[ Narrador ]
Finalmente a névoa negra começava a dissolver-se, tudo ficava mais nítido, as correntes já não o prendiam á escuridão. Ele estava solto finalmente.
Abriu os olhos lentamente, as dores em seu corpo já começavam a se fazerem presentes, ele sentia-se completamente destruído, tanto físicamente como psicologicamente. A sua cabeça poderia explodir a qualquer momento.
Analisou o pequeno quarto, nada mais que uma poltrona de couro preto ao lado da cama onde estava deitado, e um quadro que ironicamente tinha um palhaço a rir, como se tentásse animar e dizer "Ei, anima-te! Estás vivo, pelo menos!" para ele aquele quadro ainda fazia tudo mais deprimente, porque ele não estava bem, isso era evidente. Voltou o saco de soro que estava ligado ao seu braço, um tubo estupidamente incomodante. As linhas no seu pulso praticamente já não se notavam, leves arranhões diria ele, e teve uma súbita vontade de marcar a pele novamente.
O quarto estava vazio, apenas ele e os seus pensamentos deprimentes.
Que má escolha, deixar um rapaz suicida em quarto sozinho.
O seu corpo estava inteiramente dolorido, mas isso não impediu nada, ele já estava habituado com a dor de qualquer das formas. Arrancou o tubo que estava ligado ao seu braço e levantou-se, as pernas estavam bambas e com pequenas marcas espalhadas. Olhou á volta do quarto, a respiração comçára a acelarar, completamente sozinho.
Olhou novamente o quadro que parecia estar a gozar da sua cara e não hesitou em agarrá-lo, partiu-o em duas metades e atirou-o para o chão bruscamente, ele estava fora de si. Atirou também o vaso com flores que estava ao lado da cama, tudo destroçado no chão. Como ele, ele também estava destroçado, estava mais destroçado do que aquele vaso, e ele não queria que o tivessém encontrado, era assim tão difícil de compreender que ele queria simplesmente ir?
E depois a voz molodiosa invadiu os seus pensamentos, aquela voz que lhe falava quando ele estava na escuridão, ele ouvira Blaze.
Os seus olhos domados pelo preto carvão, não havia uma réstia do azul vibrante neles. E aí ele soltou tudo, ele gritou, gritou com todas as suas forças. Porque ele queria ir, mas não queria deixar Blaze, e isso era fodidamente injusto.
As enfermeiras adentraram no quarto agarrando os braços de Nash, mas nem elas o conseguiam parar.
"LARGUEM-ME CARALHO, EU QUERO A BLAZE!" - gritava o rapaz, a sua voz estava mais rouca que o custume pelo facto de não a usar á muito tempo.
Sentiu uma picada no seu pescoço, a visão começou a ficar turva, os movimentos ficaram lentos e a força diminuiu.
"Blaze" - susurrou antes de cair nos braços das enfermeiras.
-x-
Blaze batucava com os pés no chão da sala de espera ansiosamente.
Ela havia recebido uma chamada pedindo para que ela comparesse no hospital, e não demorou quinze minutos para que ela lá estivesse.
Foi um longo mês, visitando Nash ao hospital, esperando que ele dissé-se algo, que désse algum sinal, mas nada havia acontecido, a esperança já havia desvanecido e com este telefonema do hospital apenas piorava tudo.
"Blaze Brinley certo?" - chamou uma médica ruiva.
"Sim"
"Siga-me por favor"
Seguiu a ruiva pelos corredores, ela permaneceu em silêncio até parar em frente da porta do rapaz.
"Blaze, tenho uma coisa para lhe dizer"
"Diga"
A ansiedade estava a consumi-la, tudo o que ela esperava era um simples "Ele morreu" , simples e claro, porque Nash já deveria ter acordado há mais tempo, e não havia pior sinal do que aquele.
"O Nash acordou" - falou a ruiva
Blaze soltou o ar que nem sabia que estava a segurar, um sorriso apareceu no seu rosto, afinal ela tinha razao, realmente iria ficar tudo bem. Realmente ficou tudo bem. Ele estava vivo, ela veria o azul dos seus olhos novamente, ela sentiria o sabor dos seus lábios novamente. Borboletas no seu estômago fizeram-se presentes, aquela pequena sensação que ela tinha apenas com Nash.
"Mas houve um problema" - o sorriso da menina desvaneceu, é claro que não podia ser fácil, nunca é fácil. - "Ele acordou no meio da noite, derrubou tudo o que havia no quarto, gritou, a sua pulsação aumentou rapidamente, ele estava fora de si, tívemos que sedá-lo para que se acalmá-se, tudo que ele fazia era chamar por si. Ele está bem agora, o efeito do sedativo deverá passar daqui a pouco tempo, até lá ele estará a dormir."
Blaze suspirou, saber que ele estava bem já era o suficiente. A médica deixou-a á porta do quarto, e ela não hesitou em entrar.
Sentou-se na habitual proltona e observou o quadro que lá havia destroçado no chão, é irónico, ela nunca gostou daquele quadro.
Acariciou a sua mão lentamente, os seus cabelos estavam despenteados e a pele estava levemente vermelha.
"Eu sabia que ia ficar tudo bem"
Um sorriso crescente em seus labios, e uma lágrima desceu pelo seu rosto, mas era uma lágrima de felicidade, a primeira lágrima de felicidade em um mês.
O rapaz remexeu-se na cama desconfortávelmente e ela apenas o observava.
Apertou a sua mão mais fortemente e ela continuava a a acariciar com o polegar, a sua pele já não estava fria, senão quente e confortável.
Ele remexeu-se novamente e abriu os olhos lentamente encarando-a sentada na poltrona.
O seu primeiro impulso foi agarrar no seu pulso e puxá-la de encontro aos seus lábios. E ela pôde finalmente sentir a textura macia dos seus lábios, os dois encaixavam-se perfeitamente e mexiam-se em sintonia. O seu sabor estava diferente, mas nele tudo ficava perfeitamente bem, até o sabor de líquidos azedos do hospital. Nash não aprofondou o beijo, ele só queria sentir os seus lábios dela, apenas apreciar, eles haviam sentido falta disto.
Apenas se separaram quando o ar se fez necessário, encostaram as suas testas e encararam-se, olhos nos olhos, azul no azul. Era primeira vez que Blaze via aqueles olhos em um mês. Como é que ela havia aguentado?
"Desculpa-me" - susurrou Nash, como se fosse um segredo deles e apenas deles
Levantou a mão e acariciou a sua bochecha, a pele de Blaze contiuava macia como sempre, ele tinha saudades de a tocar, aquela maldita escuridão que o havia prendido durante tanto tempo não lhe permitia tocá-la.
"Só não o faças outra vez"
"Não farei"
Nash juntou os seus lábios outra vez, ele já não os queria largar mais, aqueles lábios avermelhados eram completamente pecaminosos e testavam Nash sempre ao máximo.
Começou-se uma guerra entre línguas e mordidas. Ele chupou o seu lábio inferior e fez uma trilha de beijos pela sua mandíbula e pescoço.
"Não podemos fazê-lo aqui, e-estamos em um-"
"Shh, eu preciso de te sentir"
Roçou os lábios no pescoço dela e chupou-o com força, deixando uma enorme marca avermelhada. Lambeu a sua obra-prima e afastou-se para a observar. Ela ainda estava na proltrona, o vermelho rubro em suas bochechas era evidente, mesmo com a falta de luz do quarto, e aquela marca, aquela marca no pescoço ficava-lhe muito bem. Era assim que ela deveria andar sempre, marcada, para saberem que ela tinha dono.
Aproximou-se dela, passando as mãos pelas suas coxas cheias e puxou-a para a cama consigo, ela sentou-se em cima do seu quadril, e podia sentir a ereção de Nash na sua coxa. Blaze movimentou-se, criando fricção entre o membro de Nash - ainda coberto por aquele vestido de hospital ridículo - e o tecido das suas skinny jeans. Ele gemeu roucamente no seu ouvido. Era tão bom saber que o motivo daqueles gemidos eram ela. Aumentou a velocidade dos movimentos arrancando mais gemidos de Nash, ela própria estava a gemer na curva do pescoço de Nash sem ao menos perceber.
Ele delizou as mãos para o rabo de Blaze, espremendo-o fortemente entre os seus longos dedos e roçou o seu membro - ainda coberto - pelas nádegas de Blaze deliciosamente, ela tentava abafar os gemidos mordendo a curva do pescoço de Nash fortemente.
"Blaze? Está aí?" - falou uma voz do outro lado da porta.
Com os olhos arregalados afastou-se de Nash tropeçando na cama.
"S-Sim, e-eu já vou."
"Está bem."
Blaze ageitou a sua roupa - que estava completamente amassada - e tentou andar, mas as suas pernas estavam bambas.
"Tu não me podes deixar assim" - resmungou puxando o pulso de Blaze e apontando para a cabana que se havia formado no meio das suas pernas
"Eu prometo que te recompenso"
Nash suspirou e puxou Blaze para um último beijo e afastou-a antes que o beijo se torna-se mais profundo.
Cambaleou até a porta com as bochechas cobertas por um vermelho rubro e saiu deixando Nash com uma enorme ereção no quarto.
Parece que ele teria de resolver isso sozinho.
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N.A: Olá Sunshines ☼
YEAY, O NASH ACORDOU E EU DECIDI FAZER UM ENCONTRO HOT PARA VOCÊS. Aliás, seria hot se a enfermeira não tivesse interrompido. Joguem pragas na enfermeira.
JÁ VIRAM O VÍDEO QUE O NASH ACABOU DE PUBLICAR? O ASK NACKS! É QUE ESTÁ MESMO BOM, AQUELA PARTE EM QUE ELES ABREM A PORTA DA CASA DE BANHO E DÃO UM SUSTO NO JACK G. QUE ESTAVA A FAZER XIXI, É DEMAIS. TIPO ELE AGARROU-SE Á PAREDE COMO SE FOSSE A VIDA DELE! Sorry pelo meu momento de loucura, mas presumo que vocês já estejam habituados com isso xD
Outra coisa é que eu vou encomendar um hoddie do Nash Grier! PORQUE TIPO, EU QUERO MUITO MESMO UM!
Oh, e mais uma coisa. Já ouviram falar que a Caroline morreu? Pois é, é muito triste, eu fiquei tipo WHAT? O sonho dela era conhecer os rapazes, e ela conheceu, o Cameron e o Hayes choraram. Ela lutou contra o cancro, mas infelizmente o cancro ganhou a batalha. Rest in peace, R.I.P Caroline.
Na multimédia mais uma foto do Nash com a fã. TIPO ELE NUNCA VAI PARAR DE SER TÃO FOFO? Oh, e imaginem que é a Blaze na foto, claro ;)
-Love you all ♥
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Nashley xx