CAPÍTULO 57

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AFINAL, O AMOR É PELA ARTE.

9 de março , 8:45 , Nova York ,Hotel.

Após toda a conversa na manhã de ontem, o dia foi tomado por treino e muita conversa para decidir como vamos executar a última e mais importante prova daqui 4 dias.

Cansada me deitei, e felizmente dormi como um anjo.
São quase nove horas da manhã quando sou despertada pelo meu celular.

_ Oi, pai, oi mãe. _ Cumprimento enquanto vou abrindo meus olhos que temem querer fechar.

_ Oi bom dia, filha estamos a vários dias aqui em Nova York, sei que a última prova está bem complexa, por isso venha tomar café conosco.
_ Minha mãe indaga..

_ Pode ser, já que não tenho ensaio pela manhã. Vou me arrumar e encontro vocês no térreo. _ Desligo o celular e corro para tomar banho.

Meus pais estão hospedados neste hotel, mas desde o começo da competição não tive tempo com eles, só os vi me aplaudindo na platéia, mas nenhum contato maior, confesso mesmo estando não tão longe deles morro de saudades.

Espero alguns segundos e a banheira do hotel enche, a água parece quente suficiente, então vou para dentro, e começo a me banhar, usando um sabonete com aroma de baunilha , o meu preferido.

Graças a tecnologia e os aquecedores, consigo não congelar depois de sair da banheira, e secar meu corpo. E cabelos que estão ainda mais compridos, sendo assim as pontas acabaram molhando-se enquanto estive na banheira.

Coloco um gorro, uma camiseta ,um suéter... Várias camadas de roupas, pego minha bolsa e entro no elevador.

9:00 , meu celular marca. Depois reparo que colegas pareciam não estar no quarto, acho que foram tomar café e ficaram com pena de me acordar.

_ Bom dia filha, caramba parece que não te vejo á meses. _ Meu pai comenta assim que me vê.

_ Bom dia, para você também pai._ Digo.

_ Vamos, você vai amar a cafeteria que tem aqui perto._ Minha mãe sugere.

_ Olha , eu já fui lá, a semana inteira na verdade.

_ Não é essa, é mais longe.

E sem mais delongas caminhamos pelas ruas nevadas de Nova York, passamos pela cafeteria e andamos o equivalente a 1 quarteirão, é foi um tiquinho cansativo, mas eu precisava mesmo de um exercício pela manhã.

Era em uma rua ainda mais frequentada, a franquia estampada no logo brilhante era bem famosa, acho que posso confiar que a qualidade do café seja boa.

Sentamos em uma mesa, segundos depois fomos atendidos, disse o que queria e fiquei presa na beleza local.

_ Faltam pouquíssimos dias , como você tá lidando com a pressão?_ Meu pai interrompe meus pensamentos.

_ Meus amigos foram meu apoio pai, Dilan, Lorenzo, os mais experientes nisso, as meninas...As palavras, e o sentimento de não estar só, me puseram de pé. _ Falo sem receio.

_ Eu tô orgulhosa filha, e me sinto tão engraçada, porquê eu passei por isso também, e ver o jeito que fala... Parece eu no passado, foram várias fases onde eu cresci minha forma de agir, e sentir , e estar pronta para competir... Até que eu não pirei no primeiro The Artistic, porquê no fundo eu sempre soube que competiria , já você..._ Á interrompo.

_ Nunca pensei nisso antes, eu não estava nenhum pouco preparada, mais agora eu ganhei força, seus conselhos valeram muito, vocês são ótimos._ Sorrimos um para o outro .

O Raio ColoridoWhere stories live. Discover now