Capítulo 15

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  Fecho os olhos e nem me preocupo em prestar atenção no caminho que estamos tomando. Não importa para onde ele está dirigindo. Vou mandá-lo ir para a puta que pariu de qualquer jeito.

  Quem ele pensa que é pra ir me puxando boate a fora como se fosse meu dono? Ele não é nada meu. N-a-d-a! Será que ele não entende isso? Não sou sua submissa.

  Sinto o carro parar e abro os olhos finalmente.

  — O que? Não vou ficar no seu apartamento de jeito nenhum! — digo nervosa ao ver que estamos parados no portão do seu prédio. Além de achar que está no direito de estar fazendo isso, ele ainda me traz para o apartamento dele. O que ele quer depois disso? Uma noite de sexo selvagem e masoquista? Por favor!

  Ele me dá um breve olhar de esguelha. — Não estou perguntando se você quer. — fala, dirigindo para a área do prédio, assim que o portão eletrônico se abre.

  Aperto os olhos com força. Respira, Mariana.

  — Quem você pensa que é para falar assim comigo? Você não tem que perguntar ou não. Eu escolho o que eu quero. — digo, fazendo questão de enfatizar os “eus”.

  —Não hoje. — diz seco e estaciona o carro.

  Então agora ele é Deus por um dia?

  Ele desce e dá a volta, indo até a porta do carona e abrindo-a. — Vamos. — fala.

  Olho bem na cara dele, encarando-o por alguns segundos antes de começar a falar. — Que parte de não vou ficar no seu apartamento você não entendeu? — pergunto.

  — Não vou discutir com você, Mariana. Já falei que você não está decidindo nada. — diz. — Agora, desça do carro.

  Cruzo os braços. — Não. — digo.

  Ele inspira profundamente. — Será que você pode, pelo menos agora, parar de ser idiota e teimosa e descer da porcaria do carro?

  Grosso. Falam que homens que tratam mulheres como princesas, mostram que foram criados por uma rainha. Mas ao observar o jeito como ele está me tratando, imagino que tipo de criatura deve o ter criado.

  Desço do carro e puxo a porta, batendo-a com força.

  — Idiota é você, caso você não se lembre. — falo, parando na sua frente. — E eu estou indo embora. — acrescendo, dando meia volta.

  — Não. — fala, segurando o meu braço e me impedindo de andar. — Você vai ficar aqui e me explicar que porra estava acontecendo naquele lugar. — fala de modo ríspido.

  Sei que não devo satisfações a ele, mas essa informação eu faço questão de dar. Quem sabe assim ele cai em si e percebe que está me irritando, além de atrapalhando a minha vida.

  Puxo o meu braço, mas ele continua segurando-o. — Estava acontecendo que eu estava dançando com dois carinhas e você atrapalhou tudo.

  — Você chama aquela orgia de dançar? Aqueles dois estavam quase comendo você ali mesmo. — fala com a testa franzida e o olhar totalmente sério.

  — E se tivessem? E se eu quisesse que eles me comessem? — pergunto.

  — Você seria uma vadia se permitisse. — diz.

  Não consigo evitar o impulso e quando dou por mim, minha mão está ardendo e ele está levando uma das mãos ao rosto.

  Instintivamente dou um passo para trás, com medo de sua reação após o tapa inesperado.

Meu chefe dominador (Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora