"Você gosta do jeito que eu passo a minha língua ou não?
Você pode lamber a ponta e então botar na garganta ou não?
Eu não sou o tipo que liga de volta de manhã
Mas o jeito que você esta me envolvendo é um problema"
- É... -Dylan falou fazendo Justin o olhar.
- Aqui está o cartão, Dylan. -Falei sem graça o entregando, ele sorriu tímido. Justin cruzou o braço deixando um clima mais tenso, e eu não entendia o porquê disso.
- Eu não sabia que você tinha namorado, Barbara. -Dylan disse mais para Justin do que pra mim. Abri a boca para responder, mas Justin tomou a frente.
- Agora sabe. -Justin disse entre os dentes, o olhei incrédula com a boca entre aberta.
- Então já vou indo... -Dylan disse andando até a porta enquanto eu olhava para Justin incrédula. -Você pode dar licença? -Disse olhando para Justin que estava parado em frente a porta. Justin o fuzilou um pouco, e depois saiu.
- Dylan, espera... -Foi a única coisa que eu consegui falar.
- Depois eu peço o seu número para a Carol e te ligo. -Dylan falou olhando para mim, e depois seus olhos foram para Justin. -Como amigo, é claro. -Completou e saiu fechando a porta.
- QUE MERDA FOI ESSA? -Gritei olhando para Justin que tinha uma cara divertida.
- Já transou com ele? Você é rápida. -Falou rindo e tirando o óculos.
- E você, já transou com quantas? -Perguntei explodindo de raiva. -Eu não te devo satisfação da minha vida sexual.
- Então você transou com ele? -Perguntou com raiva e surpresa na voz.
- Não, Justin, eu não transei. Está satisfeito? -Falei indo para a cozinha me lembrando do macarrão no fogo.
- Você quer mesmo o número de putas que pararam na minha cama?
- Não!
- Menos mal porque eu não contei. -Disse com orgulho, e eu revirei os olhos procurando paciência.
- O que você veio fazer aqui?
- Conhecer a sua nova casa. -Falou observando tudo. -Ryan fez um bom trabalho.
- Já conheceu? Agora pode ir embora.
- Por que me ligou ontem? -Perguntou me fazendo gelar. Me virei indo para a geladeira pegando uma caixinha de almondegas congeladas.
- Na-nada. -Me virei e ele estava apoiado no balcão me olhando.
- Você ligou então por que deu saudade? -Perguntou olhando para os meus seios.
- Justin, vai embora. -Falei tentando fazer uma voz firme com o jeito que ele me olhava.
- Não vou até você me falar a verdade. Ficamos uma semana sem se ver e nos falar, e você do nada me liga. Isso é suspeito, não acha?
- Era bobeira. Nada de importante. -Falei dando um sorriso falso.
- Você não sabe mentir. -Disse ainda com os olhos no meu corpo e mordendo os lábios. Filho da puta.
- Vai embora.
- Você pode me dar um copo de água? -Falou abrindo um sorriso olhando nos meus olhos. -Neguei. -Não? Negar água é pecado, não sabia?
- Matar pessoas também é pecado, não sabia?
- É o meu trabalho, não posso fazer nada. Eu só estou pedindo um copo de água. -Bufei pegando um copo e depois o enchendo de água. Olhei de rabo de olho e Justin olhava a minha bunda, não aguentei e soltei um riso baixo. Fechei a cara me virando o entregando o copo.
- Depois disso você pode ir embora. -Falei enquanto o observava beber a água calmamente.
- Você não tem educação nenhuma. -Comecei a rir.
- E você tem muita, né? Educação e Justin Bieber não combina na mesma frase.
- Magoou. -Disse cínico. Desliguei o fogo.
- Já terminou?
- Uau, ganhou um apartamento e já acha que é a dona do mundo. -Disse cínico dando o último gole da água.
- Já acabou?
- Acabei, Barbara. -Disse sem paciência, e quando ia colocar o copo no balcão, o deixou cair fazendo um barulho alto. O olhei com raiva e ele me olhou cínico. -Ops, agora que eu vou embora mesmo. -Disse indo para a porta, mas eu fui mais rápida e parei em frente a porta.
- Você não vai embora enquanto limpar aquela bagunça que você fez. -Falei nervosa vendo um sorriso brotar em seus lábios.
- É só um copo, agora me da licença que eu tenho coisa pra fazer. -Disse tentando passar, mas eu não deixei.
- Pula a janela então.
- Olha que eu pulo.
- ENTÃO PULA! -Gritei nervosa fazendo ele rir alto. - Limpa aquilo agora! -Mandei e ele me olhou cínico.
- Não! -Cruzou os braços me deixando mais nervosa.
- Então você não vai embora.
- Você não quer que eu vá embora por causa do copo, ou por que você me quer bem perto de você sussurrando coisas no seu ouvido? -Falou se aproximando de mim. Ele tinha razão, eu não queria que ele fosse embora.
- Po-por causa do copo. -Gaguejei assim que seu nariz tocou a minha bochecha e foi descendo para o meu pescoço, mas antes de chegar lá, o filho da mãe parou e se afastou.
- Ok então, mas eu não vou limpar.
- Eu odeio você, e não quero você! -Falei entre os dentes o fazendo abrir um sorriso.
- Sua boca e seu corpo dizem outra coisa. Eu mal encostei em você e você já se entregou pra mim.
- Isso foi impressão sua. -Falei sendo firme, e ele riu.
- Então vamos tirar a prova disso, e vamos ver quem está certo. -Falou se aproximando de mim e me puxando colando os nossos corpos.
Justin me pressionou contra a parede esbarrando seus lábios nos meus, mas não me beijando isso já estava me deixando louca. Ele mordeu meu queixo apertando a minha cintura, e foi descendo os beijos até o meu pescoço me fazendo arfar baixo. Senti um sorriso se formando em seus lábios, depois disso ele mordeu o meu ombro dando beijos até chegar no meu peito, mas parou me fazendo bufar escutando o riso abafado dele. Justin colocou sua mão direita na minha nuca puxando de leve meu cabelo fazendo minha cabeça tombar para trás e me dar uma mordida forte no meu pescoço, tentei segurar o gemido, mas foi em vão. Sua outra mão que estava na minha cintura me puxou para mais perto do seu corpo e minha intimidade roçou em seu membro. Merda, eu já estava entregue.
Sua mão desceu até o meu short o desabotoando e descendo o zíper, logo o meu short estava no chão e eu estava só de calcinha e top em sua frente. Justin desceu a outra mão para a minha bunda a apertando me fazendo morder os lábios, com a outra mão ele afastou as minhas pernas e fez carinho na minha coxa me provocando, mas logo suas mãos foram parar na minha intimidade me fazendo reprimir um gemido.
- Pra quem não me queria, você está molhada demais. -Disse com um sussurro rouco. Eu não falei nada, não tinha nada para falar, ele sabia que eu o queria e não tinha como negar.
Justin começou a massagear a minha intimidade por cima da calcinha me fazendo tombar a cabeça gemendo baixo enquanto ele beijava meu pescoço. Comecei a rebolar em seu dedo, mas ele segurou forte a minha cintura.
- Quieta, eu mando aqui. -Falou aumentando e diminuindo a velocidade. Aquilo me deixava louca.
- Pa-ra de fazer isso. -Falei com dificuldade por causa dos gemidos.
- Eu estou louco pra te chupar, Barbara. -Disse rouco em meu ouvido me fazendo morder os lábios. -Me deixa te chupar, babe?
- Para de falar e faz. -Falei nervosa, mas o que ele fez foi o contrário. Ele tirou a mão da minha intimidade e se afastou. -Que porra você está fazendo?
- Você falou há 5 minutos atrás que não me queria, então eu não posso te obrigar a fazer nada comigo. -Falou cínico me deixando puta.
- Você é um filho da puta. -Falei entre os dentes o fazendo sorrir. Ele se aproximou de mim novamente fazendo meu corpo bater forte da porta.
- Você me quer, babe? Fala pra mim, fala que você me quer, eu posso te deixar louca. -Falou e mordeu a minha orelha.
Eu ia ter que me humilhar, eu estava puta e excitada.
- Eu quero, Justin, eu quero você. Só você pode e me deixa louca. -Falei o vendo sorrir, seu ego subiu lá em cima. Era errado, mas eu queria, eu não podia negar os meus desejos e sentimentos.
- Eu vou te deixar louca, Barbara. -Falou me colocando em sua cintura e me beijando.
Justin apertava forte a minha coxa e a minha bunda enquanto chupava e mordia meu lábio, não demorou muito para sentir o gosto de sangue. Ele começou a roçar o meu membro já duro na minha intimidade me fazendo dar um gemido fraco o fazendo sorrir.
- Onde é seu quarto? -Perguntei enquanto beijava o meu pescoço.
- A primeira porta a direita. -Nem terminei de falar e ele já me levou para o quarto.
Justin me jogou com nenhum pouco de carinho na cama já tirando a sua blusa e vindo pra cima de mim como um cachorro no cio. Ele começou a fazer um vai e vem roçando na minha intimidade me fazendo gemer enquanto beijava o meu pescoço e descia os beijos para o meus seios.
Sem um pouco de delicadeza era o sexo com o Justin, e ele provou isso assim que rasgou o meu top revelando os meus seios já rígidos.
- Ohh, babe, você não sabe o quanto eu senti falta disso. -Falou mordendo os lábios olhando para os meus seios, apenas sorri ao ouvir isso e então ele começou a chupar o meu peito esquerdo me fazendo arfar.
Tombei a minha cabeça para trás assim que suas mãos foram para a minha intimidade massageando meu clitóris. Eu estava louca, eu precisava desse homem agora, eu precisava senti-lo dentro de mim mais uma vez.
Justin desceu os seus beijos para a minha barriga, senti suas mãos arrancando a minha calcinha de uma vez. Ele me lançou um olhar safado me fazendo morder os lábios, ele riu baixo dando beijos na minha intimidade me deixando com mais tesão.
- Justin... -Gemi implorando pra ele parar de me torturar. Depois de segundos, senti sua língua em minha intimidade me fazendo gemer alto. Justin começou a chupar forte me levando a loucura.
Fechei os olhos tombando a cabeça para trás sentindo a sensação maravilhosa que ele estava me proporcionando. Justin sabia deixar qualquer mulher louca por ele, com apenas um toque eu já estava entregue.
Segurei com força o lençol sobre a cama sentindo que já ia gozar. Não demorou muito e eu acabei gozando, Justin sorriu e o sugou o meu líquido de forma lenta e prazerosa. Ele beijou a minha barriga subindo até o meu pescoço, minhas mãos foram para a sua calça tentando a tirar, escutei o riso dele e depois vi ele tirando a calça por completo. O joguei na cama ficando por cima e lhe dando um beijo.
Senti o seu membro duro em baixo de mim, sorri entre o beijo dando uma rebolada fazendo Justin segurar forte a minha cintura e soltar um gemido baixo. Justin me jogou na cama e logo subiu em cima de mim chupando o meu peito de novo, arranhei suas costas sentindo seu membro duro encostar na minha intimidade.
- Eu quero você agora! -Sussurrei o fazendo sorrir. Justin levantou pegando a calça no chão, pegou a carteira e tirou uma camisinha. Ele tirou a cueca, e voltou para a cama abrindo a camisinha com o dente.
Justin colocou a camisinha, e deu quatro chupões em meu peito fazendo meu tesão subir. Ele começou a roçar meu membro na minha intimidade me deixando totalmente louca. O olhei com raiva e ele riu da minha cara, mas eu sabia que ele também não estava aguentando.
- Coloca logo... -Murmurei, e depois soltei um gemido alto por senti-lo entrando dentro de mim com rapidez.
Justin se deitou por cima de mim e começou a dar estocadas rápidas e fortes me fazendo tombar a cabeça para trás gemendo alto. Suas mãos deslizaram até a minha coxa e a apertou forte, mordi o lábio sentindo a boca do Justin em meu pescoço.
A cama balançava e batia na parede fazendo um barulho alto. Trocamos de posição, e eu fiquei por cima já começando a cavalgar com as mãos dele na minha cintura me ajudando. Justin se levantou começando a morder o meu pescoço enquanto ele gemia rouco me deixando louca.
- Quica pra mim do mesmo jeito que você fez aquele dia na banheira. -Falou puxando o meu cabelo, e eu assenti procurando os seus lábios. O beijei com desejo já começando a quicar devagar. Justin segurou a minha cintura me fazendo ir mais rápido, sorri e comecei a quicar rápido fazendo um gemido alto sair da sua boca.
Eu sentia o suor descendo na minha testa enquanto quicava do jeito que Justin havia pedido. Ele colou mais os nossos corpos, eu comecei senti um imenso prazer, e meu corpo ficando fraco. Justin me fez dar mais uma quicava forte e eu acabei chegando ao meu ápice. Parei de quicar assim que percebi que Justin também havia chegado.
Me joguei na cama ficando de bruços com a respiração ofegante, Justin não estava diferente. Seu peito subia e descia freneticamente, ele estava todo soado assim como eu. Peguei um lençol fino e nos cobri ainda ficando de bruços.
Ficamos em silêncio até a nossa respiração voltar ao normal.
- Você está cada dia melhor. -Justin falou olhando para o teto, sorri sem mostrar os dentes morrendo de vergonha.
- Isso é um elogio, né?
- Sim, você conseguiu ser melhor do que todas as vadias da minha boate. -Comecei a ficar de vergonha, e Justin soltou um riso assim que me viu.
- Já eu só transei com você, então...
- E aquele homem? Ele veio fazer o que aqui com você vestida daquele jeito? -Perguntou com um tom de raiva na voz. Se eu estivesse louca, eu diria que ele estava com ciúmes.
- Ele veio pegar o cartão da irmã dele que é a minha amiga.
- E por que o cartão estava com você? -Perguntou confuso.
- Porque ela me pediu para guardar e esqueceu de pegar. E o que tem de errado com a minha roupa?
- Você estava quase pelada, Barbara. -Revirei os olhos.
- Pelada eu estou agora.
- Eu espero que você fique assim só pra mim. -Murmurou pensando alto, mas deu para escutar perfeitamente. Senti um frio na barriga não acreditando que ele tinha falado isso.
- Onde você estava ontem? -Perguntei tentando mudar de assunto e fingir que não tinha escutado o que ele acabou de falar.
- Em uma das minhas boates, por isso não atendi o celular. -Disse e eu assenti. -Por quê? Aconteceu alguma coisa?
- Não. -Menti. Não queria contar o que tinha acontecido, aquilo deveria ser coisa da minha cabeça.
- Me ligou pra que então? -Perguntou, mas quando fui responder, seu celular tocou. Justin o pegou e começou a conversar com a pessoa. Por fim, ele falou "já estou indo".
- Quem era? -Perguntei assim que ele desligou.
- Ryan. Eu tenho que ir. -Disse me olhando.
- Já?
- Aconteceu alguma coisa com aquela mulher que estava na minha casa outro dia.
- Você não sabe o nome dela ainda? -Perguntei surpresa.
- A vagabunda não fala de jeito nenhum. Eu posso tomar um banho rápido? -Assenti, e ele me deu alguns beijos nas costas e uma mordida me fazendo sorrir.
Justin se levantou pegando a sua roupa e foi para o banheiro do meu quarto mesmo. Fiquei deitada do mesmo jeito que eu estava pensando em como eu me sentia bem com ele por perto. Eu sabia que o sentimento não havia diminuindo, e sim aumentado. Acho que a distância me fez perceber que eu gostava mesmo dele. Todo dia eu sentia falta dele, todo dia eu sentia falta de sentir seu perfume pela casa, ou da forma que ele era grosso.
Eu era masoquista. Eu gostava de alguém que não gostava de mim e que só sabia me machucar. Mas, para me machucar, ele tinha que estar perto e quando ele está perto, eu me sentia tão bem que esquecia de tudo que ele já fez comigo.
- Já estou indo. -Falou me olhando parando na porta do quarto. Apenas assenti abrindo um sorriso que fez com que ele abrisse um sorriso pra mim.
Justin bufou e veio pra cima de mim me beijando me fazendo rir.
- Ok, agora eu tenho que ir. -Falou se levantando e desaparecendo no corredor. Suspirei ouvindo a porta da sala sendo fechada com força.
Sorri sozinha já imaginando outros momentos com ele assim. Despertei dos meus pensamentos quando ouvi o meu celular tocando, levantei na cama enrolada no lençol e o peguei. Estava escrito "desconhecido" na tela, dei de ombros e atendi.
- Quem é? -Perguntei me sentando na cama.
- Oi. -Deu um riso fraco. -Sou eu, o Dylan.
- Ah... oi, Dylan. -Falei abrindo um sorriso.
- Eu te liguei porque queria te perdi desculpas por aparecer na sua casa sem avisar, e por causa problemas com o seu namorado. -Eu dei um riso.
- Ele não é meu namorado.
- Não? -Falou surpreso, e eu senti um pingo de esperança em sua voz.
- Não... -Mordi o lábio. -Ele é só um amigo, e quis brincar com você.
- Ah, ufa. -Falou rindo. -Então você é solteira?
- Sim, sou solteira.
- Você toparia sair comigo amanhã? Sei lá...
- Topo sim, claro.
- Ok, amanhã eu te busco ás sete da noite?
- Pode ser. Como está a Carol?
- Está melhor, depois você liga para ela.
- Ta bom.
- Até amanhã.
- Até. -Falei desligando o celular e indo tomar um banho.
POV Justin Bieber
- Cara, onde você estava? -Ryan perguntou assim que eu entrei na sala, revirei os olhos vendo todos ali.
- Ele está com o cabelo molhado... -Chaz falou me analisando enquanto eu colocava algumas balas na minha arma.
- Em casa você não estava porque ligamos para lá. -Nolan falou, ignorei.
- Na boate também não porque ligamos para lá. -Ryan disse me olhando confuso, ignorei também.
- Caralho! -Chris gritou me fazendo olhar para ele. -Já sei!! Porra, somos burros demais.
- Do que você está falando? -Chaz perguntou confuso. Nem fiz questão de olhar para eles, apenas estava arrumando a minha arma.
- O Justin estava com a nossa amiga, Barbara. -Chris falou e eu senti todos me olhando.
- Vocês estão aqui para cuidar da minha vida, ou fazer o serviço, porra? -Explodi fazendo todos rirem.
- É, você estava com a Barbara. -Chaz falou rindo.
- Ela te pegou de jeito, em? -Ryan zombou.
- É só sexo. -Falei indo em direção a sala onde a Barbara ficou na primeira vez que nos vimos. Merda, por que eu estou pensando nela?
Abri a porta vendo a mulher amarrada na cadeira com a boca sangrando, seu cabelo estava bagunçando, sua bochecha cortada igual os seus braços. Ela abriu um sorriso debochado assim que me viu e seus dentes estavam vermelhos por causa do sangue.
- O meu preferido chegou. -Debochou. Fui para a mesa pegando uma faca. -Vai me cortar mais? Acho que isso não vai me fazer falar.
- Vou perguntar mais uma vez, qual é o seu nome e por que você estava na minha casa? -Perguntei indo até ela.
- Pode perguntar quantas vezes que você quiser, eu não vou falar nada. -Seu rosto virou com o tapa que eu tinha acabado de dar.
- Sua vagabunda, me fala o que você quer. Eu não tenho muita paciência. -Falei me virando pegando um alicate. Escutei ela rindo.
- Você pode fazer o que quiser comigo. Você pode me deixar vários dias sem comer e sem beber, você pode me torturar como nunca torturou ninguém, você pode acabar comigo de todas as formas e mesmo assim, eu não vou falar.
- Ah, mas você vai. -Falei caminhando até ela.
- Quanto mais tempo você me deixar aqui, menos tempo terá para você. -Disse, e eu a olhei confuso. -Tic tac, o tempo está se esgotando.
- Do que você está falando? -Perguntei a olhando confuso, e depois olhando para os meninos que também aparentavam estar confusos.
- Do que eu estou falando? -Gargalhou. -Já já você vai ser.
- Quem é você, porra? -Ryan gritou. Boa coisa essa vagabunda não é.
- Sou uma mulher linda que vai precisar de uma cirurgia plástica no rosto por culpa do imbecil do seu amigo. -Falou me olhando com ódio. A acertei com mais três tapas.
Segurei sua mão direita e arranquei as suas cinco unhas. Meu ouvido doía escutando os gritos dela. Me afastei vendo ela com respiração ofegante e o chão cheio de sangue. Peguei uma faca enfiando em seu braço fazendo a faca atravessar o mesmo, o seu grito foi mais alto e ela me olhava com ódio.
- Filho da puta! -Gritou me olhando, não tirei a faca. Me abaixei um pouco ficando de frente para ela.
- Quem é você, e por que está atrás de mim? -Perguntei entre os dentes, e ela deu um riso.
- Ahh, vocês homens... sempre achando que tudo é com vocês.
- O que você quer dizer com isso? -Ouvi a voz de Nolan perguntando, ela o olhou com um sorriso no rosto.
- Vocês já pararam pra pensar que o assunto pode não ser com o amigo de vocês, e com vocês? Nem tudo se baseia nisso.
- Se você não está atrás do Justin, e nem da gente, de quem você está? -Ryan perguntou de novo. Me levantei com a respiração ofegante já sabendo de quem ela estava atrás.
- Barbara. -Falei fazendo ela me olhar.
- BINGO! -Gritou. Travei o maxilar.
- Da Barbara? -Ryan perguntou confuso.
- Sim, da doce e linda Barbara. -Respondeu com deboche.
- Você é a mãe dela? -Nolan perguntou incrédulo, e eu não tinha pensado na possibilidade. A olhei com um puta ódio, e ela riu.
- Olha, talvez... mas não sou, meu caso com o pai dela foi depois que a Barbara nasceu. Fiquei triste quando o pai dela morreu. -Falou com deboche e depois riu.
- O que você quer com ela? -Disse entre os dentes. Ela me olhou debochada.
- Vingança. -Falou entre os dentes mostrando o ódio que estava dentro dela há muito tempo.
- Vingança com o que? -Perguntei entre os dentes.
- Muitas coisas. -Me abaixei novamente ficando cara a cara com ela.
- Quem é ela? Por que ela não tem sobrenome?
- O que posso te dizer é que ela é importante, seu sobrenome é importante. -Falou séria olhando nos meus olhos.
- QUEM É ELA? -Berrei.
- Isso você vai ter que descobrir. -Ela disse ainda olhando nos meus olhos. Me levantei pegando a minha arma.
- Quem é ela? -Destravei minha arma.
- Descobre! Pode me matar, eu já falei demais.
- Você queria ela morta, não queria?
- Queria não é a palavra certa, e sim, quero. Eu espero que ela morra da pior forma possível.
- Por quê?
- PORQUE EU QUERO! -Gritou com ódio, e depois riu. -Coitada dela, ela nem sabe que isso tudo está acontecendo. Ela nem sabe que tem gente querendo a matar.
- Você é uma mulher morta. -Falei colocando a arma em sua testa.
- Pode me matar, Bieber. Te garanto que a minha morte não vai passar em branco, e coisa bem pior que eu está por vir. -Travei o maxilar. -Nos vemos no inferno muito em breve.
- Até lá. -Disse e logo após apertei o gatilho fazendo seu corpo já morto relaxar na cadeira. Olhei para os meninos vendo a preocupação estampada em seus rostos.
- A Barbara é... -Ryan falou confuso.
- Ela é importante. -Falei vendo o corpo morto da mulher.
NOTAS FINAIS!
Não se esqueça do voto ;)