The red store

1.5K 109 0
                                    


Maya chegou na reserva perto das seis horas. Assim que ela estacionou o carro, seis pessoas saíram correndo de sua casa. Paul foi em direção a porta da menina e a puxou do carro para um abraço.

- Ei lobinho, esta tudo bem! - a bruxa disse rindo, dando um beijo no pescoço do menino, que respirou fundo.

- Mas você esta com o cheiro deles - ele afastou um pouco o rosto da garota - eles fizeram algo?

- Nem que eles quisessem. - ela riu e se afastou - Vou atrás do Jack, Mason ficou de levar ele no aeroporto em Seattle e preciso conversar com ele sozinha.

- Conversamos com Mason, eu e Leah vamos juntos com vocês. - ele finalizou dando um beijo na testa da bruxa.

- Maya, você não pode dar todo aquele show e não dar nenhuma explicação - seu pai disse arrastando a cadeira para seguir a menina.

- Ae papai? - ela olhou para trás de forma sarcástica - Eu aceitei tudo no tempo de vocês, porque eu era a mais fraca. O jogo virou, agora vocês assistam e esperem.

Maya virou indo em direção a casa de Sam. Ela entrou tentando fazer o mínimo de barulho, passou pelo primeiro quarto onde Embry estava dormindo, igual uma pedra.

Deu leve batidas na porta de Jack, que abriu sorrindo para a morena.

- Conseguiu dormir um pouco? - ela sentou na cama ajudando a dobrar as poucas roupas que ele tinha ali jogado.

- Bem pouco, estou ansioso para voltar para casa - ele sorri para a mais nova - Como foi com os vampiros?

- Eles são estranhos Jack. Como todos nessa cidade, eles tentaram mentir, mas eu acho, de verdade, que eles tiveram pouquíssimo contato com bruxas e visto que alguns deles são bem velhos, é um pouco estranho.

- Para falar a verdade, tudo aqui em Forks e La Push é estranho - o híbrido respirou fundo fechando a mala - Aqui na reserva, o fato deles te manterem longe por muito tempo. Esses vampiros vegetarianos. Uma humana que namora eles. Isso daria uma ótima serie de televisão. Mas o que você descobriu?

- Descobri sobre a bruxa, eles falaram que encontraram ela em Seattle e que ela pediu o sangue do Alfa e o veneno do mais velho do Clã. - O híbrido virou o olhar assustado para a bruxa - É, eu sei a merda que isso pode dar. Terminou? Vamos te deixar no aeroporto e vou dar uma investigada na loja da nossa querida companheira. 

- Maya, me prometa que vai tomar cuidado? Já chamamos muita atenção em New York e não fomos pegos por muito pouco, temos que ser cautelosos. 

- Confie em mim Jack, não farei nada que coloquei alguém em risco.

- Isso inclui você May, você precisa parar de ser suicida. - ele disse abraçando a amiga.

- Me promete que vai mandar noticias e fotos do seu bebe lindo? 

- Se você prometer ter auto preservação.

Ambos riram e fizeram um juramento de dedinhos, mas Jack não conseguia ver os dedos cruzados de Maya atrás. 

Como os 3 amigos estavam sempre atrasados, dessa vez não ia ser diferente

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Como os 3 amigos estavam sempre atrasados, dessa vez não ia ser diferente. Chegaram no aeroporto 10 minutos antes do portão de embarque se encerrar. Jack saltou do carro, dando um tchau muito rápido para todos e prometendo mandar novidades em breve. 

Maya trocou para o volante, Paul para o passageiro e Mason foi para o banco de trás, com a intenção de dormir um pouco na volta para La Push, mas a atenção do bruxo desviou rápido quando ele percebeu que a amiga estava indo para dentro da cidade, e não para rodovia, o que chamou atenção dos dois lobos rápido também.

- Lindinha, quer que coloque no GPS o caminho de casa? - Paul disse brincando com a mais nova, que sorriu provocativa, ela odiava quando ele usava esse apelido na adolescência. 

- Vamos fazer uma pequena parada, preciso ver uma coisa. 

- Maya, o que você está aprontando? - Mason perguntou respirando fundo, ele estava morrendo de sono, só queria sua cama.

- Os dois lobos tem que prometer que vão esconder isso do resto do bando, preciso ter certeza do que esta acontecendo antes de contar para todos - A bruxa olhou rapidamente para Paul e Leah. Ela sabia que a amiga guardaria qualquer segredo, mas Paul ficaria bem divido em sua função de beta e sua aliança com a bruxa.

- Tudo bem, eu prometo - Ele suspirou fundo passando as mãos pelo rosto - Mas você vai ter que contar para todos se for algo sério.

- É serio Paul, eu só preciso descobrir o nível de sério sobre isso, mas irei contar na hora certa.

- O que você descobriu com os vampiros? - Leah tocou no ombro da amiga que estacionou e virou para os outros três.

- Descobri que são mais burros que nossos anciões - ela disse rindo levemente - Eles encontraram uma bruxa aqui em Seattle para fazer o tratado, visto que segundo meu pai, eu não estava apta para isso. Mas toda bruxaria requer um pagamento, e essa foi bem perspicaz. Ela pediu o sangue do alfa e o veneno do líder do clã dos Cullen.

- Caralho. - Mason disse de forma muito espontânea, que deixou os dois lobos surpresos e preocupados - Simplesmente fudeu. 

- Aquela loja vermelha é dela - Maya apontou para uma loja perto de onde eles estavam estacionada.

- Então eu entramos lá e perguntamos? - Paul franziu o cenho para a bruxa não entendendo qual era o plano.

- Não, temos que pensar em um plano, mas eu queria ver ela. Tenho a sensação de que a memória que vi está alterada.

- Mas por que acha isso?

- Porque não faz sentindo ela pedir a linhagem da nossa alcateia se ela não conhece a nossa alcateia. 

- Maya, não podemos entrar por nada, vamos voltar para a reserva e ter um plano sobre isso. - Mason tocou no ombro da amiga - você precisa conversar com os anciões para ter mais respostas sobre essa história e descansar um pouco.

A bruxa respirou fundo concordando, deu partida no carro e seguiu para La Push. Mason e Leah pegaram no nosso nos primeiros minutos. O radio estava baixinho quando Vienna de Billy Joel começou a tocar. A garota deu um sorriso e começou a cantar junto baixinho, Paul a olhou sorrindo, aquela era uma das musicas favoritas de Maya. Ela vivia dizendo na adolescência que se sua vida fosse uma serie ou filme, essa seria uma das trilhas sonoras. 

Depois que ela foi embora, ele ficou anos sem escutar a melodia, porque aquela musica representava totalmente a bruxa, e ele não conseguia aceitar o que tinha acontecido com ele.

Quando Maya olhou para o lobo, ele estava com um sorriso bobo, como se quisesse gravar aquela cena para sempre em sua mente. 

- Como pode, em um carro, cantando uma música e sorrindo para uma estrada - Ele disse como um sussurro passando pegando a mão direita da garota, que não estava no volante - Você me dar mais a sensação de estar em casa do que qualquer lugar no mundo nesses últimos 4 anos.

- Ual, Paul Lahote segue me deixando sem palavras.

- Parece que nem tudo mudou - ele beijou a mão dela, seguindo os últimos dedilhados da música  - Sei que essa história da bruxa pode ser uma pedra no nosso caminho, mas será que a senhorita consegue um horário amanhã para nosso encontro?

- Para você sempre terá um horário lobinho - ela passou a mão no cabelo do garoto.

- Te pego as 17hrs, vista uma roupa confortável. 


A magia que habita em nós | Paul LahoteWhere stories live. Discover now