The training

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Maya entrou em casa, tomou um banho rápido e seguiu para casa de Paul. Fazia alguns dias que a menina dormia na casa do lobo, lá era um ambiente mais quieto e longe de Jacob, assim ela conseguia controlar mais a raiva que estava das atitudes do irmão.

- Que cheiro bom - Maya disse fechando a porta e indo em direção a cozinha - Estou vendo que Paul Lahote aprimorou seus dotes culinários nesses anos.

- Com toda certeza gatinha - Ele piscou para a bruxa lhe entregando um prato - Uma das minhas especialidades, macarrão à carbonara e um bom vinho para acompanhar.

- Desse jeito vou ficar mal acostumada e não vou querer ir embora daqui.

- Essa é a intenção princesa - ele sorriu sentando na frente da bruxa - Como você está com essa história da batalha?

- Em pânico Paul, quero que tudo isso acabe, quero uma vida tranquila - ela suspirou - Estou com medo pelo sonho que venho tendo. Eu sei que não está nevando, então não deve ser essa batalha como Mase disse, mas esse é o problema, se não for essa, significa que tem outra? E se for outra maior, significa que os Volturi vão estar no meio, e isso é o que mais me apavora.

- Esses são os vampiros antigos que vocês falaram?

- Isso, eu sei um pouco da origem deles, vou contar na fogueira pré batalha, para que vocês tenham alguma noção de com quem podemos lidar. - ela tomou todo o liquido da taça de vinho, fazendo o lobo a encarar rindo - Preciso de contar uma história, que aconteceu comigo na cidade grande.

- É sobre o que Mason disse? - ele encarou a bruxa.

- Isso, quando a tia de Mason faleceu, quando conseguimos vender tudo e se mudar para a cidade grande mesmo, fora do subúrbio. Basicamente no nosso primeiro ano lá, passamos por muita dificuldade financeira Paul. A vida em New York é muito cara, morávamos em um apartamento extremamente pequeno e pagamos muito caro, mas não tínhamos dinheiro para ir para outro lugar, nós só tínhamos um ao outro. Eu estava e 2 empregos, trabalhava quase 18 horas por dia, Mase trabalhava quase 20, estava inviável a situação. E um dia, treinando de madrugada no central park, conhecemos um vampiro, o nome dele era Demetri, ele era francês, um rapaz muito galanteador e educado. Ele disse que estava de passagem pela cidade e que estava procurando alguns bruxos para lhe ajudar em um projeto. - ela se serviu de um pouco mais de vinho para aliviar a tensão que sentia - Ficamos desconfiados no primeiro momento, éramos novos, mas não otários. Só que esse vampiro, ele tem um poder diferente, ele meio que consome e controla muito bem a mente de suas vítimas. Bem, resumindo, ele se aproximou muito de nós dois, pedindo trabalhos de magia pequeno, como localização e proteção, e sempre com pagamentos muitos bons e ele quase conseguiu me manipular para fazer um anel de sol, foi por pouco Paul, que ele não acabou com a minha vida. Para esse anel funcionar, ele tem que canalizar a magia de um bruxo, e ele estava usando a minha. Jack que descobriu, foi assim que conhecemos ele.

- Esta me falando que esse vampiro quase te matou só pra poder andar no sol? - Ele questionou bravo e a menina concordou com a cabeça - Eu vou amar matar ele se aparecer nessa batalha.

- Ei lobo feroz - ela riu indo em direção ao rapaz e sentando em seu colo - Não preciso de vingança, só o fato dele ter se esforçado tanto e não ter conseguido, já faz ele ter ódio suficiente dele mesmo, o que já é um puta karma.

- Maya, desculpe por não ter estado perto, era tão ingênuo, não consigo me perdoar por ter falhado contigo - ele junto a testa com a da bruxa, que acariciava a bochecha dele.

- Paul, não falhamos um com o outro, não tivemos escolha, mas agora temos, e não iremos falhar!

- Eu vou te pedir algo muito complicado Maya, mas preciso muito que pense sobre ta? - Ela encarou o mais velho - Eu sou um dos lobos mais fortes em batalha, sou muito focado, mas não vou conseguir ser cem por cento com você lá. Você é nossa bruxa, a sua linhagem acaba em você, mas a do lobo não, ela segue em diversos adolescentes por La Push. - ele segurou o rosto da bruxa, que estava com os olhos fechados, sabendo o que ele pediria. - Não precisa responder agora, você pode pensar, mas eu te imploro, não participe dessa batalha.

A magia que habita em nós | Paul LahoteWhere stories live. Discover now