Capítulo 9

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  — E então? — pergunta.

  E então que adorei o que acabamos de fazer, mas não posso fazer isso para — quase — sempre.

  — Hã... — levanto o olhar, olhando para seu rosto. — Será que a gente pode se vestir primeiro? — pergunto. Vê-lo praticamente nu e saber que também estou nua, está me desconcentrando. Pelo menos se estivermos vestidos, consigo — tentar — colocar a razão em primeiro plano.

  Ele ri e coloca a cueca e calça, enquanto coloco a minha roupa.

  Engulo em seco. — Olha, eu não posso ser sua submissa. — digo, o que faz com que todo o resquício de bom humor suma de seu rosto.

  — Por que não? — indaga.

  — Eu não sei... ser submissa. — digo.

  — Eu faço com que você seja. — diz em um tom sexy olhando nos meus olhos e causando um arrepio pelo meu corpo.

  Senhor, por que ele tem que ser tão sexy?

  Balanço a cabeça. — Eu acho que não consigo.

  — Você só vai saber se tentar. — diz.

  Por que ele não pode simplesmente me foder normalmente, que nem as pessoas normais fazem? Mas não. Ele tem que ser extremamente sexy e dominador.

  — Duas semanas. — fala.

  — Oi? — pergunto, sentindo que perdi o fio da meada.

  Ele se aproxima. — Tente por duas semanas. Se eu não conseguir fazer com que você seja uma submissa, esqueceremos este assunto. —fala, um pouco perto demais.

  Duas semanas não é muito tempo, mas é tempo suficiente para que eu sinta saudade de ficar com quem eu quiser. Mas pensando bem, posso continuar ficando com quem eu quiser. Ele não precisa saber.

  Respiro fundo. Não credito que vou falar isso. — Tudo bem. — concordo.

  Ele sorri seu sorriso de canto sexy e desce as mãos pelo meu corpo. — Fico excitado só de pensar foder você toda amarrada. — diz.

  Ai, meu Pai, ele é louco. Por que fui aceitar essa proposta? Não consigo evitar um olhar assustado para ele.

  Ele passa a mão pela minha bunda. — Não se assuste. Você vai gostar. — diz.

  — Vamos ver. — digo.

  — Tenho certeza que vai. — fala. — E vai gozar bastante para mim. — completa.

  Cacete. Fico molhada novamente ao ouvi-lo. Como ele sabe falar as coisas certas para me deixar assim?

  — Você vai gozar para mim, Mariana? — pergunta, apertado a minha bunda.

  Vou gozar agora mesmo se ele continuar falando essas coisas e passando a mão em mim. Mas como posso responder se vou gozar para ele em outra oportunidade? Ok, é bem óbvio que vou, mas não podemos prever essas coisas. Tipo “Claro. Vou gozar amanhã de tarde.” Ou “A próxima vez que transarmos vou gozar mais.” É uma coisa... espontânea e imprevisível. Será que alguém pode dizer isso a ele?

  Ele sobe uma das mãos até o meu cabelo e o agarra. — Primeira lição para ser submissa: Quando faço uma pergunta, você tem que responder. — fala, puxando meu cabelo com um pouco de força.

  Ai! Tenho vontade de puxar o cabelo dele, fio por fio, para ele ver como dói.

  — Você vai gozar para mim? — repete.

Meu chefe dominador (Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora