Looking For You

By onwlifejb

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Alguns pensamentos que gritavam dentro de mim me faziam arrepender de tê-la sequestrado sem saber de quem ela... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60 - parte 1
Capítulo 60 - parte 2
Capítulo 61
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo - Personagens
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85 - Último
Agradecimento + 2° TEMPORADA
SEGUNDA TEMPORADA POSTADA!

Capítulo 62

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By onwlifejb

* Oi leitores mais lindos do mundo!!!! Eu vim aqui avisar que esse capítulo está romântico e engraçado e que eu queria dar esse presente para vocês, já que a merda está próxima de acontecer... cof cof capítulo 67 cof cof.

E QUERO AGRADECER PELOS MIL COMENTÁRIOS NO CAPÍTULO ANTERIOR, VOCÊS TEM NOÇÃO DO QUANTO EU FIQUEI FELIZ COM ISSO? O QUANTO EU TREMI E QUASE CHOREI? VOCÊS SÃO DEMAIS!!!!!!! OBRIGADA PRA C*RALHO

E queria falar algumas coisas nas notas finais que é basicamente a explicação pelo qual eu apaguei aquele recadinho de apagar a fic. Vocês irão entender.

Boa leitura e que vocês gostem e comentem muito porque eu odeio< escrever capítulos românticos ksjfdfd mas, como já disse, quis dar esse presente para vocês porque sei o quanto todo mundo sofreu com jarbara.

Acredite, eu também sofri escrevendo! :(

***

Droga, eu gosto mais de mim quando estou com você



POV Barbara Palvin

Os gritos no andar de baixo me faziam, por pelo menos alguns segundos, questionar o lugar que eu estava já que parecia mais um bar cheio de homens vendo algum tipo de jogo do que uma casa normal. Eu não sabia o real motivo para tanta euforia no primeiro andar e cheguei a pensar que seria alguma briga, mas assim que apressei os meus passos chegando nas escadas, vi que todos estavam sentados no sofá com uma garrafa de Corona nas mãos e gritando uns com outros falando algo que era impossível entender. Desci as escadas e caminhei até eles percebendo que nem o barulho do meu salto foi capaz de fazer todos pararem de gritar.

Havia se passado três dias depois da minha discussão com Justin. Nesses dias, várias coisas aconteceram e várias coisas foram deixadas de lado como: depois de fazer as pazes com Justin, ele me obrigou a ir em um pronto socorro para cuidar dos meu pulsos e ainda ameaçou um médico por não me colocar na frente de pacientes que realmente estavam morrendo. As palavras "pai" e "Michael" não faziam parte do meu vocabulário, elas nunca saiam pela minha boca e nem sequer passava pela minha mente e se passava, eu fazia o possível e o impossível para me distrair. Christian não olhava na minha cara desde então. Eu não sabia se ele não apoiava mais meu namoro com seu amigo, mas, Justin não é burro. E assim que ele descobriu o motivo da sua cara fechada em relação a mim, foi tirar satisfação sobre o modo que ele havia falado e o que ele havia falado. Bom, isso gerou um dia inteiro de discussões até eu colocar um ponto final nisso dizendo que eu não me importava; eu realmente não me importava com o que ele pensava de mim.

Minha presença era insignificante para ele, nada mais justo do que sentir o mesmo.

Minhas pulseiras de ouro e o relógio de Justin faziam parte do meu look de hoje. O relógio do lado esquerdo e as pulseiras no braço direito, escondiam as marcas dos meus pulsos. Eu poderia dizer que quis colocá-los por achar ambos bonitos demais e que combinaria com minha calça jeans preta, meu coturno preto e minha blusa branca, mas eu estaria mentindo. O real motivo de ter colocado foi justamente para esconder as cicatriz que estava crescendo em ambos os pulsos, talvez também seja para eu me sentir melhor e tentar esquecer tudo que aconteceu há três dias atrás.

- Você está errado, Christian! -Chaz disparou depois de um longo gole na cerveja, me fazendo o olhar assim que parei na sala não sendo percebida por nenhum dos garotos.

- Eu sou o errado? Você diz que o Homem Aranha é melhor do que o Hulk e eu sou o errado? -Christian revida completamente bravo.

Era só o que me faltava.

- Vocês dois estão errados. -Justin começa. - O Homem de Ferro vence vocês dois fácil.

- No seu mundo. -Ryan falou quase pulando no pescoço de Justin. - Capitão América é o melhor que todos.

- Essa é a primeira vez que eu sinto pena de você. -Justin disse fingindo tristeza.

- Eu sinto pena é de todos vocês. -Chaz disse relaxado, encostando suas costas no sofá.  - Homem Aranha é o melhor super-herói que existe no cinema.

- Claro que sim. -Christian disse sorrindo. - Depois do Hulk.

- O Hulk é verde e só sabe quebrar as coisas. -Chaz implicou, fazendo Christian revirar os olhos.

- Hulk. -Justin começou levantando as duas mãos, cujo uma ficou baixa e a outra  alta. - Homem de Ferro.

- Capitão América. -Ryan disse apenas isso.

- Homem Aranha tem a história mais interessante do cinema. Vocês nunca viram os filmes? -Chaz retrucou, incrédulo.

- Com certeza você não viu o do Hulk. -Christian falou e logo após deu um gole na cerveja.

- Capitão América. -Ryan repetiu.

- Não acredito que vocês são os meus melhores amigos. -Justin disse incrédulo, negando com a cabeça. - Se o Nolan estivesse aqui, ele concordaria comigo.

- Não. -Chaz disse fazendo careta.

- Capitão América. -Ryan repetiu antes de Chaz continuar.

- Ele gosta do Thor que consegue ser pior que todos aqui. -Chaz continuou, e quando Justin ia abrir a boca, eu não deixei. 

- Gente, é sério isso? Vocês estão mesmo discutindo por causa de super-heróis?  -Perguntei, fingindo surpresa. Todos se calaram se fazendo de sonsos ou com vergonha demais para admitir que estavam brigando por isso. - Ninguém vai responder?

- Você está linda, amor. -Justin disse e deu um gole na cerveja, revirei os olhos e continuei olhando para eles.

- Ninguém? -Repeti e todos olharam para Justin, até que Ryan abriu a boca pra falar.

- Lançou o filme do Capitão América.

- É, e ele queria ver esse filme ridículo. -Justin retrucou bebendo mais cerveja.

- Não íamos ver um filme de terror? -Perguntei confusa e cruzei os braços.

- Sim, íamos assistir antes de você chamar esses babacas para irem com a gente. -Justin falou, e Christian deu uma risada maldosa.

- Você está usando uma aliança no dedo e nós que somos os babacas? -Christian disse soltando veneno, me deixando incrédula.

- Se aquela freira te pedisse pra enfiar uma aliança no cu, você enfiaria. -Justin respondeu, fazendo todos rirem menos eu e Christian. - E eu não me arrependo, seu filho da puta.

- Infelizmente meu querido amigo Christian... -Ryan disse batendo no ombro do Chris. - Eu concordo com o Justin.

- Ninguém te perguntou, Ryan. -Christian disse nervoso.

- Cadê o Nolan? -Perguntei notando que ele não estava em nenhum lugar da sala.

- Ele foi visitar a Caitlin.  -Chaz disse.

- Você quis dizer, transar com a minha irmã.

- Já que você prefere assim, ele foi foder sua irmã bem len... -Chaz começou fazendo uma cara de prazer, me fazendo rir.

- Já entendi, Charles. Porra.

- Que filme vamos ver? -Perguntei, caminhando até Justin e me sentando em seu colo, ele sorriu e encheu minha bochecha de beijinhos.

- Eu estava pensando em um filme com muito sangue e morte. -Chaz deu a ideia, neguei com a cabeça fazendo careta.

- Pode ser um de romance. -Falei animada, todos, TODOS fizeram careta.

- De romance já basta vocês dois que ficam nessa melação vinte e quatro horas por dia. -Ryan disse, revirei os olhos.

- Pode ser um de terror. -Christian falou, os meninos assentiram menos eu.

- Um de drama? -Dei ideia, e eles negaram.

- De drama já basta a vida, Barbinha. -Chaz falou quase deitando no sofá, revirei os olhos me endireitando no colo de Justin.

- Então por que não decidimos no shopping? -Perguntei em um suspiro. - Com certeza lá tem várias opções. -Eles assentiram se levantando.

- Vão na frente, eu preciso falar com ela. -Justin disse, arqueei minhas sobrancelhas o olhando enquanto os meninos saiam da sala.

- O que aconteceu? -Perguntei fazendo carinho em seu rosto, ele negou com a cabeça e me deu um selinho rápido.

- Seus pulsos estão doente ainda? -Perguntou olhando para eles, dei de ombro e os olhei também.

- Está incomodando um pouco, mas nada demais.

- Já estão bem melhor que antes, não precisa usar esse tanto de pulseira e nem o relógio. -Disse ainda olhando para meus pulsos e depois subindo o olhar pra mim.

- Vão me olhar estranho, Justin.

- Não vão, amor. -Disse negando com a cabeça. - Por que eles perderiam tempo olhando para seus pulsos quando o seu rosto é mais interessante?

- Para com isso! -Falei sorrindo tampando meu rosto com as duas mãos, sentindo seu olhar queimar sobre mim ainda. Eu com certeza estava vermelha.

- Eu estou falando sério, mesmo querendo matar quem olha pra você. -Resmungou, me fazendo rir.

- E também não é só por isso. -Falei tirando as mãos do rosto me referindo aos acessórios em meus pulsos - É porque eu não gosto de lembrar do que aconteceu naquele dia.

- Eu sei, ontem você teve um pesadelo. De novo. -Torci a boca, desviando o olhar do dele.

- Daqui a pouco passa, eu tenho certeza disso. Eu estou bem, eu prometo. -Falei encostando meus lábios no dele dando um selinho rápido, ele suspirou sabendo que eu não falaria mais desse assunto.

- Enfim... você está sangrenta? -Perguntou normal, me fazendo rir.

- Por que está perguntando isso? -Perguntei ainda rindo, ele suspirou e encostou as costas no sofá ainda me olhando.

- Você está ou não?

- Sim. -Menti, prendendo o riso.

- Não acredito. -Falou incrédulo, pressionei meus lábios para não rir. - Mentirosa, você não está. -Falou depois de analisar meu rosto.

- Estou sim.

- Não está. Sua menstruação vem no final do mês e estamos no meio. -Disse semicerrando os olhos, me deixando surpresa.

- Você anota minha menstruação em um calendário escondido?

- Não, mas você não está, né?

- Não. -Falei rindo, ele jogou a cabeça pra trás e suspirou aliviado.

- Ótimo.

- Você é muito safado. -Disse negando com a cabeça.

- Qual é, babe. Está fazendo quase 17 graus lá fora. Tudo que precisamos temos aqui. Tem comida, uma sala de cinema com um sofá grande que parece mais uma cama, uma cama no nosso quarto, pipoca, sorvete, eu, você... que tal ficarmos aqui e... -Se aproximou de mim e cheirou meu pescoço. - Você sabe...

- Não! -Falei me levantando em um pulo, ouvindo ele bufar. - Eu quero sair.

- E eu quero foder.

- E eu quero assistir um filme com vocês. -Disse pegando na sua mão e tentando o levantar, mas não tive um sucesso já que ele se jogou com tudo no sofá de olhos fechados. - Vamos, amor.

- Vamos transar no shopping? -Perguntou abrindo os olhos, revirei os olhos.

- É sério. Eu quero sair um pouco dessa casa. Ver pessoas.

- E eu quero ver você louca de tesão pra mim na minha cama. -Revirei os olhos sorrindo, ele riu e se levantou. - Você é chata.

- Eu só quero sair e me divertir com vocês. -Falei o abraçando pela cintura.

- O que eu não faço por você, não é? -Resmungou em um suspiro, sorri e encostei nossos lábios em um selinho rápido.

- Você será recompensado. -Falei lhe dando um beijo na bochecha, enquanto entrelaçávamos nossas mãos.

- De que jeito?

- Com muito carinho e beijinhos. -Falei, e ele abriu a porta da sala para sairmos.

- E eu? Posso dar beijinho na sua buc...

- Pensei que tinham desistido. -Ouvi Chaz gritar de longe, perto da garagem que era onde os carros deles estavam.

- Ficamos com medo de entrar de novo e ver vocês dois pelados. -Ryan gritou, me fazendo rir.

- Isso não seria uma coisa ruim. -Justin gritou de volta, revirei os olhos.

- Para os meus olhos seria.

- Inveja, Ryan?

- Inveja disso que você tem no meio das pernas? -Gritou e riu em seguida. - Eu me garanto. O meu não é tão pequeno assim.

- Pequeno? -Justin disse arqueando a sobrancelha. - Coloca na boca pra você vê se não...

- Justin! -Falei horrorizada com o que ele ia falar, os meninos riram entrando em seus carros.

- Com que carro você quer ir hoje? -Perguntou enquanto andávamos em direção a garagem.

- Um simples. -Falei o abraçando com força pela cintura. - Está fazendo muito frio hoje.

- Eu te avisei. -Falou me abraçando de volta.

- Hoje eu vou dormir em cima de você.

- Poderia fazer outra coisa em cima de mim, do tipo rebolar, quicar. -Falou parando de andar e me agarrando encostando seus lábios nos meus, ri e correspondi ao beijo até me assustar com várias buzinas.

- É PRA HOJE, PORRA! -Um dos meninos gritou.

- Vão todo mundo tomar no cu. -Justin falou sem paciência, me fazendo rir.

Entrelaçamos nossos dedos de novo e andamos até a garagem que não estava muito longe. O carro mais simples e escolhido pelo Justin, foi um Jeep branco que eu nem sabia que ele tinha. Percebi que mais ao fundo, onde ficava as Lamborghinis e uma Ferrari vermelha, estava a Range Rover que ele havia me dado. Depois de tudo, eu nem consegui o agradecer de forma decente ou pedi-lo para me ensinar a dirigir, talvez era melhor deixar essa tarefa para amanhã.

Não preciso dizer que chegamos ao shopping em menos de dez minutos graças ao Chaz que no meio do caminho ligou para os meninos e apostou uma pequena corrida cujo quem perdesse, bancaria todo mundo no shopping. Eu acho que eu estava tão acostumada com a velocidade que Justin dirigia, que nem me assustei quando ele quase causou um acidente com um caminhão enorme. Se ele não fosse o Justin Bieber, com certeza estaríamos mortos nesse mesmo instante.

E quem perdeu a corrida? Bom, foi o Chaz.

- Como será para você bancar todos no shopping hoje, Charles? -Justin perguntou rindo, enquanto descíamos do carro.

- Vai se foder. -Chaz disse apenas nisso, fazendo Justin cair na gargalhada.

- Eu estou precisando de um Rolex banhado em ouro. -Christian disse em um tom de brincadeira.

- Vocês são uns panacas. -Chaz disse bravo, me fazendo rir. Vesti minha blusa de couro e andei até Justin que estava com seu braço esquerdo um pouco levantado me esperando para juntarmos nossas mãos e assim fiz.

- Vamos entrar. Aqui está muito frio. -Falei apertando sua mão, todos assentiram e eu senti os braços de Justin me apertando, sorri com aquilo e andamos até a entrada do shopping.

- Vamos primeiro escolher o filme? -Ryan perguntou, eu assenti. - Por que não vemos Capitão América? Você iria gostar.

- Que isso, Ryan? Está tentando persuadir minha namorada?

- Não. Eu só estou falando a verdade. Capitão América pisa no Homem de Ferro.

- Com um sopro o Hulk acaba com vocês dois. -Christian disse assim que saiu da escada rolante.

- Por que vocês não aceitam que Homem Aranha é bem melhor que todos vocês? Que porra! -Chaz disse.

- Porque não é. -Justin disse, revirei os olhos.

Aqui vamos nós de novo.

- Vocês parecem crianças. -Falei rindo, já vendo de longe vários filmes em cartaz.

- Um dia, nós dois vamos passar o dia vendo os filmes do Homem de Ferro. -Justin disse, fazendo Ryan fazer careta.

- Coitada, vai sair chorando ou com os olhos queimando.

- Isso aconteceria se ela assistisse Capitão América hoje.

- Bom, meninos, vamos ver os filmes. -Falei me desgrudando de Justin e indo olhar todos os filmes.

- Os filmes que tem são: Planetas dos Macacos, Noé, Lucy, 13° Distrito que parece ser muito bom... -Chaz disse.

- Olha, Justin, tem A culpa é das Estrelas. -Ryan disse risonho, Justin revirou os olhos me fazendo rir.

- Eu quero ver Malévola. -Falei animada.

- Não. -Justin disse também olhando os filmes, fiz um bico emburrando olhando para ele.

- Mas parece ser legal.

- Podemos ver Annabelle. -Christian falou.

- Nossa, ela parece a Carol. Entendi o porquê você quer ver. -Justin falou maldoso, Christian fechou a cara e eu lhe dei um tapa no braço.

- Justin!

- Vai tomar no cu. -Christian disse bravo.

- Podemos ver Lucy. -Ryan disse.  - Não é de terror, tem ação, suspense, ficção cientifica e parece ser interessante.

- Qual a sinopse? -Perguntei achando bem atrativa a capa do filme.

- Lucy é obrigada a contrabandear drogas dentro do estômago. Mas o corpo da jovem absorve as substâncias e ela passa a ter superpoderes, como telepatia, telecinesia, a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente. -Ryan falou, arqueei a sobrancelha já gostando da sinopse.

- Eu gostei e vocês? -Perguntei olhando para os meninos, que assentiram também gostando.

- Então é com você, Charles. -Justin fez questão de falar, enquanto me abraçava por trás.

- Vocês são os piores amigos do mundo. -Chaz disse pegando a carteira e andando até a fila que não estava muito cheia, senti pena dele por isso, mas resolvi ficar calada.

Resolvemos nos sentar em um dos bancos de madeira do shopping já que só tinha um homem no caixa atendendo todo mundo. Me sentei no colo de Justin e coloquei meu rosto na curvatura do seu pescoço sentindo seu perfume maravilhoso enquanto ele me balançava como se eu fosse um bebê e conversava com os meninos sobre um jogo que aconteceu na semana passada. Não tive curiosidade nenhuma de entender sobre o assunto, eu apenas fechei meus olhos não querendo pensar em nada.

- Nossas poltronas são as melhores e as últimas. -Ouvi a voz do Chaz e abri os olhos o olhando entregando o bilhete para cada um. - Se perderem, não vou comprar outro. -Falou me dando o meu.

- Você é rico. -Falei rindo. - Isso não vai nem fazer cosquinha no bolso.

- É assim que ex rico pensa. -Chaz disse piscando um dos olhos, revirei os olhos e entreguei o meu bilhete para Justin, que abriu a carteira e colocou o meu junto com o dele.

- O filme vai começar daqui há uma hora e meia, então temos uma hora para vadiar. -Disse fazendo uma dancinha, ri e apoiei minha cabeça no ombro de Justin.

- E o que vamos fazer? -Perguntei.

- Comer? -Chaz deu ideia, olhando para todos para ver se concordavam. Ouvi minha barriga roncar e assenti rapidamente.

- Vocês que sabem. -Ryan disse se levantando. - Está tendo um evento de jogos no quarto andar.

- Que tipo de jogos? -Perguntei olhando para ele.

- Ping Pong, hóquei, tiro ao alvo, essas coisas.

- Vamos comer primeiro e depois podemos ir ver. -Falei me levantando, todos assentiram e se levantaram.

A praça de alimentação ficava no terceiro andar e era eleita a maior da cidade, já que ocupava oitenta porcento do andar. Dava para se perder direitinho, até porque, havia vários Fast Foods por ali e até mesmo mais de um da mesma companhia. Por exemplo, havia dois Subway's, três Mc Donalds, dois Burguer King, entre outros. O que deixava mais bonito, era a decoração toda de vidro, dava para ver a principal rodovia de Atlanta daqui de cima, alguns prédios, um parque e o grande Georgia Aquarium que era considerado o maior do mundo. Eu não poderia esquecer também da grande fonte no meio do andar que jorrava água para todos os lados.

Eu acabei escolhendo o sanduíche do Burguer King junto com Justin e Ryan. Christian foi para a fila do Subway e Chaz foi para a fila do KFC.

- Qual hambúrguer você vai querer? -Justin perguntou, me abraçando por trás fazendo Ryan fazer uma careta nos olhando.

- Vocês são pior que chiclete.

- Por que está reclamando? Você nos juntou. -Justin disse o olhando, Ryan ficou calado por alguns segundos enquanto nós dois o olhava.

- E agradeço por isso. Não aguentava mais um reclamando do outro pra mim. -Desabafou, nos fazendo rir. - É sério! -Falou, indignado. - Pensando bem, prefiro que vocês fiquem nesse açúcar todo do que separados. Vocês são uns porres separados. Por favor, nunca separem e se separarem, eu peço, por favor, para não serem mais meus amigos.

- Nunca vamos nos separar. -Falei levantando minha mão e acariciando o rosto de Justin que estava apoiado no meu ombro, ele assentiu e me deu um beijo no pescoço.

- Você será o padrinho dos nossos filhos. -Justin disse, assenti sorrindo.

- Mais que merecido, não acham? Eu juntei vocês dois. -Ryan disse dando de ombros e quando fui responder, chegou na nossa vez, bufei e fui escolher o maior sanduíche de todos.

Eu acabei pedindo um Triple Stacker King que vinha com muito bacon, Justin pediu um sanduíche de frango que era o menor de lá alegando que não estava com muita fome e Ryan pediu o mesmo que o meu por pura inveja. Pedimos mais vinte nuggets, batatas fritas e Ryan pediu anéis de cebola. Para beber, pedimos a mesma coisa: Pepsi com limão.

Depois de mais ou menos vinte minutos, os pedidos ficaram prontos. Ryan levou sua bandeja e o Justin a nossa já que nossos sanduíches estavam juntos. De longe, deu para ver Christian sentado em uma mesa perto dos grandes vidros enquanto acenava para nós três, sorri por ver que eu era a única que tinha visto ele, avisei para os meninos e caminhamos até a sua direção. Logo após, Chaz chegou com um balde enorme de frango frito com vários e vários molhos. Não neguei quando ele me ofereceu um frango.

Bom, nada disso foi esperado. O que aconteceu em seguida foi algo totalmente inesperado, bastante inesperado e esse era o motivo de estarmos correndo pelo shopping indo para a sala do cinema.

Ficamos tão distraídos com a quantidade de comida, com a conversa, com doces que Chaz comprou depois, com os minis campeonatos que fazíamos como: ver quem comia mais batatas, doces e bebia o refrigerante mais rápido que perdemos totalmente o horário de tudo. Quando Justin, por acaso, olhou em seu relógio de pulso, estávamos dez minutos atrasados para o filme.

E isso resultou a correria para a sala, até porque, o filme já havia começado.

Admito que estava sendo difícil demais para correr por causa da quantidade de comida e bebia que eu coloquei na minha barriga, mas fiz o possível para não vomitar tudo e conseguir acompanhar os meninos mesmo de salto mediano. Aquilo era um tanto divertido.

Não existia mais a fila para o filme, todo mundo já estava dentro e sabe se lá se vendo o começo do filme ou não. Suspirei aliviada assim que entregamos nossos bilhetes para um moço que trabalhava ali e entramos na sala escura. A primeira coisa que olhei foi para a tela para ver se aparecia a atriz Scarlett Johansson, mas felizmente o filme não havia começado.

Demoramos uns cinco minutos para acharmos nossas poltronas e, quando achamos, eu não sentei na minha e sim em cima de Justin, ouvimos o som de nojo que os meninos fizeram, mas ignoramos e eu abracei seu pescoço enquanto prestava atenção no telão.

O filme começou depois de alguns segundos e eu pude ter certeza: aquela mulher era linda de todos os jeitos possíveis, sem brincadeira. Ela era perfeita. Os meninos não acharam o contrário quando sussurrei isso para eles, menos Justin que murmurou no meu ouvido "prefiro você".

Depois de mais ou menos uma hora meia, que foi a duração do filme, já estávamos andando em direção ao estacionamento enquanto não parávamos de comentar sobre o filme, até Christian concordou e conversou comigo sobre algumas cenas. Aquilo me deixou um pouco alegre, eu realmente não queria ficar brigada com ele, mas eu também não iria correr atrás de um erro que não era meu. Depois de muitas conversas, cada um foi para seu devido carro. Eu e Justin íamos para casa e os meninos para alguma boate de strippers "tirar o atraso" como dizia eles.

Eu desejava muito que Justin demorasse mais algumas horas para chegar em casa. Era muito raro vê-lo cantando e isso se tornava uma pena porque ele cantava tão bem que poderia sim fazer sucesso como cantor. Agora ele cantava Hotline Bling do Drake baixinho, mas alto o suficiente para eu escutar e arrisco em dizer que na voz dele ficava melhor. Meu Deus, eu sou muito apaixonada. Era incrível como ele atingia até as notas maiores da música.

Meu Deus, esse homem era perfeito.

Não tinha nenhum defeito.

Bufei alto fazendo ele me olhar e desligar o carro assim que estacionou na garagem de casa.

- O que foi? -Perguntou me olhando.

- Você estava cantando. E eu não queria que parasse. -Falei, emburrada. Ele revirei os olhos e saiu do carro, não fiquei para trás e sai também vendo que ele me esperava.

- Eu não sei porque você insiste em dizer que eu canto bem.

- É porque você canta. -Falei e entrelacei nossos dedos.

- Se eu cantar mais, você me presenteia com uma foda bem gostosa? -Perguntou malicioso e pressionou meu corpo na parede ao lado da porta da cozinha.

- Você não cansa de transar? -Perguntei colocando meus braços em volta de seu pescoço, ele negou com a cabeça olhando para a minha boca.

- Eu nunca vou cansar de fazer você gozar pra mim. -Disse rouco e atacou meus lábios em seguida. Mordi seu lábio inferior em busca de ar o fazendo sorrir e atacar meus lábios de novo.

- Que tal... -Falei com os lábios grudados nos dele ainda, ele se afastou um pouco para que eu pudesse continuar. - Eu cozinhar pra você?

- Você o que? -Perguntou se afastando mais e me olhando com uma cara divertida.

- Eu cozinhar pra você, ué.

- Você sabe cozinhar sem colocar fogo na casa? -Perguntou querendo rir, fechei a cara na hora e lhe dei um tapa no braço.

-Engraçadinho. Você acha que eu vivia de que quando morava com o Marcos?

- Sei lá. -Deu de ombros. - Mc Donalds, Burguer King... não faço a mínima ideia.

- Eu sei cozinhar, Justin.

- Sem queimar?

- Para com isso, seu cretino! -Falei emburrada, fazendo ele rir.

- E o que você pretende fazer pra mim? -Perguntou me abraçando pela cintura.

- Não sei, está com fome? -Perguntei o olhando, ele assentiu. - Então posso fazer uma lasanha com muito molho e queijo. Nada supera a lasanha da sua mãe, mas posso tentar. -Ele sorriu e assentiu.

- Eu sou bem sincero. -Falou tentando me colocar medo.

- Eu vou começar a preparar e você vai tomar banho pra ficar bem cheiroso pra mim. -Falei não dando tempo dele responder já que colei nossos lábios em um beijo calmo e rápido. Parei o beijo dando vários selinhos o fazendo sorrir e tirar os braços da minha cintura.

- Daqui a pouco eu volto. -Falou, assenti e entramos na cozinha. Ele foi direto para o segundo andar e eu fui procurar os ingredientes para fazer a tão gostosa lasanha.

Ok.

Primeiramente eu não sabia aonde ficava a metade das coisas nessa cozinha e não fazia ideia por onde começar a procurar. Pensei em chamar a Maria, mas não queria incomodá-la e ela com certeza iria querer me ajudar a fazer, então descartei essa hipótese da minha cabeça sendo assim a única que sobrou foi procurar tudo sozinha.

Abri a dispensa e corri os olhos em tudo que estava ali que no caso era basicamente só cereal, enlatados e macarrão de vários modos, menos de massa de lasanha. Corri os olhos com mais calma dessa vez e vi dois sacos enormes de massa de macarrão, meu sorriso quase rasgou meu rosto de tão grande que ficou, então eu o peguei e peguei uma panela grande para colocá-los. Enchi a mesma de água, liguei o fogão e coloquei o macarrão todo na água mesmos sabendo que tinha muito.

Próxima etapa: molho.

Abri a geladeira procurando por algum tipo de carne e encontrei dois tipos: frango e carne vermelha moída. Qual dos dois eu faço? Frango ou carne? Carne ou frango? Qual o Justin gosta mais? O da mãe dele foi de carne e nossa, aquilo estava muito bom mesmo. A vantagem do franco era que ele já estava cozido porque Maria tinha preparado para algo sem ser uma lasanha. E me desculpe Maria, mas vai ser isso mesmo.

Peguei o frango desfiado o deixando em cima da pia e fui até o fogão olhar o macarrão, ele já estava quase pronto então começou a saga de procurar os molhos que já vinham prontos. Demorei cerca de dois minutos para achar, então peguei algumas verduras, as piguei, e assim que ficou pronto, joguei na panela junto com o tempero, o molho e o frango.

Tirei o macarrão do fogo despejando a água na pia, mexi no molho e o provei percebendo que faltava sal, bufei alto e pegando o sal colocando meia colher do mesmo no molho, mexi e provei de novo. Agora estava gostoso. Eu acho.

Corri até a geladeira pegando o queijo e outras coisas e comecei a montar a lasanha rapidamente, ainda precisava ir ao forno. Bufei alto ligando o forno colocando na temperatura ideal, voltei a fazer o que estava fazendo e bufei alto de novo quando escutei a porta bater com força no andar de cima. Agilizei, joguei algumas salsinhas por cima do queijo e andei rápido até o forno, o abrindo e colocando a lasanha lá dentro. Respirei fundo fechando, mas travei e sorri assim que ouvi sua voz cantando vindo em direção a cozinha.

- Can I have your daughter for the rest of my life? Say yes, say yes 'cause I need to know. -Me virei assim que percebi sua voz próxima, ele me olhou sorrindo e sentou na cadeira, ficando de frente para o balcão. - You say, "I'll never get your blessing 'til the day I die tough luck, my friend, but the answer is no!" Why you gotta be so rude? Don't you know I'm human too? Why you gotta be so rude? I'm gonna marry her anyway. -Deu de ombros. - Marry that girl, marry her anyway, marry that girl. Yeah, no matter what you say marry that girl. And we'll be a family. -Cantou o último refrão sorrindo e me olhando, senti meu rosto esquentar e sorri o olhando também.

"Posso ter sua filha pelo resto de minha vida? Diga sim, diga sim pois eu preciso saber. Você diz, 'Eu nunca te darei a benção, até morrer, que pena, meu amigo, mas a resposta é não!' Por que você tem que ser tão rude? Não sabe que eu também sou humano? Por que você tem que ser tão rude? Eu me casarei com ela de qualquer jeito. Casar com aquela menina, casar com ela de qualquer jeito, casar com aquela menina. É, não importa o que você diga. Casar com aquela menina. E nós seremos uma família"

- Já está pronto? -Perguntou me olhando, neguei com a cabeça e me debrucei no balcão ficando de frente para ele.

- Ele é assim? -Perguntei baixo o olhando. Ele me olhou confuso, mas depois de um tempo entendeu minha pergunta e suspirou.

- Ele não gosta nenhum pouco de mim. -Deu um riso sem humor. - Eu não o conheço muito bem, babe. Mas ele foi bem ignorante comigo, mas nada que eu não possa ser com ele também.

- Por que ele não gosta de você? -Perguntei, franzindo o cenho, confusa.

- Ele acha que só estou usando você.

- Irônico ele dizer isso. -Disse rindo pelo nariz e abaixando o olhar.

- Quer conversar sobre isso? -Perguntou, mas eu não respondi. Fiquei em silêncio por alguns minutos.

- As vezes eu queria ser igual aquela mulher do filme. Ela não sente nada, simplesmente nada. Não sente amor, tristeza, cansaço, decepção, nem dor física e muito menos psicológica. Eu queria ser mais como ela.

- Não fale assim. -Justin disse e o vi negando com a cabeça. - Que merda que seria se você não me amasse? -Brincou, ri pelo nariz e o olhei.

- Tudo tem uma consequência. -Falei em um sussurro, ele se calou. - Mas eu não abriria mão de você e nem pelo o que sinto por você por nada nesse mundo. -Fiz uma pausa. - Você foi a única coisa que me sobrou.

- Barbara...

- Enfim... -Me afastei da mesa, sorrindo, como se essa conversa não tivesse acontecido. - Eu fiz lasanha de frango, espero que você goste. -Falei sorrindo, e ele me olhou sério e cansado por saber que não tiraria nada mais de mim.

- Eu sei que você não está bem. Por que você não conversa comigo?

- Eu... Justin, eu não quero falar disso. Nunca mais.

- Você quer ir em um psicólogo ou algo do tipo? É só você me falar que...

- Não. -Falei, fazendo ele parar. - Eu não preciso disso. Eu só preciso esquecer e nunca mais falar disso. Você pode respeitar isso? -Perguntei, ficando brava.

- Posso. -Falei por fim, se dando por vencido. - Enfim, minha mãe ligou. -Falou mudando de assunto, me fazendo sorrir. - Ela disse que ela e meus irmãos estão com saudade você, principalmente Jazmyn. Eu contei pra ela que você está fazendo comida pra mim e disse que se eu parasse de atender o celular é porque eu morri com a explosão da casa. -O olhei incrédula e joguei o primeiro pano que vi na frente em sua cara, o fazendo rir.

- Você não disse isso!

- Disse.

- Justin!

- O que foi? Eu não menti.

- O que sua mãe vai pensar de mim? O que ela disse?

- Ela riu e perguntou se eu já te pedi em casamento. -Fez careta, arqueei a sobrancelha colocando as mãos na cintura.

- Você estava cantando agora uma música falando que ia casar com uma garota e olhando pra mim, seu falso!

- Nossa, você se iludi muito fácil. -Disse brincando. - Nunca mais canto nada perto de você.

- Retardado! -Falei indo até o forno olhar a lasanha, escutei ele rir. - E pode cantar sim.

- Está pronto? -Perguntou, e eu assenti pegando um pano e tirando a lasanha do forno.

- Está sim.

- Eu deveria ter medo? -O olhei com cara fechada, ele levantou as duas mãos em forma de redenção.

- Está uma delícia. -Falei partindo um pedaço, mas parei assim que escutei a cadeira arredar para trás, estranhei e olhei para trás vendo Justin abrir a janela e pegar uma jarra de suco e outra jarra de água, ele me olhou e sorriu falso assentindo com a cabeça. Fechei os olhos e abri o vendo colocar as duas do seu lado e se sentando na cadeira.

- Manda a ver.

- Meu Deus, por que eu fui namorar com você? -Murmurei, e ele tossiu fraco.

- Desculpe, o que disse?

- Que te amo. -Falei colocando o pedaço da lasanha em um prato. Respirei fundo com medo de estar horrível e me virei pra ele com o prato. Ele olhou pra lasanha e balançou a cabeça, engoli em seco e coloquei o prato na sua frente com uma faca e um garfo.

- Eu vou ser sincero.

- Não te pedi o contrário. -Falei arredando a jarra de suco e me sentando no balcão, vendo ele tomar metade de um copo da água e depois partir um pedaço da lasanha, mas não colocou na boca, por... medo? - Você quer parar?

- Ok. -Falou rápido e levou o garfo até a boca, começando a mastigar. Senti um frio imenso na barriga e o olhei incrédula assim que ele fez uma careta horrível enquanto mastigava.

- Está ruim? Mentira, seu idiota! Não está não. -Disse desesperada tomando o garfo de sua mão e pegando um pedaço pra mim. Coloquei na boca e mastiguei rapidamente, mas parei assim que o vi rindo. Na verdade, gargalhando.

- Você precisava ver sua cara. -Falou não conseguindo parar de ri.

- Está ruim? Eu gostei!

- Foi você mesma que fez isso? Porque está muito bom. -Falou tomando o garfo da minha mão e pegando um pedaço maior dessa vez.

- Está falando sério? -Perguntei incrédula, ele assentiu colocando outro pedaço na boca.

- Por que você nunca cozinhou pra mim antes? É sério, está muito bom. -Sorri orgulhosa quando vi que ele comia com vontade.

- Vou pegar um pedaço pra mim também. -Falei descendo do balcão.

- Trás a travessa e coloca aqui, fica mais fácil. -Falou encostando as costas na cadeira, olhei seu prato e fiquei surpresa, não tinha vestígio nenhum da lasanha.

- Eu tenho tanta vontade de esconder essa lasanha só porque você duvidou do meu potencial.

- Você não seria louca.

- Você não sabe. -Coloquei a travessa em sua frente o vendo pegar mais um pedaço, grande dessa vez. Me sentei do seu lado e peguei um pedaço pra mim.

- O molho está muito bom. -Falou de boca cheia, ri e coloquei um pedaço na boca.

- Sobrou muito. Vou falar para a Maria colocar em um macarrão.

- Pois vamos acabar com ele agora. -Disse se levantando, franzi o cenho não entendendo até ele colocar a panela no balcão e colocar mais molho em seu prato me fazendo rir.

- Se apaixonou pela minha comida?

- Eu jurava que eu não podia me apaixonar mais por você, ai você vem e faz isso. O que mais eu não sei sobre você?

- Que eu acho legal fazer isso. -Falei colocando o dedo no molho e passando na sua bochecha, mas antes que ele pudesse reclamar, passei a língua limpando.

- Hm, entendi. Eu também gosto de fazer uma coisa, mas acho que isso você já sabe.

- É? O que?

- Isso. -Falou e logo senti suas mãos na minha barriga me fazendo cócegas. Joguei minha cabeça para trás gargalhando sem parar ouvindo ele soltar risos baixos. Eu tentava tirar suas mãos, mas eu estava tão fraca que eu realmente não consegui. As lágrimas de risos já desciam pela minha bochecha e acho que isso o fez parar.

- Is-so não... vale. -Falei com a voz cortada de tanto rir, ele riu.

- Você lambeu meu rosto. -Disse, fingindo estar indignado.

- Você fica mais gostoso assim. -Disse soltando risos abafados ainda.

- Então vamos ver se você também fica gostosa assim. -Disse pegando uma colher e passando no molho, mas fui mais rápida e me levantei vendo ele se levantar também. - Quer dizer, gostosa você já é, mas vamos experimentar com molho de frango agora.

- Justin, para. -Pedi e ele negou caminhando na minha direção, me fazendo dar passos para trás.

- Eu não vou te machucar, babe.

- Você vai me sujar.

-  E qual a diferença? Você vai tomar outro banho de qualquer jeito.

- Justin, para, por favor. Desculpa. -Implorei, ele riu e negou começando a correr atrás de mim. Dei a volta no balcão e peguei a panela com o resto de molho de frango. - Parece que o jogo virou.

- Você não é louca de jogar isso em mim, Barbara Marie Palvin.

- Quer pagar para ver, Justin Drew Bieber? -Falei e ameacei jogar minha mão dentro do molho, ele me olhou com os olhos cemicerados e negou com a cabeça.

- Não ouse.

- Por que, querido?

- Eu te mato. Eu acabei de tomar banho.

- É só você tomar outro banho. -Falei, inocente e, antes dele responder, molhei minhas mãos no molho (nojento, eu sei), e joguei na sua cara vendo vários respingos sobre seu rosto e abdômen.

Ele ficou incrédulo por alguns segundos.

- EU VOU ACABAR COM A SUA VIDA AGORA! -Gritou, arregalei os olhos e comecei a correr, mas ele foi mais rápido e me segurou me fazendo escorregar e antes de cair no chão, ele colocou seu corpo na frente do meu, caindo com as costas no chão e eu em seu peito. Não demorou muito para nossas risadas ecoar pela casa toda.

Não dava mais para colocar o molho de frango no macarrão já que o mesmo estava todo no chão.

- Mas o que isso? -Ouvimos a voz brava e incrédula da Maria, e paramos de rir na hora. - O que é isso na minha cozinha?

- Oi, Maria. -Falei falsamente, me levantando do chão e a olhando. - É que foi sem querer.

- Olha o que vocês fizeram no chão... meu Deus!

- Nós vamos limpar, Maria. -Falei determinada vendo Justin se levantar do chão.

- O que? Nós quem? -Falou me olhando, lhe dei uma cotovelada na barriga.

- Nós eu e você.

- Eu não.

- Podem ir. -Maria disse brava pegando uma vassoura. - Eu limpo isso tudo! Apenas... com todo respeito, sumam daqui. AGORA!

- Sim, senhora. -Justin disse e se virou de costas, mas não deu um passo. Ele apenas se virou e olhou para a Maria. - Apenas um segundo... -Disse caminhando até nossos pratos, pegando a travessa de lasanha, os garfos e caminhando na minha direção, prendi o riso vendo a cara da Maria. - É só isso.

- Ok. -Maria disse entre os dentes, eu não aguentei e gargalhei sentindo a mão de Justin me puxando para fora da cozinha ouvindo ele começar a rir junto comigo enquanto subíamos as escadas.

NOTAIS FINAIS!

E ai? Gostaram do capítulo? Porque eu gostei rsrs

Então, eu apaguei o aviso do capítulo anterior porque eu recebi vários< textos sendo criticada. Eu sei que as vezes eu demoro muito para postar e sei que as vezes isso desanima o leitor, já aconteceu comigo também. A culpa também é minha e peço MIL desculpas por isso. E peço desculpas a quem se ofendeu com aquele texto, não quis ser grossa. obrigada de novo pelos mil comentários em menos de 24h, vocês são demais!

Minha intenção depois da att do cap anterior não foi demorar, mas tive uma crise de ansiedade, enfim, eu não estava bem kkk e peço desculpas!

Espero que vocês não desistam porque daqui a pouco vai estar na hora de choros e vocês querendo arrancar minha cabeça.

Michael vai estar de volta, galera................ rsrsrs

amo vocês.

qualquer dúvida, meu twitter: onelixfe :)

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