Me chamo Adrian Lianov. 28 anos de tudo o que não presta. Calma, mais precisamente 11 anos, foi o tempo em que vive no tormento e me tornei quem eu sou hoje...um homem sem coração, disposto a matar quem se colocar no meu caminho. Não tenho dó de ninguém, amo causar dor e ver os olhos da minha vítima encherem de lágrimas e ouvir " Por favor, não me machuca" Riu, pois é divertido.
Sou filho do demônio, não chamo aquilo de pai. Meu único amor foi a minha mãe que ele arrancou de mim. Ela não era importante para ele, eu também não, só era uma peça do seu quebra-cabeça. Que mesmo não se encaixando ele fez questão de cortar em vários pedaços até que se molda-se. Ele como mafioso, tinha muitos inimigos e eu era o único herdeiro de sangue na época, e alguém um dia teria que assumir o lugar dele. Eu não queria. Fugi duas vezes e na primeira eu mal consegui sair da propriedade enorme. E quando fui pego, fui levado a uma sala escura e o demônio mandou tirar minha roupa toda, eu tinha 16 anos e já havia sido espancado tantas vezes que apanhar por ter fugido nem me afetava mais. E ele via que eu não me importava e o que eu mais queria era que ele me mata-se em uma dessas surras, mas ele sabia como me espancar a ponto de eu me mijar, mas não me matava. E nesse dia ele chegou bem perto de me dar minha liberdade. Apanhei como nunca em minha vida e fiquei com as costa na carne viva por ele usar um chicote. Eu sou um bastardo, filho de uma das cozinheiras. Minha mãe fugiu grávida de mim, mas ele ficou sabendo da gravidez atravéz da não tão amiga da minha mãe, e ele foi atrás de nós.
Ele me odiava, e queria fazer de mim alguém ainda pior que ele. Incapaz de sentir medo, dor, amor, tristeza, completamente oco. E com meus 21 anos ele viu que eu já era pior que ele, porém sua mulher engravidou logo depois que eu cheguei na casa deles, eu não seria mais o Chefe da máfia, meu treinamento era exclusivamente para proteger o preciso herdeiro legítimo que já estava com 11 anos. Um moleque mimado, que só vivia preso em casa engordando, enquanto eu nessa idade, estava treinando com homens aprendendo defesa pessoal e apanhando feito um condenado. Aquele otário não merecia ser chefe de nada! Mas eu não queria porra de cargo nenhum! Queria ser livre e fazer minhas próprias escolhas, então eu fugi, e dessa vez eu consegui, aquele Fudido já tinha seu herdeiro e uma porrada de homens para cuidar do seu merdinha, então, não precisava de mim. Vim para os Estados Unidos, onde eu nasci, e fui visitar a casa que foi da minha mãe, e que agora é uma loja e tudo havia mudado muito.
Tinha uma boa quantia em dinheiro, mas iria precisar me manter e fui usar o que eu sabia fazer de melhor. Matar.
Conhece uma gangue da pesada e lá fiz vários "amigos" comecei a ganhar dinheiro, fora as mulheres que chovia em cima de nós.
Algumas mulheres dizem que preferem os mocinhos, playboyzinhos, mas cai de quatro quando ver um mafioso arrotando grana. Dinheiro move o mundo, as pessoas são facilmente manipuladas se tiver com o bolso cheio, e foi assim que virei o líder da gangue que assaltava bancos. Era uma vez no ano, mas eu colocava pra foder!
Era Dinheiro a rodo! Começamos a incômodar e aí tive que silenciar alguns otários que se achavam importantes de mais, sendo que eram só amadores invejosos. Foi dando um fim em uma certa gangue que eu fui preso. Porra! Eu estava fazendo um favor ao bairro, menos mafiosos na rua...fui até bonzinho. Só rindo.
Na prisão foi interessante. Vários povos, raças, etnias...criminosos de respeito. E claro, vários rivais. Fiquei na minha, mas se viesse eu não via bicho com nada, matava mesmo...
Até que a diretora do presídio, mandou eu fazer testes psicológicos, eu não era normal, e entrei no jogo dela e me fiz ainda mais louco, ou eu acabaria sendo morto na prisão. E vim parar nesse buraco, estou a um ano e nesse tempo já passei por vários psicólogos, psiquiatras...nenhum encontrou a "cura." Pois ela não existe, esse sou eu, essa é minha natureza, é de sangue, eu só filho do demônio, forjado nas masmorras do inferno, não têm jeito para mim, e eu nem quero. Essa baboseira de socializar, ser aceito como cidadão de bem, ter condutas dignas, uma família, esposa e filhos...Eu tenho que rir...
Sem chance. Na primeira encheção de saco eu meteria uma bala na testa da mulher, e não cometeria a burrice de ter filhos e faze-los sofrer como eu sofre na mão do demônio, já que eu sou um também.
Não vou cumprir meus anos de prisão no hospício, eu só estou dando um tempo, breve darei o fora daqui. Esses otários acham que tem tudo sobre controle, eles ficariam chocados se soubessem o que eu sei fazer. E se eu estou aqui é porque eu quero, ou já teria matado todo mundo.
E agora com a chegada dessa nova psiquiatra atrevida, acho que meus últimos dias aqui dentro vão ficar interessantes. Não saio desse hospício antes de foder aquela safada com força e quando ver que ela está louca por mim, dou um fim nela e em todos os enfermeiros que foram sempre tão gentis comigo.
***
Acordo assustado com batidas na porta do quarto. Porra! Não é assim que se acordar ninguém. Que Inferno!
Me sento no meu colchão no chão e ouço meu estômago roncar de fome, o cheiro de comida invadi o quarto assim que a porta é aberta. Dois enfermeiros entram, um com uma arma de choque na mão e outro com a bandeja com comida e malditamente me vejo salivar.
Eles não se aproximam muito e olho para eles por baixo dos olhos, odeio esses fudidos!
Eles me olham com ar superior e saem, não faço nada, não quero correr o risco de ficar com fome mais um dia.
Assim que eles saem, analiso a bandeja com um café da manhã muito diferente. Não é aquele mingau horrível. Têm uma maçã, uma garrafa de água, suco que eu não vou beber, e uma mistura que parece ser carne...ahh foda-se! Eu estou com fome. Começo a comer e logo vejo Billy sair do buraco.
- Agora você sai. Não deveria lhe dar nada, rato safado!- Paro de comer e deixo um pouco de tudo para Billy. Bebo a água e não demorou para os remédios que eu sei que eles colocam na comida começar fazer efeito. Eles sabem que eu não deixaria eles me injetar nada e muito menos tomaria algum comprimido.
Esses desgraçados!
- Você vai voltar! Bastardo! Bastardo!- Aperto minha cabeça quando ouço a voz do demônio na minha cabeça.
- Me deixa em paz! Desgraçado! Eu vou voltar e te matar! Eh...papai...eu vou beber seu sangue e vou rir vendo você agonizar...(risos) que sabor deve ter seu coração? Vou comer ele cru! ( Risos) coração de demônio deve deixar a gente poderoso...- Riu alto imaginando eu com o coração dele pulsando em minha mão. Tão excitante.
- Eu te amo filho...não seja como seu pai...- Levanto a cabeça que estava apoiada no meu joelho, eu ouvi a voz da minha mãe!
- Mãe! Mãe! Deixa eu te ver...ele te matou, mãe...eu vou matar ele também...- Choro por lembrar da minha mãe. Ela era muito linda, seu sorriso era Angelical, não é atoa que o demônio quis tê-la para ele.
- Adrian! Adrian!...Me possua...você me quer, não é?- Sorriu encarando a doutora gostosa, me levanto em pulo. Nossa! E como eu quero, quero muito, principalmente tocar nesse seios fartos. Ela sorrir mordendo o lábio inferior e começa abrir os botões da blusa me deixando hipnotizado...um sutiã branco de renda começa aparecer.
- Chega de enrolação doutora! Eu mesmo deixo você toda pelada para mim.- Avança na direção dela e ela some. Porra! Que caralho! Eu não estou bem...(risos). Nada disso é real, eu estou drogado, e como já fazia dias sem tomar remédio, estou tendo uma reação como das primeiras vezes...melhor eu deitar. Deito e fecho os olhos na tentativa de não ver ou ouvir mais nada...daqui a pouco meu corpo se acostuma com o remédio.
Demorou para meu corpo ficar em uma estado de calmaria que eu odeio. Parece que o tempo passa em câmera lenta.
Todos os pacientes das alas perigosas foram evacuados por último. Pelo que eu ouvi a doutora gostosa, está fazendo uma mudança do caralho na clínica. E todos os quartos serão limpos e organizados. Espero que não fechem a casa do Billy.
Eles se aproveitaram da minha quase lerdeza e me algemaram nos pés e nas mãos e eu serei o último a tomar banho. Recebe outra roupa um conjunto moletom cinza e um kit de produtos para higiene pessoal. Soltaram minhas algemas e agora estou sozinho no banheiro depois de não sei quanto tempo sem tomar banho.
Já até tinha me acostumado com meu fedor. Comecei a tomar meu banho um pouco lerdo, mas me sinto voltando ao normal. Passo a mão no meu rosto barbudo, devo está horrível. Procuro nesse kit um aparelho de barbear e para minha surpresa têm. Termino minha higiene e me sinto até mais leve...pelo visto sujeira pesa ( risos). Encaro o barbeador na minha mão. Será que serviria para cortar a garganta de um dos enfermeiros? ( Risos) Não custa fazer o teste. Quebro o plástico e só sobram as lâminas. Depois o louco só eu...são tão burros.
Viro na direção da porta e ouço alguém reclamando do lado de fora, me escondo dentro de uma das cabines do banheiro. Eu conheço essa voz (risos).
- Eu falei para vocês montarem o kit, mas não era para colocar produtos que pudessem ser usados como arma! Imbecis! Essa hora ele já pode está morto!- Ouço a porta do banheiro ser aberta com tudo.
- Paciente 15? Apareça! Fim do banho! Você precisa voltar para o seu quarto! Ele já foi arrumado e...- Quando ouço ela se aproximar da cabine onde eu estou, abro a porta com tudo e agarro ela pelo pescoço imprensando em baixo da parte onde fica os chuveiros. Os dois enfermeiros ficam estáticos.
-Saiam! Saiam porra! Ou eu vou esmagar a garganta dela!...- Aperto o pescoço da doutora que logo fica vermelha me encarando com esses lindos olhos verdes arregalados. Sorriu para ela que faz sinal com mão para eles saírem.
-S.sai! Deixa ele f.falar...- Ela tosse depois que eu folgo o aperto. Os enfermeiros saem dando passos devagar e estão morrendo de medo de eu matar a doutora.
- Que bom te ver novamente...lembra que te prometi te matar, meu saco ainda dói sabia? Te perdoo se você me dê uma bela chupada e me fazer gozar nessa linda boquinha rosada.- Riu e aliso seus lábios, ela vira o rosto bruscamente.
- Não me toca! Você precisa colaborar, eu estou tentando ajudar vocês, por isso peço que vista sua roupa e volte para seu quarto... breve ouvirei o que tiver para me falar e tentarei te ajudar...- Gargalho e me afasto um pouco dela que ajeitar sua roupa e vejo ela desviar o olhar após reparar no meu corpo nu. Me aproximo de vez e trago a lâmina até seu pescoço.
- Deixa de ser idiota, doutora! Ninguém pode me ajudar e o que você quer em troca? Ninguém faz nada sem querer algo...- Ela levanta o queixo em desafio e eu adoro sua ousadia.
- Não quero nada! Se acha que me matando vai se sentir melhor! Então vai em frente! Mas saiba que sou a única que pode melhorar sua situação! Sei que não é tão louco quanto demonstra ser...eu sei quem você é...Adrian Lianov...- Atrevida! Ordinária!
- Você não sabe nada!! ( Risos) não me subestima doutora, faz tempo que vi sangue...- Passo a lâmina na garganta dela que geme com a dor do corte e fecha os olhos lindos. Dou uma lambida no sangue que escorre e chupo o pequeno corte. Ela ofega se travando toda.
- Até o seu sangue é gostoso...eu seria muito idiota se mata-se uma mulher tão gostosa sem antes ter usufruído do seu tão delicioso corpinho, no seu caso corpão...Estou tarado por você doutora, e de jaleco assim me dá um tesão, está sentindo?... calma, não sou estuprador ( risos). Vou deixa lá trabalhar...quando quiser me ver, só chegar no quarto 15...agora pode ir.- Me afasto indo pegar minha roupa que ficou na cabine do banheiro, me visto e não consigo não rir. Ahh doutora...não me subestima, pois eu vou te enlouquecer. Atrevida, gostosa.
Oi gostosas!! E começa mas uma aventura😂😍 Adrian vai causar e essa doutora tem que colocar ordem nessa bagaça, está tudo bagunçado... Espero que tenham gostado. Bjs,😘😘😘
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