I Hate That I Love You | H.S.

By Illocin_and_Jessie

120K 6.6K 8.3K

[ATUALIZAÇÕES LENTAS] Harry Styles é um homem de negócios (subchefe da Advocacy Company Colin Wright) e... More

Boas vindas + Avisos
H&L Lovers | Your Stories
Book Trailer
Elenco (parte 1)
Elenco (parte 2)
Playlist
Prólogo
Capítulo 01 - Incompatíveis
Capítulo 02 - Porto seguro
Capítulo 03 - Descontroladamente complicado
Capítulo 04 - Inconveniente
Capítulo 05 - Gratuitamente rude
Capítulo 07 - Perfeitamente imperfeita
Capítulo 08 - Sob novas concepções
Capítulo 09 - Por sua causa
Capítulo 10 - Desestruturados
Capítulo 11 - Imune ao amor
Capítulo 12 - Impulsos e acertos
Capítulo 13 - Surpreendentemente bom
Capítulo 14 - Estepes
Capítulo 15 - Você chora, eu choro
Capítulo 16 - Pra guardar na memória
Capítulo 17 - Impressionantemente doce e inegavelmente idiota
Capítulo 18 - Feliz dia de merda
Capítulo 19 - Adolescente idiota
Capítulo 20 - Aproximação inconsciente
Capítulo 21 - Instável
Capítulo 22 - Melhor com você
Capítulo 23 - Estranho novo eu
Capítulo 24 - Do zero
Capítulo 25 - Eliza
Capítulo 26 - Surto inesperado
Capítulo 27 - Vulnerável
Capítulo 28 - Confidencial
Capítulo 29 - Descobertas
Capítulo 30 - Reconciliações
Capítulo 31 - Inesquecível
Capítulo 32 - Quer casar comigo?
Elenco original e mais | Gratidão pelos 100K de leituras
Capítulo 33 - A calmaria antes da tempestade
Capítulo 34 - Espaços entre nós
NOTAS DA AUTORA

Capítulo 06 - Melhor sem você

3.2K 203 239
By Illocin_and_Jessie

Votem e comentem, por favor! 😁💜
Capítulo não revisado.

-> MÚSICA DO CAPÍTULO: FATHER, Demi Lovato.

{"Você deu seu melhor, não deu? Às vezes eu penso que odeio você. Me perdoe, pai, por sentir isso. Eu não acredito que estou dizendo isso."}

- Na verdade, - Harry interrompe, seu tom rude - ex-secretária. A Srta. Johnson está sendo demitida.

- Como? - arregalo os olhos, encarando firmemente meu chefe, já desesperada. - Mas eu, eu só cometi um deslize, eu sempre faço tudo que manda e do jeito que manda. Por favor, pelo amor de Deus, não faça isso comigo. Juro que se é seu desejo não falo mais com seus amigos, nem olho para a cara deles. Mas por favor, não me demita, eu preciso do emprego. - eu digo, desesperadamente pedindo que ele tenha alguma piedade. Nem ligo de estar implorando na frente de seus amigos, e estou a ponto de começar a chorar. Eu realmente preciso do emprego.

- Harry! - Louis chama a atenção do amigo e Harry continua fixamente me encarando. - Qual é, cara? Pra que isso?

- Assunto meu, Louis. Não se intrometa. - Louis revira os olhos.

- Você é quem sabe. Vamos, Niall. Te esperamos lá embaixo para o almoço. - Niall segue o moreno para fora e meu chefe (ou ex-chefe) continua me encarando.

- Por favor. Não vou me atrasar novamente. As coisas vão sair assim como me pedir. - digo mais uma vez, já agoniada por ele não me dar uma resposta.

- Tudo bem, você fica. Mas que sirva pra saber que não estou brincando quando digo que preciso de algo do jeito e no tempo que eu pedi, ou então: rua. Estamos entendidos? - ele finalmente me responde e eu balanço a cabeça freneticamente, confirmando que entendi.

Depois do dia cansativo de trabalho, chego em casa com vontade de apenas tomar um banho e me jogar na cama. Porém sei que para minha mãe é importante que ao menos no jantar todos estejam juntos. Estamos todos sentado a mesa, esperando meu pai chegar, o que parece já estar se tornando um costume. Minha mãe fica chateada, mas eu fico é furiosa, porque ele não está chegando tarde por estar trabalhando muito, ele está chegando tarde porque anda fazendo o que não deve na rua.

Esperamos dez, quinze, trinta minutos... nada do meu pai. Depois de ter passado uma hora, com todos a mesa tentando manter uma conversa e a comida esfriando, minha mãe nos diz para começar a comer. Jantamos e eu falo para que minha mãe deixe que eu coloque as crianças para dormir, enquanto isso, os maiores já se ajeitam, entendendo que as coisas não estão tão bem, querendo assim colaborar com a mamãe. Coloco as gêmeas em suas camas após tê-las ajudado a escovar os dentinhos. Ambas dormem na mesma cama, então depois de vestidas com seus respectivos pijamas rosa e lilás, deitam-se uma ao lado da outra, eu estico a coberta sobre as duas e pego seu livro de histórias, lendo um pouco até vê-las adormecer. Dou um beijo de boa noite na testa de cada uma e me dirijo a cama do lado, dando um beijo na testa de Eliott também. Confiro se Elô já está deitada no nosso quarto, e então me encaminho de volta para a cozinha. Arrumo as coisas em seus devidos lugares e lavo a louça, secando e guardando-a logo em seguida.

- Pronto, estão todos na cama e a cozinha está arrumada. - digo, entrando na sala. Minha mãe me dá um leve sorriso, como agradecimento. Suas mãos estão envoltas numa xícara de chá, e ela olha fixamente para algum ponto no chão, seus pensamentos estão distantes e seu semblante é triste. Minha mãe está exausta, física e emocionalmente e no momento eu só sei sentir raiva do meu pai por deixá-la assim. Eu simplesmente não entendo, não consigo achar na minha mente um motivo verdadeiramente válido para ele estar se comportando assim. O.k. que a situação está difícil e o.k. que ele deve se sentir mal por não estar conseguindo um trabalho fixo para nos dar tudo o que quer, mas poxa, está difícil para todos nós. Imagine se a mamãe também começasse a agir como ele, ou mesmo eu, o que seria das crianças? Eu só queria que ele estivesse sendo mais forte e mais maduro com toda essa situação. Facilitaria bastante para todos nós.

Me sento do lado da minha mãe no sofá, encosto minha cabeça em seu ombro e ela recosta sua cabeça sobre a minha, e no que parecem ser apenas cinco minutos depois, meu pai abre a porta da frente em um rompante. Ao vê-lo tento estabilizar meus batimentos que ficaram descompassados com o susto e minha mãe já se levanta.

- Onde é que você estava, David? Já era para ter chegado a horas! - minha mãe tem seu tom elevado de uma forma que raramente presenciamos. Vejo meu pai revirar os olhos depois de trancar a porta. Ele retira seus sapatos e os deixa ali no canto. - Não me dê as costas, David. Me diga o que está acontecendo. Por que está agindo assim? - meu pai que estava prestes a ir para o seu quarto, dá meia volta e se aproxima da mamãe.

- Apenas me deixe em paz, Anabella. Chega de tantas perguntas. Se não quer piorar a situação, apenas... cale a boca. - me assusto com o linguajar estúpido que meu pai usa com minha mãe. Seus dentes estão cerrados e seu olhar furioso.

- Cale a boca? - minha mãe repete a "ordem" que ele deu para ela - Eu gostaria de saber o que anda fazendo, com quem ou por onde anda que o está fazendo pensar que tem direito de falar comigo assim, David. Eu sou sua mulher, sua parceira por anos, sua ajudadora, a mãe dos seus filhos, sua esposa no papel e na vida. Mas uma coisa que eu nunca vou ser é saco de pancadas, então é melhor você mudar seu tom e selecionar melhor suas palavras.

- Você fala como se fosse especial, não é? - a voz do meu pai sai com um tom sarcástico e isso não está me agradando nem um pouco. Pelo seu jeito mole de falar e os olhos vermelhos sei que ele bebeu, e tenho medo das consequências que isso está trazendo para dentro de casa. - A única e exclusiva Anabella. Sabe, querida, - o apelido carinhoso é usado com o mesmo sarcasmo - sua família te deserdou, mas você tem o sangue deles, e tal como eles você se acha especial, superior, acha que merece atenção e elogios, mas vou te contar um segredo: você é comum, é como qualquer outra mulher, você não faz mais do que sua obrigação. - vejo minha mãe engolir em seco e tal como ela eu tenho os olhos cheios de lágrima. Meu Deus, cadê o meu pai carinhoso, prestativo e trabalhador? Cadê o pai honesto e amoroso? Por que as coisas estão piorando ao invés de melhorar? Parece que a cada passo que achamos dar para frente, recuamos mais uns quatro para trás. Meu pai leva sua mão para perto do rosto da mamãe, um sorriso cínico ocupa seu rosto e minha mãe se afasta do toque do marido.

- Sai da minha frente, David. Sai agora. - a voz da minha mãe sai alta, autoritária e enraivecida, o que parece deixar meu pai ainda mais furioso.

- NÃO OUSE LEVANTAR A VOZ PARA MIM, ANABELLA. - ele grita e se aproxima agressivamente dela. Puxo minha mãe para trás com um grito assim que vejo a expressão do meu pai, e pela primeira vez na vida sinto medo, medo do meu próprio pai. Pela primeira vez na minha vida, desejo que meu pai não estivesse em casa conosco, que ele estivesse longe. Pela primeira vez na minha vida, não sei se minha família permanecerá unida, se os problemas vão se resolver ou se nossa montanha russa continuará em velocidade máxima para o único rumo em que ela está trilhando ultimamente: para baixo.

Meu pai parece ter um flash de lucidez e seus olhos parecem assustados com seu próprio comportamento. Estou agarrada a blusa da mamãe, a alguns metros de distância dele. Ele se afasta lentamente, ainda nos encarando, e então se vira, pegando seus sapatos e saindo correndo de casa. Mamãe começa a chorar e eu a puxo para um abraço, deixando as lágrimas fluírem livremente de meus olhos também, ela está soluçando em meus braços e sua pergunta me quebra ainda mais por dentro...

- Por que seu pai não me ama mais, Lizzy? O que houve, o que o mudou tanto em tão pouco tempo? - sem saber o que responder, apenas a abraço ainda mais forte.

- Mamãe? - Eliott aparece nas escadas, sua voz embargada, e um bico em sua boca indicando sua clara vontade de chorar.

- Vem aqui, Eliott. - chamo e ele se junta a mim, abraçando nossa mãe.

Ficamos abraçados por quase meia hora. Minha mãe acabou por dormir no sofá mesmo e eu levei Eliott para a cama novamente. Não consegui dormir e me sinto exausta enquanto me arrumo para o trabalho. Deixo o café pronto para minha mãe e meus irmãos e acordo Elouisa. Peço para que falte no colégio hoje e ajude mamãe com as bebês e eu me encarrego de levar Eliott para a escola. Quero que minha mãe durma o quanto precisar para descansar pelo menos um pouco, a mente e o corpo.

Eliott está com a cara fechada desde que saímos de casa. Solto sua mão quando paramos na frente de sua escola e levo minha mão até seu cabelo para ajeitar os fios que estão levantados. Eliott desvia da minha mão e eu suspiro.

- Para com isso, Eliott. Ficar com essa cara não vai ajudar. - ele me olha diretamente nos olhos finalmente e posso ver seus olhos marejados. - Oh, Eliott... - me abaixo para ficar da sua altura.

- Por que o papai tá daquele jeito, Lizzy? Ele está deixando a mamãe triste! - meu irmãozinho diz e lágrimas escorrem pelo seu rostinho. O abraço forte e então volto a encara-lo.

- Tudo bem, não precisa ir pra escola hoje. Vou te levar para o trabalho comigo, mas vou ter que te enfiar em algum lugar e você vai ter que ficar quietinho e se comportar, o.k.? - meu irmão concorda e eu pego em sua mão. Chamo um Uber mesmo e chego até alguns minutos adiantada no trabalho.

Depois de pensar em algumas opções, chego a conclusão que minha única saída é implorar pela ajuda de Louis, porque meu chefe com certeza vai implicar se vir meu irmão aqui.

- Por favor, Louis! Prometo que ele não vai dar trabalho. - peço e Louis ainda parece estar com o pé atrás.

- Mas o que houve? Por que teve que trazer ele? - Louis me pergunta enquanto observa meu irmão sentado no sofá que tem no canto de sua sala, com os olhos fixos no papel em seu colo onde ele está desenhando. Puxo Louis para as cadeiras que ficam posicionadas em frente a sua mesa para os clientes, nos sentamos e eu decido que ele é confiável e eu estou mesmo precisando desabafar com alguém, então explico para ele tudo o que vem acontecendo nos últimos meses, desde os motivos que nos fizeram sair de Santa Monica até o que aconteceu ontem a noite.

- Poxa, Lizzy, eu sinto muito. - ele diz e eu dou um sorriso fraco.

- Acontece até nas melhores famílias, não é mesmo? - dou de ombros.

- Vou tentar cuidar dele e driblar o Harry pra você. Mas isso não pode ser algo constante, certo? Posso te ajudar quando precisar, mas não é algo que pode ficar se repetindo.

- Tudo bem, sei que não. Só... vê se consegue distrair ele.

- Tenho ótimos métodos. - Louis sorri e me joga uma piscadela. Nos levantamos e ele abre os braços para mim, me fazendo arquear as sobrancelhas - Acho que você precisa de um abraço. - e não vou negar, eu preciso mesmo. Me aproximo e envolvo meus braços ao redor da cintura de Louis e ele me abraça forte, mostrando que posso confiar nele, que ele vai ser um bom amigo e que posso contar com sua ajuda. O abraço estava tão confortável que acho que não ouvimos a porta se abrir, e só notamos a presença de outra pessoa no escritório quando sua voz ecoou com um tom não muito agradável aos nossos ouvidos:

- Pelo visto você estava realmente sentindo muito minha falta não é, Louis? Estranho seu jeito de demonstrar. - Louis se afasta de mim e arregala os olhos.

- Beatrice, amor, sei que isso vai soar exatamente falso como nos filmes, mas com toda a sinceridade do mundo: isso não é nada do que você está pensando.

Continua...

Volto logo, logo...


All The Love,
P.I. 💞🖤

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