capítulo 3

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*Adrian ON*

Havia usado a estratégia errada

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Havia usado a estratégia errada. Assustar a doutora gostosa não faria ela se abrir para mim, pelo contrário só lhe afastaria e foi o que aconteceu. Se passou duas semanas sem ela dá as caras. Confesso que quando vi seu nome na porta fiquei animado.
Ela me faz perguntas que não estou afim de responder, não confio nela, e contar minha história não mudará quem eu  sou, e muito menos amenizará o que sinto.
- Olhe para você, vejo um homem forte e bem-apessoado, poderia ser tudo menos um bandido, mas não estou aqui para julga-lo e sim para fazê-lo lo enxergar que apesar dos seus traumas e...
- O que você entende de traumas, doutora!? Só sabe o que o outros lhe contam! Nunca sentiu na pele!- Falo com raiva, mas sorriu para tentar não assusta-la, ela não pode se afastar de mim outra vez. Vejo seus lindos olhos verdes estreitarem como uma linda gata selvagem.
- A questão aqui não é a minha vida, senhor Lianov, mas quero que saiba que por mais perfeita que pareçam a vida dos outros, todos tiveram que percorrer um longo caminho e no percurso acabamos por ter vários obstáculos e alguns deles nos marca de um jeito ou de outro, no entanto nada me impediu de ser quem eu sou hoje, e tenho muito orgulho de mim, mas e você se orgulha de quem é?- Senti o nervosismo em sua voz, ela usou uma frase complicada  para camuflar alguma coisa ruim que aconteceu com ela. Agora fiquei curioso.
- Me orgulho e muito, eu sou único doutora, e como você mesmo disse, existiu muitos obstáculos e eu vence todos...exceto um, mas tudo ao seu tempo, estou sem uma gota de pressa. Mas quanto a você me deixou curioso, quais traumas deixaram a doutora tão ousada?-  Ela suspira e se levanta da poltrona ajeitando a saia colada nas coxas até a altura do joelho com uma blusa de alça fina na cor vermelha escuro e esse jaleco que só alimenta minhas fantasias. Não retiro os olhos dela até que me surpreendo por ela se sentar do meu lado no sofá. Porra! Que mulher gostosa! Encaro suas coxas atochadas nessa saia apertada, esses quadris largos de cintura fina...meus preciosos peitões, umideço os lábios por vê-los tão de perto, ela é cheirosa pra Caralho!
- Não seja tão safado e me olhe nos olhos...- riu e encaro ela nesses perigosos olhos verdes, mas meu foco vai para seus lábios vermelhos.
-Ahh... doutora não imagina como só aumenta minha vontade de te foder com força. Vou arrancar essa sua ousadia e atrevimento a cada estocada que eu der, enquanto ouço você gemer alto e implorar por mais.- Falo a encarando com desejo, ela rir e segura meu queixo me fazendo enrijecer com seu toque inesperado. Ainda bem que estou sentado, lembro bem o que ela fez no meu saco da outra vez.
- Acho que é dom de vocês homens, fazerem promessas que não vão cumprir. Fim de consulta senhor Lianov. Teremos mais duas essa semana, espero que tenhamos uma conversa mais proveitosa. Sei que tem mais a me oferecer.- Ela se levanta e me dá a costa...como assim acabou? Me levanto de vez e odeio não poder mexer minhas mãos, mas mesmo algemado consigo envolver o pescoço dela que com certeza não imaginava eu fazer isso, mas por ela ser menor facilitou.
- Você tem sorte que não desejo lhe matar, não por agora, pois sabe que se eu quisesse você nem teria tempo de gritar...entenda uma coisa. Nem todos os homens são iguais, e pode escrever, o que eu falo eu cumpro. No momento estou contando os segundos para próxima consulta, vamos fazer um acordo, me deixe conhece-la que conto um pouco sobre mim.- Tiro as mãos do seu pescoço e me afasto. Ela passa a mão na saia e respira fundo indo em direção a sua mesa e agi como se nada tivesse acontecido.
Que mulher ordinária!
- Enfermeiro!- A porta se abre e esse merda entra.
-...Por hoje é só, senhor Lianov, espero que na próxima o senhor seja mais objetivo e obteremos grandes resultados.- Odeio como ela fala de forma tão profissional e me deixa confuso...
- Pode deixar, mal vejo a hora de obter resultados com uma doutora tão dedicada e disposta enfrentar grandes desafios.- Pisco e sorriu para ela que se mantém séria, mas noto pela pulsação em sua veia do pescoço que lhe afeto de alguma forma e pode ter certeza que vou explorar isso.

Voltei para o meu quarto, encaro minha cama e me deito cruzando os braços atrás da cabeça. Sorriu por lembrar da doutora gostosa, preciso tê-la logo, isso é o que me fará sair logo desse lugar, posso esta obcecado, mas eu não me importo, já estou aqui a um bom tempo, alguns meses não farão diferença se eu conseguir o que eu quero. E eu vou conseguir nem que para isso eu tenha que abrir um pouco do meu jogo, pois eu sempre tenho o que eu quero.

Já anoiteceu, daqui á pouco receberei a última dosagem de remédios. Hoje o dia foi agitado, toda segunda é, fiz vários acompanhamentos e exames psicológicos que todo mês temos que fazer, para ver se tivemos alguma melhora. No meu caso continuo do mesmo jeito, não tenho esses problemas que eles julgam que eu tenho. Só sou um homem cheio de coragem além do normal, só isso.

Billy começou a percorrer o quarto, ele sabe a hora que é servido o jantar. Rato safado.
Ouço uma movimentação no corredor e já estão servindo o jantar. Ainda não somos qualificados para nos misturarmos com os menos loucos, então fazemos nossas refeições no quarto.
- Você viu as mudanças do caralho que aconteceu aqui?
- Tudo culpa daquela doutora, enxerida, mas o chefe disse que ela não vai durar muito...não vejo a hora dela dá o fora. - O que esses filhos da puta estão falando? Quem é esse chefe? Me aproximo da porta sem fazer barulho e ouço melhor.
- Tomara que ela saia logo mesmo, porra! Ela é marcação cerrada 24 por 48, nem lembro a última vez que fode com uma das novinhas loucas...- ( risos).
- Você é doente, aquelas meninas para mim são crianças nem peito direito têm, já eu iria adorar receber um boquete daquela doutora gostosa de boca vermelha e carnuda.- Esses desgraçados vão morrer. Dou um soco da porta de ferro fazendo um estrondo. Sinto meu corpo pinicar de raiva.
- Hei! Se acalme que vai chegar sua vez! Odeio esses loucos miseráveis. Sempre tão agitados.
- Aquela doutora parece gostar dos loucos, mas esses perigosos não mereciam ser tratados como gente, são aberrações que tiram a vida de gente de bem...adorava vir tortura-los só um pouquinho, agora nem dá ela colocou câmeras em todos os quartos. Ela precisa dá o fora daqui logo, ai sim aqui vai voltar a  ser divertido.- Ando de um lado para o outro no quarto, riu sentindo minhas mãos tremerem.
- Só observa Billy como se elimina vermes como esses...- Fico do lado da porta, até que ouço ela destravar e deslizar, ambos entram, um com a bandeja e o outro com a arma de choque.
- Cadê ele...vamos se afasta dai!- Encaro ele que se aproxima com a arma de choque e outro levou a bandeja até minha cama.
- Vocês vão morrer...- Falo entre os dentes, abaixo de vez e dou uma pesada no joelho desse fudido, ouço o estralo do osso se partindo, o outro tenta correr para sair e  bandeja cai no chão derramando a comida. Arrasto a porta de vez trancando eles aqui.
- Por favor, eu só queria deixar sua comida, não me machuca!...- Chuto a arma de choque para debaixo da cama quando vi o outro se arrastando para pegar. Piso em seu joelho quebrado e ele urra de dor me fazendo rir. Encaro o moreno magricelo que recua encostando na parede.
- Então você gosta de abusar de crianças?...e você quer tocar na minha doutora gostosa?...
-  Nao! Não é isso...Socorrooo!
- Cala a boca! Porra!- Acerto um soco na cara desse verme o fazendo bater a cabeça na parede, levanto ele de vez pelo pescoço e o vejo se debater olhando para mim.
- Morra seu imundo!- Bato  cabeça dele sem pena na parede a ter ver o sangue escorrer e respingar em mim. Encaro seus olhos sem vida e o largo no chão, volto minha atenção para o outro que já chora e se arrasta puxando de uma perna só. Limpo minha mão com sangue na camisa e fico de cócoras encarando ele que agora não parece tão corajoso. Ouço uma gritaria lá fora e a porta é aberta, viro na direção dela e a doutora e outros enfermeiros entram as pressas.
- Meu Deus! Porque você fez isso?- Me levanto e os enfermeiros recuam com medo. Vejo seus olhos lacrimejarem, acho que assustei a doutora outra vez.
- Me dá isso.- ela pega a arma de choque na mão de um dos enfermeiros e caminha na minha direção. Volto minha atenção para esse fudido que chora e geme de dor.
- Avanço na direção dele e agarro sua cabeça, giro para um lado quebrando seu pescoço. Ouço o grito de pavor da doutora e dos enfermeiros. Mas eu precisava cumprir com o que eu falei e eles precisavam morrer.
- Ai meu Deus! Por favor, permaneça de costa senhor Lianov, ou vou ter que usar a arma contra você...- Sorriu, porque gosto da tamanha ousadia dessa doutora, viro na direção dela, vejo sua mão tremer e as lágrimas escorrem por seus olhos, ela não é tão durona assim. Ando na direção dela sem desviar meus olhos dos seus.
- Por favor, pare! EU DISSE PARA VOCÊ PARAR! DROGA!- Ela tem coragem de usar sim...caio ajoelhado com meu corpo tremendo com o choque que me percorre inteiro. Me sinto queimar por dentro, não desmaio porque essa não é a primeira vez que usam essa arma em mim. Meu corpo já se adaptou. Sou algemado e sinto uma picada no pescoço e agora sim meus sentidos começam falhar.

Oi amores 😘

Eita que o negócio vai ficar babado. Até o próximo bjs🤣😍😘

Votem e comentem. Bjs

Insano- Entre o Amor e a Loucura. *Série Amores Tatuados*- Livro 2Where stories live. Discover now