Condemnnatu - Série Além Da A...

Autorstwa Biss_darkness

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No Inferno, ela esperava encontrar lavas incandescentes e sons de desespero, mas ao chegar, o que teve foi a... Więcej

Avisos aos Leitores
Retrospectiva
Selos e Certificados de Concursos vencidos
Apresentações
Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1 - Parabéns, papai.
Capítulo 2 - Reconhecendo o ambiente.
Capítulo 3 - Caindo na Real
Capítulo 4 - É pra você que eu vou voltar.
Capítulo 5 - O feiticeiro
Capítulo 6 - Abbadon
Capítulo 7 - A Proposta
Capítulo 8 - Celine
Capítulo 9 - Brincando com algo sério
Capítulo 10 - Servindo ao Diabo
Capítulo 11 - Em chamas
Capítulo 12 - Quem brinca com fogo....
Capítulo 13 - Recuperada
Capítulo 14 - Rumo a Pequim
Capítulo 15 - O Show
Capítulo 16 - Encarando o destino
Capítulo 17 - O suicídio
Capítulo 18 - Aprendendo
Capítulo 19 - Inesperado
Capítulo 20 - A Invocação
Capítulo 21 - Saudades
Capítulo 22 - Velhos amigos, novos inimigos.
Capítulo Extra: Um Natal especial
Capítulo 23 - Little Naughty
Capítulo 24 - Adeus
Capítulo 25 - Confusão Parte 1
Capítulo 25 - Confusão Parte 2
Capítulo 26 - Seguro, mas nem tanto
Capítulo 27 - Estreitando relações.
Capítulo 28 - Como pode tudo mudar? - parte 1
Capítulo 28 - Como pode tudo mudar? - parte 2
Capítulo 29 - O Clipe
Capítulo 30 - A Família
Capítulo 31 - O Concílio.
Capítulo 32 - Os Bastidores
Capítulo 33 - Répteis
Capítulo 35 - Onde ela está?
Capítulo 36 - Choque
Capítulo 37 - Velhos Amigos
Capítulo 38 - Final - O Certo que deu Errado

Capítulo 34 - Sai uma, vem outra.

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Autorstwa Biss_darkness

POV DYLAN

Dia da apresentação. Istambul. 14 hs.

Cinco semanas.

Exatamente por cinco semanas tive que aguentar Celine se esfregando em mim, me fazendo de desentendido, de interessado e de submisso. Pelo menos, sei que valeu a pena, já que hoje, o dia da apresentação da banda das meninas, ela está totalmente à vontade. Hoje é a apresentação e o Concílio. O clima está tenso, em qualquer ponto da cidade.

— Eu ainda vou te pegar, meu cachorrinho... E vou te prender na coleira. Você vai ver. — ela me disse, se enxugando do banho que tomou. Nesses momentos, apenas a grande concentração que desenvolvi ao longo desses meses me salvava.

Me levantei, assim que ela já estava vestida, e me aproximei. Eu queria garantir que ela estaria com o boneco na hora do show, por motivos óbvios.

— Sabe o que eu pensei, Celine — falo, segurando sua cintura e a conduzindo até a cama, onde ela cai, me envolvendo entre suas pernas. — No fundo, acho que você tinha razão, eu... — olho seu corpo com cara de desejo, mordendo o lábio inferior ao voltar a encará-la — eu não consigo mais ficar ao seu lado sem foder você....

Um trocadilho infame, confesso, mas foi o melhor que eu poderia arrumar. Esperar nunca havia sido o problema. Eu sabia que tinha que ficar com Miranda e faria qualquer coisa para que isso acontecesse novamente. Apenas uma coisa era mais importante para mim do que estar ao seu lado: sua segurança. Em Luciferus, sabia que nada de ruim aconteceria com ela, pelo menos nada externo àquela cidade. Essas semanas me deixando ser usado de boneco de publicidade por Celine, de garoto de recados, de flertes e seduções foram nauseantes, mas sempre me lembrava do motivo maior por fazer aquilo tudo. Eu tinha certeza que a punição dela valeria cada esforço.

Ela me olha incrédula. Todos os dias, há cinco semanas, havia preparado o terreno para que ela acreditasse nisso, que não desconfiasse desse meu "interesse súbito". Com um sorriso nos lábios, ela segurou meu cabelo e me puxou pra ela.

— Sério, e o que você está esperando agora pra resolver isso? — me perguntou, tocando seus lábios nos meus.

Desci meu rosto pela curva de seu pescoço, onde sabia que ela sentiria um arrepio.

— Eu quero hoje... depois do show... mas quero te pegar na frente do bonequinho... quero que ela sinta... que ela veja que sou seu, Celine.

Havia treinado isso há semanas, em frente ao espelho, olhando pra piscina, gravando vídeos para ouvir depois e saber se era convincente. Celine não perderia a oportunidade de esfregar na cara de Miranda, ainda que "remotamente", uma vitória.

Ela não parecia convencida de minhas intenções. Deu aquele olhar desconfiado e perigoso.

— Hei... — a encarei e roubei um beijo, a deixando surpresa. Apesar de eu ter preparado tudo para que a cena de agora não ficasse desconexa, não tinha tocado nela até aquele momento — você não quer mais? — pergunto, olhando para ela novamente naquela mesma distância, me afastando de uma vez depois.

— Quero... eu quero você... e tudo o que você quiser, Dylan. Sempre quis, você sabe! — ela me disse, puxando meu braço de volta e me beijando novamente. — tudo bem... no camarim? — me perguntou interessada.

— Onde você quiser, Celine... – Falei e me levantei, retirando minha camiseta e jogando na cama. – Soube que ela voltou com Benjamin. E soube também que o filho... – Comecei a falar, tentando justificar o motivo de minha atual vingança contra Miranda. – Eu quero que ela sinta que não me atinge mais...

Ela interrompe minha fala com outro beijo que foi providencialmente interrompido pelo toque da campainha do quarto. Celine se levantou e abriu a porta, sem jeito. Pegou sua bolsa e algo que tinha quase certeza ser o boneco, acompanhando Amadeu. Tentei perguntar algo, mas ela já tinha ido longe.

Sai cinco minutos depois e encontrei com os garotos no corredor do hotel. Para nós, era só mais uma apresentação, então não havia nervosismo extra. Entramos no elevador e ele para no andar abaixo. As cinco entram e se espalham entre nós.

Desde a gravação do clipe e a volta de Celine, não tinha conseguido conversar direito com elas, menos ainda com Linda. Apenas nos encontrávamos durante os ensaios e ensaios fotográficos. Nós fazíamos três apresentações por semana, por insistência de Celine, que não queria que a gente se esgotasse muito. Nossa agenda já se encontrava esgotada para marcação de shows e ainda assim os empresários do setor continuavam insistindo.

— Bom-dia – falei baixinho pra Linda. Isso havia se tornado comum. Era a única conversa que tínhamos mantido durante esse tempo. Esses "bons-dias" no elevador.

— Bom-dia. – ela respondeu, voltando a se virar para frente, observando a porta do elevador fechada.

As meninas pareciam nervosas. Uma reclamava com a outra do cabelo, da unha, do peso. Linda não. Linda, se mantinha concentrada olhando a porta do elevador. Quando ele abriu, ela foi a primeira a sair, caminhando a passos firmes até a van que nos esperava. Celine smantinha-se na frente, com Amadeu, mandando mensagens e falando ao celular. Foi bom, já que evitou que eu tivesse que ficar lá com ela. Me sentei no fundo do veículo e fiz sinal para que Linda tomasse o lugar ao lado do meu.

Eu estava extremamente feliz naquele dia. Só pensava em como seria me ver livre de Celine novamente. Poder encontrar Miranda outra vez. Abri meu celular e observei a última foto que Rachel havia me mandado. Como ela ficava linda grávida. Como ela era linda. Como seu sorriso ladino me lembravam aquele sorriso gigante de quando andávamos pela praia. Como sentia falta dela.

Mas isso tudo ia acabar, estava com os minutos contados. Eu explicaria tudo pra ela, mostraria o boneco. Ela acreditaria em mim. Sim! Ela acreditaria em mim, porque nosso amor é verdadeiro e ele ia contar a meu favor!

Só precisava desse dia. Que tudo saísse do jeito certo.

— Quanto tempo, nobre cavalheiro... – Linda fala se sentando e tira o celular com os fones do bolso da blusa de frio. — preparado?

— Sim... hoje o dia vai ser maravilhoso – respondo, um pouco feliz demais.

— Vejo que a relação com a sua empresária está te fazendo muito bem. Você não para de sorrir desde que nos encontramos no elevador — ela fala, um pouco irritada.

— Que... o quê? Não! — balanço a cabeça em negativa. — Por que você está falando isso?

— Não está claro? — ela me pergunta um pouco irritada. — Desde a gravação do clipe você está estranho... Parece que não... gostou...

— Claro que gostei... Nunca tinha gravado foi... intenso! — Intenso? Que porra você está falando, Dylan?! — Hoje vou me livrar dela... hoje vou ser livre, finalmente.

Estreito meus olhos, observando Celine cadeiras à frente, sempre concentrada em seu celular.

— Como assim se ver livre? — ela pergunta, se virando pra mim.

— Estou preso, mas essa prisão vai acabar logo... — respondo empolgado. — Vou poder finalmente falar as coisas que sinto e o que me manteve longe esse tempo.

— Sente? Você sente algo por alguém? — me pergunta sem jeito.

— Sim. Mas por conta dela, não posso fazer nada. — Linda havia se tornado uma grande amiga, daquelas que você quer compartilhar as coisas. Gostava de conversar com ela e tinha sentido muita falta de fazer isso esse último mês.

— Entendo... eu também estou presa, mas não por alguém... Na verdade, estou presa por mim mesma. Sabe quando você mesma se prende...

— Garotos?

— Sim...

— Sabe o que eu penso? Você não deve deixar isso acontecer. Às vezes, a única coisa que essa pessoa está esperando é você dar o primeiro passo.

— E se ele não quiser? Quero dizer, ele é gentil, carinhoso, me ajuda quando preciso. É divertido, inteligente, me trata bem...

— Olha que bonitinha, tá apaixonada... — dou um empurrão nela, de brincadeira. — Qualquer cara vai ficar feliz de saber disso. Mas você só vai saber se falar pra ele. Se ele é tudo isso que você está falando, não vai te magoar.

— Mas Dylan, e se as palavras faltarem? Se eu ficar frente a frente com ele, assim, a menos de um metro de distância, e simplesmente não conseguir falar... não conseguir dizer nada? — ela me perguntou, ao mesmo tempo que a van manobrava para estacionar. Chegamos ao destino. Meu celular vibra, vejo que é uma mensagem de Rachel com uma foto, e um sorriso gigante se forma. Era mais uma foto dela. Me levanto com pressa para olhar a foto lá fora. Apesar de ser hoje o fim da linha da Celine, não podia vacilar.

— Se você não consegue falar, aja. Faça algo que demonstre claramente o que você sente.

Falo rápido, passando por ela e saindo da van.

Celine me interceptou naquele momento e tive que esconder o celular. Era quase duas horas da tarde e todos deveriam ir pros seus camarins se alimentar. Daqui a três horas passaríamos o som e, finalmente, às 21hs, começaríamos a apresentação. Apesar de muito cedo, já existiam muitas pessoas com cartazes e camisetas com nossa foto estampada em frente a entrada principal formando uma fila.

— Feliz demais para o meu gosto... – Celine sussurra, desconfiada.

— Você não está? Esqueceu como era, demoninha? – provoco, ao que ela responde com uma cara séria, tentando em vão esconder um sorriso malicioso por debaixo do seu lábio carnudo.

Entramos e fui para meu camarim, como de praxe. Celine permanecia comigo, comendo. Tentava engolir alguma coisa, mas a ansiedade era tão grande que nada conseguia fazer. Já tinha passado quase duas horas desde que chegamos e nada dos guardas de Leviatã aparecerem.

— Parece ansioso, Dylan... Pensei que já tivesse superado isso — ela me fala, acariciando minhas mãos. – sabe, essa tensão antes do show. Posso te ajudar a aliviar isso...

Abri minha boca para falar algo, mas não deu tempo. Senti aquela presença e vi aqueles animais rondando Celine. Ao perceber o que estava acontecendo, puxei a mão dela com força e a prendi. A pressionei contra a parede colando nossos corpos. Minhas pernas se prenderam às dela.

— Acho que sim... Acho que você pode me ajudar agora... – puxei sua atenção para mim.

— Sério, o que você vai fazer comigo então?

— Vou te foder como você jamais vai ser fodida na vida.... – solto as palavras e me afasto, confirmando que na sua bolsa o boneco de Miranda estava guardado. O pego nas mãos e olho pra ela. – Podem começar.

Cobras d'água se transformaram em seres indescritíveis, negros e ocos como fumaça, mas que prenderam Celine dentro deles. Ela gritou, chorou, se debateu. Percebi seu olhar de pânico ao perceber o que acontecia. Agitava suas mãos tentando me pedir ajuda, mas eu, encostado na parede, observava tudo sorrindo. Não havia mais nada ali dela, só o boneco. Acordo finalizado. Agora eu estava livre. Eu poderia correr atrás dela, explicar as coisas, cuidar dela e do nosso bebê, assim que ele nascesse.

Assim que Celine sumiu no ar, comecei desferir socos aleatórios e a rir descontrolado. Peguei meu telefone e tentei ligar para Miranda, mas dava caixa postal. Tentei ligar pra todo mundo que conhecia, ainda em êxtase, mas sem sucesso. Foi quando a funcionária abriu a porta, me avisando que faltava dez minutos para a passagem de som.

Dez minutos? Quem se importava com isso naquele momento?

Me sento e olho ao redor. Muita gente se importava. Eu agora estava livre, mas isso não me daria o direito de destruir o sonho de alguém. Eu faria o show e voaria até Luciferus. Guardei o vudu nas minhas coisas, sabia que ninguém mexeria lá.

Horas depois, com todas as tarefas prévias concluídas, estávamos prontos. Cada um se preparava de um jeito, com seu ritual particular. A primeira banda seria a das meninas, mas a primeira música seria a da gravação do clipe, então entraríamos no palco com elas.

Todos estávamos no backstage juntos, esperando o sinal dos produtores do show. Linda se coloca do meu lado e vejo que ela está fria. A envolvo por trás, dando um abraço de urso nela, que sorri.

— Não precisa ter medo, ok? Vamos arrasar, você vai ver.

Ela consente e o palco fica escuro. Entramos e cada um vai pra sua posição. A minha, a frente de todos, ao lado de Linda.

A música começa e consigo ver os gritos e palmas dos presentes bem a minha frente. Essa sensação era mágica, era única. Coincidia com o que eu sentia dentro de mim. Essa alegria, essa sensação de que tudo tinha dado certo, eu me encontrava em sintonia com os fãs!

Eu e Linda formávamos um casal bonito. Combinávamos no palco e nossas vozes ficavam perfeitas juntas. A música foi um sucesso, assim como o clipe. As luzes tornavam aquele momento muito especial. Até nós, que já havíamos passado dessa fase de lançamento, chegamos a ficar eufóricos com tudo. Nos despedimos, nos afastando temporariamente do palco para que elas brilhassem. Do backstage assistíamos tudo torcendo muito por elas. Com o passar do tempo, criamos um vínculo, uma amizade muito grande.

— A próxima música é a final, se preparem. — O produtor avisou e quando as luzes se apagaram e a multidão gritou batendo palmas, entramos. Cada um assumindo sua posição, ao lado das meninas. Eu na entrada do palco, assim como Linda, do outro lado.

Uma luz iluminava a guitarra, tocando os primeiros acordes de My only one, com o palco todo escuro. O grito do público dava um frio na barriga, um medo gostoso, uma ansiedade necessária.

Entrei cantando a minha parte, com a luz me guiando até o centro. Esperei que ela entrasse, também sendo iluminada, se destacando no meio da escuridão. Nos telões, imagens dos bastidores dos ensaios eram projetadas, alternando com as do próprio show.

I can't believe every night you'll be by my side.

Canto, beijando sua mão e sorrindo. Ela retribui o sorriso e passamos a cantar para o público. Vejo a emoção nos olhos dela e fico muito feliz com isso. Ela merecia cada coisa que aconteceu desde que chegou aqui. Estar ali, recebendo aquele carinho das pessoas, ter esse dia tão marcante. Era o início da carreira internacional dela.

Sorria no segundo verso, com meu microfone colocado no pedestal para interagir melhor com a câmera e a plateia. Não gostava de headphones, me sentia estranho com aquilo.

Tell me how you do it, i can barely breath with the smile you get, you get the best of me and all I really want is to give you all of me.

Canto, olhando pra ela de lado, e ao final estou segurando suas mãos.

Tell me how you do it, how you bring me back, you bring me back to life, then make my heartbeat stop... I can't take it.

Ela canta, conforme ensaiado, parando em meus braços quando a puxo ao final do verso.

Ficamos um pouco juntos, no mesmo microfone, até nos separarmos para chegar mais perto do público, que joga uma infinidade de lembranças no palco.

Voltamos pouco antes do final da música, ainda no mesmo microfone, nos encarando.

Era minha a última frase: my only. E assim que a falei, sou surpreendido por um beijo. Um beijo que não foi combinado. Que não havia sido ensaiado, muito menos imaginado por mim.

Ela me beijou na frente de duzentas mil pessoas, em um show que seria o marco para a carreira dela. Não era um beijo tímido. Me segurando contra ela, insistia naquilo, como se milhões de coisas precisassem ser ditas, mas simplesmente não houvesse palavras suficientes para dizê-las.

Era eu... Eu era o cara por quem ela se apaixonara e por tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo na minha vida, não tinha conseguido me tocar.

Se não souber o que falar, aja. Eu mesmo tinha dado a ideia pra ela. A afastei sutilmente e sem perceber, falei em sua mente.

O que foi isso, Linda?

Claro, ela se surpreendeu com aquilo, mas se controlou também. O público enlouqueceu, eles sempre gostavam de coisas assim, mas isso não havia sido combinado. Não unicamente eu, mas todos da banda ficaram surpresos. Ela ficou vermelha, com razão. Talvez até eu ficaria, se não estivesse mais preocupado em tudo que isso poderia significar.

Mas não tinha tempo para isso.

— Podemos conversar depois? — pergunto, ao que ela assente e sai, agradecendo ao público. Agora era a nossa vez. Uma hora, penosamente, me separavam de tanta coisa. Sessenta minutos para seguir rumo a Miranda, e agora isso. Agora mais um problema para reso0lver.

...

Assim que o show acaba, as luzes se apagam e entro no camarim, corro para ligar meu celular. Havia mandado uma mensagem pra Rachel, esperava a resposta dela, mas o que li me fez ficar paralisado.

20:00hs

Dylan, corre pra cá, Miranda sumiu. É sério.

Como assim sumiu? Como Miranda sumiu? Leviatã tinha me traído? Que porra estava acontecendo?

A porta se abre timidamente, enquanto eu já vestia minha jaqueta para sair de lá correndo.

— Dylan, podemos conversar? — Era Linda, que me olhava carinhosamente. — Eu... não sei como falar...

— Linda... eu.... Olha, a gente tem que conversar, sim, mas agora não tenho condição de fazer isso. Eu preciso ir atrás de uma pessoa muito especial. Me espera, que eu volto pra falar com você, tudo bem?

Falo, já me afastando rumo a porta. Enquanto caminhava até o lado de fora da casa de show encarava a tela do celular ligando para Rachel novamente, sem sucesso.   

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