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    Alina se encontrava radiante com a ideia se estar esperando um bebê,de estar gerando um filho seu e de Dylan. Por mais confuso e estranho possa ser para outras pessoas,o casal pouco se importavam se seriam julgados ou criticados por terem se envolvido, ainda maís,sendo amigos a anos. Naquele patamar,ambos queriam apenas sentirem a emoção de estarem a um passo de se tornarem pais,queriam sentir todos os sentimentos existentes: euforia,alegria, carinho e todos os outros.

     A advogada já não sentia medo, não estava apavorada com o que Dylan poderia pensar e dizer; sabia que não existia a possibilidade do rapaz impor um possível aborto,ou dizer se negar assumir aquela criança. Alina se julgava ter sido um tanto impulsiva,alguém que acabou por ofende - indiretamente - a imagem que Dylan sempre fazia questão de lhe mostrar: o empresário lhe amava e queria uma vida ao seu lado,estava disposto a tudo, somente para que ela se sentisse bem e confortável com sua proposta; então sim,havia julgado a índole dele.

     Deitada sobre o corpo forte e musculoso,coberto apenas por uma calça moletom e uma regata branca, Alina respirava se deliciando com a fragrância masculina que aquele homem exalava. Uma de suas mãos acariciavam os fios da nunca alheia, enquanto a outra,essa brincava com a gola da camiseta,era algo um tanto relaxante para si. Estava aliviada,feliz e radiante com o rumo que sua vida estava tomando,e para o pacote se tornar completo ao seu ver,ela precisava apenas começar amar aquele homem,lhe entregar seu coração.

     —  Sweet,acha que papai vai entender a nossa situação? Sei que mamãe e Rafael entenderiam,mas ele...me deixa com medo essa possibilidade — com os olhos fechados, sentindo o coração bater acelerado,Alina se remexeu incomodada.

     — Creio que sim! Seu pai não gosta de Domínik,por ele, vocês nunca teriam se casado. Ele entendera,desde que eu prometa cuidar de você até meu último respirar, e será o que farei.

       Dylan beijou a fios de Alina, então, girando seus corpos sobre o acolchoado daquela cama espaçosa e aconchegante,o rapaz se colocou entre as pernas torneadas e, abaixando seu tronco,o homem tomou seus lábios com desejo, luxúria e gana. Em palavras mais complexas e eróticas, Dylan  queria reenvedicar Alina como sua mulher,como mãe de seu filho e aquela que possuía o controle de cada centímetro de seu ser.

     As mãos grandes e fortes,buscaram pelas de Alina e se entrelaçaram, as prendendo contra os travesseiros. Correspondendo a cada segundo e a cada sentimento que aquele beijo lhe transmitia. A advogada suspirava,suas pernas se entrelaçaram na cintura de Dylan e o puxaram de encontro a si. Estava disposta a bem mais do que aqueles beijos, disposta a ser amada e tocada intimamente por aquele que lhe cuidava,lhe protegia e acima de tudo, lhe amava a cada batida de seu coração.

     Dylan se aconchegava,lhe arrancava suspiros e arfares fervorosos. Ele amava as reações daquele copo compacto,a forma com cada centímetro se arrepiava e lhe acolhia tão bem. Então,ao vê-la tão receptiva para si,os beijos desceram para o pescoço,para a pele imaculada e livre de quaisquer manchas avermelhadas ou roxas; os lábios finos faziam traços de beijos até que, finalmente,deslizou para os ombros nus.

      — Fazendo os cálculos,nosso bebê foi concebido em nossa primeira vez,quando você se entregou a mim naquele dia. Nosso filho esta com você desde aquele momento,amor — sussurrando contra a pele arrepiada, Dylan soltou as pequenas mãos e deslizou as suas pela lateral de seu corpo.

        — Nosso Filho! Dylan,nos vamos ter um bebê,amor! — se dando conta do que estavam para viver,Alina exclamou,se emocionando mais uma vez.

       Rindo pela reação que sua companheira estava tendo, Dylan a beijou lenta e carinhosamente. Seus lábios pousaram sobre aqueles que tanto amava tocar,os selou com leveza,como se estivesse com medo de machuca-la. O empresario sentia que poderia morrer se,ao menos, existisse a possibilidade de lhe ferir. Era tão apaixonado,um romancista nato,tão devoto a ela que jamais gostaria de ser o motivo das lágrimas de dor e mágoa que poderia cair daqueles belos olhos. Uma pena nada ser como realmente se deseja!

Seus olhos| Conclusão Em Breve |♡Where stories live. Discover now