Insano- Entre o Amor e a Louc...

By gessica121

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Adrian é um homem cheio de traumas. Viveu as piores experiências que uma pessoa pode viver e acabou se tornan... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
capítulo 3
Capítulo 4
capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Não é Capítulo. Nova história.🤣😂
Capítulo 30
Capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
Capítulo 35
capítulo 36
Capítulo 37
Epílogo 😍

Capítulo 31

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By gessica121

*Adrian ON*

- Ahhhh...des..graçadooo!- Riu quebrando o quarto dedo dele, encaro seus dedos tortos para cima. Mandei colocarem ele sentado em uma cadeira onde ele esta amarrado. Sua perna quebrada está torta, sua roupa imunda...o cabelo sempre impecável está todo bagunçado, o rosto inchado pelos socos que dei com muito gosto o deixaram deformado.

- Para um filho da puta torturador você está me saindo um baita bebê chorão! Só era fodão porque não era o seu rabo que estava na reta! Não é, Filho da puta!- Dou um tapa forte em seu rosto que o faz virar com tudo para o lado. Ando de uma lado para o outro, como um fera enjaulada, um turbilhão de pensamentos invadem minha mente.

-...Eu queria nunca ter te conhecido! Você nunca foi meu pai! Me tirou tudo que eu mais amava! Minha MÃEEE!- Dou uma sequência de socos que estoura seus lábios, abrindo outro corte em sua bochecha o sangue escorre lavando seu rosto. Ajeito o soco inglês entre meus dedos. Me afasto pegando uma garrafa de água, bebo e respiro descompassado, tentando me acalmar, ainda não posso perder o controle.

-...Ela não merecia ser morta daquele jeito!...eu não acredito que por muitas vezes perguntei a ela por você! Mal sabia eu que ela estava tentando me salvar! Tentando me proteger de um maldito demônio!! Olha no que você me transformou!! Está Feliz!? Está feliz!? Caralhoo!!- Me aproximo agarrando seu pescoço fazendo ele me encarar, seu sorriso cheio de sangue me fez querer mata-lo logo. Larguei seu pescoço e sua gargalhada ecoa na sala...respiro fundo sentindo que vou perder meu controle.

- Você é tão monstro quanto eu...não ver que está fazendo exatamente o que te ensinei... é um pedaço de mim...não tem para onde fugir! Aposto que fará o mesmo com seus filhos...aquela vadia se for esperta vai fazer igual sua mãe...- Me aproximo de vez, meus punhos descem com toda força e ódio que estou sentindo, ouço os ossos do seu maxilar estralar se quebrando a cada soco que eu dou...calo a maldita boca dele e sua cabeça parece uma bola de ping pong...indo e vindo a cada soco.

- ARHAGHH!!! SEU MALDITO! NÃO FALA DA MINHA MULHER NÃO! PORRA!- Grito me tremendo de ódio! Não! Gess não fugiria de mim, ela...ela me ama, não vamos ter filhos...eu não quero ser como esse desgraçado! Seguro minha cabeça, sentido essa avalanche de sentimentos me invadir.

Saio dali batendo a porta da cela com força, ando a passos largos em direção a mansão...balanço minha cabeça odiando esses sentimentos que me invadem...entro na mansão como um touro raivoso alguns empregados param o que estão fazendo e me olham com espanto, ignoro e subo pulando de três em três degraus. Logo estou de frente para porta do quarto que abro de vez fazendo ela bater na parede tamanha a força que usei para entrar. Ainda está cedo...ela ainda dormia, mas agora me encara de olhos arregalados.

Aperto os socos inglês entre meus dedos, onde ela olha e vejo-a engolir em seco.

-Adrian...o...o que aconteceu?- Ela gagueja e afasta o edredom ficando de pé.

- Está com medo de mim Atrevida? Você me acha um monstro? Hãn?...- Riu me aproximando, ela levanta a cabeça com a ousadia que só ela têm, mas vejo as lágrimas brotarem em seus olhos e suas pernas tremerem. Assim que estou diante dela seguro sua nunca. Me aproximando do seu ouvido.

-...Vai me abandonar? Vai fugir de mim? Não ouse engravidar! Não quero filhos! Não quero nada que me faça repetir os erros daquele maldito! Me ouviu?! Me ouviu!?- Falo firme para que não reste dúvidas, seu corpo treme com o soluço do choro que se inicia, ela balança a cabeça concordando, beijo seu pescoço, respiro fundo sentindo seu cheiro...me afasto indo para o banheiro, arranco os soco inglês, lavo minhas mãos na pia e o sangue escorre pelo ralo...encho a mão de água lavando meu rosto, me encaro no espelho, o reflexo de um louco está refletindo lá. Eu sou um monstro.

- ...É você quem manda! Eles só obedecem...ela é minha...e vai ficar comigo.- Fala com meu reflexo apontada o dedo para mim. Entro em baixo do chuveiro me lavando e mais tarde termino com aquele maldito.

Terminei meu banho, enrolo uma toalha em minha cintura e saio do banheiro...meu corpo paralisa, mas logo saio correndo.
-Atrevida! Fala comigo! Gess!!- Bato em seu rosto de leve, mas ela não desperta...porra! Levanto ela no colo e coloco na cama. O que foi que eu fiz? porra!

Ando até o closet onde coloquei algumas peças de roupa do filho do capeta, ainda não tive tempo de ir comprar nada. Visto o mais rápido que posso, volto para o quarto, aliso seu rosto e chamo seu nome tentando faze-la despertar...até que seus olhos começam a piscar. Graças a Deus ela está bem.

- Meu Amor! Me perdoa!...você está bem!? Eu lhe assustei! Me perdoa...eu...eu só tenho medo que você me deixe por eu não ser normal...eu...- Ela agarra meu pescoço me abraçando e começa a chorar, me dói tanto, vê-la sofrendo por minha culpa. Eu sou um idiota!

- Não chora minha vida...eu...eu não sei o que deu em mim!...desculpa, ele me envenenou, disse que você fugiria de mim, não faz isso!...Por favor...- Ela se senta sem deixar de me abraçar. E como essa mulher pode me amar eu sendo todo errado?

- Eu não vou te abandonar...estamos juntos...lembra? Somos cúmplices.- Riu segurando seu rosto entre minhas mãos, beijos seus lábios de leve encarando seus olhos verdes lindos e agora molhados de lágrimas por culpa minha, beijo seus olhos e volto a abraça-la como se ela pudesse sumir a qualquer momento. Deus me ajude a não magoar essa mulher, eu não posso perde-la.

-...Eu estava com tanta raiva, a idéia de você fugir por estar grávida me deixou com um gosto estranho na boca, eu pensei coisas horríveis...não faz isso comigo!...olha, eu juro que posso ser um homem maravilhoso para você, fazê-la nadar em dinheiro, te dar tudo que vo...- Ela tampa meus lábios me olhando nos olhos.

- Eu não quero dinheiro, jóias...isso eu tenho e posso comprar o que eu desejar, mas eu sempre desejei algo e nunca tive. E isso o dinheiro não compra...e você está me negando.- Me levanto da cama a encarando sério. O que eu estou negando? Eu já me dei por inteiro, revelei minha alma sombria para ela. O que ela quer!?

- Eu te dei tudo de mim! Você já sabe que te amo! Amo tanto que me sufoca e me deixa louco! O que eu estou te negando? Que providenciarei agora!- Ela rir e cobri o rosto com as mãos, agora fiquei confuso.

- Você é mesmo meu doido lindo. Imaginei que não saberia o que é, já que também não teve uma...eu quero uma família, Adrian. Eu quero casar, quero ter uns três filhos, quero ter netos, e ouvir que você não quer fazer parte de um dos meus maiores sonhos acabou comigo, foi quando tudo escureceu, minha pressão não aguentou o susto de você invadir o quarto daquele jeito e as suas palavras tão frias me deixou sem chão.- Fico estático a encarando, ela quer ser a mãe dos meus filhos? quer ter a família que eu nunca tive? Viro rápido de costa sentindo uma dor se apossar do meu peito ajoelho no chão do quarto, eu não mereço nada disso...eu vou estragar tudo, não dá...não dáa!! Esmurro o chão com raiva por eu não poder ser com um homem comum...e choro. Eu simplesmente não tenho controle das lágrimas que fluem como se a muito tempo desejassem sair.

Me imagino sendo pai, vendo a barriga da minha Atrevida redonda com um pedacinho de nós. Eu brincando com ela ou ele, os vendo crescer...mas até que eu dou armas para eles...

- ARHAGHH!!! Eu não vou fazer isso!! Não vou ferir meus filhos!...Gess, eu não vou!...- Grito tamanha angústia que me dar por me imaginar sendo o carrasco dos meus próprios filhos. Viro na direção dela que chora junto comigo. Me aproximo de suas pernas ficando entre elas, deito minha cabeça em sua barriga...onde beijo várias vezes.
- Vamos...vamos ter quantos filhos você quiser!... será que já tem um aqui?...eu quero ter uma família, nunca achei que diria isso, mas se for com você eu quero tudo. Quer casar comigo? Já estou até ajoelhado.- Puxo um dos meus anéis e estendo para ela como se fosse a aliança, ela rir em meio as lágrimas.

-S.Sim...Sim! Eu quero muito senhor Adrian Lianov.- Coloco o anel em seu dedão já que nos outros ficariam folgados. Avanço em seus lábios os devorando com desespero, felicidade, Amor...muito amor na verdade. Levanto trazendo ela em meu colo.

- Porra! Só pode ser um sonho!- Encosto ela na parede encarando seus olhos que brilham mais que todos as constelações do céu em uma noite estrelada.

- Não é sonho, mas se for, quero que nunca se acabe...mesmo com tudo que aconteceu, os perigos, as dores, perseguições...foi a melhor coisa do mundo ter conhecido você...meu doido lindo, mesmo que tenha me deixado louca também.- Riu voltando a tomar seus lábios nos meus, sugo sem pressa, sentido o desejo nos invadir, sabia que não deveria ter saído da cama antes de lhe encher de amor. Só assim meu dia teria começado perfeito e evitado toda essa agonia, mas aquele maldito vai me pagar por tentar me envenenar contra minha atrevida. De hoje ele não passa.

Tomamos café juntos e o clima nem parecia que eu havia agido feito um louco com ela, minha atrevida não merecia acordar daquele jeito, mas eu vou me vingar do maldito que me fez perder o controle.

Depois do café, fui resolver assuntos no escritório, pois os chefes que eram aliados dele já estão sabendo que a casa dos Lianov está sob nova direção. Alguns não querem ser meus parceiros e não faço questão, outros colaram comigo...aos poucos vou ganhando a credibilidade dos outros mafiosos. Com o tempo eles vão ter que me respeitar.

Ao final da tarde levei a minha Atrevida para conhecer sua nova casa, ela amou a mansão e aqui é realmente lindo, por mais que seja muito frio quase o ano inteiro. Ela me disse que precisa conversar sério comigo e já fiquei apreensivo, tenho certeza que tem haver com sua independência em poder trabalhar, ela sabe que posso dá tudo que ela precisar. Mas seu lado mulher independente fala mais alto e não vou mudar nada, pois foi sua força e determinação, além do atrevimento que me encantou. Deixei ela em casa e resolve colocar um ponto final nessa história com o maldito, ele ainda estar vivo deixa o clima muito ruim aqui.

Entro na cela e ele continua desmaiado, ele está fraco e não aguenta mais porra nenhuma!
- Velho maldito!...chegou a sua hora, mas quero você bem acordado, pois quero que me veja quando estiver indo para inferno.- Ando até um fio solto e desencapado...bato uma ponta no outra e sai faíscas me fazendo rir, nada como um choque para despertar. Encosto os fios nele que balança com o coque...afasto o fio e seu corpo ainda treme. Ele geme tentando manter a cabeça levantada, balança ela sem conseguir. Solto os fios ao ver que ele está consciente outra vez.

-Esta pronto para morrer velho? Pensei em mandar alguns dos soldados vir comer seu rabo, mas sou contra o estupro e não quero ser como você nesse quesito, mas não pense que você não merecia pelo tanto de garotas que você feriu! Porém, vou te dá uma morte lenta e dolorosa.- Saio da cela deixando ele lá consciente do fim que está muito próximo.

Saio da cela com sangue nos olhos, sorriu por imaginar como ele vai morrer, nada mais que justo.

- Peguem cabos de aço, bastante madeira, gasolina e levem tudo para o centro de treinamento, tragam ele, prendam-no poste de tortura muito bem amarrado.- Dou as ordens eles saem para obedecer, ando em direção ao centro de treinamento. Meu "pai" se aproxima me olhando com um sorriso.

- Eh filho, ainda bem que não sou seu inimigo...- Riu encarando o poste onde o capeta será amarrado, as lembranças de como fui torturado ali enche minha mente, eu sendo espancando, passando fome durante dias e amarrado.

- Esse maldito é mais que meu inimigo, ele é próprio demônio ao qual vou eliminar de vez da minha vida!- Os soldados se aproximam com o que eu pede, e os outros trazem ele sendo apoiado nos ombros, ando em direção a eles que logo o posiciona no poste para ser amarrado.
Seu corpo sem força precisa ser segurado, mas não demorou para ele está todo preso com cabos de aço em um poste de concreto.

As madeiras são colocadas em baixo dele todas bem posicionadas, pego o galão de gasolina da mão do soldado, jogo no rosto dele derramando sobre seu corpo que logo fica encharcado pelo produto inflamável, sua cabeça balança com ele tentando levantar o rosto.

- Nada mais que justo lhe dar o fim que sua família teve, já que era para você ter morrido naquele carro...mas eu ainda precisava me divertir um pouco com você, espero que tenha apreciado minha companhia...ahh...mas faltou algo que eu não fiz.- Pego uma das armas na mão de um dos soldados, miro na perna intacta dele. O tiro é certeiro em uma das coxas. Ele geme tentando segurar o grito e se balança com a dor.

- Essa foi a dor que eu senti! Eu era só uma criança! Seu maldito! Pois eu quero que você queime aqui e no fogo do inferno! Por toda maldade que fez a mim, a minha mãe! E por ter machucado a mulher que amo!- Pego o fósforo na mão de um dos soldados. Acendo o fogo e a chama brilha me fazendo sorrir deixo a tala cair no chão bem onde está o caminho de gasolina que vai até o corpo dele. Meus olhos percorrem o caminho que a chama faz indo até o corpo dele que se debate assim que o fogo o consome em uma labareda gigantesca fazendo um clarão brilhar, seus gritos de desespero e dor deve ter sido ouvidos a quilômetros daqui. Ele agoniza em meio às chamas que aos poucos transforma seu corpo em cinzas...as chamas brilham em meus olhos, fecho eles sentindo um alívio gigante me invadir, uma sensação de dever cumprido. Enfim me vinguei de toda maldade que sofre, ele só colheu o que plantou, e pode apostar que não foram rosas, mas sim espinhos...muitos espinhos.

Voltei para casa, ando rápido indo me trancar no escritório não quero ver minha atrevida, eu sei que essa frieza e maldade só eu tenho, ela não é violenta e odiaria ver o medo ou desprezo em seus olhos.

- Adrian! Adrian!...Eii! Espera!- Ela corre e agarra meu braço, paraliso com seu toque e não ouso abrir meus olhos. Ela apenas segura meu rosto entre suas mãos.

- Olha para mim meu amor, eu sei o que está pensando... eu não vou rejeitar você...-Abro os olhos e sou engolido por um mar de amor completamente verde.

-...Eu não tive coragem de ir ver o capeta morrer, mas imaginei que aquilo não foi fácil para você, por mais que você ó odeie tanto...então lhe esperei voltar, queria poder lhe dizer que vai ficar tudo bem agora, que enfim você está livre...livre.- Agarro sua nuca tomando seus lábios nos meus e sim...eu estou livre, para amar, ter minha família e nada e nem ninguém vai me impedir de enfim ser plenamente feliz.

Oi meus amores 😘❤️

Enfim o Demo 😈Teve seu merecido fim.😁 E nosso doido está livre dessa peste.😍

Estou me sentindo transbordando de alegria por ter embarcado nessa aventura com vocês.

E desde já quero agradecer o carinho e apoio de cada uma que foi de suma importância para eu continuar escrevendo com tanto amor e carinho essa história. 😍😍😍 Amo vocês, as melhores leitoras de todas. ❤️

Gostaram então
deixa a estrelinha.😘😍
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