||SEBASTIAN||
ELA PRENDE MEU olhar ao mexer as mãos e a cabeça fazendo gestos enquanto explica sobre os avanços no caso da minha irmã. Eu adoro o jeito que ela franze as sobrancelhas e revira os olhos quando acha algo idiota, ou até mesmo as milhares de vezes que coça a cabeça quando fica nervosa.
Porra Sebastian, que viadagem.
Apesar dela ser uma incógnita pra mim em vários sentidos, eu gosto de estar com ela, senti-la em meus braços e saber que é recíproco. Sei que ela gosta mais do que deixa transparecer e mesmo que eu não devesse estar pensando nisso, eu penso fodidamente nessa merda. As vezes eu me assusto ao perceber a necessidade que tenho de quere-la.
É um vício.
Um maldito vício maligno.
- ... assim que eu retornar para a cidade eu irei procurar o lugar que essa foto foi revelada. Eu tenho certeza que quem revelou foi o sequestrador, talvez Nunes...
- Mais por que ele viria até Toronto sequestrar a minha irmã? Essa é a questão. - passo as mãos pelos cabelos e acendo um cigarro sob a supervisão da detective - Mascarenhas jamais viria aqui sozinho pra isso, e mesmo que não estivesse sozinho, por que não a pegaram no final de semana que ela veio pra cá com as amigas? Tinham apenas dois seguranças fazendo ronda na casa, poderiam facilmente serem mortos. - ela para pensativa escorando o cotovelo no balcão de mármore branco da cozinha.
- É, têm muitas brechas. Inclusive esse tal garoto de cabelos encaracolados, será que era algum namorado da Stacy? Você sabe algo?
- Não. - minto e mudo de assunto - Precisamos fechar essas lacunas, estou cada vez mais preocupado com Stacy. Porra... - me levanto irritado - Eu vou arrancar cada membro desse desgraçado. Vou pegar meus homens, levar para o Texas e pegar esse filho da puta.
- Calma Sebastian.
- Não dá, só de pensar que a minha irmã está nas mãos esse merda, me da vontade de entrar na porra do Texas dando tiro pra cima dele. - solto a fumaça de cigarro no ar.
- Você não pode meter os pés pelas mãos, com certeza o Nunes têm um exercito e deve conhecer o Texas como a palma de sua mão. - travo o maxilar por que ela tem razão.
- Estou arquitetando com alguns dos meus homens e com um dos meus conhecidos na SIA, formas de entrar no Texas e pegar esse desgraçado sem alarma-lo.
- Pera ai, você tem infiltrado na SIA?
- Sim, você não tem noção de quanta gente eu tenho espalhada por esse mundão. Negócios e dinheiro compram muitas pessoas. - ela assente ainda surpresa e eu apago o cigarro e jogo no lixo.
- Mesmo assim, entrar na cidade do Nunes é muito arriscado.
- É, mas estamos planejando tudo. É a minha irmã Cass, não da pra ficar sentado esperando. O que mais me intriga é: Por que a Stacy? Pra me atingir? Por que não tem outra explicação. Não pediram resgate, não forçaram o governador a fazer nada... A única opção é ele ter descoberto que ela é a minha irmã, portanto o meu ponto fraco.
- Mais vocês já tiveram conflitos com negócios, tráfico... Essas coisas ai que você fornece ilegalmente. - seguro um sorriso com seu jeito de falar.
- Não, eu nunca tinha ouvido falar nele e olha que eu já estive no Texas algumas vezes.
- Muito estranho... Será que...
Ela não conclui e eu franzo a testa em resposta.
- O que? Fala o que você está pensando detective.
- Parando pra pensar, Nunes não têm nenhuma razão fundamentada de querer sequestrar Stacy. Será que ela descobriu algo ou viu alguma coisa que colocaria os negócios dele em risco?
- Mais como? Se ela nunca saiu de Toronto sem os pais? E o Nunes não sai do Texas, ele é o bandido mais procurado de lá.
- É... Viajei.
- Mas não podemos descartar essa hipótese, estamos em um beco sem saída. Eu estou me sentindo cada vez mais incapaz por não conseguir encontra-la.
Passo as mãos pela barba e dou um soco no mármore irritado por estar andando em círculos e não ter avançado nas investigações. Sinto a mão de Cassie sobre meu braço, meu corpo sente algo diferente com esse simples toque e direciono meu olhar para onde está sua mão. Ela acaricia minha pele com seus dedos macios fazendo círculos com intuíto de me acalmar, e ela consegue. Engulo seco preocupado com essa reação, volto meus olhos para os seus e mesmo que seja um gesto simples, por alguma razão eu sinto aqui dentro de mim que há muito mais do que isso, e não é só da minha parte. Nos seus olhos brilhantes há confusão, relutância e desejo. Não demora muito e ela retira suas mãos, me causando um amargo na boca e um vazio na minha pele.
- Precisamos voltar para a cidade. - diz com rapidez.
Quando ela vira de costa na intenção de sair da cozinha eu seguro um dos seus braços puxando-a de volta para mim, engole seco ainda assustada com esse rápido momento íntimo que acabamos de ter e seus olhos passeiam entre os meus olhos e minha boca. Passo meus dedos por seus braços de leve, sentindo seu corpo se entregar ao meu aos poucos. Seu olhar fraqueja diante de mim e no desespero ela se vira novamente mas a prendo comigo, envolvendo meus braços em seu corpo, fazendo suas costas grudarem completamente a mim.
Eu sei que ela está tão assustada quanto eu, que essa coisa que temos vai além de apenas "sexo casual" mas mesmo que isso também seja novo pra mim eu não quero deixá-la ir.
Aproximo minha boca do seu pescoço e quando passo meus lábios em sua pele, ela se arrepia e puxa a respiração com força. Aperto meus braços contra seu corpo e percorro minha lingua em sua pele, Cassie joga seu pescoço pra trás e sinto seu corpo mole diante das minhas provocações.
Aperto meus braços contra seu corpo e percorro minha lingua em sua pele, Cassie joga seu pescoço pra trás e sinto seu corpo mole diante das minhas provocações. Minhas mãos descem e sobem marcando o seu corpo, arrasto meus dentes em seu pescoço e ela geme roçando seu corpo no meu. Meu pau endureçe na mesma hora, minha respiração ofega assim como a sua e eu deixo beijos em sua pele antes de levar minha boca até sua orelha e morde-la de leve.
- Sebastian...
Quando ela geme meu nome eu não aguento, viro-a pra mim e junto nossas bocas com a necessidade de toma-la completamente pra mim. Suas mãos envolvem a minha cintura e levo as minhas até seu pescoço aprofundando o beijo intenso e quente.
Minha lingua entra em contato com a sua boca gostosa, seus lábios chupam os meus com força enquanto geme contra a minha boca. Ela arranha as minhas costas nua e eu solto um gemido intensificando mais o beijo empurrando-a contra a parede. Roço meu corpo no seu enquanto as nossas linguas se entrelaçam em nossas bocas em meio aos gemidos. Desço minhas mãos até suas coxas puxando-as para meu colo e ela coopera envolvendo suas pernas em mim.
Agarro sua bunda sentindo-a através do moletom, ela agarra meus cabelos trazendo seu corpo mais para os meus e então caminho com ela no meu colo até a sala. Coloco seu corpo deitado sobre o sofá cobrindo com o meu por cima. Suas mãos retiram a minha camisa com pressa e eu sorrio contra seus lábios ao ver o desejo estampado em seu olhar. Junto as nossas bocas novamente
Retiro sua blusa enquanto meus beijos descem até seus peitos adorando saber que ela está sem sutiã
Retiro sua blusa enquanto meus beijos descem até seus peitos adorando saber que ela está sem sutiã. Minhas mãos descem até sua calça abaixando aos poucos junto com a sua calcinha, Cassie geme ao sentir minhas mãos avançarem até o meio das suas pernas fazendo-a jogar sua cabeça pra trás excitada.
Circulo meus dedos, pressionando seu clitóris molhadinho enquanto minha boca chupa um dos seus seios. Suas mãos agarram meus cabelos me puxando pra cima. Invado seus olhos com os meus enquanto enfio dois dedos dentro da sua boceta apertada e ela geme loucamente.
- Sebastian... - suspira - Por favor... Eu quero você dentro de mim agora.
Sorrio e mordo seus lábios, tiro a bermuda que eu fui obrigado a colocar depois que o babaca do vizinho saiu daqui, e encaixo meu corpo junto ao seu e entro nela lentamente enquanto vejo as reações do seu rosto ao me sentir por inteiro sem nenhuma barreira. Sai de dentro dela e volto indo mais fundo, ela geme jogando a cabeça pra trás e eu mordo seu pescoço enquanto eu repito os movimentos por algumas vezes. Suas mãos descem até as minhas costas, me arranhando e ela se movimenta por baixo de mim impulsionando seu corpo contra o meu.
- Gostosa...
Aumento o ritmo intensificando o sexo, suas mãos vão até a minha bunda me incentivando a não parar.
- Ahh... Mais rápido. - geme mordendo a minha orelha.
- Delicia, você está acabando comigo...
Faço o que ela pede, seguro suas duas pernas mais abertas para mim e levanto meu corpo para olhar em seus olhos enquanto eu entro bem fundo dentro dela. Meto sem parar contra ela agarrando suas coxas com força. Depois eu sento na cama e a puxo para meu colo, agarro sua bunda e a impulsiono contra meu pau enquanto ela agarra meus cabelos e joga a cabeça para trás alucinada com o sexo assim como eu.
Seu corpo começa a tremer quando eu vou mais fundo e sei que ela está perto de gozar. Seguro a vontade que tenho de gozar para lhe dar prazer primeiro. Empurro com mais força e ela geme alto chamando meu nome enquanto seu corpo amolece em meus braços.
- Ahhhh Sebastian...
Seguro suas coxas e meto mais algumas vezes até gozar ferozmente dentro dela.
- Porra...
(...)
ANTES DELA IR em direção a sua moto e eu ir até meu o carro para fazer o caminho de volta até a cidade, levo minha mão até seu rosto e trago sua boca para perto da minha antes de sussurrar contra seus lábios.
- Quando vamos nos ver novamente detective?- ela segura um sorriso enquanto enruga a testa.
- Já está com saudades tatuado?
- Saudades é uma palavra muito forte, não acha? - da de ombros.
- Talvez...
Ela se afasta e fiquei com a impressão que foi pela minha resposta. Pego em seu braço estranhando a sua reação.
- Ei, o que houve? - evita me encarar.
- Nada, eu preciso ir e você também. - se afasta novamente indo até a sua moto - Hasta luego tatuado.
Enfia o capacete e liga a moto antes de acelerar para longe daqui.Fico alguns segundos parado, analisando a estranha reação que ela teve após a minha resposta.
Que porra deu nela? Vai entender.
(...)
AO CHEGAR EM CASA, aciono meu alarme e vou direto para o banheiro tomar um banho. Ignoro as chamadas perdidas do meu celular e me enfio de baixo do chuveiro. Fico pensando na ultima vez que eu cheguei em casa tão frustado quanto hoje. Ao relembrar que eu não consegui foder uma das putas que estavam rebolando em meu pau a noite inteira na última vez que fui na boate, eu sorrio balançando a cabeça. Eu jamais irei admitir que a culpada disso tudo tem nome e sobrenome.
Cassie Joplin.
Fiquei tão puto que meu pau não queria subir pra puta que eu fui direto para o galpão torturar mais um desgraçado. Pegamos ele tentando roubar uma de nossas cargas na saída da cidade que iria para o comendador de Ottawa com mais dois comparsas, e esses morreram por sorte por que eu fiz o filho da puta sofrer pra caralho. Depois de arrancar seus olhos eu rasguei sua garganta e ele sangrou até morrer. Russel e Tairus sabiam que a minha raiva não era apenas por causa da tentativa de roubo mas como eu não dou permissão para perguntas pessoais, eles ficaram na deles.
Saio do chuveiro e seco meu corpo preocupado se a detetive irá descobrir que omiti algumas coisas sobre o caso da minha irmã. Não é por não confiar nela e sim por saber que ela não aprovaria as decisões que tomei em relação ao que vinha acontecendo. Quando eu chegou aos meus ouvidos através de um dos meus homens que Stacy estava namorando, eu surtei. Não pensei duas vezes em ir atrás do merdinha que teve a coragem de namorar a minha irmã de apenas 16 anos.
Dei um sustinho básico nele, só pra se mancar e terminar toda aquela porra. Fiz ele jurar com a cabeça sobre a minha arma que jamais ele voltaria a se encontrar com a minha irmã. Isso aconteceu alguns dias antes dela ir para casa do lago com as amigas, e saber que ele teve a ousadia de ir até lá atrás dela me irritou. Tenho muitos problemas por agora, inclusive lidar com a culpa de não ter colocado meus homens atrás de Stacy, isso acaba comigo.
Meu celular toca, vou até meu quarto pega-lo e ao ver que é Mark, meu infiltrado uma esperança volta a bater em meu peito.
- Alô?
- Fala Galvani.
- Alguma novidade?
- Sim, eu preciso falar rápido por que estou ligando de um orelhão. Eu consegui descobrir que o Mascarenhas irá viajar para Pensilvânia, vai levar um exercito e parece que é algo urgente.
Estranho por que ele não pode sair do Texas ou... Porra, será que esse filho da puta tem algum infiltrado no FBI que libere a entrada dele na Pensilvânia?
- Que dia?
- Na quarta que vem.
- E sobre a Stacy? Já conseguiu descobrir a onde ela está?
- Não, na verdade ninguém toca no nome dela por aqui e desconfio que apenas o braço direto dele, 2B sabe a onde ela está. Sinto muito.
Engulo o nó que sobe na minha garganta e ignoro a tristeza que tomou meu peito.
- Já está tudo arquitetado, vou até essa porra com meus homens enquanto esse desgraçado estiver fora. Me avisa o horário que ele vai sair.
- É muito arriscado Galvani.
- Mais é a minha irmã porra, faça o que eu mando.
- Tudo bem, te ligo pra confirmar o horário.
- Vê se você se mantem vivo, preciso de você como se fossem meus olhos e meus ouvidos ai.
- É claro patrão, vou desligar.
Encerro a ligação e me afundo na cama com a sensação de invalidez por mais uma vez não descobrir a onde a minha pequena está e se ela está bem. Que ódio desse desgraçado, mas deixa estar, a vez desse viado vai chegar e eu não terei pena de massacra cada osso dele.
||CASSIE||
ACORDO COM O MEU celular berrando na cabeceira do outro lado da cama, coloco meu travisseiro por cima da cabeça em uma tentativa falha de conseguir abafar o barulho mas é em vão. Bufo antes de rolar pela cama e tatear a cabeceira para alcançar o aparelho que desgraçadamente cai no chão me deixando completamente irritada. Me dou por vencida e me arrasto para fora da cama mas ao alcança-lo ele para de tocar.
VAI SE FODER.
Passo as mãos pelo rosto irritada pela claridade que vem da janela, me jogo na cama novamente e ao abrir meus olhos de verdade para ver quem estava me ligando eu sento na cama assustada.
QUINZE CHAMADAS PERDIDAS, 9 do Sebastian e 6 da Trish.
Antes de eu reagir a tantas ligações perdidas ouço batidas fortes na minha porta, como se a pessoa fosse quase derruba-la. Me levanto e quando eu vou pegar a minha arma, ouço a voz de Sebastian ecoar pela casa.
- Detetive. - batidas. - Abra a porra da porta. - mais batidas.
Que porra tá acontecendo?
Enfio um blusão e coloco um short antes de avançar as pressas até a sala enquanto mais batidas rompe a minha porta. Destranco a porta as pressas e ao encontrar Sebastian com o semblante fechado e bufando como se o mundo estivesse acabando, eu fico preocupada.
- O que houve Sebastian? - ele avança entrando em minha casa furiosamente.
- Toronto está um caos, liga a porra da tv.
Estreito meus olhos estranhando o seu tom e corro até a sala, ao ligar a tv a reporter anuncia.
"Voltamos a falar direto da casa branca a onde o governador George Collins acaba de ser preso após ser acusado de roubo no governo de Toronto durante seu mandato. Ele foi levado hoje pela manhã para a delegacia da 17º DP de Toronto...."
Abro a boca completamente surpresa, caio sentada no sofá e fico imóvel ao ver a cena do governador Collins sendo levado algemado e levado até uma das viaturas da polícia.
PUTA QUE PARIU.
FODEU.
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NOTA DA CAAH: Booomba 😨
Quem tá em shook? Haha
E ai? Verdade ou mentira?
Inocente ou culpado?
Beijinhos