Capítulo 20

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  Peço desculpas desde já caso o capítulo não esteja muito bom e por estar pequeno. Antecipo também minhas desculpas caso encontrem erros. Estou muito cansada e alguns erros devem ter escapado na minha revisão.

  Agradeço a todos que estã lendo e comentando. Adoooro os comentários de vocês! 

  Semana que vem tem mais e prometo capítulos melhores — e maiores.

  Beijos a todos e um ótimo final de semana!

  

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  Após nosso momento no carro, Alexandre e eu voltamos para o hospital, como se nada tivesse acontecido. Como sempre, ele estava estranho. Parece que sempre depois que transamos ele fica assim, distante, frio. Eu não o entendo. Por Deus que não. Tento entender, pensar como ele, mas não consigo imaginar o que se passa na cabeça desse mandão.

  Aproveito que seu humor bipolar foi para o lado ruim para tirar um cochilo para ver se a noite passa mais rápido.

  Quando acordo, ainda meio zonza, sinto que minha cabeça está em uma parede confortável e quando olho para o lado, percebo que não há parede alguma. Estou com a cabeça no ombro de Alexandre e ele, por sua vez, está com o braço ao redor do meu ombro. Meu Deus!

  Olho para frente e para piorar a situação, vejo minha mãe sentada em uma das cadeiras do outro lado, me olhando com um sorrisinho no rosto do tipo “Eu falei.”. Era só o que me faltava!

  Levanto a cabeça, tirando-a do ombro dele e só após isso ele se mexe. Viro para olhá-lo e vejo olhos verdes recém-abertos meio sonolentos, a combinação perfeita para fazer com que qualquer mulher perca a cabeça logo pela manhã.

  — Hã... Bom dia! — cumprimento, passando as mãos pelo cabelo. Espero que ele não esteja tão bagunçado como a minha cabeça.

  — Bom dia! — cumprimenta em retorno com a voz ainda mais rouca. Senhor, como consigo não ficar excitada?

  Vejo mamãe cutucar papai e ele pigarreia. Alexandre olha para o outro lado e arruma a postura, sentando ereto.

  — Bom dia, senhor Alberto e dona Helena! — cumprimenta.

  Meu pai meneia a cabeça em cumprimento e mamãe abre um sorriso. — Bom dia, querido! Passou a noite bem? — pergunta.

  — Passei sim, obrigado. — responde.

  Antes que minha mãe perguntasse mais coisas, levantei e fui falar com ela, convencendo-a a ir comigo saber notícias do meu irmão e comprar alguma coisa para comer na cantina. Após bastante insistência, ela finalmente cedeu, deixando de lado a ideia que Alexandre que deveria ir comigo. 

  — E então, quando vocês vão assumir o namoro? — pergunta enquanto vamos em direção à cantina.

  Paro abruptamente, surpresa com a sua pergunta, mas volto a andar em seguida para ela não perceber.

  — Que namoro, mãe? Já falei que nós não temos nada.

  — Você não consegue me enganar. Você sempre tentou mentir para mim quando era pequena e nunca conseguiu. E agora está acontecendo a mesma coisa. — assegura.

  Como mães têm a capacidade de sentir uma coisa, ou perceber quando você mente, mesmo você tentando ser o mais convincente possível, sendo quase uma atriz de Holywood?

  — Mãe, nós...

  — Vocês estavam lindos dormindo na sala de espera. — ela me interrompe. — Tirei até uma foto.

Meu chefe dominador (Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora