Seus olhos| Conclusão Em Breve |♡

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      Alina se encontrava em frente a empresa de Domínik, aguardava a chegada de Dylan para que entrasse com sigo e lhe desse a segurança que tanto buscava ao olhar para aquele edifício e imaginar a figura bruta e desumana de seu ex marido. Em suas mãos,haviam duas diferentes pastas: uma constava seu pedido de divórcio,e a outra, guardava a intimação que havia conseguido com o juiz. Alina não se importava com o que ele poderia fazer ou como lhe ameaçaria,apenas queria o ver se arrependendo por tudo o que havia feito em sua vida.

      Não era por dinheiro,por ações que lhes deixavam milionária,Alina não era soberba a ponto de pensar somente em algumas notas numeradas. Ela estava fazendo por causa de seu atos para com sigo,por causa da humilhação,pela forma como lhe tocou de forma indevida, pela maneira na qual lhe feriu internamente. A advogada se vingava por cada uma de suas lágrimas e pedidos de piedade que escaparam por sua boca e fora ignorado.

      Alina sentiu o aparelho celular vibrar em seu bolso: era uma mensagem de Dylan,essa que dizia que se atrasaria alguns minutos,mas pedia para que ela não fosse impulsiva e entrasse sem a sua presença. E ela atenderia,se não fosse por Domínik lhe encarando da porta de entrada,lhe observando com certo ódio em sua face. Alina sentiu medo, afinal,conhecia aquele homem e sabia de tudo o que ele era capaz de fazer.

      Guardando o aparelho eletrônico,a advogada seguiu até seu carro. Sabia que não deveria ficar desprotegida, afinal, Domínik era o tipo de pessoa que agia brutalmente,mas não deixava transparecer,sempre escondia seus apertos e ameaças,era sigiloso e ágil, algo que sempre a deixou em alerta. Portando,ficaria no carro até que Dylan chegasse e lhe transmisse proteção.

      Ela o viu se aproximar sustentando uma carranca nada amigável,o observou parar diante si e sorrir de forma diabólica,algo que nunca havia presenciado, pois as coisa começaram a ficar ruins no momento em que ela perdeu a visão,no entanto,Alina tinha consciência de que aquela feição sempre estivera presente e nunca fora disfarçada.

        — Não pensei que seria ousada em me procurar. Ainda mais,após sua secretária ter feito isso e saído com o rabinho entre as pernas — seu deboche foi sentido,e Alina se irritou.

        A advogada sentiu o desejo de lhe colocar atrás das grandes,teve o desejo de vê-lo apodrecer em uma sela imunda qualquer,afinal,a forma como tratou sua secretária e lhe mandou um aviso sujo e asqueroso,fizera com que ela acrescentasse o crime de assédio em sua ficha de processos.  Ela se recordava muito bem,tinha a imagem de sua secretária,chegando em seu escritório completamente assustada, amedrontada pelas palavras que ouvira daquele ser depravado,pela forma na qual lhe ameaçou e tentou lhe coagir.

         Alina não deveria,mais deixou o veículo e se colocou de frente para o homem,o encarando com um olhar sério e nada afetado por sua forma de falar. Ela o temia e não negava isso, no entanto,estava disposta a tudo para o colocar na ruína e proteger aqueles que trabalham com si, defender as pessoas que presa pela segurança.

         — Não deveria me desafiar desta forma, Dom! Acredito que não tenha levando a sério o que as pessoas dizem sobre mim,mas me permita refrescar sua memória...— Alina se aproximou,com um sorriso ardiloso em seus lábios — posso fazer a sua vida um inferno,assim como você fez a minha, posso lhe colocar na ruína,coisa que você nunca conheceu. E acima de tudo,posso fazer com que apodreça em uma cela imunda.

       Domínik se enfureceu,a olhou como um predador e se aproximou,lhe empurrando contra o carro,a fazendo gemer de dor. Alina,mesmo estando assustada,sorriu lhe desafiando, Afinal,seria mais algumas coisas a adicionar em um ficha processual,mas um crime que o arrastaria para a vala. Alina sabia jogar aquele jogo,sabia quais táticas usar e como o fazer cair perfeitamente,apenas odiava o fato de sempre ter de se machucar para tal coisa acontecer.