I Hate That I Love You | H.S.

By Illocin_and_Jessie

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[ATUALIZAÇÕES LENTAS] Harry Styles é um homem de negócios (subchefe da Advocacy Company Colin Wright) e... More

Boas vindas + Avisos
H&L Lovers | Your Stories
Book Trailer
Elenco (parte 1)
Elenco (parte 2)
Playlist
Prólogo
Capítulo 01 - Incompatíveis
Capítulo 02 - Porto seguro
Capítulo 04 - Inconveniente
Capítulo 05 - Gratuitamente rude
Capítulo 06 - Melhor sem você
Capítulo 07 - Perfeitamente imperfeita
Capítulo 08 - Sob novas concepções
Capítulo 09 - Por sua causa
Capítulo 10 - Desestruturados
Capítulo 11 - Imune ao amor
Capítulo 12 - Impulsos e acertos
Capítulo 13 - Surpreendentemente bom
Capítulo 14 - Estepes
Capítulo 15 - Você chora, eu choro
Capítulo 16 - Pra guardar na memória
Capítulo 17 - Impressionantemente doce e inegavelmente idiota
Capítulo 18 - Feliz dia de merda
Capítulo 19 - Adolescente idiota
Capítulo 20 - Aproximação inconsciente
Capítulo 21 - Instável
Capítulo 22 - Melhor com você
Capítulo 23 - Estranho novo eu
Capítulo 24 - Do zero
Capítulo 25 - Eliza
Capítulo 26 - Surto inesperado
Capítulo 27 - Vulnerável
Capítulo 28 - Confidencial
Capítulo 29 - Descobertas
Capítulo 30 - Reconciliações
Capítulo 31 - Inesquecível
Capítulo 32 - Quer casar comigo?
Elenco original e mais | Gratidão pelos 100K de leituras
Capítulo 33 - A calmaria antes da tempestade
Capítulo 34 - Espaços entre nós
NOTAS DA AUTORA

Capítulo 03 - Descontroladamente complicado

3.6K 223 229
By Illocin_and_Jessie


-> MÚSICA DO CAPÍTULO: COMPLICATED, Avril Lavigne.

{"Fique frio, para que está gritando? Relaxe, tudo foi feito antes, e se você apenas deixasse rolar, você iria ver... Por que você tem que ir e tornar as coisas tão complicadas?"}

- Não me interessa, eu quero os documentos que pedi na minha mesa pra ontem. Você tem até às 16h30min. - os gritos se cessam e vejo meu chefe levar a mão aos cabelos, puxando-os para trás mostrando seu claro nervosismo, e então seu olhar encontra o meu. Arregalo os olhos, rapidamente voltando minha atenção para a nova montanha de papéis em minha mesa.

- Ouvir a conversa dos outros não é algo muito educado. - respiro fundo, olhando para o meu chefe que se aproxima de mim.

- Perdão. De qualquer forma só ouvi a última parte e não porque queria, mas porque falava alto. - respondo o mais educadamente possível. Mas ele estava gritando, queria o que? Se eu fosse surda, talvez não tivesse escutado.

- Você não parece ter medo de mim, não é mesmo?

- Eu deveria? - Harry me lança um sorriso debochado e solta uma risada irônica.

- Tome cuidado. Admito que você é corajosa por me desafiar assim, mas meu bom humor não costuma durar por muitos dias consecutivos.

- E isso é você de bom humor? - acabo deixando meu pensamento escapar e meu chefe arqueia as sobrancelhas. - Desculpa. Força do hábito. - ele apenas me lança um olhar indiferente e então volta para seu escritório. Eu tenho que aprender a controlar minha língua antes que eu seja demitida.

- Advocacy Company Colin Wright, escritório do Sr. Styles, Elizabeth Johnson falando. Em que posso ajudar? - atendo o telefone na primeira chamada e fico orgulhosa por já estar conseguindo introduzir a ligação sem gaguejar, mas não demora para que eu perca as palavras assim que ouço uma voz grossa e completamente rude do outro lado da linha.

- Desmond Styles. Passe a ligação para o meu filho.

- Hm... eu... eu vou ver se ele pode te atender agora, Sr., só um momen...

- Quanta incompetência! Pelo visto meu filho não serve nem para contratar bons funcionários. - após ouvir isso apenas coloco a chamada em espera e corro para o escritório do meu chefe, dando três batidas apressadas na porta.

- Entre. - com sua autorização recebida, entro na sala já começando a falar.

- Sr. Styles, seu pai está no telefone. - e é somente quando eu falo isso que ele levanta seus olhos (que antes encaravam alguns papéis que ele estava assinando) para mim. - Ele está na linha um. Não sei se isso pode te ajudar, mas só prevenindo, ele parece nervoso. - meu chefe revira os olhos com meu comentário.

- Ele sempre está nervoso. Já vou atendê-lo, pode sair. - concordo e enquanto me retiro da sala o ouço murmurar um palavrão antes de pegar o telefone.

"DROGA!" Dou um pulo na minha mesa quando ouço o grito do meu chefe de dentro do escritório que antes estava tão silencioso. Ele sai de sua sala respirando tão profundamente que eu tenho até medo de perguntar se está tudo bem. Ele passa direto por mim, mas acaba recuando e então me encara.

- Chame Louis para mim. Diga que o quero na minha sala em cinco minutos.

- Sim, Sr. - pego imediatamente o telefone e insiro os três dígitos que caem no telefone da secretaria do Sr. Tomlinson. Fico apreensiva com meu chefe parado aqui na minha frente, me encarando enquanto faço o que ele mandou (inclusive, será que a mãe dele não o ensinou as palavrinhas mágicas? Por favor? Obrigado?), parece que vou cometer algum erro estúpido a qualquer momento. - Verônica, o Sr. Styles está pedindo que o Sr. Tomlinson esteja no escritório dele em cinco minutos. - ela diz que vai avisar seu chefe imediatamente e eu agradeço, encerrando a ligação.

- De nada. - murmuro ironicamente para mim mesma quando vejo meu chefe voltando para sua sala.

- Olá, Srta. Johnson! Sempre um prazer revê-la! - sorrio e me sinto corar pelo tom meio fofo meio malicioso que ele usa enquanto sorri para mim. Louis é muito bonito e tem os olhos mais hipnotizantes que já vi, mas o motivo de eu corar não passa de vergonha. Sério mesmo, o sorrisinho dele é meio macabro as vezes. Acho que ele nem nota, mas ele é meio intimidante. - Vou ver seu simpático chefe antes que ele se irrite mais do que de costume. - aceno com a cabeça em concordância e ele entra no escritório do "querido" Sr. Styles.

- Mamãe, o Eliott destruiu minhas maquiagens! Eu já falei pra ele parar de entrar no meu quarto. Eu preciso colocar trancas naquela porta. - Elouisa fala histérica enquanto as gêmeas correm pela cozinha, soltando aqueles gritinhos de criança.

- Vai com calma, mocinha, abaixe o tom para falar comigo. Daqui a pouco falo com seu irmão. - termino de cortar os tomates e passo para as cebolas, rindo enquanto observo a calma com que minha mãe fala com minha irmã sendo que parece estar acontecendo um pandemônio em volta dela com a gritaria das meninas, a tv que está num volume para pessoas com problemas auditivos na sala, Elouisa dando uma de adolescente em crise e a panela de pressão chiando aqui no nosso ouvido. No lugar dela eu sem dúvidas já estaria mandando todo mundo calar a boca, sem educação nenhuma.

- Sabe, mãe, eu gostaria de saber quantos calmantes a senhora toma por dia. - brinco e ela ri.

- Minha filha, eu com certeza estou virando expert em matemática, porque até números primos eu estou contando. - rimos juntas - Faz um favor pra mim?

- Claro.

- Vai lá na sala, desliga a televisão e diga para seu irmão que estou o chamando aqui, por favor.

- Sim, Sra. - respondo e faço conforme minha mãe pediu, ouvindo os resmungos do meu irmão enquanto caminha até a cozinha.

- Estou aqui, mamãe. - ele diz, suspirando ao mesmo tempo que se senta num dos banquinhos em frente a bancada da cozinha.

- Peça desculpas para sua irmã por ter entrado no quarto dela e ter mexido nas coisas dela sem permissão.

- Mas o quarto nem é só dela.

- Não importa. Não é você que divide o quarto com ela de qualquer forma, Eliott. - ele revira os olhos. As vezes eu me pergunto se meu irmão tem apenas seis anos mesmo.

- Eliott! - minha mãe repreende sua ação.

- Desculpa, mamãe.

- Não é só pra mim que deve desculpas.

- Desculpa, Elô, por ter entrado no seu quarto e mexido nas suas coisas sem permissão.

- Muito bem. Elouisa?

- Está desculpado, Eliott.

- Mais algum problema? - ambos negam. - Ótimo! Se acontecer mais algum desentendimento entre vocês dois essa semana, já sabem qual a próxima atitude que eu vou tomar. - que no caso dos terceiros desentendimentos entre as mesmas pessoas era castigo. Sempre achei as táticas da minha mãe muito boas. Ela nunca foi de ficar batendo na gente ou gritando, mas sempre cumpre sua palavra, sendo assim, nós sempre a respeitamos e obedecemos.

- Mamãe, posso ir tomar um banho ou a senhora precisa de ajuda com mais alguma coisa?

- Pode ir, querida. Eu termino aqui.

Vou para o meu quarto e pego minhas peças íntimas, minha toalha e meu pijama para já colocá-lo após o banho. Tomo um banho rápido, mas a água quente já foi o suficiente para fazer meu corpo sentir o cansaço do dia pesar e parece que automaticamente fico com sono. Seco meu cabelo e depois de organizar minhas coisas em seus devidos lugares e preparar minha roupa para amanhã, volto para a cozinha, vendo minha mãe terminando de organizar a mesa e meu pai colocando almofadas em duas cadeiras e em seguida sentando as gêmeas em seus respectivos lugares.

- Oi, papai. - me aproximo dando um beijo em sua bochecha.

- Oi, meu bem. Como foi seu dia?

- Foi bom. E o seu? Como está sendo o trabalho?

- Cansativo como sempre, mas o dia foi bom também. - ele sorri para mim e eu retribuo. Meu pai é pedreiro, então naturalmente o trabalho dele é sempre cansativo, mas ele parece gostar do que faz.

- E o seu dia, querida, como foi? - meu pai pergunta para minha mãe quando já estamos todos sentados.

- Barulhento. - ela aponta para Eliott e as gêmeas, nos fazendo rir.

E assim como todos os dias na hora do jantar, todos falam sobre seu dia: o que houve de bom, o que fizeram ou o que não deu tempo de fazer. Meu pai agradece pelo alimento e nós jantamos. Em seguida todos ajudamos a deixar a cozinha organizada e cada um vai para o seu quarto. Pode parecer monótono demais fazer isso todos os dias, mas não é como se fôssemos robôs e fizéssemos tudo exatamente igual sempre, porém manter a rotina em si, é o que torna nossa família organizada, o que diminui as brigas, evita estresses desnecessários e até nos deixa mais unidos. Tenho orgulho da minha família!

- O que você quer aqui dessa vez, Desmond?

- Primeiramente, eu sou seu pai e você me deve o respeito. Além disso... - não aguento ouvir tanta baboseira! Paciência sem dúvidas não é meu ponto forte.

- Ter me colocado dentro da barriga da minha mãe não te faz exatamente meu pai. Você certamente não sabe o que significa ser um pai.

- Você está passando dos limites, Harry.

- Por que você não diz logo o que quer pra acabarmos de uma vez com essa conversa sem sentido?

- Se é o que você quer. - concordo e então aguardo que ele prossiga - Você vai sair da ACCW.

- É o que?

Heeey, anjos! Como vocês estão?

Demorei? Acho que não tanto ?! kkk
E aí, estão gostando da história? Eu espero que sim!

Aaahhh, ACCW é a abreviação para o nome da empresa, para eu não precisar sempre escrever aquele nome enorme.

Enfim, não se esqueçam de apertar na estrelinha maravilhosa que ilumina o coração da escritora aqui e deixar seus comentários, por favor!!!

Hasta la vista, babies...




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