A Casa de Bonecas

By BlackChesire

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Em uma casa construída com mentiras, onde todas as palavras e reações são falsas, você deve saber reconhecer... More

Epígrafe
Prólogo
Cap. 1
Cap. 2
Cap. 3
Cap. 4
Cap. 5
Cap. 6
Cap. 7
Cap. 8
Cap. 9
Recado da Autora I
Cap. 10
Cap. 11
Cap. 12
Cap. 13
Cap. 14
Cap. 15
Cap. 16 - Um Pedido
Cap. 17
Cap. 18
Cap. 19
Cap. 20
Cap. 21
Cap. 22
Cap. 23
Cap. 24
Cap. 25
Recado da Autora II
Cap. 26
Cap. 27
Cap. 28
Alerta de Gatilho
Cap. 29
Cap.30
Cap. 31
Recado da Autora III
Cap. 32
Cap. 33
Cap. 34
Capítulo 35 - Final
Epílogo: All I Want For Christmas - Especial de Natal
Agradecimentos
Booktrailers e mais umas coisinhas
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20 Fatos Sobre "A Casa de Bonecas"

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By BlackChesire

1 – As idades dos personagens Henri e Erick Aurich foram alteradas nesta história, uma vez que, em Strange, Lis tinha quinze anos normalmente, Alice tinha doze e os gêmeos onze, ou seja, Henri deveria ser quatro anos mais novo que Lis e teria quase a idade de Eliel, mas se este fosse o caso, um romance entre os dois em A Casa de Bonecas não seria possível, e até mesmo a grande amizade que eles tem ficaria esquisita devido ao fato de Lis não se dar muito bem com crianças.

2 – A princípio, Eliel teria oito anos, mas ao longo da história, percebi que algumas falas, atitudes e até mesmo pensamentos eram um pouco mais maduros que de uma criança de oito anos, apesar de a diferença não ser muito grande de uma de oito para uma de onze.

3 – A personagem que mais teve o nome alterado foi Isabel, a melhor amiga de Lis. Lá em 2015, logo que comecei a escrever ACDB, ela se chamava Annelise e seu apelido era Annie, mas em 2016 veio Strange, onde já tinham Annies/Annys demais, então troquei para Amanda, apelidada de Mandy por Lis, por ser o nome de uma amiga que eu acho muito parecida com a personagem, mas apesar de amar o nome não consegui me acostumar, e foi quando esbarrei com Isabel, que é um nome que eu nunca havia usado antes e que, ao meu ver, combinava bastante com a nossa doidinha, e assim ela passou a ser oficialmente Izzy <3

4 – A Casa de Bonecas foi o livro meu que mais teve sua capa alterada já que estava sendo escrito e publicado em uma época onde comecei a me interessar um pouco mais por design gráfico e queria testar todo o tipo de coisa possível até sentir que tinha encontrado a capa certa – acho que deu pra perceber bem isso no capítulo "Booktrailers e mais umas coisinhas, né?"

5 – Muitos devem ter percebido que A Casa de Bonecas não pode ser classificada somente como terror e está longe de ter o clima bizarro e sério que Strange teve (pelo menos no início), isso é porque eu realmente quis escrever como se fosse a história da Lis, ela mesma contando as coisas pelas quais passou, e quem é/já foi adolescente sabe que na idade da Lis a gente não fica focando em tudo da forma que deveria, que damos muita atenção à problemas bobos e muitas vezes não conseguimos enxergar certos problemas com a seriedade que deveríamos, fora que a Lis é uma personagem que enxerga humor em tudo, é extremamente agitada e infantil, seria impossível escrever uma história 100% séria com a Lis como narradora.

6 – Agora o porquê de a Lis ser assim, de fazer piadas com coisas que não deveria, de ser desastrada e desatenta nas horas mais inusitadas, de se irritar e chorar por coisas bobas, e todo o resto... Bom, eu queria deixá-la o mais humana e parecida possível com uma pessoa real, que tem seus defeitos mas também tem suas qualidades, que erra feio às vezes e faz cagadas como todo mundo, que briga com a família inteira apesar de amar todo mundo e só não querer admitir. Eu queria que se identificassem com ela, que fosse aquela personagem com quem até a pessoa mais deslocada e diferente pudesse se identificar mesmo que só 1%, e não que fosse aquele modelo de protagonista super linda, inteligente e boa ou super má, sarcástica e fria que muitas pessoas se esforçam para ser mas que, no fundo, nós sabemos que não é grande coisa.

7 – Por que diabos a Lis é morena dos olhos castanhos e de onde eu tirei isso sendo que tanto Violet quanto Christian são loiros de olhos claros? É, isso é algo que até a própria Lis já questionou, insistindo para Violet admitir logo que ela era adotada ou a filha bastarda de algum rico qualquer que seduziu Violet durante a juventude. Mas a resposta é bem simples: Apesar de a família Hiver inteira – desde Lis Ann, avó de Marliss, até sua tia, Elizabeth – ter olhos e cabelos claros, não é bem assim que funciona na família Tessy. Violet tem olhos violeta e cabelos loiros porque puxou à sua mãe, Valentina, mas seu pai, Carl, é moreno, tem olhos castanhos e até mesmo a pele um pouco mais escura, assim como Lis.

8 – Assim como aconteceu em Strange, a ideia original para o final da história não foi a do final publicado. No começo, meus planos eram para que Abelle realmente fosse a vilã, Victor ao menos existiria, e ela mesma quem provocaria os desaparecimentos na cidade, prendendo as almas das crianças que conseguisse capturar em suas bonecas por não querer ficar sozinha, mas desde o início eu nunca consegui enxergá-la como uma pessoa realmente má – nem mesmo em Strange eu a via como uma personagem ruim por completo – então acabei por mudar isso e ficou do jeito que está agora.

9 – As ligações entre as três histórias, Into the Woods, Strange e A Casa de Bonecas, foi algo que aconteceu muito sem querer, foi tudo porque enquanto eu escrevia determinada história, esquecia que tal nome estava em uso em outra completamente diferente, e acabava repetindo. E como não queria ter mais de um personagem com o mesmo nome, achei que não seria tão ruim ter mais de uma história com o mesmo personagem – coisa que no fim acabou dando muito certo porque eu simplesmente adorei escrever tudo tendo em mente que, de alguma forma, todas as três histórias estavam ligadas apesar de não acontecerem ao mesmo tempo e nem no mesmo universo.

10 – Winter Hills não era para ser o nome oficial da cidade em que se passa a história. Na verdade, no início, a cidade ao menos teria um nome, assim como Strange que se passa num lugar sem nome perdido no vácuo do espaço, e isso é porque eu realmente odeio ter que procurar e definir uma cidade para a história, eu gosto que seja tudo fictício, mas também sou péssima para inventar nomes de países, cidades, ruas, etc. (percebe-se, não é mesmo?). Porém, em determinado momento da história, foi necessário que a cidade tivesse um nome, e coloquei Winter Hills nos rascunhos só para não deixar espaços em branco, mas acabou que me acostumei com o nome e passei a achar que combinava bem com a cidade devido ao frio intenso que faz lá e ao fato de Lis só ter visto a luz do sol uma única vez desde que chegou à cidade (no capítulo 22, quando ela e Eliel estão voltando da casa de Emy, e ainda assim o sol foi embora no mesmo dia e uma tempestade fez o favor de cumprimenta-los de tarde).

11 – Por que diabos aquelas bonecas do sótão são descritas como a coisa mais sinistra do universo se nem são as verdadeiras bonecas de Abelle, ou seja, as crianças que foram mortas por Victor? Bom, tudo se resume a algo simples: acúmulo de energia. Sim, muita energia negativa foi acumulada naquele sótão com o passar dos anos, tanto pelo medo e ódio de Abelle pelo pai e por bonecas, quanto pela tristeza e raiva das crianças que foram assassinadas e, mesmo que de maneira não intencional, isso acabou passando para as bonecas que as pessoas deixavam ali para Abelle numa tentativa claramente falha de acalmá-la.

12 – Originalmente, Lis e Henri não iriam acabar juntos e sim somente como melhores amigos, sim, eu estava brigando muito comigo mesma para não enfiar romance em pelo menos uma das minhas histórias, mas foi mais forte que eu e eles acabaram mesmo como um casal porque gente, eu adoro esses dois mais que brigadeiro.

13 – Apesar disso e de toda a fofura, no dia seguinte da véspera de natal Henri voltou para a casa de seus pais e cortou todo o contato com a Lis, que nunca entendeu o porquê disso ou o que tinha acontecido para ele ir embora assim do nada sem ao menos falar com ela antes - isso nunca foi abordado em ACDB justamente por se passar já depois do final do livro mas tem outro livro todinho sobre isso no meu perfil que tá sendo postado agorinha, inteiramente focado no romance da Lis e do Henri (tinha um especial hot também postado aqui e talvez alguns notem o sumiço desse capítulo mas a verdade é que eu não tava contente nem confortável com ele então resolvi tirar, perdão aos envolvidos mas foi melhor assim </3)

14 – Todos os capítulos tem imagens referentes aos mesmos na multimídia, e todas estão em preto e branco, exceto a do capítulo vinte e um, capítulo trinta e quatro e do epílogo. Não sei se alguém reparou ou não, mas em todo o caso, eu quis deixar assim porque é o vinte e um e o epílogo são os únicos capítulos desde o início da história onde a Lis conseguiu se sentir realmente feliz com tudo: no vinte e um ela tinha Henri e a Dona Emy, Eliel estava bem e ela teria um encontro com o garoto por quem estava apaixonada, porém isso é quebrado no próximo capítulo onde Henri lhe dá um fora e, logo em seguida, Eliel desaparece, voltando à sequência de fatos que a deixam triste e sem esperança pelo menos até o natal, onde as coisas voltam a melhorar e ela se vê junto de sua família, sem Victor para atormentá-la e termina com Henri dizendo que corresponde aos seus sentimentos.

15 – O caso do capítulo trinta e quatro se encaixa basicamente no mesmo contexto, mas em relação à Abelle. A mídia colorida, desta vez, representa a paz e a felicidade da menina por finalmente estar livre e sabendo que poderá descansar junto de sua mãe.

16 – Um dos motivos disso – de toda a tristeza e falta de esperança da Lis – inclusive, é que, como já foi abordado na história mesmo que de maneira implícita, a Lis sofre de uma forte depressão desde criança, que só se intensificou com o momento de fragilidade na família (divórcio de Violet e Jack) e a mudança repentina de cidade que ela já sabia que não seria fácil devido às suas dificuldades de adaptação. Porém tudo isso, mesmo que tenha sido bastante negativo de certa forma, foi muito importante para que ela visse que existem sim pessoas que se importam com ela e que estarão ali pra protegê-la e amá-la, assim como com cada um de nós <3

17 – Quando comecei a escrever ACDB, lá em 2015, eu tinha uma ideia para continuação, que seria onde Lis e Henri voltariam já adultos e como uma espécie de Ed e Lorraine Warren, pois iriam viver de caçar assombração por aí, e eu realmente achava essa uma ideia legal mas agora me sinto um repolho por ter pensado em algo tão ruim.

18 – Quase todos os personagens da história foram baseados em pessoas reais que fizeram/fazem parte da minha vida de uma maneira incrível. Violet é uma versão mais carinhosa e menos irônica da minha mãe, Eliel é uma versão mais velha, mais legal e mais responsável do meu irmão mais novo, Henri deveria ser a cópia perfeita do meu melhor amigo, com a diferença de que é um pouco mais fofo e educado, e Izzy é uma prima com quem eu era extremamente grudada apesar de não termos mais tanto contato hoje em dia.

18 – A princípio, a Lis também deveria ser algo assim, sendo que a criei para ser uma versão um pouco mais nova de mim, mas conforme o tempo passou eu mudei e me distanciei muito do que eu era e do que a própria Lis é, porque ela mesma, ao longo da história, se mostrou muito mais forte e determinada de um jeito que eu até invejo por saber que talvez nunca vá ser como ela, mas não vejo como algo ruim porque agora a Lis pode ser somente a Lis, e não a cópia de um ser estranho e mal-humorado, então ela acabou se tornando uma parte de mim que eu sempre vou guardar com muito carinho, afinal, também é uma das personagens que eu mais me orgulho de ter criado.

19 – É um fato muito bizarro mas, em 2017, quando voltei a escrever ACDB depois de anos deixando a coitada abandonada na gaveta, estava pesquisando umas coisas e descobri que em 2011 aconteceu um crime muito parecido com o que houve em Winter Hills: um russo de 45 anos, Anatoly Moskvin, vivia em sua casa com mais de dez corpos mumificados de garotas que ele vestia como bonecas. Gente???? Eu nem sei muito mais o que dizer sobre isso porque eu fiquei impactada real mas vou deixar aqui um link de um vídeo sobre, fiquem a vontade: www.youtube.com/watch?v=Q6nBiWzAunk

20 – Enquanto organizava as ligações entre os três mundos diferentes das minhas histórias, eu tinha decidido que seria A Casa de Bonecas que daria um fim a todo esse universo misteriosamente e aleatoriamente interligado, uma vez que também seria a última história que eu escreveria com os personagens que fazem parte disso, maaaas... Infernum e Porcelain logo, logo darão as caras por aqui 😉

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