A Dama Sem Nome: Um Romance d...

بواسطة medjeks

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🚨 A T E N Ç Ã O🚨 R O M A N C E D A R K Este livro está inserido numa classificação de Ro... المزيد

Personagens.
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 32
Ele chegou no Amazon!
Curiosity
E se??
O Domínio do Bárbaro

Capítulo 18

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بواسطة medjeks




Quando Bárbara rompeu a porta de entrada, viu que Thiago encontrava-se parado próximo a janela, novamente com um copo de whisky na mão.

Havia se passado um tempo desde que o vira sair com Marietta, e desde então, não o havia visto chegar. Como se fosse cometer uma das maiores atrocidades, Thiago a olhou. O mais estranho era que Bárbara não se lembrava dele bebendo com tanta frequência algo que não fosse vinho, e a mesa de jantar.

— Bárbara, venha ao meu escritório.

Ela estagnou. Um medo surreal se apoderou de todo seu corpo. Algo muito parecido com o que sentiu quando esteve pela última vez no subsolo três.

Seus olhos foram rapidamente para a janela panorâmica que dava para onde ela acabara de estar. Thiago certamente viu o que aconteceu.

— Agora. — Sibilou ele com raiva.

Bárbara rezou para que não fosse o que estava pensando, mas seu coração apertou ainda mais quando Thiago olhou para além dela e ordenou:

— Gabriela, leva Júlia para o quarto e não saia até eu mandar.

O coração de Bárbara bateu desenfreadamente. Conhecia bem aquele Thiago a sua frente e sua intuição não lhe dava boas esperanças. Ela estava travada e congelada de medo. O mesmo medo que sentia quando foi arrastada pelos cabelos e torturada. Escutou Júlia, que chamava por ela a todo momento, subir as escadas com Gabriela. Thiago permanecia parado apenas a alguns passos, enquanto Bárbara ouvia apenas sua respiração desenfreada, lamentando não estar boa o bastante para poder correr.

Num só gole, viu Thiago tomar todo o líquido âmbar, e com devida força colocava o copo em cima do aparador, mas foi no momento seguinte quando percebeu que ele vinha com tudo em sua direção, que se assustou. Atrapalhada, Bárbara ainda tentou pular em um pé só na tentativa de voltar, mas a muleta acabou por atrapalhar seus planos. Ele a tomou pelos cabelos e aos tropeços a levou pelo longo caminho em direção ao escritório. Percebendo que o que mais temia estava novamente acontecendo, chorava e tropeçava inúmeras vezes, tentando acompanhar os passos largos do marido violento, mas falhava miseravelmente em fazê-lo.

Quase caíra com o rosto no chão ao ser largada de qualquer maneira dentro do escritório. As mãos doíam e os pulsos também, e somente as lágrimas silenciosas eram fruto da agonia premeditada que sentia. Sua mente dava voltas e voltas, mas ela só conseguia pensar no perigo que corria.

— O que eu falei sobre estar na companhia de outros homens?

Escorada na cadeira de visitas, escondia o rosto com os cabelos soltos. Sentiu medo quando ele se aproximou e sequer teve tempo de se proteger quando um tapa forte foi desferido em seu rosto a jogando de vez no chão.

Completamente a mercê das maldades daquele homem, Bárbara apertou os olhos rezando fortemente, repetindo a si mesma a todo momento que logo aquilo passaria e ela estaria de volta com a filha.

Thiago abaixou-se e a tomou pela mandíbula, apertando com força, enquanto a trazia para perto. Ele ainda viu que ela mantinha os olhos apertados um no outro com medo de abri-los, e com isso esbravejou:

— Abra os olhos! — bradou perto demais do rosto amedrontado. — Está com medo?

Bárbara estava com medo do que ele tinha em mente para ela e claramente não escondia. O que parecia instigá-lo ainda mais. Porém, obedecendo, olhou nos olhos dele, mas não aguentou o que via. Os olhos negros revelavam pura maldade, brilhavam, as pupilas estavam dilatadas, de forma que, a aparência de seu rosto ficava quase sobrenatural.

— Precisou apenas olhar em direção para chamar a atenção para si. Ainda que pareça uma aleijada desengonçada, mal conseguindo andar. — Debochou.

Percebendo a deixa que precisava, ela justificou:

— Eu estava sentada olhando nossa filha brincar. Olhei para a égua e, de alguma forma, eu soube que ela estava prenha. Não prestava atenção no treinador, mas na égua que ele levava.

Trazendo o rosto dela ainda mais para perto dele, Thiago esbravejou em seu rosto:

— Vai continuar se fazendo de mulher bondosa, que ama os animais, ragazza? — Escarniou — A sua única preocupação é a de se garantir como a vagabunda da vez para qualquer homem! — Ela chorava e balançava a cabeça em negação. — Vou fazer você ter uma memória bem viva, para quando for pensar em olhar para outro homem.

Numa rapidez impressionante, Thiago subiu em cima de Bárbara, fazendo-a ter uma crise ainda maior quando sentiu o corpo sendo esmagado no chão pelo peso dele. No calor da adrenalina, levantou a perna boa e se desvencilhou. Buscando ao máximo usar de agilidade, tentou alcançar a porta, mas seu pé foi puxado e acabou sendo arrastada pelo carpete.

— Não! Não faça isso! Não faça isso! — pedia veemente, mas ele não a escutava.

Sentiu a mão de Thiago alcançar até o alto de sua coxa, próximo ao machucado da adaga e tentar de alguma forma machucar ainda mais ali. Foi quando o desespero do que realmente estava por vir a tomou.

— Não, Thiago! Para! — Bárbara chorava copiosamente. — Pare, por favor!

A mão imobilizada não lhe dava vantagem em nada, as talas apenas serviam para atrapalhá-la. Já a mão direita, usava de apoio para respirar e lutar contra os apertos ousados. Bárbara tentava estapear, se debater, morder, mas tudo era em vão. Thiago apenas emitia pequenos rosnados em protestos quando os movimentos dela adiavam a chegada dele nos lugares onde queria.

Sem paciência, tapou-lhe a boca com a mesma mão que outrora comprimiu-lhe o machucado.

— Estou te dando a atenção que merece de um homem.

Não respondeu. Seu pavor era transpassado em forma do barulho de desespero e choro que se misturavam à dor.

— Eu vou acabar com você.

Dizendo aquilo, Thiago afastou-se milimetricamente e destampou-lhe a boca, parecia que ia tentar outro tipo de tortura. Foi quando em desespero, Bárbara tomou todo ar que conseguiu e gritou, gritou muito, um grito agudo misturado com choro. Era um pedido de socorro.

Parou de gritar quando sentiu Thiago agarrar um punhado de cabelo e bater sua cabeça contra o chão diversas vezes. Ele parecia querer abrir seu crânio ou esmagá-lo.

Com o susto e a dor que sentiu, parou de gritar. Mas com movimentos mínimos, debateu novamente ao sentir o vestido ser rasgado e seu corpo quase inteiramente revelado diante dele.

No momento em que confusão passou pelo semblante dele ao não se deparar com a mancha de nascença que esperava ver, batidas de mãos na porta e chororô descomedido retirou-o de toda aquela facínora nefasta e bestial.

— Papai! Papai! — A vozinha de Júlia rompia as portas duplas e pesadas do escritório e quebrava todo o ímpeto e ódio que sentia naquele momento para causar danos em Bárbara.

Thiago parou e olhou para a mulher que agora, jazia deitada e de olhos bem abertos e quieta. Bárbara somente fungava como resquício do choro, o corpo balançava emitindo soluços. Algumas lágrimas eram visíveis e caiam silenciosamente .

— Papai! Papai! Eu quelo a mamã! — Júlia continuava a gritar do outro lado e a bater com as mãozinhas na porta pesada.

"Mas que porra!" resmungou levantando-se e arrumando as roupas. Abrindo a porta, Thiago viu a menininha que chorava assustada e segurava uma boneca pelos braços. Esperta, a menininha se esgueirou, tentando enxergar além do pai.

— Olá, principessa! — De modo a ficar na altura da filha, ele se abaixou e segurou-lhe uma das mãozinhas falando de modo carinhoso com a garotinha assustada, controlando toda a fúria interna que ainda sentia. — Não precisa chorar, mia bella. Seu pai está aqui. Sua mãe se assustou apenas.

Aparecendo correndo, Gabriela rompeu de uma vez pelo corredor, mas parou quando viu Júlia com Thiago. Temerosa, adiantou-se até eles em passos largos e contidos.

— Peço perdão, senhor. Me distraí um momento e a menina correu quando escutou os gritos da mãe. — Falou sem encarar o homem e retirando a menina chorosa de seus braços.

Júlia ainda estendia os bracinhos para o pai quando fora retirada dele e levada embora pela babá. Frustrado, pelo plano interrompido, Thiago voltou-se para dentro do escritório e trancou a porta novamente. Chegou perto do corpo seminu estendido no chão, e de pé, avaliou cada centímetro curvilíneo. Bárbara estava com o corpo mais volumoso. Nada parecido com a aparência escanifrada de modelo de passarela que outrora mantinha. e o principal: seu sinal de nascença não estava lá.

Contrariado, olhou para o rosto que agora parecia sereno. Quem quer que fosse aquela mulher, agora estava desmaiada. Com agilidade, tentou pensar no que faria dali em diante, agora que sua desconfiança havia sido sanada.

Mas não podia revelar para a desconhecida que ele já sabia. Não entregaria o jogo tão rápido assim, afinal, ainda tinha que recuperar Pedro.

Abaixando, retirou o tecido rasgado que agora, cobria parte dos seios volumosos e empinados, sabendo que dali em diante não só teria de descobrir onde estava o filho, mas, quem era aquela dama com o rosto de sua odiosa esposa, que sequer possuía um nome.

Caraleo.

Volto em breve! Beijokas!

Não esqueçam de votar, hein!

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