Capítulo 11

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  — Quero que você tire a sua roupa. — fala.

  Como assim ele quer que eu tire a minha roupa? Então a coisa é assim, tira a roupa e começa a transar. Realmente muito excitante.

  Olho para ele. — Eu que vou ter que tirar a minha roupa? — pergunto.

  — Sim. — concorda. — E quero que tire agora.

  Fico olhado-o, esperando que ele mesmo venha tirar a minha roupa, mas isso nao acontece.

  — Será que estou falando algum idioma que não está entendendo, Mariana? — pergunta.

  Grosso. Juro que se ele não fosse grosso tanto no jeito quanto em seu membro e se eu não quisesse muito ser fodida por ele, o mandaria ir para o raio que o parta.

  — Por mais que eu não fale “grossês”, estou entendendo o idioma. — falo.

  Ele semicerra os olhos e me olha de um modo tão assustador que sinto os pelos da minha nuca se arrepiarem. E não é de excitação. Eu e minha boca grande. Antes tivesse ficado quieta e apenas pensado ao invés de falar.

  — Venha comigo. — diz em um tom sério e amedrontador, segurando pelo meu braço e me puxando pelo cômodo. — Agora. — completa autoritário e me solta quando chegamos perto do aparelho, brinquedo, jogo ou o que quer que seja, em forma de X.

  Sempre falo nas horas mais inapropriadas e agora é uma dessas horas. Mas, diferentemente das outras vezes, vou ficar calada porque do jeito que ele está parecendo o capeta, é arriscado fazer sabe-se Deus o que.

  Ele desce a minha saia de um jeito rápido e bruto.

  — Ei! — digo, chegando para trás. Pronto. Ele vai me estuprar. — O que você pensa que está fazendo? — pergunto.

  — O que você não soube fazer quando eu mandei. — responde me olhando ainda com o olhar sinistro.

  Puta merda. Se precisar de alguém autoritário, nervoso e mandão , ele não serve.

  Tento olhá-lo de um modo sinistro como ele está me olhando. — Se for pra tirar assim, deixa que eu tiro. — falo séria e chuto a minha saia para longe, tirando os sapatos e chutando-os para junto dela. Ele me olha de um jeito ainda mais aterrorizante. Aproveito que tenho sua total atenção e levo as mãos às costas, desabotoando meu sutiã e tirando-o.

  Ele continua me olhando de um jeito que dá medo, mas vejo um ar de surpresa surgir em seu rosto. Mas ele some rapidamente, do mesmo modo que apareceu.

  — Mudei de ideia. — diz. — Quero você aqui. — fala, indo até a coisa que parece uma poltrona com apenas braços.

  Dou alguns passos até onde ele está, andando com o queixo levantado e séria. Estou puta com ele.

  — Ajoelhe aqui. — diz, apontando para os dois braços. — E apoie o tronco aqui. — completa, apontando para a parte de trás, onde deveria ter um encosto.

  Ajoelhe, venha, coma, faça... Será que ele só conhece o modo imperativo?

  Não sei bem o porquê de estar fazendo o que ele manda, porque ele conseguiu me irritar de um modo que meteria a mão na cara dele se fosse possível. Mas vai que ele resolve assumir uma postura agressiva e me bater — de um modo nada BDSM — ou querer me foder a força, sei lá.

  Faço o que ele instruiu, sem olhar uma vez sequer para ele.

  Escuto o barulho de sua respiração. Ele parece nervoso. E olha que não há motivo para outra pessoa além de mim, estar nervosa, porque eu que fico recebendo ordens o tempo todo. E ainda escuto gracinha.

Meu chefe dominador (Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora