Miss Scarlett e a escrava bra...

By Span_sp

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A história se passa no Brasil Colonial do século XVIII e tem como personagem principal Scarllet que teve uma... More

Apresentação - Visão geral da história
Introdução
O casamento
O primeiro dia após o casamento
Os meses seguintes
O impedimento de Francisco
Os meses seguintes a morte do escravo
A humilhação a Scarlett se intensifica
Uma possível saída para Scarlett
A afronta e a resposta
Scarlett visita Josefa
Os anos seguintes
A morte
A imensa herança deixada pelo pai
A descoberta
Um novo encontro com Josefa
A execução do plano
O começo da mudança
O outro dia
O início da vingança
A conversa com Josias
O susto de Josias
Os dias seguintes
O fim do luto se aproxima
Um novo encontro com Justina
Scarlett visita Josefa no seu último dia de luto
O fim do luto e a apresentação da verdadeira Scarlett
O começo das punições
Os cuidados com Justina
O início dos trabalhos no novo regime
A história da intensa punição chega ao povoado
A intimação
Uma visita a sua melhor amiga
A audiência
O dia seguinte
O domingo
O castigo mais profundo
A recuperação
A greve
O outro dia
O psicológico
Forçando a comer
O sábado
O tratamento de Justina
A semana seguinte
A comunidade descobre o ocorrido
A visita de Josefa
A visita do padre
O restante do dia
A descoberta dos devedores
A terceira semana após o intenso castigo
A produtividade
A violência de Scarlett
As horas seguintes
A boa notícia aos escravos
O banquete
O restante daquele dia
A conversa com Justina
O restante daquele dia
A terça-feira
A quarta-feira
A quinta-feira
O sábado
O domingo
A visita a Josefa
O domingo
A Segunda-feira
O novo castigo
A quinta-feira
A sexta-feira
O sábado
O sábado anoite
O domingo
Os dias seguintes
A quarta-feira
A quinta-feira
Sexta-feira
O sábado
O domingo
O dia seguinte
O enterro de Justina
Os anos seguintes
Uma nova visita a Josefa
O domingo
A encomenda
A busca
A negociação
As origens daquela escrava
Scarlett recebe a carta e a responde
35 dias depois, Scarlett conhece a sua nova aquisição
O encontro com Maria
O segundo dia
O primeiro castigo presenciado por Pérola
A segunda semana naquela casa
A recuperação de Pérola
O domingo
A segunda-feira
A terça-feira
A tarde daquele dia
O restante daquela semana
O domingo
A semana seguinte
O retorno de Artur
A promessa
Alguns meses depois
Scarlett chama Artur para o primeiro encontro
O dia seguinte
O encontro com Tisa
A curiosidade de Pérola e a situação de Catarina
As novas tentativas de Scarlett
Uma nova conversa com Gertrudes
Um novo encontro de Catarina e Pérola
O dia seguinte
Os meses seguintes
A proposta
Uma Scarlett incontrolável
Os dias seguintes
Um novo castigo
Semanas depois
Uma nova conversa com Antônio
A fazenda sem Scarlett
Os dias seguintes
Os acontecimentos do passado
A quinta-feira
A sexta-feira
O retorno de Scarlett
A produtividade
O homem misterioso
A dúvida
A pressão para descobrir a verdade
A decisão de Maria
As horas após a punição de Maria
O plano de Scarlett
A verdadeira história do homem misterioso
O sentimento
O encontro de Pérola e Maria
Antônio Dias Filho prepara o plano de vingança
O domingo
Os preparativos finais para a vingança
A missa
Duas horas depois
O dia seguinte
O segundo dia após o ataque
A quarta-feira
A quinta-feira
A repercussão daquela ataque
As semanas seguintes
O aumento da desconfiança de Scarlett
As ocorrências após aqueles terríveis castigos
Uma conversa de Pérola com Gertrudes
Scarlett visita novamente Josefa
Uma nova conversa de Pérola com Gertrudes
As novas tentativas de Scarlett
A terceira revolta naquela fazenda
Scarlett retorna a fazenda
Os meses seguintes
Novos encontros com Pérola
A fúria de Scarlett
O castigo em Artur
O castigo de Pérola
Os dias seguintes
Um mês após aqueles castigos
A decisão
O passar dos anos
Os anos finais daquela viagem
A doença
O destino de Scarlett
Os meses seguintes
A mudança de ares
A princesa
Os meses seguintes
A vingança
A paixão de Tomaz
A desilusão e a redenção
A preparação para a fuga
A fuga
Os primeiros dias após aquela fuga
A segunda fase daquela busca
Uma Scarlett incontrolável
O final daquele ano
A virada do ano
O retorno
A força de Pérola
O destino de Scarlett e da princesa
A vingança
A tentativa de recuperação
Os preparativos
Os acontecimentos seguintes
O ataque
O restante daquele domingo
Os dias seguintes
A continuidade daquela investigação
A situação de Scarlett
A versão de Scarlett
A preocupação de Antônio Dias Filho
Os dias seguintes
O destino de Scarlett
A adaptação
A vida de Pérola e Artur

O Domingo do acerto

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By Span_sp

No domingo, Scarlett acorda extremamente feliz. Para ela hoje seria um belo dia. Ela sentia um prazer enorme em ver o sofrimento alheio e hoje certamente ela deixaria, pelo menos, 300 escravos em meio a uma enorme expectativa quanto a sua produtividade, que só seria dita após a punição do primeiro grupo que seria castigado por não cumprir a produtividade proposta no novo regime.

Scarlett vai logo tomar o café da manhã quando vê a movimentação distante dos seus capatazes e demais trabalhadores da fazenda, indo em direção as senzalas para recolher os escravos. As cozinheiras estavam a trabalhar desde muito cedo, para preparar aquele enorme banquete proposto por aquela senhora.

Depois de tomar o seu café, ela foi então ao seu quarto para se arrumar. Ela gostava de se mostrar bastante imponente naquelas ocasiões para os seus escravos, tentava sempre demonstrar a sua força e poder. Afinal de contas, a parte final do espetáculo, conforme Scarlett definia, seria protagonizado por ela mesma.

Aos poucos aqueles grupos de escravos iam chegando e se posicionando. Estrategicamente os grupos um e três, que cumpriram as metas, foram colocados na sombra, deixando o grupo dois para ficar no sol assim que chegassem, conforme Scarlett havia ordenado.

Ela chamou então os escravos que trabalhavam na casa, exceto as cozinheiras e algumas escravas que estavam a ajudar na arrumação do banquete. Justina também foi chamada e ficou amarrada em uma cadeira ao lado oposto da sua senhora. Quando os escravos a viram ficaram impressionados com o seu estado. Sempre muito bela e elegante enquanto estava com Francisco, aquela escrava estava acabada naquele momento. Parecia que havia envelhecido uns dez anos em pouco mais de dois meses, estava extremamente magra e com um semblante de profundo sofrimento.

Scarlett gostava que os escravos a vissem dessa forma. Pois, isso ainda dava mais vazão ao imaginário deles de que sua dona era invencível e que eles jamais poderiam ousar contrariá-la ou enfrentá-la, pois, Justina, que tentou, estava sentindo a amargura de um sofrimento profundo.

Quando todos os escravos chegaram e Scarlett já estava sentada, ela tomou o centro daquele espaço, um pouco a frente de onde estavam posicionados aquele três troncos e ao lado de Antônio, começou a falar, enquanto os dois olhavam para os rostos daqueles escravos, todos sentados e amarrados aos grilhões, demonstrando estarem ansiosos para saber o que estava por vir.

Nesse momento, apenas o grupo 2 estava no sol, que ainda era bem pela manhã e não os aquecia muito a ponto de que eles sentissem muito calor. Quando então Scarlett começou a se pronunciar, falando alto, de forma que todos podiam ouvir:

- Bem escravos. Como eu disse, ao final de cada mês nós faremos um balanço da produtividade de cada um dos grupos e aquele que não cumprir aquilo que foi planejado será castigado, pelo número de chibatadas que faltar de produção. Nós vamos falar um resultado de cada vez. Ao final do castigo de cada grupo nós falaremos o segundo resultado e depois o terceiro. Nesse momento os escravos estavam de olhos totalmente arregalados, alguns mais jovens e fracos estavam a tremer de medo intensamente. Quando Scarlett continua: - O grupo do centro, que é o grupo dois, eu quero que vocês tragam eles aqui ao lado dos troncos. Esse grupo será o primeiro que darei o resultado. Eles ficaram com uma produção de 93 e teriam que ter tido uma produção de 100, portanto cada escravo levará 7 chibatadas no dia de hoje.

Nesse momento, aqueles escravos ficam perplexos e começam a reclamar daquela marcação. Os demais escravos muito apreensivos sem saber se seriam punidos, preferem ficar quietos e em silêncio, quando em meio aos protestos Scarlett grita:

- Silêncio. Se vocês não ficarem calados e organizados agora eu dobro o castigo de cada um de vocês. Naquele momento os escravos ficaram extremamente preocupados e com o intenso medo todos se calaram, voltando a ficarem quietos e sentados. Quando aquela senhora continua: - Eu quero que vocês levantem vagarosamente e vêm andando em fila, na ordem que vieram das senzalas. Se fizerem algum movimento errado ou barulho, eu dobro o castigo de vocês. Se fizerem de novo eu dobro de novo. Eu estou doida para que vocês apanhem muito mais para aprenderem a respeitar as minhas ordens. Sinceramente, é uma pena que a produtividade de vocês não foi pior. Diz aquela senhora em tom de sinceridade, deixando todos aqueles escravos ainda mais perplexos e assustados.

Daquele momento em diante a sincronia, a disciplina e o silêncio de todos era algo impressionante. Depois daquela fala de Scarlett, dava pra ouvir os pássaros cantando naquela manhã, tamanho o silêncio que todos que estavam ali faziam. Então ela senta em sua cadeira, ficando embaixo de uma árvore com a mucama a segurar o seu guarda-sol. Quando ela começa a ver a organização dos escravos em fila indiana, a caminhar na parte lateral daqueles troncos, se preparando para aquela punição.

Os capatazes então amarram os três primeiros naqueles troncos. Scarlett faz questão de olhar para os escravos que assistiam e tudo que ela via eram os seus olhos demonstrando um completo desespero ao verem novamente aquelas cenas de tortura contra os seus irmãos de cor. O pior de tudo e o que causava mais desespero nos outros grupos que ainda estavam sentados, era não saber o resultado de suas produtividades e se teriam uma punição ainda pior do que aquele grupo que foi primeiro. A tortura preferida de Scarlett estava sendo aplicada a aqueles 200 escravos, a tortura psicológica. Ela sentia um prazer imensurável ao olhar para o semblante daqueles escravos e ver o olhar de preocupação de cada um deles. Quando ela fazia isso, ela tinha a certeza do seu poder e do respeito que eles tinham por ela, graças a sua perversidade apresentada em outros momentos.

Com todos os escravos presos e aqueles três capatazes apostos com os chicotes em suas mãos, preparados para os primeiros açoites, eles aguardam o aval de Scarlett que vem rapidamente. Ela então autoriza que eles comecem a surrar aqueles escravos. Os primeiros golpes vem com toda a força e de forma cadenciada contra as costas daqueles negros que gritam intensamente de dor. Os escravos que estavam a assistir, abrem então as suas bocas demonstrando um imenso sentimento por aqueles escravos estarem sendo castigados daquela forma. Parecia que eles conseguiam imaginar perfeitamente a dor que aquele chicote causava no contato com a pele daqueles que estavam sendo punidos.

Murilo estava a contar a chibatadas para que elas fossem cadenciadas e sincronizadas. A cada golpe o estrago feito nas costas daqueles escravos era maior e o grito deles era mais intenso. Chegando no golpe de número cinco, as costas daqueles escravos já escorriam uma grande quantidade de sangue, graças aos metais colocados na ponta daqueles chicotes que em contato com a pele causavam esses cortes, alguns deles com uma certa profundidade. O sofrimento daqueles escravos era terrível e perceptível para qualquer um que tivesse assistindo aquela cena. A punição naquele tronco era algo extremamente degradante. Mas, Scarlett assistia tudo aquilo com todo o prazer do mundo. Aqueles que não pertenciam ao grupo de escravos também, normalmente, assistiam sem o menor remoço ou sentimento de culpa. Aquilo para eles era algo extremamente normal naquela cultura e cotidiano. Apenas Antônio, que tinha um coração bom e os escravos que sentiam muita compaixão naquele momento de quem estava sendo castigado.

Chega então ao golpe de número seis e os escravos que estavam sendo punidos já estavam a suar, tamanha a dor que estavam sentindo. Quando Murilo grita o número sete são lhes acertado a última chicotada. Aqueles escravos relaxam a sua pele, extremamente dolorida e o que se via eram todos eles a tremer de dor intensamente. Tudo aquilo era desumano.

Aquelas severas punições eram só o começo. Aquilo se repetiria por, pelo menos, mais 33 vezes naquele tronco, até que se fossem punidos os demais noventa e sete escravos que ainda estavam a aguardar a sua vez de serem castigados. Ao sair do tronco os escravos deitavam no chão tamanha a dor que estavam a sentir. Eles eram então amarrados aos grilhões e ficaram deitados de bruços com as costas ensanguentadas para cima o que causava ainda mais prazer a Scarlett e terror aos demais escravos presentes, que viam aquelas feridas extremas e a dor tão intensa que aqueles escravos estavam a sentir, que nem conseguiam se sentar no chão. A sensação de expectativa dos demais escravos sobre os seus resultados, depois de ver tamanho sofrimento daqueles que eram punidos, só aumentava.

Depois de uma hora de tamanho castigo, 45 escravos haviam sido punidos naqueles troncos. O que deixava os demais perplexos, porque parecia que aquele castigo não acabaria mais. Para Scarlett aquilo era uma maravilha, pois todos os seus escravos ficariam ainda mais aterrorizados com o tamanho da sua maldade. Ela olhava para todos com uma tranquilidade assustadora. Não demonstrando qualquer remoço ou compaixão. Ao olhar para os escravos que estavam a esperar que tudo aquilo acabasse para receber os seus resultados, tudo que seus semblantes demonstravam era um estado de desolação total.

A medida que os escravos iam saindo, os capatazes passavam aquele chicote em uma água para limpar o sangue que ficava impregnado na tira de couro dos chicotes. Nas partes próximas de onde ficavam os troncos, a essa altura, já haviam respingos de sangue por toda parte, deixando a terra daquele local totalmente vermelha, o que deixava aquele cenário ainda mais aterrorizante.

Mas, o grande problema para os escravos é que quando eles lavavam aquele chicote trançado de couro cru, ele ficava ainda mais pesado, pelo fato de estar encharcado de água. Isso causava um impacto ainda mais extremo e mais dor aos escravos que apanhariam depois. Os capatazes sabiam disso e com um sadismo sem limite para suportar aquela profissão, eles tinham um prazer enorme em tomar aquela ação. Os baldes com água naquele momento, não davam mais para reconhecer, se tinham mesmo água ou puro sangue, de tão vermelho que estavam. Tudo aquilo era demasiadamente cruel e desumano.

Mais uma hora se passou e eles já haviam punido um total de 90 escravos. A essa altura quem estava assistindo já não aguentava mais ver tantos gritos, tanto sofrimento e tanto terror. Até Scarlett já estava inquieta, novamente, entendiada, pois aquela punição parecia mesmo que não iria mais acabar. Nem os capatazes aguentavam mais bater naqueles escravos e já haviam trocado de posição para descansar os seus braços várias vezes. A aquela altura, no total, já haviam sido ministradas 630 chibatadas naqueles escravos que já haviam sido castigados. O clima naquele momento, por parte daqueles escravos era de total tristeza, eles não queriam acreditar que todo aquele terror estava mesmo acontecendo.

Então são castigados os outros dez escravos e finalmente aquela punição se encerra, depois de aproximadamente 2 horas e meia de intenso sofrimento naquele local. Os escravos do grupo 2 são então colocados na parte de sol, alguns deles, os primeiros, sentados depois de se recuperarem um pouco daquelas dores extremas, os últimos que não haviam se recuperado ainda, estavam deitados, muitos deles, gemendo de dor em um imenso sofrimento. Quando então Scarlett volta ao centro daquele espaço junto a Antônio e com um olhar triste diz:

- Eu queria até que mais pessoas fossem castigadas aqui hoje sabe. Mas, eu tenho uma boa notícia para os demais escravos. Então o semblante daqueles dois grupos fica mais animado esperando o que seria a melhor notícia que poderia vir naquele dia depois de todo aquele terror, quando Scarlett complementa: - Os outros dois grupos conseguiram cumprir o que foi proposto e não serão castigados.

Quando ela termina a frase aqueles escravos levantam pulando e comemorando de alegria. Eles trabalharam muito por aquele momento. Todos eles começam a se abraçar intensamente. E Scarlett percebeu que, de forma muito singela, aquelas pessoas poderiam se sentir felizes e pela primeira vez depois de muito tempo veio novamente um pouquinho de compaixão no coração dela. Quando após algum tempo de comemoração eles param e ela continua a sua fala.

- Assim como prometi para vocês, esse mês vocês terão mais comida e também mais descanso, no sábado que vem estarão de folga. Eu considerarei esse dia de descanso no momento de definir a quantidade que terão que produzir. Além disso, eu preparei um almoço para vocês depois que acabar o castigo aqui. Apenas o grupo 2 que não completou a meta não terá direito a esse almoço e a quantidade adicional de alimento. Depois disso, novamente aqueles escravos se cumprimentam entre os seus colegas de grupo, felizes por aquele resultado. Quando Scarlett diz:

- Mas os castigos de hoje ainda não acabaram. E o semblante de todos aqueles escravos ficam envoltos a um enorme pavor novamente. Quando aquela senhora continua: - No decorrer dessa semana, a minha escrava mais insolente, me desafiou de novo. Vocês acreditam que ela não queria comer e mesmo eu ordenando a ela que comesse ela teve a audácia de cuspir a comida que eu levei para ela com tanto carinho. Nesse momento quem se assustou profundamente foi Justina, que já imaginava que a próxima punição seria para ela. E Scarlett continua: - Eu como não gosto de levar desaforo de escrava, a castiguei um pouco, mas, não fiquei satisfeita. Eu disse na última vez que nos encontramos, que o próximo escravo que não cumprisse as minhas ordens teria um castigo especial não disse? Então esse momento chegou. Justina se assusta ainda mais intensamente. Ela não estava a acreditar no que estava ouvindo naquele momento. Quando Scarlett complementa:

- Capatazes, peguem Justina e a amarrem de forma que ela não consiga se movimentar. Hoje eu vou mostrar para ela e para os demais que se afrontarem as minhas ordens terão o que merecem. Serão castigados e sentirão uma das maiores dores que alguém pode sentir.

Após essa fala todos os escravos ficaram perplexos. Justina que já estava pálida pela sua debilidade de saúde, ficou ainda mais. Ofegante já imaginando o que aconteceria com ela, se levanta e vai até o tronco, onde foi amarrada com os seus braços acima da cabeça por cordas para evitar possíveis movimentações. Os capatazes amarraram também o seu corpo, logo abaixo do ombro bem forte, um pouco abaixo de sua bunda e também os seus pés, para que ela não conseguisse movimentar nenhum pouco o seu corpo.

Depois disso, veio um senhor capataz com um recipiente de metal, saindo fumaça, com dois ferros por dentro dele. Naquele momento os escravos perceberam o que se tratava aquela punição. Todos eles ficaram intensamente perplexos com tudo aquilo. Scarlett estava a calçar as suas luvas, pois ela mesmo parecia querer aplicar mais aquele castigo em Justina. Ela fazia questão de ser a responsável direta por todos os castigos daquela escrava, que havia a feito tão mal enquanto esteve casada.

Então, quando viu que Justina estava muito bem presa. Ela pegou então aquele metal, retirou e mostrou para os escravos primeiro, totalmente incandescente e com uma cor alaranjada em brasa. Ela então disse em tom irônico: - Acho que tá bem quente.

Muitos dos escravos rangeram os seus dentes em uma reação espontânea de pavor ao ver o que iria acontecer naquele momento, se sentindo obviamente, no lugar da escrava que sentiria aquela punição. Quando Scarlett diz:

- Prepare-se escrava, agora você vai ver o que acontece com quem ousa me afrontar e não cumprir as minhas ordens.

Albertina estava desolada naquele momento a chorar compulsivamente. Ela imaginava que a irmã extremamente debilitada como estava, não iria aguentar mais aquele castigo tão extremo. Temendo perder a irmã, ela se desespera em prantos, quando é consolada por outros escravos que estavam ao seu lado presos a aqueles grilhões.

Scarlett então pede que um dos capatazes rasgue a roupa daquela escrava. E quando ele faz isso, todos ficam ainda mais assustados, pois as costas de Justina ainda estavam com as marcas das chicotadas ministradas por Scarlett na quarta-feira em processo de cicatrização. Era uma maldade enorme causar qualquer punição a aquela escrava, depois de ela ainda nem ter se recuperado de uma punição tão recente. Mas, Scarlett com toda a sua maldade, não tinha nem um pouco de misericórdia naquele momento.

Ela então aproximou aquele ferro vagarosamente próximo da pele daquela escrava, que podia sentir aquele calor enorme se aproximar do seu corpo, ficando involuntariamente, totalmente arrepiada. Scaelett percebeu a reação fisiológica de medo do seu corpo e aquilo trouxe para ela um prazer descomunal. Scarlett adorava uma tortura psicológica. Para sentir um prazer ainda maior, ela começou a aproximar e distanciar aquele ferro incandescente de sua escrava, a fazendo ficar em uma situação de pavor ainda mais extremo.

Todos os demais escravos que estavam acompanhando ficavam também absolutamente apavorados. Quando em um momento Scarlett encosta profundamente aquele ferro incandescente contra a pele de Justina, saindo uma intensa fumaça de suas costas, que estavam a queimar intensamente. Tudo que se escutou foi um grito extremo daquela escrava e a tentativa de fazer movimentos, o que era inútil, pois ela estava completamente imobilizada por aquelas cordas. Depois de uns dois segundos a pressionar aquele ferro contra a pele de Justina para ver queimar ainda mais extremamente e profundamente, Scarlett tira o contato daquele instrumento com o corpo da escrava e o prazer estava estampado em seu rosto através de um sorriso, quando ela virou para todos os escravos e viu a perplexidade em que eles se encontravam. Os escravos não acreditavam que poderia existir alguém com uma maldade no coração tão extrema como estavam a acompanhar por parte daquela senhora.

Ela então diz com aquele instrumento já não tão incandescente em suas mãos, pois o atrito com o corpo de Justina já havia o esfriado um pouco, diminuindo a sua cor de brasa:

- E vocês acham que acabou? Não. Ainda não estou satisfeita com essa escrava. Ela me fez sofrer por 8 anos e ainda continua me afrontando. Não sabendo quem manda nela, quem é dona do seu corpo e deve ser dona de suas vontades também. Tem mais ainda escrava insolente. Hoje eu te mostro como é ruim me afrontar para que nunca mais tenha coragem de fazer isso.

Nesse momento Albertina não acreditava no que estava a acontecer, ela deita no chão a chorar ainda mais intensamente de desespero pela dor que a irmã estava a sentir e pela possibilidade de continuidade daquele castigo.

Scarlett então coloca aquele ferro dentro daquele recipiente e pega um outro. E o que se ouve é um sono: -ohh... de surpresa de todos aqueles escravos que ainda estavam a assistir, intensamente desesperados, com a possibilidade daquela senhora colocar também aquele ferro novamente contra o corpo daquela escrava que se mostrava intensamente debilitada e sem forças para suportar mais nada. Sem aguentar falar muito bem, Justina desesperada suplica:

- Perdão senhora. Clemência, eu não aguento mais! Diz aquela escrava com voz embargada de forma que ninguém conseguiu entender o que ela dizia. De forma irônica, Scarlett reproduz, trazendo ainda mais pavor a todos aqueles escravos:

- Vocês escutaram o que ela disse? Perdão senhora. Clemência, eu não aguento mais! Que pena, vai ter que aguentar mais um pouco. Deveria ter pensado nisso enquanto estava com o meu marido a me afrontar.

Então Scarlett aproxima novamente aquele ferro, no outro lado das costas daquela escrava, que tenta movimentar o seu corpo para frente o máximo possível, a tremer intensamente de tanta dor do primeiro contato do ferro anterior que atingiu as suas costas, tentando de alguma forma se proteger de mais aquele ataque brutal daquela senhora contra o seu corpo. Mas era inútil, mesmo ela movimentando o seu corpo para frente, ele estava totalmente amarrado a aquele tronco. Scarlett percebia que tudo aquilo era fruto do desespero e isso lhe dava ainda um prazer mais descomunal. Então aquela senhora crava aquele ferro no outro lado das costas de Justina e percebe que nesse segundo caso aquela escrava nem gritou. Todos vêm que ela desmaiou imediatamente após aquele toque com o ferro e Scarlett depois de dois segundos ao ver que havia queimado intensamente a pele daquela escrava, retira aquele ferro do contato com o corpo de Justina e diz:

- Parece que ela não aguentou. Espero que não tenha morrido, porque ela não me disse aquilo que queria ouvir antes de morrer. Diz aquela senhora demonstrando nervosismo por Justina não ter suportado a segunda parte daquele castigo. Ela coloca aquele ferro quente no recipiente, se movimenta em disparada para a sua casa, sem dizer mais nada a ninguém.

Todos os escravos e até os trabalhadores, capatazes e matadores de aluguel ficam impressionados com a falta de compaixão daquela senhora. Ninguém jamais havia visto alguém tão fria daquela forma em suas vidas. Parte daqueles escravos vão então pegar Justina daquele tronco e a levar para a senzala. Outra parte vai cabisbaixa para a parte em que ela havia preparado aquele banquete. Depois de ver aquelas cenas de terror, nenhum escravo tinha apetite para comer. Eles prepararam os seus pratos e comeram o necessário. Tristes e sem saber notícias de Justina, após se alimentarem, foram para as suas senzalas a descansar.

Todos estavam muito assustados com a capacidade daquela senhora em castigar pessoas!

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