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Após o final da cerimônia realizada por parte dos anciãos da reserva. Todos fizeram uma fila para cumprimentar a família Clearwater. Maya ficou afastada na sombra de uma arvore, Jacob chegou perto da irmã, abraçando a mais velha.

- Que saudades que eu estava de você - Ele fala bem perto do ouvido da irmã. - Estou feliz que esta finalmente de volta.

- Jake, você esta lindo demais - Maya se afasta um pouco do abraço do irmão para olhar em seus olhos - se já é lindo como humano, imagino como um lobo.

- Maya Black - Sam Uley se aproximava dos irmãos - Ainda não acredito que é você mesmo - o alfa abraçou a garota, com bastante força, foram 4 anos sem qualquer comunicação entre os amigos. O contato se limitava entre Leah, Jake, Sue e seu pai.

- Jake, leve papai para casa - Maya apontou para o mais novo - Irei finalizar o ritual com Sam e a família. Depois irei ficar um pouco com Leah. Encontro vocês mais tarde em casa.

Se aproximou da família Clearwater assim que percebeu que todos tinham saído. Abraçou Sue, Leah e Seth, se deixando chorar pela primeira vez desde a notícia. Aquela era sua família, e ver eles sofrendo era a pior coisa.

Sam e Maya realizaram o circulo de flores em volta do caixão, juntaram as mãos e com toda energia da Alcateia, realizaram o ritual da alma. Separando o lobo do corpo do homem, deixando ele livre para seguir sua ancestralidade.

 Separando o lobo do corpo do homem, deixando ele livre para seguir sua ancestralidade

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Maya e Leah estavam no quintal da casa dos Clearwater. As duas estavam em silêncio a 10 minutos. Leah estava deitada no colo de Maya, ambas chorando e deixando as lembranças invadirem a mente.

- Não tem nenhum feitiço que faça a dor passar? - Leah acaba com o silêncio sentando ao lado da amiga.

- Bem, não funciona bem assim - Maya solta uma leve risada - Até tem magia para curar dor, mas não para curar saudade. Isso só o tempo amiga.

- Ele não deveria estar na floresta - Leah fecha os olhos batendo a cabeça de leve na árvore a qual elas estavam encostadas. - Se aquela menina não tivesse falado dos lobos, nada disso teria acontecido e ele estaria vivo.

- Aquele menina? - Maya franziu a testa para Leah - o que estavam caçando na floresta Leah?

- Não posso te falar, Sam deu uma ordem que só ele poderia de contar o que estava acontecendo - Leah levantou estendendo a mão para a amiga - Vamos, eu preciso me distrair um pouco. - Leah se levantou puxando a amiga - nada melhor do que Maya Black, uma garrafa de vodka para botarmos o papo em dia e distrair um pouco.

 - Leah se levantou puxando a amiga - nada melhor do que Maya Black, uma garrafa de vodka para botarmos o papo em dia e distrair um pouco

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As duas amigas se encontravam no quarto de Leah, sentadas na cama, com uma garrafa de whisky na mão. Leah procurou no estoque de bebidas do seu pai algo que fosse tão alcoólico a ponto de fazer as duas capotarem.

- Então, me conte de New York - Leah sentou de frente para a amiga, dando o primeiro gole da bebida.

- O que você você quer saber? - Maya pegou a bebida da mão da amiga - Ao contrario do que todos pensam, minha vida era tão parada quanto a vida em La Push. 

- Ue, você foi para estudar magia - Maya deu um gole grande na bebida, diferente da amiga, ela estava bem familiarizada com o gosto amadeirado da bebida. - É tipo Hogwarts?

- Nem um pouco - Leah pega a bebida enquanto Black ri - Não existe um escola para isso, confesso que seria bem mais fácil se tivesse. Magia é polo de poder, New York é um desses polos. Lá eu tive contato com diversas bruxas e bruxos que puderam me ajudar a canalizar os poderes e me mostraram como posso executar minha magia. Mas 80% do trabalho fui eu com eu mesma.

- E você sente um polo de magia aqui em La Push?

- Sempre senti - Leah passa a bebida para a amiga que suspira alto - Ainda mais depois de hoje.

- E os homens de New York? - Leah tenta mudar de assunto, não queria ver a amiga sofrendo novamente por Lahote, arrancando um sorriso da bruxa.

- Olha, isso não da para negar, eles são muito bons no que fazem - Maya ri entregando a garrafa para Leah. 

O silêncio toma conta do quarto, Maya vira para a janela e observa o grupo de garotos saindo do carro. Era Jared e Paul, com suas respectivas namoradas. Maya sai da janela rápido para evitar ser vista pelos rapazes. Mas Leah levanta o olhar para ver o que a amiga espionava.

- Kim é o imprinting do Jared - Leah fecha a janela para evitar que a amiga fique olhando a cena dos casais do lado de fora - Você deve lembrar dela, é da sala do Jacob.- Meu Deus - Maya se engasga com a fala da amiga que solta uma risada baixa.

- Ele tem 22 anos e esta com uma garota de 17? Isso é crime.

- Qual é Maya, isso é magia - A loba rouba a garrafa da amiga soltando uma risada ironica - Nem falamos sobre isso, o grupo acabou assim que você foi embora. A magia acabou com a gente.

Maya, Paul, Jared, Emily, Leah e Sam tinham a mesma idade, 22 anos. Eles cresceram juntos, eram vizinhos desde que nasceram. Estudaram juntos, brincavam juntos. Eram um grupo inseparável.

Na adolescência, perto dos 15 anos. Sam e Leah começaram em um romance. Logo depois Maya e Paul, mas tudo acabou com a transformação de Sam aos 17 anos.

Em uma noite de sábado, após um churrasco na casa do Xerife Swan, onde sua filha Bella estava passando férias, a família Black sofreu um acidente de carro, causado por um humano diferente parado no meio da pista. O carro capotou diversas vezes e como magia, os dois filhos saíram imunes de qualquer arranhão. Billy Black perdeu a mobilidade das pernas e Sarah Black perdeu a vida.

Aquele homem parado no meio da estrada era um frio que entrava em Forks naquela noite. O mesmo frio responsável pela primeira transformação da nova geração de bolos, a transformação de Sam Uley.

Maya tinha 17 anos e Jacob tinha 13, tudo que eles conheciam sobre magia era apenas as lendas. Até aquela noite.

Sarah Black era uma bruxa, a herdeira da linhagem de Yara, uma bruxa territorial, seu poder emanava da alcateia, assim como a força da alcateia emanava dela. Com sua morte precoce, todo o poder passou para sua filha Maya, que não estava nada preparada para receber todo o poder da mãe. Que em vias normais, seria passado a ela por partes a partir do seu décimo oitavo aniversário.

Naquela semana, enquanto Sam gritava de dor para controle do lobo. Maya gritava de dor para controle da bruxa.

Após um longo mês de isolamento dos dois adolescente, Sam teve um imprinting em Emily, prima de Leah. O primeiro baque do grupo. O ex-casal não conversa mais, mesmo entendendo que não era escolha do rapaz em ter conexão com outra pessoa. Mesmo que Leah, Emily e Maya fossem inseparáveis. 

Diferente de Sam que tinha anciãos que entendiam sobre o assunto, Maya não tinha ninguém que poderia ensinar ela a ser bruxa. Sua madrinha Sue conseguiu por contatos em outro estado que a menina se mudasse assim que completasse 18 anos para que treinasse e evoluísse, dominando seu poder e futuramente exercendo o papel que precisava na alcateia.

Porém uma noite chuvosa. Paul e Jared começaram a apresentar os sintomas da transformação. Paul e Maya tinham um namoro forte e os anciãos tinham medo que a conexão deles levasse a um imprinting imediato. A menina teve que partir antes mesmo do tempo e deixou Paul na noite da transformação, sem nem dizer até logo.

- Ele deve me odiar - Maya deixa uma lágrima escorrer. - O que foi falado para ele? 

- A transformação dele e do Jared demorou bem mais do que a de Sam. Eles demoraram quase dois meses para conseguirem se controlar. - Leah faz um cara triste vendo que a bebida tinha acabado. - Assim que tudo acabou, ele veio atrás de você e foi seu pai que conversou com ele. - Leah suspira pegando a mão da amiga - Eu realmente não sei o que falaram para ele, mas Maya Black se tornou um assunto proibido por muito tempo entre os três. Sei disso porque amo irritar eles colocando você nos meus pensamentos quando estamos na forma de lobo. 

- Eu sinto muito Leah, sinto mesmo que você passou por tudo aqui sozinha - Maya abraça Leah deixando mais lagrimas caírem.

- Eu sinto muito que você passou por tudo sozinha também May.

A magia que habita em nós | Paul LahoteWhere stories live. Discover now