Meu chefe dominador (Degustaç...

By ClarisseAlbuquerque

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História erótica. Não recomendada para menores de 18 anos. More

Meu chefe dominador
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Comunicado
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Recado da Mari e do Alê - Feliz Dia da Mulher
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Capítulo 10

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By ClarisseAlbuquerque

  Não é possível que ele more aqui. Ou melhor, é possível sim. Por isso o motivo dele estar tão a vontade, como se conhecesse todos os covidados no dia do Ano Novo. Mas... ele mora na cobertura? 

  — Você mora aqui? — pergunto enquanto desço do carro.

  — Não exatamente aqui. — fala, apontando ao redor. — Mas alguns andares acima. — diz, olhando para o prédio.

  Sério? Achei que ele morasse aqui no meio das plantas. Por favor, né?

  — Então você e o Matheus...

  — Somos primos. — diz.

  Vou andando, entrando na elegante portaria do prédio, seguindo-o.

  Primos? Achei que eles fossem irmãos. Mas como assim eles são primos?  Eles são tipo ornitorrinco e camaleão. Não exatamente parecidos com os animais, mas o que quero dizer é que eles não têm nada a ver. A única coisa parecida é que ambos são gatos, mas parentes costumam ter algo em comum, certo?

  O porteiro o cumprimenta com um “Boa noite, senhor”. Essa coisa de chamá-lo de senhor é tão estranha, porque em momentos como esse, por exemplo, parece que ele está fodendo até o porteiro.

  A porta do elevador se abre e esperamos um casal descer para entramos.

  — Você mora com o Matheus? — pergunto assim que a porta se fecha.

  Ele nega com a cabeça. — Moro sozinho. Ele mora em outro prédio. —conta.

  Ele mora em outro prédio, sendo que tem uma cobertura aqui onde pode morar? 

  Mordo o lábio, tentando segurar a minha língua grande, mas a curiosidade é mais forte que eu.

  — Você mora na cobertura? 

  — Não. — responde.

  Olho para ele. — Achei que você morava lá. — digo confusa. — Por que você e o Matheus não moram na cobertura? — pergunto. A cobertura é enorme. Tem lugar para os dois lá e ainda sobra.

  — Porque gosto de morar sozinho. — diz. — E ele porque gosta de parecer independente.

  Ah! É claro que ele gosta de morar sozinho. Como ele pode morar com alguém, sendo que ele tem um Quarto Vermelho da dor, quer dizer, um quarto onde faz as coisas com as submissas? Deve ser meio estranho para a outra pessoa.

  — E a cobertura é mesmo do pai dele?

  Ele concorda com a cabeça. — Meu tio comprou para morar aqui, mas ele viaja muito, então ficou para o Matheus fazer festas quando quer.

  Então o Matheus tem uma cobertura para fazer festas quando quiser? Tenho que falar para a Nat casar com ele.

  O elevador para no vigésimo primeiro andar. Ele não mora na cobertura, mas mora num andar bem perto, não?

  Ele faz um gesto para que eu vá na frente, e é o que faço, mas paro em seguida por não saber qual é seu apartamento. Sigo-o e paro ao lado de uma enorme porta branca, que ele abre com a chave que pega no bolso e entra, acendendo a luz e me convidando a entrar.

  A sala não é muito grande, mas é muito bonita. Uma das paredes, onde tem uma televisão enorme, é cinza e grafite, com alguns desenhos como se fosse um tipo de tecido. A janela é coberta por uma cortina branca que vai até o chão e que combina perfeitamente com os sofás brancos. Ao lado de um dos sofás tem uma mesinha com uma luminária e um enfeite. Não é nada chiquérrimo, como pensei que seria, mas é bem mais luxuoso que meu apartamento. Sem comparação.

  — Poderia te convidar para sentar e conversar antes de jantarmos, mas não temos muito tempo. Então, vamos conversar enquanto jantamos. — informa.

  — Ok. — é a única coisa que falo.

  Sigo-o em direção a um cômodo, que creio ser uma sala de jantar devido a mesa posta que está no centro dela.

  Não comi nada antes de sair de casa, mas não estou afim de comer. E nem de conversar.

  Ele puxa uma das cadeiras para mim, mas não sento. Será que ele não percebe que não vim aqui comer e sim o contrário?

  — Sente-se. — diz autoritário e sento contra minha vontade.

  Tem vários tipos diferentes de comida sobre a mesa e todos parecem estar apetitosos, mas nenhum me atrai o suficiente para querer comê-lo.

  Ele arruma seu prato e me olha. — Não vai comer? — pergunta.

  — Não estou com fome. — digo, olhando-o para ver se ele entende a mensagem telepática que estou tentando mandar.

  Ele franze a testa. — Você precisa comer. — diz. — Coma. — fala em tom autoritário.

  — Só falta me dizer que tem problemas em jogar comida fora e vai me obrigar e comer tudo o que está aqui. — digo olhando para ele.

  — Já disse que não sou um personagem de livro. — fala entre os dentes e respira fundo em seguida. — Você precisa comer, porque senão o fizer, não vou foder você. Quero você alimentada para aguentar tudo o que pretendo te mostrar essa noite.

  Ok, me convenceu. Está aí um bom motivo para incentivar as pessoas a comerem.

  — Tudo bem, vou comer. — concordo.

  Ele sorri. — Fique a vontade para comer o que quiser. — diz, não se parecendo nada com o cara sério e autoritário de alguns segundos atrás. Olá, bipolaridade!

  Dentre os diversos pratos dispostos sobre a mesa, decido comer um pedaço de lasanha, pois tenho uma certa paixão por massa, mesmo sabendo que essas delícias podem me deixar uma bola se comer muito.

  — Sobre as vezes que iremos nos encontrar... — fala, fazendo com que eu pare o garfo no ar e olhe para ele.

  — O que é que tem? — pergunto.

  — Costumo encontrar minhas submissas nos finais de semana, porque durante a semana trabalho e não tenho tempo, mas como só tenho duas semanas para fazer com que você se torne uma, iremos nos encontrar três vezes na semana e final de semana que vem. — diz. E a opinião da moça aqui?

  Movo o garfo, colocando-o na boca. — Não posso vir aqui três vezes na semana. — digo após mastigar e engolir.

  Tenho uma vida, querido. Três vezes na semana é a quantidade de vezes que vou à academia — que não tenho ido esses dias, por sinal —, portanto não posso.

  Ele me olha sério e bebe um pouco de vinho. Não sei por que gente que tem dinheiro tem mania de comer tomando vinho.

  — Não estou perguntando se você pode. Estou informando que quero você aqui três vezes na semana. — fala.

  Olho para ele. — Você não manda em mim, sabia?

  — Vou mandar e você vai obedecer. — diz com a testa franzida.

  Quem ele pensa que é? Tudo bem ele ser meio — totalmente — dominador na hora do sexo. Mas fora disso? Ah, por favor!

  Largo os talheres no prato e bebo um pouco de vinho, que desce quente de tão rápido que bebo. Ao mesmo tempo que ele me excita, ele me dá nos nervos. Por que ele tem que ser tão mandão?

  — Isso não vai dar certo. — digo, colocando a taça de vinho novamente sobre a mesa. — Você é muito man... dominador e... eu não gosto que as pessoas mandem em mim.

  — Você vai aprender a gostar. — diz.

  Balanço a cabeça. — Acho que não.

  Ele levanta e vem até a minha cadeira. — Vou fazer com que você goste. — fala no meu ouvido. Arrepio. — Não só disso, mas de muitas outras coisas. — acrescenta.

  Que droga! Meu corpo está todo arrepiado.

  — Vou mandar em você... — continua, chegando o meu cabelo para o lado. — Mas em troca, vou te dar muito prazer. Vou te proporcionar orgasmos e fazer você gozar. — fala, fazendo com que minha calcinha fique molhada imediatamente. Ele é muito bom nisso. Meu Deus, e como é!

  — Vou te apresentar o meu quarto de jogos e depois vou foder você. — fala, passando a língua pelo lóbulo da minha orelha. Ai, isso é demais. Essa língua quente na minha orelha, essa voz rouca no meu ouvido, falando essas coisas... Acho que gozaria agora mesmo sem nenhum problema.

  — Venha comigo. — fala, se afastando.

  Conto até dez mentalmente em velocidade recorde. Não quero obedecê-lo, mas preciso que ele me foda. É como estar entre a cruz e a espada, tendo que escolher entre os meus princípios — de não obedecer a ninguém — e a enorme vontade de ser fodida por ele e, consequentemente, obedecê-lo.

  Levanto e vou até ele, seguindo-o até uma porta que vista pelo lado de fora parece de um quarto normal, mas por dentro com toda certeza não deve ter nem um pouco de normalidade.

  Ele abre a porta e entra, acendendo a luz. A iluminação é um pouco mais escura do resto da casa.

  — Entre. — diz.

  Hesito por um instante. Não sei se estou suficientemente pronta para conhecer um quarto de jogos pessoalmente. Já li um livro que tinha um, vi algumas fotos, mas nada se compara com o que me deparo agora, ao entrar.

  As paredes são cinzas e uma delas, a de frente para a porta, é cor de vinho. Em frente a essa parede, bem no meio do cômodo, tem uma cama redonda. Ao lado da parede cinza do lado direito há um... aparelho (?) preto em forma de X, parecido com algum aparelho de academia ainda inexistente. Os ferros são pretos e os acolchoamentos, ou seja lá como se diz, são vermelhos. Ao lado dessa... coisa, tem um objeto preto, parecido com uma cadeira. Tem o formato de uma poltrona, mas tem apenas dois braços e nenhum lugar para sentar. É bem esquisito.  Do lado esquerdo tem dois ferros um pouco mais altos que eu, um ao lado do outro com uma distância de cerca de um metro e uma corrente pequena em cada ponta e algo tipo uma pulseira grossa de couro na ponta de cada corrente.

  Ele me observa enquanto dou alguns passos em direção às várias cordas penduradas na parede.

  — Você usa todas essas cordas para amarrar suas submissas? — pergunto assustada. Tem tanta corda ali que é possível não ficar nem o olho visível caso amarre alguém com aquilo tudo.

  Ele se aproxima e passa a mão por elas. — Sim. — responde.

  — Não acha que é um pouco exagerado? Uma ou duas não é suficiente? — pergunto.

  Ele ri. — Não uso todas de uma só vez. 

  Nossa, sou uma jumenta. É claro, óbvio, lógico e evidente, que ele não usa todas juntas. Acho que esqueci meu raciocínio na mesa se jantar.

  — Posso abrir? — pergunto, apontando para uma cômoda escura.

  Ele concorda com a cabeça.

  Abro a primeira gaveta e tem umas coisas esquisitas, parecidas com um cordão. Pego uma corrente e observo. É uma corrente prata, com um pregador, ou algo muito parecido, em cada ponta.

  Conheço alguns brinquedos e objetos sexuais, mas nunca vi um desse.

  — E isso é...? — pergunto.

  — Prendedor de mamilo. — responde.

  Olho melhor para os prendedores, pregadores, ou seja lá o for, e tento os imaginar nos meus mamilos. Deve ser bem estranho.

  Coloco de volta na gaveta e pego uma venda de olhos. Tem várias. Não sei para que tantas. Ao lado das vendas tem algumas algemas. Prateadas, douradas, com pelinhos... Hum... interessante. Algema é menos sinistro que prendedor de mamilo.

  Fecho a primeira gaveta e abro a segunda. Uau! Tem vários chicotes na gaveta. Alguns cinza e preto, um todo preto, um vermelho, um marrom, um azul, um rosa... Rosa?

  — Você usa... esse aqui? — pergunto, segurando o chicote rosa.

  Ele nega com a cabeça. — Não. Mas posso usar caso você goste de rosa. — fala me olhando.

  Passo os dedos pelo chicote, sentindo o material. Sempre sonhei em usar um chicote. Parece ser algo tão... sensual e dominante.

  Seguro-o com a mão direita e bato na minha mão esquerda. Ai!

  — Deixe eu te mostrar como se faz. — fala, pegando o chicote da minha mão. — Vire. — diz.

  Ele vai me bater? Ai, Jesus!

  Viro um pouco, ficando meio de lado ao invés de ficar de costas, e ele dá uma chicotada no meu quadril.

  A sensação é estranha porque dói um pouco, mas é muito excitante. Ainda mais vendo-o, sexy e gostoso, com o chicote na mão. A única coisa que estraga um pouco a cena é o fato do chicote ser rosa. Dá um ar meio... estranho.

  — E então? —pergunta, colocando o chicote de volta na gaveta.

  — Interessante. — digo. Mas na verdade quero dizer: estranho, mas excitante.

  Fecho a gaveta de chicotes e abro a terceira. Ele continua me observando. Estou me sentindo no Big Brother.

  Ai. Meu. Deus. Essa gaveta é o paraíso. Tem tantos vibradores que me sinto meio perdida. Tem de todas as cores, tamanhos, formatos. Quisera eu ter uma gaveta assim. Tenho um só e olhe lá.

  Pego um vibrador dourado que me chamou atenção. — Uau! — exclamo.

  Ele levanta uma sobrancelha. — Gostou desse?

  Concordo com a cabeça. — É diferente. Parece de ouro. — digo, observando o objeto maavilhoso.

  — Vou usar em você. — diz.

  Olho para o vibrador e para ele. Uma onda de excitação desce até as partes mais baixas do meu corpo.

  Engulo em seco. — Além disso — falo, apontando para o vibrador —, você vai usar outra coisa? Tipo... as cordas?

  — Tenho outros planos para hoje. As cordas ficam para outro dia. — fala.

  É excitante o fato de saber que ele tem planos. Não faço a mínima ideia de quais e quão malucos são, mas é excitante assim mesmo.

  Concordo com a cabeça e antes que eu guarde o vibrador de volta, ele o pega da minha mão.

  — Isso fica comigo. — diz em um tom totalmente sexy.

  Fecho a gaveta, me segurando para não deixar a última de lado e pedir para ele me amarrar, algemar ou o que quiser fazer, e me foder logo.

  A última gaveta me assusta um pouco. Tem umas coisas estranhas. Umas cordas e cintos com uma bola no meio.

  — O que é isso? — pergunto pegando uma das cordas com a bola.

  — Mordaças. — responde.

  Ah, tá. Já vi isso em alguns vídeos adultos. Mas sem estar na boca de alguém é bem esquisito.

  — Você vai colocar isso em mim? — pergunto fazendo careta.

  Ele dá um sorriso sexy de canto. — Hoje não. Quero ouvir você gemer. — diz.

  Pronto. Estou completamente molhada. Como esse homem pode ser tão...

  Ele fecha a gaveta, me dando um susto e interrompendo meus pensamentos.

  — Você terá outras oportunidades para mexer nas gavetas. — fala se aproximando. — Mas agora...  — fala dando uma pequena pausa. Ele está tão próximo que consigo sentir o cheiro de seu perfume. — Eu vou foder você.

  Pua merda. Acho que nunca fiquei tão excitada e ansiosa como estou agora. Que se dane as gavetas e que ele é um mandão autoritário e tem umas coisas bem sinistras que usa com as submissas e pretende usar comigo. A única coisa que consigo pensar nesse momento é que quero que ele me foda. 

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