⚠️ Aviso: eu estive pensando em colocar a Cho Chang no lugar da Hae-won, porém eu acho super xenofóbico o que a J.K. Rowling fez ao criar a única personagem asiática da saga. Então eu criei a Hwang Hae-won (garota da foto), ela é Sonserina e o "avatar" dela vai ser a Ye-ji do Itzy. Tenha uma boa leitura. Ps: Eu amo a Ye-ji, ela é um docinho, mas eu vou ter que "fazer" ela "ser" a Hae-won. ⚠️
Música indicada para ouvir lendo o capítulo: Cold, Maroon 5 & Wildest Dreams, Taylor Swift.
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A guerra definitivamente estava trazendo memórias dolorosas para todos os envolvidos. Draco havia lutado ao lado de Hermione contra comensais antes de Voldemort ordenar que seu exército se retirasse da batalha.
Voldemort entrou no pátio junto de comensais e Hagrid. O loiro percebeu que o meio-gigante estava segurando um corpo enquanto lágrimas caíam de seus olhos.
Draco sentiu os braços ao redor de si quando Voldemort gritou que Harry Potter estava morto. Alí, naquele momento, Draco sentiu seu mundo cair e se quebrar em milhares de cacos.
Draco sentiu as primeiras lágrimas molharem suas bochechas e o desespero e tristeza tomarem conta de si. Harry Potter estava morto, seu ex-amante, ex-amigo e o garoto no qual fez sua vida ter cor novamente estava morto e ele não podia fazer nada. A batalha estava ganha. O lado de Voldemort havia ganhado...
Ou era isso que ele pensava quando viu Harry saltar dos braços de Hagrid. Um sentimento de esperança preencheu seu peito e o loiro sorriu verdadeiramente, Harry não estava morto... Ainda.
Quando Draco percebeu que Potter estava sem sua varinha, ele correu até lá e jogou a sua. O loiro sabia que tal ação teria péssimas consequências. Lucius olhava o filho com tanta raiva e desgosto que o Draco já tinha consciência de que se sobrevivesse e fosse para casa seria torturado por seu pai.
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Draco estava focado em fugir e não ser ferido, afinal ele estava sem sua varinha. O loiro acabou topando com um dos comensais da morte, Avery, esse que lhe atacou com a maldição cruciatus. Draco Malfoy caiu tendo espasmos de dor, se contorcendo e soltando gritos altos e dolorosos.
Pansy Parkinson, que por acaso estava passando por ali, viu o que Avery fez com seu melhor amigo.
- Eu vou matar você, seu desgraçado! - Pansy gritou e começou a atacar o comensal com feitiços.
- Ora sua...
- Avada kedavra!
Pansy o acertou com a maldição da morte e correu até o amigo, o ajudando a levantar.
- Vem, Draco. Vamos sair daqui, sua mãe foi na frente. Vou te escoltar até ela e irei voltar. Parece que vou ter que lutar com meus pais.
Pansy viu o loiro concordar um pouco desorientado. A garota de cabelos cor de carvão levou o melhor amigo até Narcisa e viu a família Malfoy aparatar para algum lugar desconhecido por si.
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Um ano se passou desde a guerra. Nesse meio tempo, Draco, Narcisa e Lucius Malfoy foram julgados; Lucius foi para Azkaban e Narcisa foi inocentada, juntamente com Draco. Porém os dois tiveram que dar 30% de dinheiro de um dos cofres dos Malfoy e também ficarem em custódia até quando Draco ir para Hogwarts.
O loiro ficou um tanto surpreso quando Harry Potter, seu ex-amante apareceu para defendê-lo perante a corte. Naquele dia, Draco sentiu seu coração aquecer quando o moreno apareceu no tribunal.
Durante esse meio tempo, Harry e Hwang Hae-won estavam namorando. Todo o mundo bruxo comemorava com a derrota de Lorde Voldemort, todos estavam felizes por seu salvador ficar com uma garota tão boa e bonita como Hae-won.
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Draco estava na Mansão Malfoy com Narcisa quando recebeu, inesperadamente, sua carta de Hogwarts. O loiro não sabia se estava pronto para rever Harry e seus amigos, mas ao mesmo tempo em que ele ficava inseguro, o garoto estava feliz por poder rever Pansy, Blaise e Hermione novamente.
Draco não queria ter de lidar com a dor de rever Harry e Hae-won juntos, já era doloroso demais ter que vê-los no Profeta Diário todas as manhãs e se lembrar dos momentos que tiveram juntos. Do quanto se amaram e se tocaram, dos beijos quentes e apaixonados, dos abraços confortáveis. De como o corpo de Harry parecia ter sido feito para si e vice-versa. De como Harry poderia ser tão submisso, mas em questão de segundos tomar o controle de tudo, das risadas e brincadeiras de ambos... Draco sentia falta do moreno, por mais que não admitisse isso em voz alta. Antes do incidente do sexto ano, Potter era um dos poucos motivos que Draco tivera para permanecer vivo.
- Meu dragão, Severus me mandou uma carta informando que gostaria de ir às compras dos materiais de Hogwarts junto com você hoje às 11:00 da manhã. Aparentemente Sirius e Lupin também vão acompanhá-los. Eu já tomei a iniciativa de confirmar que você vai. Vocês irão se encontrar no Caldeirão Furado. Vá se arrumar, meu amor.
Narcisa falou para o filho, que tomava uma xícara de café preto sem açúcar. Draco escutou com atenção o que sua mãe lhe disse e concordou, afinal ele sentia muita saudade de seu padrinho.
Severus e Sirius haviam começado uma amizade estranha pouco tempo depois do fim da guerra. O Black que havia tomado a iniciativa de se desculpar com o sonserino. Severus decidiu lhe dar uma chance e agora os dois homens são melhores amigos há mais ou menos nove meses. Nesse meio tempo, Remus e Sirius reataram o namoro de anos atrás, porém Tonks ainda era uma lembrança viva na mente do Lupin.
Harry havia aprendido a conviver com seu antigo professor de poções, de uma forma pacífica para alegria de ambos. O moreno ainda se lembrava de como Sirius entrou em seu quarto gritando que Severus Snape havia aceitado suas desculpas, assim interrompendo a sessão de beijos entre Harry e Hae-won. Por mais que Harry beijasse Hwang, ele ainda não a tocou. Harry ainda pensava no que havia acontecido no sexto ano, ainda pensava em Draco e assim percebeu que ainda amava o menino loiro de olhos azuis que conhecia.
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Severus, Sirius, Lupin e Harry estavam sentados em uma mesa no Caldeirão Furado, esperando Draco e Hae-won. O moreno havia convidado Hwang Hae-won para ir junto comprar os materiais escolares. Os quatro avistaram um garoto loiro caminhar até eles. Draco chegou até o casal, Severus e Harry Potter, o loiro abraçou seu padrinho.
- Draco, você está diferente. Seu cabelo cresceu mais e agora está formando cachos nas pontas... Sirius, cuidado para não perder o posto de cabelo mais bonito. - Severus alfinetou o amigo e abraçou o afilhado.
- Bom ponto, Severus, Sirius vai finalmente perder o posto que ele tanto preza - Lupin riu baixo, olhando a faceta desgostosa de Sirius.
- Obrigado, padrinho e Professor Lupin. Olá Sirius, como vai? - Draco lançou um sorriso tímido para o Lorde Black.
- Vou bem e você, Draco? E Severus e Remus... O meu cabelo é bem mais bonito do que o de Draco - Sirius resmungou.
- Vou bem... Olá, Potter - Draco cumprimentou o moreno com a voz séria.
- Malfoy... - Harry falou com a voz mansa.
- Estamos esperando a namorada de Harry, Hwang Hae-won, e quando ela chegar, iremos comprar os materiais escolares.
Sirius cortou o clima pesado que havia entre Harry e Draco.
- Oi gente! Me desculpem pela demora. Olá, querido - Hae-won falou com Harry, não percebendo Draco. A garota de cabelos negros e lisos deu um beijo estalado nos lábios de Harry.
Draco revirou os olhos, enojado com a demonstração de afeto em público.
- Olá, Hae. Então... Vamos comprar os materiais? - Potter perguntou e segurou na mão da namorada.
Todos concordaram e foram fazer as compras. Muitos bruxos e bruxas olhavam para Draco com nojo e diziam que era para o loiro estar em Azkaban junto de seu pai e que Narcisa deveria estar morta.
O Malfoy mais novo apertava as mãos em punho, cravando as unhas na palma para não machucar alguém.
Tudo ocorria bem até Hae-won fazer um comentário desnecessário e chato contra o loiro e sua família.
- Sabe Malfoy, me surpreende que você não foi para Azkaban ainda. Ou melhor, me deixa surpresa que você e sua família não tiveram a sentença de morte e você ainda vai para Hogwarts.
Sirius, Severus, Remus, Harry e Draco ficaram tensos com o comentário de Hae-won. O loiro sentiu seu sangue ferver e a vontade de puxar a varinha e machucar a atual namorada de seu amado percorreu seu corpo. Mas ele não o fez. Ao contrário do que seu corpo queria fazer, Draco apenas lançou um olhar gélido para a garota e utilizou a postura puro-sangue que seu pai lhe ensinara há tempos.
- Fico surpreso em saber que você acredita tanto nas besteiras d'O Profeta Diário. Se você não tem conhecimento, Hwang, eu batalhei ao lado de Hermione contra comensais e também contra a minha própria família. Você deve acreditar na baboseira de que o mundo é dividido entre bem e mal. Mas eu sinto muito em destruir esse seu ideal de sociedade. Pois todos temos luz e trevas dentro de nós, alguns desenvolvem mais um lado do que o outro. Agora, caso não se importem, eu tenho que ir comprar penas novas e tinteiros.
Draco falou para a garota com a voz seca e repleta de desgosto. O loiro saiu para ir ver penas, tinteiros e pergaminhos. Hae-won olhou para Harry, Sirius, Remus e Severus visivelmente irritada.
- Vocês viram como ele falou comigo? Eu apenas disse a verdade e ele já veio todo agressivo. Como podem andar com esse tipo de gente? Isso é um absurdo! - Hwang Hae-won reclamou e seu rosto tomou uma coloração vermelha, deixando claro sua irritação.
- Sinto muito, Hae, mas... Mas você atacou a família de Malfoy primeiro. E ele não está errado em defender a si mesmo e sua família... - Harry falou incerto, olhando para a namorada.
- Não acredito que vai ficar do lado daquele comensal de merda! Harry, eu sou sua namorada. É seu dever me apoiar em todas as decisões e concordar com as coisas que eu digo! - Hae-won ralhou com o moreno e saiu batendo os pés.
Sirius, Severus e Remus ficaram em silêncio, observando a garota ir embora. Hae-won estava tão irritada que Harry achou que poderia sair fumaça de seus ouvidos. O moreno não queria ter ficado entre a namorada e seu ex-amante. Era verdade que Potter ainda amava Draco, que o desejava mais que qualquer coisa. Porém ele não poderia tê-lo novamente... Pelo menos não tão cedo.