Meu Querido Monstro ( Andamen...

By AnaC_Oliveira

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Está história é totalmente fictícia! Tudo que Adônis queria era ver a ruína de seu pai, Klaus, poder tomar a... More

Prólogo
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AVISO!!! LEIAM POR FAVOR
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By AnaC_Oliveira

Capítulo não revisado! Tenham uma boa leitura.

Olhava o teto do quarto com uma certa nostalgia, me lembrava dos meus pais e de todos os momentos maravilhosos que vivemos, de todos os sorrisos e concelhos que sempre davam para mim e o meu irmão. Esse que nunca deu ouvidos.
Suspirei.
O que mainha e painho diriam ao me ver nesta situação.
As palavras daquele homem não saiam da minha cabeça, eu me sentia tão frustrada por me permitir passar por tudo isso.

Adônis era o ser mais odiável do universo.
Eu precisava reagir, precisava ser eu, ser mais forte.

Criei coragem para me levantar da cama. Tinha tido uma noite horrível mas eu precisava ir trabalhar, já basta por ontem.
Preciso me ocupar com outras coisas. Já pronta, desci para tomar o meu café. E como sempre, lá estava ele.
Me sentei e permaneci quieta.
Apenas me servi de bastante café e comecei a saborea-lo.

Senti o olhar dele sobre mim. Tentei não me importa. Era melhor fingir.

— Bom dia, Catarina — sua voz saiu em puro sarcasmo. Não o respondi e nem o olhei.

Eu o preferia iguinora-lo .
Ouvi a sua risada também sarcástica.

Que homem irritante!

— Acordou de mal humor minha querida esposa? — comentou e eu revirei os olhos.

— Com certeza o meu dia estaria às mil maravilhas se você não existisse — comentei irritada já.

Ele conseguiu me deixar de mal humor, a essa hora.

— Temo que seja o desejo de muitos mas infelizmente cá estou — disse ironicamente. Preferi não responde-lo.

Continuei o meu café de forma silenciosa, assim como ele o fez.
Assim que terminei tratei logo de sair daquela casa para ir ao meu trabalho.
Eu queria mater distância do Adônis mas ele não me deixaria em paz.

Já dentro do carro ele estava quieto mas com um sorriso misterioso nos lábios.
Fiquei curiosa e quase perguntei. Por fim me controlei.
Já de frente para o meu local de trabalho eu me preparava para descer.

— Hoje temos um jantar com algumas pessoas, esteja apresentável e não se atrase. Será as oito — disse ele e o encarei.

Era o homem mais esquisito que já tive contato.

Não disse nada, apenas sai do carro e fui para o meu trabalho.
Assim que adentrei no local pude ver Vitória com o olhar temeroso.

— O que foi? Aconteceu algo? — perguntei assim que cheguei perto dela.

— Olha, eu não sei mas o Tomás quer conversar com você. E parece ser muito sério — ela me disse me fazendo ficar alarmada.

Será que foi por ontem?

— Vou me trocar e irei falar com ele — ela assentiu enquanto eu ia fazer o que havia dito.

Dentro do vestiário eu me perguntava qual seria o motivo da conversa. Bom, eu não fiz nada de grave.

Talvez não seje nada demais.

Segui em direção a sua sala, bati na porta e logo recebi permissão para entrar.

— Bom dia, Tomás, o que você quer falar comigo? — ele me olhou seriamente.

— Sente-se, Catarina — fiz o que ele pediu — Bom, eu não sei bem por onde começar...

Já não estava gostando do rumo dessa conversa.

— Catarina, você é uma das melhores funcionárias que eu tenho aqui mas infelizmente eu terei que demiti-la.

Como?

Eu olhei sem entender.

— Por que? Eu não entendo — questionei — O que eu fiz?

— Catarina, você não fez nada mas infelizmente não poderá trabalhar mais aqui. Foi fazer uns cortes e não vai dar pra você. Me desculpe.

Meu Deus!
Isso não era verdade.
Não podia ser, e por que ele estava mentindo assim?

Tentei não ficar abalada.

— Compreendi — disse ao me levantar.

— Foi um prazer te ter como funcionaria.

— Igualmente — sai dali e fui tirar o meu uniforme.

Demitida!

Ah, esse dia não podia ficar melhor.

Ok, Catarina. Você vai conseguir arrumar outro emprego.

—E aí nega, o que ouve? — Vitória me questionou e me olhou — Cadê o uniforme?

— Eu fui demitida, ele deu uma desculpa esfarrapada e me demitiu — disse completamente frustrada.

— Assim do nada?

— É o que parece,Vi — suspirei cansada — Depois conversamos, eu preciso ir — me despedi e fui para o casarão a pé. Foi bom pois precisava pensar sobre tudo o que estava acontecendo.

Acho que vou surtar.
Tentei caminhar o mais devagar possível. Observei tudo ao meu redor e me permiti sentir o vento.

Ah, vento. Leva todos os meus problemas para longe.

Quem me dera se ele pudesse atender ao meu pedido.

[...]

Assim que entrei no casarão, encontrei tudo aparentemente igual. Exceto por ele que estava sentado em uma poltrona me encarando como se me esperasse. Revirei os olhos e os seus lábios se contornaram num sorriso.
Lhe lancei um sorriso irônico.

— Você está rindo do que? Por acaso está vendo alguma palhaça aqui? — ele manteve a postura.

— Em casa a essa hora? Aconteceu algo ?— a última palavra saiu tão sinuosa que cogitei a possibilidade dele já saber que fui demitida.

— Nada que seje da sua conta!

— Você é a minha esposa, tudo sobre você me interessa — dizia cinicamente. O olhei de cima abaixo.

Tá pra nascer homem mais cínico do que esse!

— Ah, eu fico muito comovida com isso — devolvi com o mesmo tom. Ouvi a sua gargalhada discreta.

— Está chateada porque perdeu o emprego, garotinha?— o encarei — Eu avisei não foi?

Como é que é?!
Então foi ele!
— Isso não foi você não é? — perguntei com quase certeza da sua resposta.

— O que você acha? — ele sorriu.

Me aproximei dele.
Eu não acredito! Eu vou mata-lo.

— Adônis, a vontade que sinto agora é de lhe MATAR SEU DESGRAÇADO! — avancei nele e comecei a soca-lo em puro ódio — Como você pode fazer isso comigo? Eu não lhe fiz nada!

— Devo lhe informar também que não encontrará outro emprego!

Eu o agredi mais ainda. Com toda as minhas forças.

Ele segurou os meus braços com força me imobilizando.

— Eu te odeio! Seu miserável! Bastardo, mimado insuportável —cuspi cada palavra nele — Você é a pior pessoa que eu conheci, eu te odeio!

— Isso é tocante — disse sem emoção alguma, com aquele olhar friu.

— Eu não te fiz nada! — disse um pouco mais calma — Por que me maltratar assim? Qual é a droga do seu problema comigo?

Ele me encarou. Dessa vez o seu olhar transparecia algo que eu não podia explicar.
Ele permaneceu em silêncio me encarando.

— Εσύ είσαι το πρόβλημα.¹

O que aconteceu depois foi algo difícil de acreditar. Os seus lábios tocaram os meus numa intensidade que quase me fez cair, e ele segurou em minha cintura de um jeito forte. Ele estava me beijando. Fechei os olhos me entregando para aquilo, sentindo como se o meu coração fosse saltar do peito. A minha pele estava arrepiada e a veracidade que ele tomava os meus lábios era quase surreal e era viciante, era como se beijasse a alma como se eu estivesse sendo absorvida para um universo onde só existia eu e ele, o gosto dos seus lábios, da sua língua discretamente provocativa me sentir um calor tentador, forte e inebriante. Eu queria morrer ali, nos seu braços.

— Καταραμένη μάγισσα²
Então ele se afastou de mim sumindo do meu campo de visão me deixando atordoada.

Toquei meus lábios e um pequeno sorriso surgiu.
Ele me beijou mesmo ou eu ando me drogando sem saber?

Aquilo havia sido o melhor beijo da minha vida e talvez seria o início da minha ruína.
































¹ Você é o problema
² Maldita feiticeira

Finalmente né? 😂😂😂
O que acharam das atitudes do Adônis? Ele é bem mal com a Catarina né? Não sei se o monstrinho irá mudar😂😂

Espero que tenham gostado!
Votem e comentem prfv🤗❤️
Bjs❤️

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