Insano- Entre o Amor e a Louc...

By gessica121

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Adrian é um homem cheio de traumas. Viveu as piores experiências que uma pessoa pode viver e acabou se tornan... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
capítulo 3
Capítulo 4
capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Não é Capítulo. Nova história.🤣😂
Capítulo 31
Capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
Capítulo 35
capítulo 36
Capítulo 37
Epílogo 😍

Capítulo 30

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By gessica121

*Adrian ON*

Observo o sono tranquilo da minha Atrevida, seu corpo todo despojado na cama, noto que sua cintura está roxa. Levo meus dedos alisando o local, ela se encolhe como uma criança indefesa. Aperto o maxilar sentindo o ódio puro me invadir, aquele maldito torturou minha mulher! Machucou minha atrevida. Levanto da cama, pego minha roupa que ainda está no chão e começo a me vestir.

Passo a mão no meu cabelo que está caindo em meu rosto e já está bem grande...deixei crescer durante o período das lutas, percebe que a Gess gostava de puxar quando estava excitada e me deixava ainda mais doido, fora os cafunés da hora que eu recebia.

- Ahh...atrevida pode apostar que quero muito cafuné, você me deixou mal acostumado agora aguenta...- Sorriu encarando ela toda encolhida. Uso o edredom  para cobri-la, beijo sua testa, tendo a certeza que vou me vingar de tudo que fizeram a ela, a nós.

Sai do quarto e caminho pelo corredor ajeitando meu terno. Observo cada canto, gosto de não ter passado tanto tempo aqui, ou teria que mudar de casa, não aguentaria passar e lembrar de cada sofrimento que passei, mas de certa forma relembrar só me faz ter mais certeza que sou foda! Eu sou foda! Caralho!
Isso vibra dentro de mim, saber que me superei, vence meus medos, meus traumas e vencerei o meu pior pesadelo. E ainda de quebra ganhei uma baita de uma mulher! Puta merda! A melhor!

Me aproximo do quarto onde Derek trouxe a garota, bato e não demorou ele veio abrir, me encara levantando a sombrancelha, dando um sorriso idiota.

- Nem fala nada...e ai? Como a garota está?...que história de Passarinho é essa?- Entro no quarto e me viro para cama encaro a garota agora com o rosto amostra e dormindo.

- Luara!?...puta merda!- Iria me aproximar da cama, mas Derek agarrou meu braço. Encaro sua mão, olho para ele que me larga rápido. Que porra é essa!?

-Vou fingir que você não fez isso!...eu conheço ela, caralho! Ela está muito mal...- Analiso os traços da garota que quando vi ainda era uma menina não tinha mais que 12 anos.

- O que vocês tinham? Ela era sua?- Encaro Derek, estranhando sua pergunta...ele não me olha, mas encara a garota fixamente. Reparo em seus punhos apertados com força. Eu sempre soube que Derek não era normal e como passei 11 anos ao lado dele nos treinamentos, era evidente seu lado possessivo e obsessivo em relação as coisas e é visível que ele está sentindo o mesmo em relação a ela.
Não custa provocar. Me inclino perto dela tocando seu rosto, sorriu porque tenho certeza que ouvi ele quase rosnar. Haa porra se fodeu! Está obcecado pela garota. Me levanto e riu encarando a cara de ódio dele.

- Relaxa...ela era irmã de Aurora a garota que eu namorei na adolescência, eu tinha 18, 19 sei lá...ela era nova tinha uns 12 anos...agora já é uma mulher e muito linda como a irmã.- Me seguro para não gargalhar da cara de bunda de Derek.

- Vou levar ela comigo! Com certeza ela não deseja continuar no lugar onde só teve sofrimento, e se me lembro bem, você matou a irmã dela.- Fecho a cara instantâneamente. Avançando nele o segurando pela lapela do seu terno, assim com eu ele não abaixa a guarda.

- Cuidado com o que fala! Você não estava naquela porra de cela comigo para saber o que realmente aconteceu, então fica na tua!- Empurro ele que dá uma passo para trás e não desvia os olhos dos meus.

- Tem sorte de ser meu amigo, no entanto, nunca mais toca em mim, pois posso muito bem me esquecer disso e arrancar seus braços.- Riu pela ousadia dele, que se mantém sério, mas logo um sorriso frio brota em seus lábios.

- Estou indo, já fiz minha parte em ajuda-lo...já que ela não é sua, agora é minha. O passarinho vai comigo.- Ele se senta na cama a encarando e isso vai dá merda...tenho mais pena é da garota, que se for esperta vai bater as asas para bem longe dele.

- Leve. Só tente não machuca-la...- Lhe dou a costa indo para porta.

- Eu não vou...- Sorriu por saber que ele não vai cumprir essa promessa. Mas cada um com seus problemas.

Desce as escadas e uma fila de empregados foi colocada no meio da sala.
- Chefe. Trouxe todos os empregados da casa para conhecer o novo dono.- Encaro várias pessoas de velho a mais jovens. Alguns me recordo de ter visto quando era criança e já estão bem maduros. Noto o medo no olhar deles e gosto disso.

- Fez bem, Ector. A mansão agora está sob nova direção. Alguns de vocês já sabem quem eu sou...outros devem ter ouvido falar...bom, eu sou Adrian Lianov, herdeiro dessa porra toda! E o novo patrão de vocês, não se enganem achando que sou melhor que o capeta, pois eu não sou, mas se me respeitarem farei o mesmo com vocês. Se alguém não deseja trabalhar para mim, pode ir embora. Os que ficarem podem voltar ao trabalho, depois farei uma reunião com todos com calma e me falaram do que precisam, se estavam recebendo seus salários. No primeiro quarto a esquerda está minha mulher a dona disso tudo também, quero que preparem o que tiver de melhor e leve ao quarto dela. Estão dispensados!- Todos saem da sala rapidamente e o prazer de dar ordens e serem obedecidas é indescritível.

Estou do lado de fora da mansão, uma leve chuva cai, o céu está totalmente nublado que mal dá para ver que está de noite. Caminho em direção ao porão, vários corpos são arrastados pelos soldados de Derek que parte agora são meus...já que matamos todos que eram do capeta. A leve camada de neve no chão ganhou uma nova coloração... vermelho vivo, sorriu, pois é minha cor favorita.
Ao chegar no porão vejo o Meu "pai" parado a porta da sala.

- Que porra você toma que não fica velho?- Falo em Russo ele me encara rindo, me aproximo lhe dando um abraço apertado.

- Que bom te ver moleque! Quando recebe sua ligação não acreditei...porra! Estou orgulhoso de você.- Sorriu, ele me dá um tapinha no rosto me olhando como se não acredita-se que eu estou aqui.

- Voltei, vim pegar o que é meu...obrigado por ter ficado do meu lado...minha vitória também é sua, mas agora tenho contas a acertar com um certo Capeta, e sozinho.- Ele apenas sorrir fazendo um aceno com a cabeça e se afasta seguindo o corredor.

Abro a sala de tortura, respiro fundo sentindo cheiro de sangue que ele já derrama. Abro os olhos e sorriu encarando ele amarrado nas duas estacas de ferro com as pernas afastadas, assim como os braços para o alto, também abertos. Seus olhos de gelo me encaram com ódio, ele cospe no chão, mantendo sua cabeça erguida, parte do seu cabelo grisalho cai sobre sua testa onde tem um corte que sangra muito escorrendo por seu rosto.

- Não imagina como sonhei com esse momento...como se senti estando nessa situação? Deve ser humilhante, aposto que nunca imaginou que o seu filho bastardo a quem você tanto odiou, agora o têm como um porco no abate.- Riu da sua cara de ódio. Ele se sacode fazendo as correntes balançarem.

- Você não é nada! É um maldito verme que eu soube colocar no seu devido lug...- Acerto um soco de direita na cara dele seu corpo balança, ele rir cuspindo sangue.

- Sou um verme, não é?...pois me verá arrancar cada pedaço da sua carne de diversas formas...- A irá já percorre meu corpo como uma correnteza, encaro a mesa com os acessórios de tortura. Qual devo usar? Encaro uma marreta e minha cabeça fica zonza me fazendo balança-la.

- Não! Por favor! Eu não vou fugir mais.. Nãoooo...ahhhh.- O meu osso da perna esquerda é partido com uma marretada. Meu ar se prende no meu pulmão, me balanço no chão com a dor enlouquecedora...choro sentido só a dor que me deixa a ponto de desmaiar.

Seguro a marreta firme em minhas mãos, esse flashback me fez reviver um dos momentos mais horríveis que já vive. Viro com a marreta na mão, seus olhos se arregalam.

- Não! Não! Nãoooo.-Ele grita assim como eu fiz e sem demora avanço de vez ele se balança nas correntes, acerto seu joelho como se fosse uma tacada de golfe. Seu Grito é ensurdecedor, o peso do seu corpo fica suspenso nos braços e sua cabeça pende para baixo...ele desmaiou.

Respiro descompassado com a marreta em minha mão, sorriu como se sente-se um peso saindo de mim. Coloco marreta na mesa e me aproximo dele agarrando seu cabelo. Dou um tapa em seu rosto que balança mais ele não acorda. Largo sua cabeça que cai com ele inconsciente.

- Caralho! Nem comecei a brincadeira...velho fraco!- Saio da cela e vejo um dos soldados passando.

-Hei! Trás um balde com água e pode colocar bastante neve dentro. É Pra agora!- O homem sai correndo. Não demorou ele voltou com o que pedi. Entro na sala e o capeta continua desacordado meio apoiado em uma perna só, enquanto a outra está torta com a patela esmagada.

- Vamos acordar bela adormecida.- Viro o balde de água gelada na cabeça dele que desperta gritando e tenta se apoiar na perna quebrada, seu urru de dor deve ter sido ouvido lá na mansão.

- Me mata logo! Me mata! Seu Desgraçado!- Ele grita desesperado, riu dando uns tapas na cara desse velho safado.

- Mas já? Já quer ir visita sua família no inferno? (Risos) Não antes de brincar comigo papai, você brincava com Renan? Ahh...eu vi, vi você jogando bola com ele no fundo da mansão, enquanto a mim você brincava de outra maneira...lembra?- Seus olhos se fecham com força, estou adorando tortura-lo lembrando do filho que morreu por culpa dele. Me aproximo da mesa pegando uma faca de caça muito afiada. Giro ela em meus dedos, vejo ele engolir em seco. Volto para perto dele alisando a faca por seu rosto e desço até a frente da camisa social branca, arrasto sobre o tecido rasgando e os botões voam por toda sala, seu corpo se contrai de medo ou foi de dor?...noto que a barriga está sangrando em alguns lugares.

- Foi mau, só quis poupar tempo...- Riu encarando seu peito subindo e descendo com a respiração acelerada. Seu medo é como gasolina que só alimenta minha vontade de tortura-lo.

-...O que é que há velhinho? Está com medo? Não tenha medo, eu sou só uma criança querendo brincar com seu pai. Que mal há?- Riu girando a faca em minha mão, seguro o cabo firme e desfiro um golpe em sua coxa bem na perna quebrada. As correntes se sacodem ele tenta prender o grito, mas não consegui.
-Ahhh..S.seu malditooo!!- A faca está enterra em sua carne, tento tirar e ele geme contraindo os lábios. Riu agarrando seu pescoço e giro a faca como um parafuso olhando em seu rosto.

-Ahhh p.paraa! Humm...- Empurro a faca mais fundo, enquanto giro ela... ele grita e aperta os lábios com força tentando se conter.

- Issoo! Grita velho malditoo! Grita! Dói não é!? Tá sentindo como é bom!?- Me afasto puxando a faca banhada em sangue. Olho o sangue brilhando na faca e encaro ele que agora já chora. Caralho! Como sonhei com isso! Me aproximo rápido dele que dá um pulo com uma perna só para trás.

- Eu sei que você é meu fã... não é?( Risos) sua vida foi me perseguir e querer que eu fosse do que jeito que você queria. Eu estou aqui, quer um autógrafo? Não seja tímido...eu te dou.- Passo a ponta da faca em seu peito lentamente escrevendo a primeira letra do meu nome...Ele trava o maxilar para não gemer de dor.

-...Calma ainda faltam cinco letras...seja um bom fã.- Riu começando a letra 'd' o sangue escorre por sua barriga pingando no chão da sala mal iluminada.

Deixo a faca na mesa e bato palmas ao ver meu nome tatuado em seu peito.
- Ficou perfeito...uma bela homenagem para o seu filho querido, lembrará de mim pela eternidade.- Riu encarando seu semblante abatido e cheio de dor. Mais ainda é pouco. Porém, não quero acabar com tudo de vez, amanhã cedo volto para continuarmos a brincadeira.

Voltei para casa, dei ordem para só cobri-lo com um edredom e estancar o sangue da perna, não quero que ele morra de hipotermia ou hemorragia, ele vai morrer quando eu quiser e ainda não quero.

Ao entrar em casa dou de cara com Derek com a garota nos braços descendo as escadas.

- Estava se divertindo pelo visto.- Ele diz encarando as minhas mãos.

- Nem perto disso, mas tenho tempo de sobra, no entanto, agora vou curtir mais um pouco minha atrevida. Valeu pela ajuda, tenho uma dívida com você.- Ele encara a garota em seu colo que ainda dorme.

- Você não me deve nada, já estou levando meu pagamento.- Sorriu indo até o bar pegar uma bebida.

- Derek, Derek...sabe que ela não é um animal, não é? Eu não vendo pessoas, está levando ela porque quer e vai se responsabilizar por tudo que acontecer.- Viro tomando um gole do meu drink. Ele encara ela e volta me olhar sério.

- Por enquanto ela é meu passarinho e precisa de ajuda, depois...depois ela decide o que vai fazer da vida dela.- Ele nem sabe mentir, riu abertamente e tomo meu drink de vez. A garota se remexe no colo dele se assustando com minha risada. Ele segura ela com mais força e me olha com raiva.

-... Não sei o que é mais engraçado, você mentir para se mesmo ou ela conseguir se ver livre de você...boa sorte velho amigo, você vai precisar ou ela.- Subo as escadas indo para o andar de cima. Deixando ele lá com cara de bunda.

Ao entrar no quarto vejo a mulher mais gostosa do mundo, enrolada no edredom olhando pelo vidro da varanda a fina neve cair.
- Me diz que está nua em baixo desse edredom...aliás nem precisa...eu sei que esta.- Ela vira na minha direção rindo, mas seu sorriso some assim que ela olha minhas mãos e minha roupa molhada e suja de sangue.

- Nem vou perguntar o que você fez...ele já morreu?- É notável seu  desconforto.

- Ainda não, mas vai...vou tomar um banho, me espera na cama. Não pense que matei totalmente minha saudade de ama-la.- Sorriu e lhe dou a costa entrando no banheiro e parte dessa minha euforia vou dividir com a Gess, não lhe causando dor, mas lhe dando muito prazer.

Oi meus Amores 😍🤣

Aguenta firme que o capetão ainda vai sofrer Muito. 😈😁

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