Nos braços do pecado.

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Ajudava a senhora Choi no almoço, cortando os legumes... meu coreano estava melhorando bastante, até porque não ficaria o resto da vida sem entender o que aquelas pessoas falavam. Me dei super bem com as mulheres da cozinha, quase todas eram senhoras de meia idade.

Elas eram gentis comigo e nunca questionaram o motivo de eu ter sido comprada para ser empregada doméstica. Na verdade não me importava com aquilo, estar na cozinha ao invés de em cima de um homem era muito melhor.

__ BOM DIA, LINDAS E MARAVILHOSAS DA MINHA VIDA!! _todas se assustaram com aquela voz invadindo a cozinha, virei, dando de cara com um rapaz alto e parrudo, exibindo lindas covinhas. __ Uou!! _sua atenção foi voltada para mim, que arregalou os olhos. __ Oi gracinha, eu sou o Jooheon e você? _apoiou o cotovelo no balcão, de frente pra mim, lançando um sorriso galanteador.

__ Deixe a menina em paz, Jooheon!! _a senhora Choi o repreendeu, fazendo-o virar pra ela com um bico fofo e precisei cobrir a boca pra não rir

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__ Deixe a menina em paz, Jooheon!! _a senhora Choi o repreendeu, fazendo-o virar pra ela com um bico fofo e precisei cobrir a boca pra não rir.

__ Não seja estraga prazeres, ahjumma! Estou tentando me dar bem aqui! _ela cruzou os braços e a cena me dava mais vontade de gargalhar. __ É nova por aqui? Eu estava fora, mas voltei... _voltou sua atenção para mim, que ainda tentava esconder a vontade de rir. __ Sabia que você parece um anjo que caiu do céu?! _de repente soltei um som de porco, não consegui me controlar, porque o cara era muito doido. __ Ahjumma, eu quero casar com ela!!

Lee Jooheon era uma peça única, motorista e segurança dos chefes da casa, tinha um senso de humor de uma criança da quinta série. Estava sempre tentando me fazer rir e grudou feito carrapato em mim, sendo a única coisa boa que me aconteceu naquele país.

Com um tempo nossa amizade foi crescendo gradativamente, as vezes que estava de folga, me fazia companhia nas tarefas domésticas. Era estranho que no meio de toda aquela situação conseguisse um amigo.

Não podia negar que Jooheon mexia comigo, principalmente por ser gentil e galante, mesmo eu sabendo que não era como ele estava sempre dizendo. Acreditava que aquele era só o jeito engraçado dele de se expressar, porque de longe eu era linda como sempre me descrevia.

Em uma manhã como as outras, estava limpando a sala, na noite houve uma festa regada de bebidas, drogas e muito sexo, deixando a casa uma zona. Aquela gente rica não tinha um pingo de noção das coisas, povo imundo.

Haviam muitas camisinhas espalhadas pelo chão e sofás, além dos flúidos corporais, por mim os móveis seriam queimados. Precisei de luvas e máscara pra fazer aquilo, cada camisinha achada, era uma vontade de vomitar.

Sebosos!!

Continuei aquele trabalho imundo, jogando todo lixo em um saco preto, finalizando com a arrumação do móveis, pondo-os em seus devidos lugares. Distraída, nem percebi que havia alguém se aproximando, até sentir braços ao redor do meu corpo.

__ Bom dia?! _sorri ao ouvir a voz de Jooheon ao pé do meu ouvido.

Me sentia uma boba quando ele estava por perto e era até estranho estar sempre querendo manter contato físico, eu gostava e sua barba raspando no meu pescoço causou um arrepio. Sabia que Jooheon tinha certa tara por meu pescoço, estando sempre agarrado à ele.

Desejo Carnal (Threesome) Livro 1 CONCLUÍDAWhere stories live. Discover now