I Hate That I Love You | H.S.

By Illocin_and_Jessie

120K 6.6K 8.3K

[ATUALIZAÇÕES LENTAS] Harry Styles é um homem de negócios (subchefe da Advocacy Company Colin Wright) e... More

Boas vindas + Avisos
H&L Lovers | Your Stories
Book Trailer
Elenco (parte 1)
Elenco (parte 2)
Playlist
Prólogo
Capítulo 01 - Incompatíveis
Capítulo 02 - Porto seguro
Capítulo 03 - Descontroladamente complicado
Capítulo 04 - Inconveniente
Capítulo 05 - Gratuitamente rude
Capítulo 06 - Melhor sem você
Capítulo 07 - Perfeitamente imperfeita
Capítulo 08 - Sob novas concepções
Capítulo 09 - Por sua causa
Capítulo 10 - Desestruturados
Capítulo 11 - Imune ao amor
Capítulo 12 - Impulsos e acertos
Capítulo 13 - Surpreendentemente bom
Capítulo 14 - Estepes
Capítulo 15 - Você chora, eu choro
Capítulo 16 - Pra guardar na memória
Capítulo 17 - Impressionantemente doce e inegavelmente idiota
Capítulo 18 - Feliz dia de merda
Capítulo 19 - Adolescente idiota
Capítulo 21 - Instável
Capítulo 22 - Melhor com você
Capítulo 23 - Estranho novo eu
Capítulo 24 - Do zero
Capítulo 25 - Eliza
Capítulo 26 - Surto inesperado
Capítulo 27 - Vulnerável
Capítulo 28 - Confidencial
Capítulo 29 - Descobertas
Capítulo 30 - Reconciliações
Capítulo 31 - Inesquecível
Capítulo 32 - Quer casar comigo?
Elenco original e mais | Gratidão pelos 100K de leituras
Capítulo 33 - A calmaria antes da tempestade
Capítulo 34 - Espaços entre nós
NOTAS DA AUTORA

Capítulo 20 - Aproximação inconsciente

2.4K 184 255
By Illocin_and_Jessie

Capítulo não revisado.
Era para ter saído quarta, mas tive visita, quinta tive que ajudar meu irmão com umas tarefas da escola e ontem tive que limpar a casa (sooorry kkk), mas aqui está o capítulo 20! 🙌🏼❤

-> MÚSICA DO CAPÍTULO: AS LONG AS YOU LOVE ME, Backstreet Boys.

{"E como você me cegou ainda é um mistério. Eu não consigo te tirar da cabeça. Não importa o que está escrito na sua história, desde que você esteja aqui comigo. Tentei esconder para que ninguém soubesse, mas eu acho que dá pra perceber quando você olha dentro dos meus olhos."}

Estamos na frente do Heinzzi. Contei para meus amigos que se acham cupidos sobre ontem a noite e sobre o encontro programado para hoje e cá estamos nós. Eles parecem mais empolgados que eu e estão querendo esperar ele chegar para então nos deixarem em paz, o que eu não acho ser uma boa ideia, sinto que ele fica tenso e se sente acuado e na defensiva quando está comigo na presença dos amigos.

- Será que ele vem? - pergunto pelo que parece ser a décima vez, o que me faz sentir como uma criança insegura. O humor de Harry já estava diferente quando nos encontramos hoje pela manhã, o que me fez temer que as coisas entre nós tenham novamente mudado. Isso está parecendo um ciclo vicioso e eu espero que dessa vez ele não se repita. Ontem ele parecia estar realmente diferente, foi por isso que eu aceitei esse encontro tão prontamente apesar de ele as vezes parecer ser a própria personificação da grosseria, espero não ter cometido um grande erro. Não preciso de um problema a mais na minha vida, mesmo que eu goste tanto dele.

- Eis uma qualidade de Harry Styles: ele cumpre com seus compromissos. Tenho certeza que ele vem. - Louis fala sobre o amigo com tanta naturalidade que percebo que ele realmente conhece meu chefe muito bem. Eles devem ser amigos há muito tempo.

- Sério, vocês deveriam ir. Ele já deve estar chegando e não quero que o clima fique estranho. - insisto mais uma vez e Colin dá um sorriso de lado, se aproximando de mim. Eu já reviro os olhos sabendo que nada bom vai sair da boca dele, e Louis e Beatrice riem da minha expressão, enquanto o noivo de Verônica a puxa para perto de seu carro, encostando-se lá com ela dentro de seus braços, ambos nos observando também.

- Eu acabo de lembrar de uma cantada que você pode usar com o Harry, assim o clima fica bom rapidinho.

- Lá vem! - Beatrice já começa a rir.

- Não corta meu barato, Beatrice. Chega no Harry e fala assim, Lizzy: "Sabe qual a diferença entre o clima e o tempo? Clima é o que está rolando entre a gente, e tempo é o que estamos perdendo separados." - eu levo minha mão a testa, segurando o riso e Beatrice ri como se fosse a melhor cantada que ela já ouviu, ou piada mesmo. Verônica está rindo da risada da nossa amiga e seu noivo tem um riso contido, estando ainda meio tímido em nosso meio por termos praticamente acabado de nos conhecer.

- Sabe, meu amigo, as vezes eu me pergunto como exatamente você chegou onde está na vida. - Louis fala, olhando para Colin como se o examinasse e dessa vez eu acabo soltando o riso.

- Ah, então você concorda? - ele semicerra os olhos para mim e eu dou de ombros, ainda rindo.

- Convenhamos que entre os dons que Deus te deu, cantar uma mulher certamente não deve ser um deles. - respondo e ele cruza os braços, me encarando.

- Pois muito bem então. - e em uma passada larga ele se coloca no mesmo espaço quadrado que eu, começando a me fazer cócegas, me fazendo gargalhar enquanto mando que pare, porém a brincadeira e os meus risos assim como os dos meus amigos cessam assim que ouvimos a voz ressaltante de Louis.

- Elizabeth! - eu o encaro e sua expressão risonha sumiu, dando lugar a uma preocupada, penalizada.

- O que houve? - pergunto e Beatrice também encara o namorado, confusa com sua mudança de tom repentina.

- Harry. - ele responde simplesmente, voltando seu olhar que estava encarando o outro lado da rua, para me olhar nos olhos.

- O que tem o Harry? - ainda estou confusa e me viro para olhar na direção onde Louis estava olhando, mas não vejo nenhum rosto conhecido entre as pessoas que passam por ali.

- Ele veio, Lizzy. E conhecendo meu amigo como eu conheço, por sua expressão, ele entendeu tudo errado.

- Mas... - o que ele poderia ter entendido errado? Analiso melhor a situação repassando na minha cabeça, vejo que Harry provavelmente me viu aos risos com Colin, sem contar que com todo mundo aqui ele deve achar que eu queria fazê-lo de bobo ou deixá-lo ser motivo de piadas para seus amigos. Mas que droga! Justo agora que nós tínhamos finalmente começado a nos entender. - Eu vou atrás dele. - aviso, já começando a fazer o caminho de volta para a empresa.

Quando chego na ACCW vou direto para a porta do escritório de Harry, porém depois de alguns minutos percebo que ou ele está claramente me ignorando ou ele não está ali, e com suas cortinas fechadas como quase sempre estão, não tenho como me certificar sobre minhas suposições. Me sinto frustrada comigo mesma por não ter pensado que isso poderia acontecer. Deveria ter esperado para sairmos juntos para o almoço, mas eu estava com medo de ser humilhada de novo, com medo de ele fingir que nada tinha acontecido e simplesmente zombar da minha cara de adolescente apaixonada. Por mais que ele tenha garantido que não faria isso novamente, eu não tinha como depositar tanta confiança assim, não lembrando das formas negativas como ele já lidou comigo desde que cheguei na empresa. Alguns minutos depois o horário de almoço já havia acabado e Louis e Colin apareceram para saber se consegui falar com Harry. Disse que não sabia nem mesmo se ele estava ali, e depois de tentar falar com o amigo algumas vezes, Louis deu minha teoria como comprovada: Harry realmente não voltou para a empresa.

O dia parece ter passado ainda mais lento que de costume, com as horas se arrastando, a papelada de todo santo dia parecendo se multiplicar e uma angústia crescente em meu peito me incomodando porque dessa vez a idiota fui eu. Não que tenha sido por querer, mas não gosto da sensação de ter sido a culpada por alguém ter ficado... magoado? É até estranho pensar em Harry magoado com algo, talvez não seja essa a palavra certa a se usar. De qualquer forma, queria que as coisas tivessem terminado diferentes hoje. Estou - como manda a rotina - arrumando minhas coisas para ir embora, e uns cinco minutos depois, já estou saindo do prédio quando Louis me alcança.

- Já sei onde o Harry está. Quer tentar conversar com ele?

- Não sei se é uma boa ideia. - respondo. Me sinto receosa. Não sei se ele vai querer falar comigo, creio que ele já deve ter entrado na sua bolha de frieza e grosseria novamente.

- Acho que é melhor do que nem tentar. - Louis pisca seus olhos azuis para mim e eu suspiro, acabando por concordar.

- E então, onde ele está?

- Na minha casa. - franzo o cenho com a resposta do meu amigo e ele logo explica - Eu e Harry nos conhecemos desde crianças, e bom, digamos que quando ele precisa do conforto de um lar é para minha casa que ele vai. Minha mãe é como se fosse a mãe dele também e... Na verdade isso é tudo que ou dizer. - ele se interrompe quando nota meu olhar curioso mostrando que quero saber mais. Reviro os olhos e mostro a língua para ele. Meu amigo ri e fala para que eu o acompanhe. Entro no seu carro, do lado do carona, e dentro de poucos minutos Louis está estacionando na garagem de uma casa não muito grande como uma mansão, mas também não tão pequena. Tenho a impressão de que por dentro é uma casa espaçosa e pelo jardim tão lindamente florido aqui fora, imagino que a casa deve ser muito bem organizada e decorada, com requinte de detalhes. Quando Louis me convida a entrar, vejo que estava completamente certa.

- Seja bem-vinda! - ele diz, me deixando entrar primeiro e entrando logo depois.

- Querido, eu estou fazendo um bolo de cenoura com cobertura de chocolate que vai ficar uma... - a muler que imagino ser a mãe do Louis se interrompe ao chegar na sala e se deparar comigo. Ela ainda é jovem, daria para ela no máximo quarenta anos de idade. Ela tem olhos azuis claros que me fazem saber de quem Louis puxou, seus cabelos são de um castanho claro e parecem ir até a cintura. A mulher sorri para mim e eu sorrio de volta, dando um aceno de cabeça meio tímido como cumprimento.

- Esta é a Elizabeth, mãe. Ela trabalha lá na empresa, é a secretária de Harry. - sinto que seu tom é sugestivo em sua última sentença, mas deixo pra lá.

- Prazer te conhecer, querida! Eu sou a Johannah, mas costumam me chamar de Jay. - a voz da mulher é meiga e ela parece ser uma pessoa gentil e carinhosa. Começo a entender porque Harry busca conforto nessa casa.

- O prazer é meu! Pode me chamar de Lizzy, se preferir. - devolvo a gentileza.

- Onde está nosso poço de gentileza e calmaria? - Louis pergunta com um tom de voz mais baixo para a mãe e ela aponta para o lugar de onde acabou de vir, que imagino ser a cozinha. - Como ele está?

- Agora está melhor do que quando chegou. - Johannah responde.

- Vá lá falar com ele. - Louis pega minha bolsa, tirando-a dos meus ombros e me empurra um passo a frente. Sua mãe agora me olha na defensiva e eu me sinto culpada e recuo o passo que tinha dado. - Mãe, não olhe assim pra ela, está assustando a pobre garota. - Louis me defende ao mesmo tempo que zomba de mim e eu tenho vontade de lhe dar uns tapas - A Lizzy não fez nada de errado com o Harry, foi só um mal entendido e por isso ela veio até aqui, para resolver as coisas. - sua mãe respira fundo e me olha de novo, seu olhar desarmado desta vez.

- É claro. Me desculpe, querida, eu só quero ver esse garoto bem pra variar.

- Eu entendo. - sorrio para ela e então indico o caminho que Louis indicou - Eu posso?

- Deve. - ela permite - Sinta-se a vontade.

Ando em direção à cozinha e por um momento sinto minhas mãos ficarem trêmulas e suadas de tal forma que até parece que estou percorrendo o corredor da morte. Respiro fundo e assim que entro na cozinha vejo Harry. Ele está sentado, olhando umas fotos que estão sobre a mesa, mas seu pensamento parece estar longe. Reparo que ainda está de calça social, porém seus pés estão cobertos apenas por meias e na parte de cima ele usa uma camiseta branca de mangas. É estranho vê-lo tão confortável assim quando estou acostumada a - quase - sempre vê-lo totalmente composto.

- Olá... - me pronuncio e ele rapidamente olha para mim.

- O que está fazendo aqui? - Harry se levanta e seus olhos verdes parecem aturdidos por me ver aqui.

- Preciso conversar com você. Sobre o... nosso encontro de hoje. - sua feição se fecha com minhas palavras e eu me apresso em tentar me explicar - Eu não vi você chegando, mas Louis te viu e eu sei o que você viu, mas você entendeu tudo errado, Harry.

- Essa frase clichê de filmes não faz o menor sentido. Como eu posso ter entendido errado algo que eu vi com meus próprios olhos? Eu mesmo admiti pra você que sei que não sou nenhum grande cavalheiro nem nada disso, mas eu costumo sempre honrar com a minha palavra, e se eu tinha combinado algo com você, eu esperava que no mínimo você fosse cumprir com o combinado também.

- Harry... - eu respiro fundo, procurando me manter calma e não elevar a voz como ele acabou de fazer, afinal quero concertar as coisas e não piora-las. - Não que eu te deva satisfação, porque você perdeu a razão no momento que começou a gritar, mas eu estava lá por um motivo. Eu fui para o Heinzzi para me encontrar com você. Todos os outros estarem lá foi apenas uma... coincidência, que por sinal eu tentei desfazer. Quando você chegou hoje dizendo de novo aquelas coisas sobre eu ser punida e agindo daquela forma grosseira, eu imaginei que as coisas tinham mudado, que você iria querer tratar a noite passada como algo a ser apagado da memória, por isso não te esperei para irmos para o bistrô juntos. Mas ainda assim eu fui, porque quis acreditar que você iria se acalmar e então comparecer ao nosso... encontro. - ignoro a estranheza de falar de forma tão pessoal com meu chefe, e prossigo meu discurso de explicação. - Apesar da forma como terminou, fiquei feliz de saber que você foi!

- É, foi realmente bom assistir você cheia de risadas e sorrisos com meu amigo. - seu sorriso é tão irônico quanto seu tom de voz e eu reviro os olhos.

- Nós somos amigos, Harry. Eu não sei como, mas de alguma forma todos nos tornamos amigos, apesar das diferenças de superioridade dentro da empresa.

- ELE NÃO TE DEFENDE COMO UM AMIGO! - meu chefe eleva a voz de novo e eu me pergunto se tudo issi aqui se trata de Colin.

- Por que se importa tanto com ele afinal?

- PORQUE VOCÊ GOSTA DELE E ISSO ME DEIXA CORROÍDO DE CIÚMES! - ele simplesmente despeja e eu arregalo os olhos. Ele se vira e se aproxima da cadeira onde estava sentado, arrastando-a com força, causando um ruído alto e se sentando na mesma, colocando a cabeça entre as mãos. Ignoro o tamborilar disparado do meu coração e me aproximo do moreno, puxando a cadeira do seu lado e sentando-me junto a ele.

- Ciúmes? Tem certeza que isso é a principal causa de ter ficado tão magoado assim?

- Não estou magoado, estou irritado. - ele responde, ainda de cabeça baixa e eu reviro os olhos.

- Que seja, a pergunta ainda procede.

- Não, não é o único motivo.

- Quer falar qual o outro? - ele balança a cabeça em negação e levanta a cabeça, porém desvia seu olhar do meu, olhando para o outro lado. O observo por alguns segundos e seu pensamento parece estar longe novamente. Levo minha mão até seu queixo, virando seu rosto para mim e fazendo seu olhar se encontrar com o meu, sua expressão contrariada me faz sorrir e eu, me sentindo confortável e a vontade ao seu lado, deixo meus instintos me guiarem e deslizo minha mão do seu queixo para trás de sua cabeça, acariciando seu cabelo. Depois de algum tempo nos encarando, ele vira seu corpo, ficando de frente para mim e aproximando seu rosto do meu. Me sinto prender minha respiração inconscientemente devido a sua proximidade, e quando acho que ele vai finalmente juntar seus lábios aos meus, antes de consumar o ato ele sussurra sete palavras que pelo visto significam muito mais do que parecem.

- Obrigado por ter vindo atrás de mim.

Continua...

Pessoal, estou com pressa aqui, então só passando para dizer que espero que tenham gostado do capítulo. Votem e comenteeeem, por favor! E quanto ao capítulo 21, se não houver nenhum imprevisto, sai no máximo até amanhã.

Amooo vocês! ❤

All The Love,
P.I. 💞🖤

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