Black Pearl » » Lee Seokmin

By Kind_of_Lost

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"Você é minha tempestade e minha calmaria." Soo Yun estava cansada de ditarem o seu caminho e seu futuro. Ela... More

⊱AVISOS⊰
⊱PRÓLOGO⊰
⊱1⊰
⊱2⊰
⊱3⊰
⊱4⊰
⊱5⊰
⊱6⊰
⊱7⊰
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⊱9⊰
⊱10⊰
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⊱12⊰
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⊱33⊰
⊱34⊰
⊱35⊰
⊱36⊰
⊱37⊰
⊱39⊰
⊱EPÍLOGO⊰
⊱◈◈◈⊰

⊱38⊰

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By Kind_of_Lost

— Já confirmamos nossas suspeitas. — Wonwoo diz animado quando entra na cabine, sendo seguido por Soo Yun que o ajudava a carregar os mapas. — Nossos informantes nos passaram a quantidade de oficiais. É só uma média, mas já é mais que suficientes para sabermos que a distribuição é mal feita.

— O que só nos garante que nossa distração servirá para que consigamos entrar. — Minha companheira sorri, um sorriso perverso de quem está adorando todo esse planejamento. — Ainda não consigo acreditar que estão usando o lugar que eu cresci como base.

Essa foi a primeira descoberta que fizemos quando chegamos aqui há dois dias. A marinha se apossou da antiga residência dos Moon, transformando o casarão em um posto de comando muito parecido com o que existe no norte do reino.

— O quê vocês resolveram? — Pergunto quando conseguimos arrumar tudo sobre a mesa.

— Como não temos armamento pesado, combater fogo com fogo está fora de questão. Então o plano é liberar o caminho. Eu e o resto da tripulação iremos assaltar o arsenal improvisado que fica no outro extremo da cidade, e para nossa sorte, eles estão terminando de mover tudo, o quê nos dá a certeza se que o cais está aberto para que possamos fugir quando necessário. Isso vai ser o suficiente para tirar boa parte dos homens do casarão para que vocês dois cheguem pela praia que fica nos fundos e entrem despercebidos. — Ele aponta para o mapa da cidade e onde fica o arsenal. É grande o suficiente para o Noite eterna se aproximar e distante para não ter tempo de reação ou algo que indique que estamos invadindo. — O informante disse que eles chegaram com Moon Jaehwan e ele ainda continua no casarão e o único movimento na última semana foi a retirada dos pertences da família Moon. Não sabemos onde exatamente ele está, mas a Soo Yun cresceu ali e não vai ser um problema tão grande descobrir onde estão o mantendo.

— Seremos só nós dois. Vamos ter que seguir a mesma estratégia que usamos no resgate do Soonyoung, vamos chegar em um bote o soltar e sair da mesma maneira, evitando ao máximo um confronto direto. — Fico atento a cada palavra sua e acompanho hipnotizado os movimentos que faz para prender a metade de cima do cabelo com um velho barbante de livro. — Eles não tem nada que possa alertar uma invasão, mas não temos como saber quantos vão ficar guardando o posto. Por isso, vamos impedir que qualquer aviso de invasão aconteça.

— Tudo bem... Só garanta que o meu navio volte em boas condições. — O risinho de Wonwoo não me passou nenhuma confiança e apertando os lábios ele assente. — Mais alguma coisa, meu caro imediato?

— Vamos atacar amanhã, assim que amanhecer.

— Em plena luz do dia? Que loucura...

— Os últimos dois dias nos mostraram que é a hora que eles estão menos alerta. — Soo Yun responde e eu me contento em assentir porque nunca vi Wonwoo em sintonia com alguém.

São duas traças de livro, meu Deus...

Passamos os minutos seguintes discutindo os outros detalhes do plano, acabou que no fim, nós conseguiríamos um bom carregamento de armas e mantimentos se tudo correr como planejado. Não seria só um mero resgate, principalmente, aos olhos do exército. Foi uma questão de tempo até Wonwoo decidir passar as informações para os marujos e buscando instruí-los ele passa pela porta animado como um pequeno gatinho.

Soo Yun suspira, visivelmente tensa.

— Nervosa? — A empurro com o ombro apenas para tentar roubar mais um sorriso.

— É claro que estou. Estamos a horas de invadir um posto da marinha, eu nunca imaginei que faria isso na vida. — Ela me empurra de volta. — Quem dirá duas vezes.

— Vai dar tudo certo e eu estarei lá com você.

— É isso o quê me preocupa. — Devo levar isso como um insulto? — Seokmin, pode me prometer uma coisa?

— Isso depende. — Percebo que ela tenta se manter séria e mesmo quando cruza os braços eu só consigo apertar sua bochecha e ouvi-la reclamar com um sorriso no rosto. — Porque se for amor eterno eu já jurei isso para você em meus sonhos a muito tempo.

— Mesmo que seja tentador não é isso que quero pedir. — Uma aura seria volta a cobrir suas expressões. — Quero que me prometa que não irá colocar sua vida acima da minha... Vamos estar sozinhos e é claro que teremos que cuidar um do outro, mas não quero que deixe de se cuidar por minha causa.

Eu não esperava por isso, principalmente, pelo fato de ser exatamente isso o que eu estava tentado a fazer. Mesmo que eu já tenha visto do que ela é capaz e acredite em suas habilidades, não me acostumei ao fato de Soo Yun não ser uma rosa delicada que precisa ser protegida por uma redoma de vidro, no entanto, eu adoro a tempestade que ela é.

— Se estivermos errados e for uma armadilha eu não conseguirei viver com o fardo de que eu te arrastei para essa confusão, que tentando me proteger você...

— Aigoo! Não seja assim tão séria. — A Moon só revira os olhos e quando ela descruzou os braços foi minha deixa para segurar suas mãos. — Prometo que não vou deixar de me cuidar por sua causa. Vamos trabalhar juntos para sair o quanto antes daquele lugar com o seu irmão, e mais importante, vivos.

— Você não existe! Como consegue me animar quando estamos prestes a invadir um lugar fortemente vigiado?

— Sou bem real, meu bem. — Pisco e ela ri, chegando mais perto para me roubar um breve selar. — Eu ainda tenho uma boa garrafa de vinho, quer dividir comigo nesta noite calma?

— Nada de vinho hoje. Vamos precisar dos nossos sentidos funcionando amanhã bem cedo. — Estava esperado por uma resposta assim. — Você está sempre tentando me levar para o mal caminho... Como ousa oferecer algo do tipo a uma dama inocente e comportada como eu?

Não consegui segurar o riso com seu tom mais que irônico e desta maneira nós seguimos noite adentro, aguardando o momento em que atacaremos.

◅▻◌◅▻

O sol mal tinha dado as caras quando o primeiro navio foi afundado. Minha tripulação não deu tempo para reação, quando o primeiro sino de alarme soou eles já estavam invadindo por terra e os guardas do casarão partiram em seus cavalos.

Essa é a nossa deixa.

Não foi difícil esconder o bote em meio as plantas, aquela praia não recebe cuidado a anos e a última vez que a vi limpa e bem cuidada foi há muitos tempo atrás.

— Pronta?

— Claro que sim. — Com um sorriso ela toca o cabo da rapiera, nem parecia a mulher assustada em meio a uma luta que vi naquele arquipélago. — Quando entrarmos você vai para o andar de cima, tem menos cômodos e fica mais fácil não se perder.

Assinto, não tínhamos tempo para andar juntos. A distração nos dará bons minutos, mas não o suficiente para que sigamos juntos.

— Se algo acontecer me deixe saber, farei o mesmo. — Não consigo segurar o sorriso. Quem está preocupada demais agora?

— Vamos, não podemos perder a oportunidade. — Soo Yun assente e deixo que ela tome a dianteira.

Avançamos com cautela, usando a falta de cuidados do jardim para evitar sermos vistos. Pude contar três homens do lado de fora daquela parte, jogando conversa fora e dividindo preocupações sobre o que está acontecendo do outro lado da cidade.

Eles estavam bem na entrada, só conseguimos nos esconder nas pilastras e torcer para que não demorassem a sair. Um deles entrou, mas os outros continuaram a conversar sobre uma mulher que eu não fazia ideia de quem era. Soo Yun me encara, a adaga em mãos, ela aponta para o cabo e sem emitir um único som ela me lembra de um detalhe importante.

"Sem sangue. Sem rastros."

Não podem saber que estamos aqui, pelo menos por enquanto. Por isso, acertamos os dois com o cabo das armas, eles caem com um baque surdo no chão de terra batida. Escondemos os dois na grama alta ali perto, iria servir pra um tempo e ainda sem emitir um som nós entramos.

Eu sabia que a família Moon tinha dinheiro, mas não imaginava o quão grande era sua casa. Consigo perfeitamente ver Moon Siwoo encarando orgulhoso as armas na parede da sala e então Soo Yun lendo perto da janela. Sou arrancado de meu devaneio por um puxão, a Moon me arrasta para trás de um móvel bem a tempo do homem passar pelo corredor perguntando sobre os dois e que os entregaria paro o almirante quando ele chegasse.

Solto o ar que nem sabia que estava prendendo e me levanto seguindo até as escadas, mas antes, faço um sinal para Soo Yun, dizendo que havia outros três ali dentro. Ela assente e a perco de vista enquanto se esconde para ir até os outros cômodos.

Não ouço passos quando chego no andar de cima. Só havia três portas, quartos imagino, eu teria que checar cada um deles.

O primeiro estava semiaberto, mas tudo o que consegui ver foi um bando de colchões desarrumados, ninguém ali. Então não demorei a chegar na segunda porta, era um quarto amplo, praticamente vazio, tirando alguns móveis pesados e uma figura amordaçada e amarrada à parede. Ele estava deitado no chão, usando algo que um dia fora um uniforme, alguns poucos hematomas e cortes visíveis cobriam seus braços e rosto e os olhos pesados, iguais os de sua irmã, mostram que ele não teve muita paz nos últimos dias.

Te achei.

Peço silêncio quando ele me vê e se agita soltando resmungos cansados, retiro o pano que o impedia de falar e tudo o que ele faz é respirar fundo.

— Quem... Quem é você? — Sua voz sai fraca pela falta de uso.

— Isso não vem ao caso agora, só estamos aqui para te ajudar e não temos muito tempo. — Pego a faca para começar a cortar as cordas que o prendem.

— Você estava com a minha irmã. Soo Yun... Onde ela está?! Cercaram toda a cidade e eu garanti para eles que ela não saiu, me diz que ela está segura e que aquele barco a levou para bem longe.

Soo Yun acertou em cheio, nunca mais duvido de sua capacidade de dedução.

— Ela está bem, precisamos encontra-la agora e sair daqui logo. — Entrego minha faca a ele que aceita com as mãos um pouco tremulas e marcadas pela corda. — Consegue andar?

— Consigo... Foram vocês que causaram os disparos e fizeram o sino de alarme soar? — Assinto, checando o corredor que por sorte continuava vazio. — Então nós temos mesmo que ir. O almirante não vai demorar a voltar e se perceber que eu fugi teremos um batalhão nos cercando.

Faço um sinal para que Jaehwan me siga e ele o faz, se mantendo por perto e mancando vez ou outra. A sala ainda parecia calma, mas eu não conseguia ouvir Soo Yun e isso não era bom sinal.

— Temos que acha-la.

Eu disse mais para mim mesmo do que para ele, mas mesmo assim ele assentiu. Não tivemos muito trabalho para achar Soo Yun, infelizmente.

Eu só conseguia ouvir meu coração bater descompassado quando a vi.

Tum tum.

Lá estava ela, cercada pelos braços do almirante enquanto ele apontava uma pistola para nós, ele aperta o braço em volta de seu pescoço quando Soo Yun tenta se soltar.

Tum tum.

Destravando a arma ele sorri, um sorriso que eu sabia o que significava.

Não sairíamos os três dali sem antes passar por ele.

──────⊱◈◈◈⊰──────

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