Olá, boa noite, ou melhor boa madrugada.
Aí gente que aperto que dá no coração, vir postar o último capítulo, a última pág da história desses dois. Eu tenho um carinho imenso por essa história.
Não é fácil escrever sobre o que conhecemos, quem dirá entrar num mundo onde vc não conhece muito bem, como o mundo árabe e sua cultura. Muito machista, para uns, nem tanto para outros, mas uma coisa eu aprendi nessa caminhada.
"O que serve pra mim, pode não servir pra vc"
Temos que saber lidar com a diferença entre as pessoas e as culturas. Temos que saber respeitar independente da nossa opinião, como disse a cima. O que serve pra mim não serve pra vc.
Foram noites e mais noites de pesquisas, entrei em sites e conversei com pessoas dessa cultura tão diferente da nossa, e tem situações que citei no livro que realmente aconteceram com moças mulçumanas. Nem tudo foi ficção, algumas coisas que ainda estão por vir, também são relatos. Agradeço as pessoas que confiaram em mim.
Gratidão ♥️
Então é isso.
Acabou 😭😭😭
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Temporariamente genteeee....
Essa é a melhor parte 🤭😜
Logo eles voltam... E daqui uma semana começo as postagens do segundo livro.
Coração aqui a mil ...
Lisaaaaaa cadê a Jasmim???
Essa é a pergunta do ano kkkk
Aqui hj tem um pequeno bônus que ficará disponível por 48 horas como avisei no meu mural. Depois irei retirar. Só pra matar a curiosidade e saber que ela está bem. Muito bem por sinal.
Isso é sinal de tretaaaaaa pela frente...
Vamos lá?
Muito obrigada a todas pelo carinho e paciência. Foi quase um ano acompanhando essa história. Não tenho palavras pra descrever a gratidão ♥️
Tenho tantas pessoas a agradecer que sei que vou esquecer se colocar o nome de alguém, então muito obrigada a todas. As minhas fiéis escudeiras que me ajudam em tudo, quando digo tudo é tudo mesmo, até defender amigas autoras aqui no Wattpad.
❤️
***
- Bom se você vir até aqui posso ver o que faço, caso contrário terá que esperar minha volta.
- Eu irei a Espanha na próxima semana então é possível que apareça ai - fico olhando uma fotografia de Ayla que está em cima da minha mesa, e isso me distrai da conversa com Hamed - A cidade está ansiando por sua presença Almir - sorrio.
- Eu imagino que sim - fecho o notebook - Logo eu irei e levarei Ayla para conhecer, tenho certeza que ela irá amar tudo aí - falando nela lembro que ela pediu que eu não demorasse - Ficamos assim então, venha até aqui quando estiver na Espanha e conversamos.
- Até lá então.
Desligo e vou em direção ao quarto. Tivemos um jantar animado e saudoso que me lembrou o jantar que tivemos quando levei Ayla para conhecer a mãe pela primeira vez, cheio de emoções.
Antes, passo pelo quarto de Emir, e ao entrar vejo a baba cuidando de algumas coisas. Em silêncio vou até o berço e o observo dormir tranquilamente. Eu achei que não poderia ser mais feliz quando tive a certeza que Ayla seria minha, mas agora olhando para meu filho dormindo, sei que tudo é muito maior do que imaginei. Meu celular vibra com uma mensagem e pelo toque é Ayla.
Dou um beijo de boa noite nele e saio, ela deve estar brava já com minha demora. Quando estou entrando no quarto eu leio e vejo que ela não está aqui, e sim no estúdio que fiz para ela. Sorrindo já imaginando o que deva ser sua surpresa sigo para lá.
Pensando bem foi uma boa escolha dela, ele é preparado para abafar sons. Ao entrar sou surpreendido com uma luz fraca e um cheiro familiar de incenso. Guardo meu celular no bolso e fecho a porta trancando.
- Achei que tinha mudado de ideia - escuto sua voz mas não a vejo de imediato. Começo a andar pelo ambiente rodeado de espelhos e com tecidos finos espalhados pelo ambiente dando um charme a mais a tudo.
- E perder a oportunidade de ter você só para mim por algum tempo? - pergunto olhando atrás de um dos tecidos e não a encontro - Nunca Ayla... só estava dando tempo para você se arrumar - desisto de procurar e volto para perto do sofá.
- Isso tudo te lembra alguma coisa? - sua voz está mais próxima desta vez. Penso por um momento, analisando tudo, antes de sua imagem se refletir em um dos espelhos. E lá está ela, simplesmente magnífica em um vestido vermelho.
Esquadrinho seu corpo em questão de segundos, percorrendo meus olhos da cabeça aos pés. Conheço cada centímetro dela, da sua pele, do seu corpo.
- Nosso primeiro encontro - falo num tom baixo enquanto ela se aproxima lentamente por trás de mim, a passos lentos, cruzando as pernas de maneira provocante. Seus olhos não deixam os meus por um segundo que seja - O dia que fui buscar você - ela me abraça por trás passando suas mãos em meu peito e falando baixo em meu ouvido.
- Exatamente, e sabe o que é melhor hoje? - o calor de sua respiração me faz fechar os olhos brevemente, enquanto absorvo suas palavras e me delicio com seu toque.
- Tenho minhas suspeitas, mas me diga o que está se passando por sua cabeça - ela dá a volta e para aminha frente - Essa fenda em seu vestido - falo deixando minha voz sumir e por seu sorriso, sei que ela sabe bem o que vou falar. Estreito meus olhos nos seus - Você sabe que não deixaria você usar isso em publico, não é?
- Se você não reparou - ela fala revirando os olhos - Meu publico é você, somente você.
Eu já disse que amo essa mulher? A maneira como ela se insinua para mim, com um simples olhar, é de me deixar louco. Respiro fundo e tento manter minhas mãos nos bolsos, se eu colocar minhas mãos nela, sei que seus planos irão por água abaixo, não terei capacidade de soltá-la tão cedo.
- Mas voltando ao assunto, hoje eu não preciso disfarçar a vontade de agarrar você, ou arrumar mil desculpas para não fazer isso - ela conclui rindo. Sorrio.
- E era isso que você teve vontade de fazer aquela noite? - ela envolve seus braços em meu pescoço e aproxima seus lábios dos meus - Ayla estou usando de um autocontrole para não tocar em você - sinto seus lábios se moverem e seu sorriso aumentar, em minha boca. Safada.
- Eu sei - ela me beija e se afasta ficando de costas - Sente-se ali, que eu já volto - ela aponta para o sofá e começa a sumir entre os tecidos - Hoje vou fazer com você o que não fiz aquele dia - ainda consigo ver como ela pisca para mim, antes de sumir entre os tecidos.
Faço o que ela pediu. Sento de maneira confortável se é que é possível. Já que meu pau já está acordado dentro das calças. Não passa muito tempo até que uma musica começa a tocar. Passo minha mão em meu queixo e sorrio ao imaginar ela dançando uma dança árabe típica para mim.
Ela muda a luz e agora a claridade está somente sobre ela. Não a vejo nitidamente, por conta dos finos tecidos que pairam do teto ao chão. Mas quando ela vai se aproximando vejo que não está mais com o vestido e sim com as roupas apropriadas para a dança.
Quando ela sai no ultimo tecido tenho a certeza que é a dos sete véus. A musica continua, e seus movimentos acompanham cada melodia, cada som. Eu me, sinto eufórico e, ao mesmo tempo hipnotizado com seus movimentos precisos, ela é perfeita.
Cada vez que seu quadril mexe de acordo com a música que as pedras penduradas em sua cintura, fazem seus movimentos com a extrema exatidão, um gemido baixo escapa da minha garganta. Gemido de puro prazer.
Está no sangue eu sei, não tem como negar. Ela tem uma perfeição em cada movimento e eu não consigo desviar os olhos. Sinto minha respiração e meu coração bater de acordo com cada movimento. Até que o último véu e tirado e ela ficando somente com um transparente em volta do seu corpo e o top que cobre seus seios. Seus fartos seios.
Sentado no canto do sofá me apoio e uso minha mão para disfarçar minha urgência em tocar nela. Esfrego minha barba e acabo mordendo um de meus dedos quando ela inesperadamente num movimento rápido pega uma espada que estava no chão. Como eu não tinha visto?
Merda.
Ela fez a lição de casa direitinho. Gosto muito da sedução, mas confesso que com ela não tenho muita paciência para esperar.
Como se soubesse sobre o que são meus pensamentos, ela me olha sorrindo, e morde os lábios, ficando ainda mais sexy. Quando se aproxima equilibrando a espada em seu quadril ela para a minha frente sem parar os movimentos.
- Sedução é uma arte, não é mesmo? - bingo. Ela usa a frase que usei para explicar a ela sobre as dançarinas que se apresentaram no jantar que estivemos, em Dubai. Na nossa primeira noite - Espero ter aprendido direitinho.
Suas feições entregam que ela sabe muito bem a resposta. Cansado de ficar olhando eu me levanto e ando ao seu redor.
- Pode ter certeza que sim - respondo pegando a espada de seu quadril e cuidadosamente a coloco no chão - Vamos deixar isso aqui, por via das duvidas.
- Eu ainda não acabei - ela fala num tom de voz tão baixo que com o som da musica eu poderia dizer que li seus lábios. Eu começo a tirar minha camisa e a maneira como seus olhos acompanham meus dedos, tenho certeza que ela não tem mais tanta certeza do que falou.
- E eu ainda nem comecei - falo jogando minha camisa no chão e começando a abrir o cinto da calça.
- Deixa que eu faço isso - ela se aproxima colocando suas mãos sobre as minhas e bastou esse contato para ascender aquela faísca. Enquanto suas mãos assumem o que as minhas estavam fazendo, eu agarro seus cabelos na nuca, fazendo-a olhar em meus olhos.
- Aquele dia na boate eu tive vontade de fazer isso - sem desviar o olhar eu a beijo, sem deixar duvida sobre o que estou sentindo. Desejo. Tesão.
Sinto o sangue pulsando em minhas veias me deixando atordoado como sempre fico quando estou com ela. Deixo meus dedos percorrerem suas costas. Costela por costela. Arranhando, acariciando sua pele macia. Sinto sua respiração pausar quando chego a sua barriga.
- Vamos tirar isso - procuro o fecho do top e tiro deixando seus lindos seios amostra - Ainda estão sensíveis? - Ayla havia comentado antes sobre a sensibilidade.
- Sim, mas não me importo - responde mordendo meu queixo. Passo meus dedos sobre os bicos, os sentindo duros como pedra.
- Mas eu me importo, Ayla - dou uns passos para trás e olhando em seu olhos e completo - Eu posso esperar - termino de tirar minhas calças e sento no sofá. Ela continua de pé me olhando - Vem cá - a chamo fazendo sinal com o dedo - Quero que você dance pra mim - ela se ajoelha no sofá sentando em meu colo - Quero que dance em cima do meu pau!
- Era isso que você queria fazer naquela noite, na boate? - ela se ajeita rindo.
- Não - respondo baixo e rouco de tesão quando sinto suas coxas se acomodarem em mim - Quis fazer isso no dia em que te vi na rua - não sei se o seu espanto agora é pela sensação que deve estar sentindo ao ter meu pau a preenchendo ou pelas palavras que acabei de pronunciar.
- Então porque demorou tanto a me deixar ver isso? - porra ela descendo e subindo no meu pau me deixa até sem fôlego.
- Ayla - pronuncio seu nome com delicadeza - Pode ter certeza que eu quebrei muitas regras por sua causa - seguro em sua cintura a ajudando no vai e vem - Eu não deveria ter tocado em você antes do casamento.
- Oh, meu Deus! - ela joga a cabeça para o lado e fecha os olhos de tanto prazer - Graças a Deus então de você ter quebrados as regras, caso contrário eu seria acusada de estupro - não consigo evitar a risada.
- Safada! - capturo seus lábios e no beijamos.
Seus lábios estavam quentes e insistentes, com sabor de algo que não soube identificar. Desci chupando seu pescoço e pressionando levemente um de seus seios, e seus gemidos aumentaram.
- Rebola - pedi segurando em sua nuca e afastando a outra mão para que seu movimento fosse completo. Um instante de silêncio se passou, só sendo ouvido nossas respirações enquanto éramos levados a um nível de prazer imensurável.
Como pode uma pessoa pertencer a outra dessa maneira?
Completar tão perfeitamente uma a outra.
Eu me sentia completo. Esse pensamento me levou a um êxtase. Inclinei seu corpo para trás, suas mãos seguraram em minhas pernas quando lancei meu quadril de encontro com o seu, aumentando o ritmo. Sua boca se abriu num grito silencioso quando atingiu seu orgasmo e puder ler meu nome ser pronunciado em seus lábios. Senti sua barriga endurecer e seu quadril se pressionar contra o meu, mais duas estocadas e era minha vez de me perder em Ayla.
A música continuava a tocar. Nossas respirações ainda estavam ofegantes quando suas mãos pressionaram meu peito e seu rosto saiu do meu pescoço. Seus olhos, seus lindos olhos me observaram por tempo demais antes dela falar o que estava pensando.
- Eu te amo - ganho um beijo - Te amo, muito - outro beijo - Eu não sei o que faria sem você -sentindo meu corpo ainda anestesiado, levanto uma de minhas mãos e retiro alguns fios de cabelos que estão em sua testa suada.
- Isso você nunca vai saber - beijo sua testa - Estarei sempre aqui - beijo seu nariz - Te amando cada vez mais, a cada dia que se passar -Beijo seus lábios - Eu te amo Ayla como nunca achei ser possível amar alguém.
Seus olhos brilham com lágrimas não derramadas. Sem mais palavras ela deita novamente em meu ombro e ficamos assim um acariciando o outro.
[***]
Ainda estamos deitados no sofá, agarrados um ao outro. Como se fosse impossível nos separar. Mas sinto sua risada contra meu peito.
- Falei com a Bel hoje - me arrumo para poder olhar para ela.
- Esse é o motivo da risada?
- Bom se você parar pra pensar ela sempre é motivo de rir - tenho que concordar - Hoje foi a primeira reunião dela, e ela ficou impressionada com Zayn ter reconhecido sua capacidade - acabo rindo também.
- Eu nunca duvidei da capacidade dela com os números, não depois do teste que fiz.
- Teste que teste?
- Você sabe quantos anos ela tem? - ela me olha sem entender.
- Claro 27 anos - sorrio.
- E você sabe quantos dias da isso?
- Claro que não, não faço a menor ideia.
- Pois é eu perguntei a ela e ela me respondeu no mesmo instante sem ao menos pegar uma calculadora, e ninguém fica fazendo esses cálculos como se fossem uma continha de somar, é necessário uma mente brilhante voltada a números para e resposta ser imediata - ela fica sem ter o que falar - Então por isso mudei o cargo dela para o financeiro e não como antes tinha pensado, ela vai trabalhar diretamente com Ibrahim.
- E você percebeu tudo isso em um único teste assim?
- Ayla eu sou muito observador e tenho certeza que ela se sairá bem, sem contar a língua afiada que vem de brinde.
- Você não existe, Almir - ela volta a deitar em meu ombro.
- Semana que vem vamos receber um amigo que vem me visitar, você já deve ter o visto ele estava no meu aniversario na Itália.
- Quem?
- Samir Hamed, além de alguns negócios ele está conduzindo a cidade que me foi deixada como herança - pelo seu semblante não lembrou dele - Não se preocupe, você vai gostar dele, é alguém de minha total confiança.
- Eu estava pensando em outra coisa, hoje no jantar.
- Eu estava somente pensando no que você queria me mostrar - ela ri e mostra a língua.
- Você acha que nosso amor é tão intenso assim, porque seu pai e minha mãe não puderam vier o amor deles? - respiro fundo pensando no que ela disse.
- Não sei - sou sincero - Mas eu acredito que cada pessoa tem seu destino traçado - desço meus dedos por suas costas - E o nosso era pra ser assim, pode ter sofrido alguns contratempos devido a tudo que sua mãe e você passaram, mas de uma forma ou de outra você veio para mim, como tinha que ser, Maktub Ayla!
- Maktub - ela repete pensativa.
- Significa está escrito, o universo conspira a nosso favor.
- Ayla?
- Oi.
- Cadê o vestido vermelho? - um sorriso lindo começa a se desenhar em seu rosto - Vamos descansar um pouco, logo mais quero você nele!
Fim...
Será?
Isso continua no próximo livro, não de início claro mas no momento certo.
Estou esperando vcs lá