Insano- Entre o Amor e a Louc...

By gessica121

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Adrian é um homem cheio de traumas. Viveu as piores experiências que uma pessoa pode viver e acabou se tornan... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
capítulo 3
Capítulo 4
capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Não é Capítulo. Nova história.🤣😂
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
Capítulo 35
capítulo 36
Capítulo 37
Epílogo 😍

Capítulo 13

14.6K 1.4K 144
By gessica121

*Adrian ON*

Lembrar de Aurora foi um baque muito forte do qual eu não  estava preparado. Mas agora eu me sinto pronto para enfrentar esses malditos demônios que atormentam meus sonhos. A doutora só pode ser um anjo enviando para me ajudar, pois depois do que fiz com a enfermeira, e como ela falou comigo, achei que ela realmente não iria mais querer cuidar de mim. Porém, ouvir que ela não me deixaria sozinho nunca significou tanto. Confesso que odiei parecer tão fraco...mas a dor foi maior que eu.

Preciso aproveitar esses poucos dias que me restam aqui, não posso desperdiçar nada. Sei que compromete meu plano de seduzir a doutora, no entanto espero aproveitar de um jeito ou de outro os momentos ao lado dela, nunca fui de me apegar, mas sei valorizar uma boa companhia e a dela é maravilhosa. Além de ser linda, consegui me aquecer a alma como a muito tempo eu não me lembrava e gosto desta sensação.

Depois de sair do meu quarto, após me deixar muito mais calmo com sua canção de ninar que agora me faz rir, eu me deitei na cama. Aff...eu parecia um bebezão chorão.
- Billy! Você me viu chorando feito um bebezão?...aposto que não quis passar essa vergonha alheia.- Riu encarando o teto, mas gosto dessa sensação de alívio. Doeu lembrar, mas essa dor já não é tão forte.

Me sento na cama ao ouvir a porta abrir.
- Venha. A doutora te espera.- Me Levanto sem dizer nada e sigo o fudido do enfermeiro, esse parece ter virado o preferido da doutora, só ele vem me buscar agora. Achei que só teria consulta amanhã, mas gosto da ideia já que não tenho muito tempo para por meu plano em ação.

Como sempre o enfermeiro me deixa aqui e sai. Ela levanta e vem para minha frente, se senta na beirada da sua mesa. Encaro cada movimento seu, eu sei que ela não está tentando me deduzir, no entanto sinto como se estivesse.
- Gosta de me provocar não é doutora?- deslizo meu olhar pelo seu corpo bem devagar, ela se fasta da mesa cruzando os braços.

- Não! Foque no meu rosto. Não tenho culpa se só pensa com a cabeça de baixo...- Riu me recostando no sofá e ela se afasta voltando para trás da mesa de cara emburrada.

-...Desculpa se o meu pau tem vida própria, mas você pode me ajudar a controla-lo...- Seu suspiro foi o melhor, continuo sorrindo. Ela toma uma postura altamente profissional ignorando minhas brincadeiras bobas.

-...Vamos ao que realmente interessa. Sua saúde metal.
Após sair do seu quarto hoje pela manhã, eu fiz uma plano para iniciarmos o seu tratamento sem nenhum remédio por enquanto. Você terá que desejar a cura, desejar estar livre dos seus traumas e...- a enterompe, levantando a mão. Me aproximo da mesa noto ela ficar tensa. Estendo minha mão em direção ao seu pescoço, mas ela segura antes que eu toque.

- Quem fez isso com você?! Aquele fudido lhe machucou!? Você voltou com ele!?- Altero meu tom de voz, por imaginar aquele merdinha com cara de Barbie machucando ela, ou pior ela ter voltado com ele. Odeio como isso me irrita. Ela se levanta me encarando de frente e vejo seus olhos verdes faiscarem.

-...Não lhe devo satisfação da minha vida íntima, e isso foi você hoje cedo, estava fora de si, mas eu que deveria ter tido mais cuidado, agora se sente...- ignoro a irritação em sua voz e toco seu pescoço onde tem alguns pontos vermelhos já ficando roxo.

- Precisa ter cuidado comigo...principalmente agora que vamos começar a invadir minha mente, eu só um poço de escuridão doutora.- Sorriu alisando o local do machucado e ela não desvia os olhos dos meus.

-... Posso te confessar uma coisa?- Murmuro, ela apenas balança a cabeça em positivo.

- Eu não me lembro de metade dos assassinatos que comete...só me lembro de esta em um lugar totalmente diferente e sujo de sangue, com vestígios do crime em cada parte de mim...eu acho que sou dominado por algum força maligna, ( risos) deve ser por isso que fui mandado para cá, eu matei na cadeia, mas disse não ter feito porque eu não lembrava, porém quando eu voltava ao normal lá estava o estrago. Acho bom mandarei colocar as algemas em mim novamente.- Aliso sua bochecha e me afasto voltando para o sofá. Ela continua de pé, mas também se senta pegando seu notebook rápido e começa a digitar alguma coisa. Continuo a encarar as manchas em seu pescoço, não me lembro quando fiz isso. Só lembro de ter contado tudo e estar chorando feito um bebezão no colo dela. Ela para de digitar e me encara com um sorriso Largo.

-... Obrigada por se abrir, daqui para frente isso vai ser o que nós ajudará a entender seu caso...como agora, eu não posso ser exata, mas como base no que acabou de me falar eu já tenho uma noção de que tipo de transtorno estou lidando, e sinceramente vamos ter que conversar muito Senhor Lianov.- Sabia que ela se impolgaria, foi como jogar a isca para o peixe. Eu não menti, porém não disse aquilo com o intuito de desabafar, mas sim despertar seu interesse em querer me conhecer ainda mais, e isso a manteria mais perto de mim. Sua curiosidade será o que me fará alcançar o que eu quero. Sorriu encarando ela, que está anotando algo de forma empolgada, tenho tantos planos para você doutora.

Sabe o que é tédio? É o que estou sentindo já que tem uns 15 minutos que a doutora não para de falar e fazer perguntas. Me arrepende de ter dito alguma coisa.
- Então, Adrian, fique a vontade para se expressar e dizer o que está sentindo ou o que pensa, eu estou ansiosa para ajuda-lo.- Suspiro de saco cheio do rumo que tomou essa consulta.

- Primeiro, eu não gosto que me metralhe de perguntas. Segundo, eu vou me expressar ou dizer o que eu quiser quando eu achar que devo. E terceiro se for para ter uma consulta chata do caralho! Onde você fica querendo fulsar meu passado eu estou fora! Prefiro continuar doido, sem lembrar de coisas que me machucam tanto. Posso ir embora agora?- Levanto e acho que já deu por hoje. Ela faz o mesmo me encarando sem saber o que dizer.
-...Eu...eu, bem...não imaginei...
- Eu sei, mas odeio ser precionado, e se quer arrancar algo de mim vai ter que merecer...- Ela pisca confusa, eu sorriu me aproximando da mesa.
- Está querendo barganhar comigo!? Mas é você quem precisa de ajuda! Porque acha que eu iria fazer por merecer conhecer o seu passado!?- Sua irritação é meu combustível, adoro vê-la no seu limite. Isso me excita.
- Porque deseja me conhecer, sei que deseja doutora e...
- Deixe de ser idiota! Não desejo nada de você, só quero apenas fazer meu trabalho e só!- Riu alto, me apoiando em sua mesa me inclinando um pouco para frente dela, que mesmo menor que eu não deixa de manter seu queixo erguido com sua tamanha ousadia que eu adoro.
- Você faz seu trabalho muito bem doutora, sou a prova viva disso, tive progressos em dois meses que não tive em um ano que estou aqui. Você chegou mudando tudo e surtiu efeito até em seus pacientes. Em alguns mais profundamente.- Dei a volta na mesa agora ficando de frente para ela que parece surpresa com o que eu disse. Seus olhos olhos não desviam dos meus e quando eu vou me inclinar para beija-la ela se afasta. Ordinária!
- Eh...acho melhor eu chamar o enfermeiro, nossa consulta acabou.- Ela se senta pegando o telefone, noto suas mãos trêmulas e um sorriso de satisfação se forma nos meus lábios. Vamos ver até quando vai conseguir fugir. Doutora atrevida.

***

Uma maldita semana se passou, a doutora fugiu de todas minhas investidas, agora temos consultas duas vezes no dia. Meu tempo está acabando. No início do mês que vêm não estarei mais aqui e lá fora não pretendo ver a doutora. Ela é algo fora da minha realidade, a qual estou aproveitando ao máximo aqui dentro. Sou bandido e ela sabe disso, assim como eu sei que lá fora ter alguém que gostamos é uma fraqueza e pode ser usado como forma de nós punir e até chantagear. Não que eu goste dela com essas frescuras de amor proibido, sem essa. Só quero realizar meu desejo e pronto, mas ela não facilita. Acho que ter dado trela aquela ruiva arruinou tudo, mas se tem alguém que sabe persuadir e enganar esse alguém sou eu.

E lá vou eu para sala da doutora atrevida e indomável, tivemos uma consulta pela manhã, fomos tomar café na cantina e fizemos alguns exercícios muito loucos de ressocialização, ela me fez interagir com os doidos tentando me fazer entender que o contato humano sem pretensão alguma é importante. Ter amigos, namorar e um monte de besteira que eu fingia estar entendo. Mas na verdade só conseguia pensar no que faria quando voltasse as ruas.

Assim que sou deixado no sofá observo a  doutora mais atentamente, enquanto ela fala com o enfermeiro. Ela seria uma candidata perfeita a ser a mulher de um chefe da máfia. Além de linda é inteligente, decidida, independente e muito atrevida.

- Adrian? Adrian?!- Ouço meu nome ser chamado e saio dos meus devaneios. Ela está na minha frente um pouco curvada.

- Estava parecendo em transe, você está bem? No que pensava?-. Encaro ela nos olhos verdes curiosos e agarro sua cintura trazendo ela para o meu colo.

- Ficou doido! Me solta! Adrian! Me solta!- Ela grita e eu tampo sua boca.

- Relaxa...- Murmuro em seu ouvido.
-...Não vou lhe machucar, só queria sentir seu corpo, faz tempo que me deixou lhe tocar. Não grita...- Solto sua boca, ela apenas respira fundo.

- Pronto, já sentiu meu corpo agora me coloca no chão, precisamos continuar sua consulta.- Não largo ela quando tenta se soltar. Seguro seu rosto fazendo me encarar. Sinto o quanto está nervosa, e como o meu toque lhe deixa sem jeito.
- Você já esteve na Rússia, Gess?- Ela se assusta por eu falar seu apelido. Mas logo desvia o olhar do meu.

- Não, e nem pretendo ir, agora me coloca no chão.- Aperto ela mais forte colando seu corpo no meu, segurando sua nuca deixando nossos rostos a centímetros um do outro, sinto sua respiração se alterar, encaro seus lábios depois seus olhos.

- Quer ser minha mulher, Gess? Só minha. Primeira dama de um Chefe muito poderoso?- Falo próximo ao seus lábios que estou louco para  beijar, ela arregala os olhos e abre a boca, mas não consegui falar. Eu sei, é loucura e estou me contradizendo. Porém, tenho planos futuros muito próximos de ir tomar o que é meu por direito, e fazer uma pequena limpeza na mansão dos Lianov.
Porém, agora só preciso matar essa vontade de provar esses lábios, pois já está me corroendo.

Oi amores.😍

E então, o nosso doido parece estar cada vez mais doido kkkk 😂

Esse Adrian nem sabe ir direto ao ponto não é meninas? kkkk😊😂😍

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