25. Orgasmos e Culpa.

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🥀

ATENÇÃO: Esse capítulo contém
cenas impróprias para menos de
dezesseis anos. Insinuação e
Conteúdo sexual explícito.





                      𝓐lgumas pessoas poderiam dizer: se mamãe estivesse viva, morreria de desgosto. Mas a minha mãe, se estivesse viva, me acompanharia no fim de tarde em que passei sob uma das árvores do roseiral, bebendo até ficar tonta. Fumei quase um maço inteiro de cigarros, e bebi quase uma garra de vodka por inteira. Por fim, comecei a rir até mesmo do vento. Quando a noite caiu, adormeci e acordei algumas horas depois com o barulho de passos e uma conversa alta. 

— Porque você não vai até a Demons e não se diverte com as suas mulheres? Chegaram duas humanas da Virgínia hoje, nunca ingeriram nada que não fosse natural… — A voz que reconheci ser de Taurus disse e logo soltou uma gargalhada. — E depois você pode sei lá, fazer um ménage. Precisa relaxar antes que arranque a cabeça de Julius. 

— Não estou com a mínima vontade de ir para a Demons, mas quero muito arrancar a cabeça do imprestável do Pontus. — Tive a perfeita imagem mental de Darkless revirando os olhos. — Deixo você aproveitar as meninas da Virgínia antes de mim. Já me alimentei essa semana. 

— Da Relish humana? — Taurus perguntou. — Ei, não me olhe assim. Vocês andam juntos pra cima e pra baixo, as pessoas comentam. 

— Não quero falar disso. — Darkless cortou. 

— Sou seu amigo há mais de um século, Niklas. — Taurus lembrou ao Mestre. — E eu digo: você precisa relaxar. Tirar Julius e a Relish da cabeça. Foder com umas putas, beber sangue, sei lá. Faça alguma coisa. 

Não sei o que deu em mim. Quando ouvi Taurus sugerir que Darkless deveria *foder algumas putas* dei uma gargalhada tão alta, mas tão alta, que meu corpo todo tremeu. Mesmo depois da soneca, o álcool ainda estava forte em em meu sangue e tombei para o lado pelo estado embriagado. Darkless e Taurus estavam longe, eu sabia, mas eles eram vampiros e poderiam ouvir muito bem minha crise incessante de risos. Prova disso foi quando Darkless parou ao meu lado e eu tive visão de suas botas brilhantemente negras. Ri ainda mais. 

— Que tipo de amigo… — Interrompi a frase quando outra risada sacudiu meu corpo. — Te aconselha a foder uma puta? 

Darkless se agachou ao meu lado, fixando suas lindas íris azuis em mim. Parei de rir na hora, absorta em seus olhos tão perfeitos. Céus, porque ele era tão lindo? Pisquei algumas vezes, tentando desanuviar a mente, mas não consegui. Sua beleza era intensa demais para ser ignorada. Me sentei com dificuldade. 

— Você está bêbada? — Darkless perguntou, ainda abaixado perto de mim. 

— Um pouco… — Ri. — Muito. 

— Vou lhe levar para casa, preciso ir para outro lugar e você não pode ficar aqui, desprotegida. 

— Você vai para a Demons? — Questionei, repentinamente irritada. 

— Lizzie… 

— Você não precisa ir. — Falei num sussurro enérgico e me aproximei mais dele. Darkless franziu o cenho quando me coloquei de joelhos e abracei seu pescoço. — Você não precisa ir… Você tem a mim. 

— Você está bêbada. — Prazer me inundou quando percebi que ele teve muita dificuldade em dizer aquilo. — Muito bêbada. 

— Ontem eu não estava. — Respondi ao puxa-lo para mais perto. Não me importei com a rejeição ao roçar meus lábios contra os dele. — Sangue, sexo… Você tem em mim. Não precisa ir. 

Não me importei com nada, na verdade. Lambi o lábio inferior dele antes de novamente unir nossas bocas e beija-lo. Dessa vez, Darkless retribuiu; senti quando ele também se ajoelhou e passou seus braços ao meu redor, me puxando para si ao deslizar os maravilhosos lábios frios contra os meus. Levei minhas mãos até seu peito e desabotoei com dificuldade os primeiros botões de sua camisa social negra, e logo colei minhas palmas em sua pele algida. Niklas me apertou com mais força em seus braços, suas mãos deslizando por meu corpo. Gemi quando ele passou seus dedos sobre meus seios, o contato fazendo excitação correr por meu corpo mesmo o toque sendo sobre a roupa. 

Darkless se sentou sobre suas panturrilhas e me puxou para seu colo, onde abracei sua cintura esguia com minhas pernas. O vampiro desceu a boca por meu pescoço e clavícula e eu me inclinei para trás para lhe dar mais acesso ao meu corpo. Gemi baixo quando Niklas abaixou minha regata grossa, expondo meus seios e atacou meus mamilos com a língua gelada. Nunca estive tão feliz por ter esquecido de colocar sutiã. 

Pesei meu corpo para trás, deitando-me no chão gramado e fiquei ainda mais excitada quando Darkless me seguiu, colando seu corpo ao meu ao pairar sobre mim.  Um suspiro escapou de minha boca quando senti sua ereção contra minha coxa e o puxei para um beijo intenso, molhado, que me fez gemer contra seus lábios deliciosos. Niklas desceu suas mãos grandes por meu corpo até chegar no cós do short que eu usava e a enfiou dentro da peça; quase tive uma epifânia ali mesmo quando seus dedos tocaram minha calcinha e ele acariciou meu clitóris sobre o tecido. 

— Aztraz… — Gemi o nome dele contra sua boca e Aztraz abriu um sorriso malicioso antes de tirar seus dedos do meu clitóris apenas para colocar de novo, só que dessa vez, sem a interferência do tecido da calcinha. — Porra… 

Darkless levou sua boca até meu seio direito e acariciou o mamilo com o ponta da língua, ao mesmo tempo em que usava o polegar para esfregar deliciosamente meu clitóris e deslizou seu indicador para dentro de mim. Gemi alto, tão alto que tinha certeza que toda a Corte podia ouvir, e Darkless continuou a usar seus dedos para me dar prazer conforme abocanhou meu seio, chupando avidamente. 

— Ah, porra… — Gemi, imaginando como seria sua língua onde seus dedos estavam. 

— Goze para mim. — Darkless ordenou, lambendo avidamente meu mamilo endurecido. 

Choraminguei seu nome e Darkless aumentou a velocidade dos movimentos de seu polegar em meu clitóris, seu dedo enfiando-se mais fundo dentro de mim. Soltei um grito abafado quando meu corpo todo convulsionou, buscando se aliviar, e Darkless fez algo que fizera meu prazer tomar níveis estratosféricos: fincou seus dentes em meu seio e sugou o sangue. A dor aguda me fez gozar na hora, um orgasmo tão profundo e intenso que sacudiu meu corpo por inteiro. 

O Mestre ergueu o rosto para me olhar, e mesmo com o queixo manchado de sangue, ele ainda era o homem mais lindo que eu já tinha visto. Sorri débil, e acariciei seu rosto enquanto ele ajeitava minha roupa, colocando tudo no lugar. 

— Vou foder com você, Lizzie. Pra caralho. Mas só depois do álcool sair do seu sangue. — Ele sussurrou contra meu ouvido e eu suspirei em deleite. 

— Nunca quis tanto que uma bebedeira passasse… 

Darkless riu baixo e então tudo aconteceu muito rápido. Eu ergui a mão para acariciar seu rosto, ao mesmo tempo que ele abaixou a dele para me tocar. Nossos braços colidiram, e os dedos dele se embolaram no bracelete, que caiu do meu braço. Estávamos colados um no outro, e eu não tive tempo para me afastar. Seu olhar se perdeu, ficando longínquo e concentrado enquanto o toque de nossas peles davam a ele acesso a todos meus pensamentos. 

Por um momento, pude ver o choque que sentia refletido no rosto dele e tive certeza que ele sabia de tudo que eu tinha feito.

A Corte De Sangue - VAMPIRE HISTORY. | CONCLUÍDOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora