Cap. 26 - Um, Dois, Três...

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— Não dou a mínima para o que ele pensa de mim. Por que você se importa com o que ele pensa de mim?

Essa era uma pergunta muito boa. Uma para a qual eu não tinha resposta.

— Simplesmente me importo.

Ela me encarou. E começou a esfregar aquele maldito lábio inferior carnudo com o polegar.

— Quer saber o que eu penso?

— Tenho escolha?

Lauren deu a volta de trás de sua mesa e apoiou um quadril na frente dela.

— Acho que você gosta de mim. É por isso que se importa com o que aquele imbecil pensa.

— Neste momento, não estou gostando nada de você.

Os olhos dela baixaram para meu peito.

— Parte de você está gostando de mim.

Olhei para baixo e vi meus mamilos duros e eretos. Os malditos estavam praticamente furando a seda da minha blusa. Traidores.
Cruzei os braços à frente do peito.

— Está frio aqui.

Lauren se desencostou da mesa e deu alguns passos para perto de mim.

— Não está nada frio. Na verdade, eu acho que está quente. — Ela segurou o nó da gravata que estava usando e a afrouxou.

Droga, por que acho que isso é sexy?

Meu coração martelou dentro do peito.

Ela deu mais um passo para perto de mim. Talvez estivéssemos apenas dois passos separadas agora.

— Acho que seu corpo gosta de mim e sua cabeça está lutando contra isso. Os dois deveriam lutar como adultos: você nua no quarto comigo.

— Acho que você é louca. E sou psicóloga, então meu diagnóstico provavelmente é o mais preciso.

Ela deu outro passo.

— Então, se eu levantasse essa sua saia e colocasse a mão entre suas pernas, você não estaria molhada?

Minha pele se aqueceu e eu não tinha certeza se tinha ouvido Lauren dizer que ela queria pôr as mãos entre minhas pernas ou foi a necessidade que eu sentia de tê-la que realmente o fez. Não mais conseguia olhar para cima e encará-la, mesmo assim, não conseguia me afastar. Eu a encarei do meu nível de olhar...

Ela era tão mais alta, que eu observava o subir e descer do seu peito. Cada respiração ficava mais profunda e a minha se juntou ao seu ritmo.

— Olhe para mim, Camila. — A voz dela era profunda e confiante. Lauren aguardou até meus olhos encontrarem os dela para preencher o espaço entre nós com um pequeno passo. — Você tem três segundos para sair do meu escritório.
Caso contrário, vai me dar permissão para fazer o que quiser com você.

Engoli em seco. Minha voz gaguejou quando encontrei seu olhar.

— Vim aqui para gritar com você.

— Eu gosto quando você está brava. — Ela pausou. — Um.

— Você gosta de quando estou brava?

— Me excita. — Dois.

— Não vai fazer nada no três se eu disser para parar.

Ela se aproximou ainda mais.

— Claro que não. Você confia em mim. Mas não vai me falar para parar. — Ela pausou. — Última chance.

CAMREN: Capitã Prolactinadora (G!P) Where stories live. Discover now