Oi oi oi Chuchus!
Não sei por onde começar a me desculpar. Estou num super furo com vcs eu sei. Quero dizer que não foi atoa tá?! Eu tive uns problemas pessoais essa semana bem sérios. E senti uma dor de cabeça constante, era tão forte que eu não conseguia pensar.
Por isso demorei tanto, mas o capítulo ficou bem grande. Com várias coisas acontecendo e um final bafônico!!!!!!!!!!!
Pasmem com o Ricco ciumento. CHEGA DE SPOILER.
Vamos a leitura!
Aproveitem e deixem os comentários por favor. Se quiserem brigar comigo tudo bem tb.
Beijos.
Fui...
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"A leitura nutre a inteligência"
(Sêneca)
Ricco
É impressionante como a lei de Murphy é precisa, exata. Se algo pode dar errado, dará. Isso é o que está acontecendo nesse momento. Tenho uma jornalista fazendo uma matéria sobre minha vida sexual e meu amigo mulherengo, o mesmo que eu tenho evitado com todo o meu ser que encontre Luna, está agora em meu apartamento tomando banho, descansando da viagem antecipada que fez para o Brasil, enquanto eu compro café para nós dois.
Eu tinha tudo sob controle, todas as outras vezes deram certo. Então Murphy me atropela quando menos espero. E tenho duas merdas ao invés de uma.
Hugo é o meu melhor amigo, é um cara que esteve presente nos melhores e piores momentos da minha vida, posso contar com ele para tudo, menos uma coisa.
Ficar longe de uma mulher. Isso seria como lançar um desafio pessoal para ele.
Não é ciúme ou qualquer coisa do tipo. Estou apenas protegendo aquela baixinha malcriada de ter seu coração despedaçado. Porque é isso que o Hugo faz, ele despedaça mulheres. Toma o que pode e não pode, depois vai embora saciado de todas as formas possíveis. Elas caem como moscas na teia, e ele como uma boa aranha as suga. Suga tudo o que lhe apraz até suas almas. Deixando-as apenas com o que resta de seu amor próprio e sua dignidade. Não é difícil para ele. Com seu riso fácil e charme natural, ele mantém um número considerável de vítimas.
Quero Luna longe dele, não sei se agora estou mais aflito por saber dessa parte triste da vida dela, apenas me preocupo com o que o poderia acontecer com ela depois que fixasse seu alvo nela. Tenho esperança de que ele a veja como a menina que aparenta ser às vezes, ou pelo menos a menina que eu tento ver, mas ela poderia fazer um santo pecar. Um monge seria tentado por ela.
Inferno. Um Eunuco faria crescer um pau só para ficar excitado por ela.
- Aqui Ricco. Dois cafés, seis croissants, três folhados de atum e três de camarão.
- Obrigado Iara.
- Não vai levar o cappuccino da Luna?
- Não. Eu passei agora para verifica-la, e ela disse que iria trabalhar.
- Tudo bem. Tenha um bom dia.
- Vou tentar.
Enquanto ela franze o cenho eu saio da cafeteria. Ando pelas ruas do bairro em direção ao edifício, pensando em alguma forma de amenizar o encontro iminente entre o furacão Luna e o devorador de almas.
Se ela fosse para sua avó hoje, com um pouco de sorte ela poderia ficar lá até a semana que vem quando Hugo vai embora. Não tenho tanta sorte assim. Só me resta apelar para a imagem que ele terá dela. Ela Poderia usar um daqueles pijamas fofos de bichinhos talvez assim ele não a veja como o mulherão que é. Não que ela se torne menos sexy com os pijamas fofos. Estou apenas conjecturando e torcendo para que ela passe despercebida por ele.
- Homem-Puta Aqui estão os cafés - grito entrando em casa.
- Estou na cozinha Mônica! - ele grita o apelido que detesto e faço uma careta.
Quando eu era criança tinha dentes enormes. Era motivo de vergonha para mim. Mas graças ao aparelho e várias visitas ao dentista hoje possuo dentes bem tratados. Isso só aumentou minha obsessão pela higiene bucal. Mas não consegui fugir do apelido que ganhei na infância.
Ouço-o sorrindo enquanto fala com sua melhor voz de galã. Acredito que esteja falando ao telefone com alguma vítima. Mas eu não poderia estar mais errado. É então que eu ouço uma risada feminina bem familiar. Meu corpo enrijece imediatamente quando alcanço a cozinha.
Porra!
Luna está debruçada na ilha no meio da cozinha. Seu longo cabelo está solto formando uma cortina negra e sedosa. Ela está usando a porra de um baby doll azul claro curto e sem sutiã. Não seria estranho se estivéssemos a sós, pois sempre a vejo assim. Apenas hoje ela poderia estar com seus pijamas de golfinhos.
- ... E aí eu rolei no chão de tanto rir e depois desse dia comecei a chamá-lo de Mônica - Hugo diz com todo o seu charme.
- Não acredito nisso. Deve ser por isso que ele é tão paranoico com os dentes - Luna gargalha e depois olha e percebe minha presença. - Vizinho! Por que nunca me disse que seu amigo Hugo é O MODELO FAMOSO Hugo? Foi uma surpresa quando entrei em seu apartamento e dei de cara com ele.
- O que está fazendo aqui? Você deveria estar trabalhando.
-Me ligaram dizendo para eu não ir agora porque está tendo uma manifestação em frente ao escritório, contra um caso que um dos advogados está defendendo.
- Mônica - ele cospe me irritando ainda mais. - Eu estava aqui tentado entender o porquê de nunca ter conhecido Luna antes. E quase não a conheço dessa vez também, pois ela tem uma viagem marcada para o final de semana que seria coincidentemente, quando eu chegaria - me olha irônico aguardando uma resposta.
- No llena el saco cábron! - tenho não mostrar minha ira.
- Onde está o meu café? - inquire Luna revirando os pacotes.
- Não comprei. Visto que era para você estar no trabalho. Mas se você for para casa trocar de roupa ou pelo menos colocar um sutiã, eu divido o meu café - sibilo ríspido.
Ela franze o cenho para mim e abaixa a cabeça como se procurasse o motivo da minha raiva. Isso deveria ser óbvio para qualquer um. Por que ela tem que ser tão desinibida? Hugo então sorri debochado e pede para ela beber seu café com ele, me levando ao limite. Ela vai par o meio da ilha, se senta ao lado de Hugo, pega um dos folhados e morde.
Puta mierda! O folhado de camarão.
Chego até ela rapidamente arrancando o folhado de sua mão antes que dê outra mordida. Ela faz uma cara feia talvez pelo gosto ou por minha atitude.
- Luna cuspa isso. Você é alérgica a camarão - procuro sinais de inchaço nela.
Ela arqueia as sobrancelhas perfeitas em sinal de surpresa. Lentamente pega um guardanapo e cospe o pedaço do folhado. Sua expressão parece envergonhada agora.
- Desculpe Ricco. Na verdade eu não sou alérgica. Eu só detesto muito camarões, então eu digo isso, e as pessoas não insistem para que eu coma - pronuncia em tom de desculpa.
- Sério? Usted es brillante! - Hugo sorri e joga seu charme para ela que sorri de volta.
Será que estou dormindo e isso é parte de um pesadelo? Porque eu lutei tanto para a cena na minha frente não acontecer e parece que na verdade eu só ajudei os dois a fiarem íntimos. Cada atitude que tive para evitar acabou aproximando-os. Hugo tem o olhar predador enquanto Luna come e toma seu café inocentemente. Eu não posso permitir que ele fique sozinho com ela nem sequer um minuto.
- O que você vai fazer mais tarde Luna? - pergunta Hugo.
- Bem, vou trabalhar e vou para a faculdade depois.
- Podíamos sair para jantar e beber um pouco. O que acha? - malícia cintila em sua voz.
Ela olha em minha direção como se pedisse autorização. Quero gritar: Não porra, você não vai! Mas ela apenas iria só para me desafiar. A melhor solução nesse caso é concordar.
- Nós podemos ir. Eu vou treinar a tarde toda e mais tarde posso te levar para a faculdade Luna. E então te busco na saída aí vamos jantar.
- Isso vai ser ótimo - ela sorri alegremente.
- E eu vou descansar para acertar o fuso o horário. Eu estava em Tóquio antes de vir para cá. Minha viagem à Roma foi cancelada - Hugo diz dando outra mordida.
- Como é ser um modelo internacional? Você deve viajar pra caramba. Eu nunca saí daqui - ela se lamenta.
- Mas quem iria querer sair? Voltei agora mais para o carnaval, mas sempre que posso retorno ao Brasil. Isso aqui é um paraíso além de ser recheado de belezas incomparáveis - Hugo pisca sorrindo.
Depois de muita conversa jogada fora, cada um vai para seu canto. Luna parece desconfiada do meu comportamento grosseiro. Não era esse tratamento que eu queria dar a ela depois de tudo que me contou ontem.
- Grande mulher. Além de linda. Entendo porque você a escondeu de mim -ele sorri de lado.
- Não escondi tonto. Ela está em todos os jornais.
- Por que Ricco? - Hugo pergunta sério. - Por que você evitou que eu a encontrasse? Eu sou seu melhor amigo e você me esconde como se eu fosse o assassino da família?
- Se eu for honesto, você não vai gostar. E eu não sou capaz de mentir, você sabe. Apenas não jogue seu charme barato para cima dessa garota. Ela não é como as outras - aviso mesmo sendo inútil.
- Então é isso? Eu me tornei seu amigo degenerado? Aquele que você esconde das pessoas por vergonha. Vamos lá Ricco. Eu mereço um pouco mais que isso. Ela me disse que vocês são amigos há quase um ano. Eu vim para o Brasil três vezes no ano passado. Você simplesmente me escondeu dela como se eu fosse algum criminoso. - ele parece sinceramente ofendido.
- Não é culpa minha a imagem que tenho de você. Quem faz com que eu tenha essa opinião é você. São suas atitudes. Cansei de ver como você age com as mulheres e depois some. Só vou dizer mais uma vez. Não tente nada com ela - tento soar o mais austero possível.
Ele me encara por algum tempo com os olhos apertados analisando minha postura. Algo brilha em seu olhar e ele sorri balançando a cabeça.
- O que é tão engraçado? - pergunto irritado.
- Muito engraçado na verdade. Se eu não tivesse certeza que você é gay, acharia que sente algo por ela.
- Agora está sendo ridículo Hugo. Vá descansar. Vou para o clube treinar depois venho pegá-lo para almoçarmos.
- Parece bom para mim. E Ricco... - olho em sua direção - Não me veja como monstro. Eu só pego aquilo que me é oferecido. Nunca menti para nenhuma delas - ele se vira e segue em direção a um dos quartos de hóspedes.
Saio de casa pensando em suas palavras. Talvez ele esteja certo e esteja exagerando. Luna jamais vai facilitar as coisas para ele. Ela não quer relacionamento e já me disse isso. Tem apenas essa nova questão que discutimos ontem dela querer aulas sobre sexo, mas isso não vai acontecer de forma alguma. É errado de tantas maneiras diferentes que não posso nomeá-las.
****
- Por que demorou tanto assim? - Luna questiona entrando no carro.
- Esperei a noiva ficar pronta - aponto com a cabeça para Hugo.
- Ah Deus! Lá vem você de novo. Luna não dê ouvido a esse cábron.
Dirijo para a Marina da Glória, vamos a um restaurante que Hugo disse já ter ido. Luna conta como as coisas estão mais difíceis entre ela e o mala que é um dos professores. Acho bem estranho que esse cara trate apenas ela dessa forma desrespeitosa. Já disse para ela fazer uma reclamação, mas ela prefere não atrair mais holofotes para si.
Ao chegarmos, somos direcionados para nossa mesa reservada. O lugar é bem localizado, fica em frente ao Pão de Açúcar, é todo aberto para o mar e temos uma vista limpa e clara com as luzes de todos os barcos na Marina. Hoje tem uma banda tocando músicas latinas e Luna se anima imediatamente quando ouve salsa e reggaeton.
Conversamos sobre amenidades, Hugo não consegue disfarçar seu interesse por ela. Aperto minhas mão para conter a irritação. O garçom chega para anotar os pedidos e depois o sommelier nos pergunta sobre o vinho.
- Boa noite. Sou o Maciel. Posso sugerir os vinhos? - ele pergunta educadamente.
- Boa noite Maciel. Pode sim. Eu pedi salmão ao molho de maracujá.
- Ótima escolha senhor. Esse molho por ser mais cítrico orna perfeitamente com o Sauvignon Blanc. O pedido da senhorita?
- Eu pedi massa com brócolis ao molho branco - Luna responde.
- Sauvignon Blanc também adequa-se ao molho branco da massa.
- Eu pedi sushi e sashimi de salmão e vou querer um Chardonnay - Hugo se exibe para Luna.
- Perfeito. Ele aprimora o gosto do salmão cru. O garçom trará seus vinhos em alguns instantes.
Nossos vinhos chegam e bebemos várias taças antes da refeição chegar. Depois de um tempo os pratos são servidos e quando estamos terminando de comer, uma moça se aproxima, eu a reconheço, ela trabalha para uma revista conceituada de esporte. Diz que deseja apenas cinco minutos da minha atenção. Esta será uma ótima oportunidade para falar sobre minha carreira. Ou marcar uma entrevista séria com uma revista que vale a pena.
- Podemos ir lá fora rapidamente? - a jornalista pergunta gentilmente.
- Sim, claro. - digo levantado - Luna Llena você pode aguardar enquanto...
- Claro Ricco. Pode ir sem problema algum - ela sorri docemente.
- É Ricco, pode ir. A Luna Llena e eu ficaremos bem. - Hugo pisca e sorri de lado.
Decido não dar um segundo pensamento para ele sozinho com Luna. Converso com a jornalista por alguns minutos sobre minha rotina de treino, meus planos para o futuro, previsão de retorno. Ela diz que fará uma pequena nota, mas que gostaria de uma matéria completa.
Quando volto para meu lugar, não avisto nenhum dos dois, olho em volta à procura deles e finalmente vejo Luna olhando para o palco, enquanto Hugo está lá em cima falando com o cantor da banda. Uma música familiar começa a tocar, a nossa música, ou melhor, a música que me faz lembrar dela. Bebo a taça de vinho que deixei pela metade.
O vejo pulando do palco e pegando a mão de Luna, que sorri animadamente como uma garotinha de seis anos. A banda toca a música de Wisin Luna Llena.
Isso só pode ser piada!
Ele a roda no meio da pista de dança chamando a atenção de todos os outros clientes. Luna está com uma saia longa de cigana e uma blusa apertada que faz seus seios parecem ainda maiores. Com os cabelos soltos e a boca vermelha como sempre. Me pergunto se ele também foi enfeitiçado por ela ou por seu perfume. Ouço a letra da música desejando que fosse outra.
Desta noite, não vai passar. Não vai passar, não vai passar.
Com você eu quero estar
eu quero estar, quero estar. No início da noite, vou te buscar, vou te buscar.
Ela não para de sorrir enquanto ele a envolve em seus braços se posiciona atrás dela e com suas mãos vai ladeando o corpo dela até as coxas. Hugo segura os cabelos dela abrindo caminho para o pescoço. Os dois dançam agarrados enquanto ele parece cantar a letra em seu ouvido. Sinto que escolheu a música para me irritar. Puxo ar com força e tento ao máximo me controlar, abro e fecho a mão apressadamente, querendo socar algo. Volto a encher minha taça e tomo de uma vez enquanto a batida sensual da música continua.
Esta noite tem lua cheia é fácil não esquecer.
Seria extraordinário,
te conhecer, saber mais de ti.
Para mim você é a mais linda do mundo.
Eles ficam de frente um para o outro e dançam com os pés para frente para trás em perfeita sincronia no melhor estilo Dirty dancing. Ela fica ainda mais linda dançando e sorrindo quando o vento da noite que vem dor mar, sopra em seus fios sedosos fazendo-a uma deusa hipnotizante. Todos estão olhando admirados, até os mais conservadores.
Eu juro que só quero você.
Penso na sua beleza diariamente.
Venha retribuir o desejo.
E lentamente acariciar sua pele.
Ele segura seu quadril e a puxa mais perto, seus lábios quase tocam os lábios dela, mas ela vira no último instante sorrindo. É o suficiente para meus olhos. Ele está me provocando. Eu o avisei para não tentar nada com ela. Aperto o maxilar em fúria latente. Sinto o monstro que há em mim despertar. Perco o autocontrole virando a última taça e avanço em direção aos dois com determinação.
Não ficarei sentado enquanto ele ganha espaço com ela. Não sou esse tipo de homem. Ele não a merece. E com certeza não a terá. Vou deixar as coisas claras para ele.
Hugo me percebe primeiro e sorri debochado com uma piscadinha irritante. Seguro Luna pela mão chamando sua atenção. Ela se assusta, mas depois sorri. Puxo-a para meu corpo bruscamente, ela deixa escapar um gemido e arregala os olhos. Aposto que não esperava por isso. Envolvo minhas mãos em seu quadril e ela segura meu pescoço dançando no ritmo, encostamos nossas testas e ela fica a um centímetro de distancia. Imagens da minha boca tomando a sua com ardor atravessam minha mente.
Ay! Fico mal se não te vejo (Uoh oh oh.)
Ay! Você é minha droga aquela que com beijos me afoga (Ye eh eh ...)
Rouba minha respiração quando estamos sozinhos(Uohohoh ...)
Ter você é necessário, você controla minhas emoções. (Ye eh eh ...).
Segurando sua mão a giro pelo espaço preenchendo todos os cantos rapidamente. Hugo é obrigado a recuar e fica um pouco afastado. Ela sorri lindamente quando para de girar. Pego sua perna esquerda levantando sua saia expondo sua coxa, encaixo em meu quadril arrastando seu corpo enquanto movimento-me pelo espaço novamente, sinto seu perfume quando deslizo o nariz em todo o cumprimento do pescoço. Ela fecha os olhos rapidamente, quando os abre, o verde deles está mais escuro tomado pelo desejo.
Não vamos perder mais tempo, vamos nos esquentar. Com você a noite é sempre boa. O desejo circula por minhas veias e me ataca como uma hiena. (Eu não resisto).
Hugo a segura novamente tomando-a dos meus braços, ela solta um gritinho de susto e dança com ele novamente, ele está tornando isso uma competição. Ele mostra seu melhor sorriso desafiador. E dança jogando-a para frente e rodando-a em seus braços várias vezes. Quando a puxa de frente seu nariz toca o dela, suas mãos vão para a bunda de Luna e eu arranco-a dele novamente antes de suas mãos atingirem seu propósito.
Luna parece um pouco assustada, mas não para de dançar. Ela desce ficando apoiada por um dos joelhos. Sua disciplina para a dança é impecável. Ela sobe lentamente e seguro em sua bunda deslizando pedido que abra suas coxas, ela faz um espacate no ar. Aperto sua cintura e começamos a rodar por todo o lugar. Quando paro de rodar, ela trava uma das pernas em minha pélvis, segurando-a de frente para mim, jogo seu corpo para trás, seu cabelo arrasta no chão e ela volta devagar. Olho fixamente em seus olhos tentando ler seus pensamentos.
A música termina e somos aplaudidos por todos, até os funcionários. Sorrimos e agradecemos. Pago a conta depois de uma pequena discussão com Hugo para pagar o jantar. Quando estamos saindo do lugar em direção ao carro, Hugo recebe uma ligação e se afasta um pouco.
- O Hugo é uma pessoa maravilhosa! - ela diz admirada - Sempre achei que os modelos são meio esnobes, mas ele é muito tranquilo. Pediu para ver o ensaio das meninas na comunidade sábado.
- Luna... Não crie expectativas com ele. O Hugo é sim um ser humano ímpar, mas ele não se prende a lugares ou pessoas. Ele é meu amigo, mas você também é. Por isso devo te avisar, ele é nômade.
- Por que está me dizendo isso? - aperta os olhos em desconfiança.
- Você está pensando em fazer a mesma proposta que me fez a ele?
- O quê? CLARO QUE NÃO. Você está bêbado? Ricco eu mal o conheço. Gostei muito dele. Mas só tenho confiança para obter aulas de sexo com você. E por favor, não toque mais nesse assunto a não ser que você aceite meu pedido.
- Desculpe. Eu só quero...
- Pronto - Hugo interrompe - Podemos ir. Ganhei convites para o carnaval no Copacabana Palace. Não é ótimo? Você gostaria de ir comigo Luna? - ele pega na mão dela galanteador.
- Quando nós iremos? Pergunto não dando chance para seus avanços.
- Você também está convidado Mônica. Podemos ir sábado. E tenho convites para assistir os desfiles também. Preciso ficar em um lugar agora. Pode me deixar lá Mô.ni.ca? - sibila contrariado.
- Claro Homem-Puta. - devolvo a ofença.
- Vamos senhores. Estou morta de cansaço. Preciso de um banho e da minha cama. Depois vocês trocam gentilezas - Luna protesta divertida.
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Dirijo ao encontro de Pepê. Mandei que me esperasse no quarto depois que deixei Hugo no local que pediu, e Luna em casa. É claro que Pepê estranhou por hoje ser segunda feira. Nos encontramos no sábado, mas estou muito tenso pelos últimos acontecimentos. O descobrimento sobre Luna, sua proposta descabida, a chegada surpresa do meu amigo, a jornalista fazendo uma matéria para me queimar e finalmente a dança com a Luna. Estar com ela, tocá-la, sentir seu perfume intoxicante... É demais para meu corpo. Meu índice de testosterona está bem alto agora, pois tive um treino pesado hoje na academia e na piscina antes de pegar a Luna na faculdade.
Entro no quarto que está à meia luz e avisto Pepê em cima da cama. Seu olhar é de luxúria quando me vê. Sento na poltrona mantendo certa distância. Sempre fazemos isso olho em seus olhos verdes por algum tempo tentando obter um vislumbre dos olhos verdes que me tiram o sono.
Luna! Aquela feiticeira.
- Posso me aproximar? - Pepê diz sensualmente.
- Sim. Mas me sirva um copo com Whisky primeiro.
Vejo quando caminha até o bar do quarto, e pega a garrafa da marca que eu prefiro. Anda em minha direção e se ajoelha à minha frente. Lambe os lábios com luxúria e passa a mão sobre o tecido da minha calça subindo pela coxa até parar no meu pau, que pulsa em protesto pedindo passagem.
Pepê abre meu cinto e lentamente tira minha calça e cueca. Seu olhar prende em meu pau que ainda não está completamente ereto. Nunca está de imediato. Preciso sentir sua boca em volta dele, para que eu fique completamente excitado. Diferente de quando estou com a Luna, que só a sua voz me tem duro como pedra. Forço esse pensamento para longe. Pepê não gosta quanto penso em Luna durante nossa relação. Esse é um segredo nosso, ninguém mais sabe como aquela morena atrevida permeia meus pensamentos.
Com um gesto rápido sua boca toma meu pau e é o bastante para que eu feche os olhos, mas por mais que eu tente só vejo Luna, sua boca, seu perfume, sua voz. Fico totalmente duro e ouço o som de engasgo. Seguro sua cabeça para que vá mais fundo. Tenho essa fantasia me assombrando. Luna ajoelhada me chupando. Não posso abrir os olhos porque sua imagem vai sumir.
Porra! Como tirar isso da minha mente?
- Você está pensando nela não é? - decepção salta em sua voz.
- Sim - respondo sinceramente.
Não posso mentir para Pepê, sempre me deu um ombro amigo quando precisei desabafar. Conhece muitos dos meus segredos. Não todos.
- Eu não sei o que fazer para tirá-la da minha cabeça - digo exasperado.
- Eu sei - responde com sua voz grave.
- O quê? Me diz por favor.
- Faça o que você mais deseja no momento. Satisfaça o seu corpo. Foda ela.