Diego no País das Maravilhas!

By DinhoCDC

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Testando... Testando. Boa tarde meus povo, bem vindo ao Diego Show. Aqui eu contar para vocês toda a minha tr... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48

Capítulo 29

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By DinhoCDC

-ooOoo-


Vamos dar um salto de tempo na história? Quando eu começo a escrever uma história nova eu acabo me perdendo na outra e isso meio que deixa ela uma merda. Sério mesmo, por que tudo o que eu escrevi do Diego essa semana eu apaguei por que não estava nenhum pouco legal. Então eu vou sair mais dese universo de AEA e focar mais em como está sendo ele cuidar do Noah com o passar do tempo.

Também vou focar mais na relação dele com os pais deles e com os pais do Rafael, que eu não faço ideia de são legais ou não, não me lembro de ter falado deles no ultimo livro. Eu estava pensando em mais 10 capítulos, mas eu vou aumentar para 15, não sei se vou conseguir terminar.

Bom, é isso. Espero que gostem da leitura.

***

Um Tempo Depois.

Desde que a mãe do Rafael descobriu que era avó ela resolveu fazer uma visita. Geralmente quando se faz uma visita, e'uma coisa rápida de um dia, caso queria estender é mais ou menos uns dois dias com estadia no hotel, mas a velha tem alguma demência que a faz ficar na minha casa, dormindo no quarto de hospedes e dando ordens na minha cozinha.

Não preciso dizer muito.

— Olha só para essa casa!

— O que tem a minha casa Marisa?

— O que tem a sua casa? Diego, sei que é quase uma criança, mas sei também que não é nenhum adolescente retardado. Aqui temos coisa que uma criança pode se engasgar, olha só para essas tomadas, e as quinas dos moveis. Isso aqui é um campo minado. Não podemos deixar desse jeito.

— E o que quer que eu faça?

— Quero que de um jeito, caso o contrario eu darei um jeito e sei que você não vai gostar Vem Noah, nós vamos ir ao cinema e depois ir comer um lanche — ela disse pegando a criança e saindo do recinto me deixando com cara de idiota.

Eu fiquei olhando para a porta e unica coisa que me restou a fazer foi colocar um travesseiro na minha cara e gritar com toda a minha força. Peguei as chaves do meu carro e liguei para o Maurício.

— Alô... — ele disse com a voz mole.

— Por que essa voz? Estava transando?

— O que você quer?

— Preciso de ajuda. Já comprou as coisas para os seus gêmeos?  

— Que tipo de coisa?

— Sei lá... Protetores de mesa, protetores de tomada, coisas para proteger as crianças... Esse tipo de coisa.

— Amanda ainda está de 4 meses. Não tem por que eu comprar esse tipo de coisa agora.

Quando Amanda aceitou ser a barriga solidaria do Maurício, ele ficou o ser humano mais feliz da face da terra, posso dizer que até ficou um pouco chato e tive que me afastar por algumas semanas, mas depois que descobriu que era gêmeos... Bom, ficou mais insuportável ainda.

— Eu preciso comprar... 

— Por quê?

— Por que eu comprei um orangotango e resolvi colocar roupinhas de bebê nele e chama-lo de filho.

Eu revirei meus olhos e ele ficou em silencio.

— Eu vou comprar por causa do Noah.

— Ahhhhhh.

— Você pode vim comigo?

— Diego...

— Que bom, eu te espero no shopping, mas não o do centro, não quero encontrar aquela velha mãe do Rafael, não consigo olhar para aquela mulher mais uma vez hoje. Caso contrario eu a mando de volta para o Parque dos Dinossauros.

— Pensei que você gostava dela.

— E eu pensei que você servia para alguma coisa. Não demora Maurício, caso contrario te tiro do posto de amigo. Sabe que eu posso fazer isso.

Eu desliguei o celular e liguei o carro. Me olhei no retrovisor e vi como sou lindo. Depois disse sai do apartamento e fui em direção ao shopping cantando Flawless. Por que como sabem eu sou perfeito.

***

Quando cheguei no shopping Maurício já estava me esperando na entrada. Eu acabei pegando um transito no caminho e como ele mora mais perto do que eu, já sabem, chegou lá super rápido e ficou me olhando com cara de animal de teta.

— Está com uma cara ótima.

— Por que demorou tanto?

— Por que nesse livro você está tão chato?

— Não estou chato!

— Está sim. Vamos entrar e no caminho você me explica o que se passa com a sua divertida vida de comercial de margarina — eu disse puxando ele pelo braço e entrando no shopping. — Vamos direto naquela loja onde tudo me lembra criança.

Ele concordou com a cabeça e nós entramos no Paraíso da Criança.

— Olha só para isso que horror... Quanta coisa de criança.

— Por que que horror? — Maurício perguntou alucinado.

— Isso me lembra Noah...

— Alias por que estamos aqui? Semana passada você estava torcendo para ele enfiar o dedo na tomada.

— Não fala dessa maneira — eu disse pegando um carrinho. — Vai parecer que eu sou um monstro.

— Você é um monstro Diego!

— Eu sei. Bom, é que a velha mãe do Rafael está fazendo da minha vida um inferno. Eu prometi para ele que seria mais racional, mas com ela não tem como. Ela reclama de tudo o que eu falo! Reclama da minha comida, reclama do jeito que eu limpo a casa, reclama do jeito que eu dou comida para o Noah, reclamada do jeito que eu levo a minha vida, reclama do meu curso na faculdade, reclama por eu ter saído de casa tão cedo e estar vivendo as custas do Rafael sem emprego... Me diz como eu posso viver em uma casa assim? Eu vou explodir com aquela mulher a qualquer momento...

Eu disse pegando protetores de tomada e jogando dentro do carrinho. Ei tinha muitas tomadas em casa, então tinha que pegar muitos protetores. peguei uns 50. Quando olhei para o Maurício concelhos legais, ele estava enfiando varias mamadeiras dentro de um carrinho que ele mesmo tinha pego.

— O que é isso?

— Eu vou ser pai. Tenho que comprar coisas para os meus filhos.

— Para que tudo isso?

— Como assim?

— Maurício você não está gravido de 5 filhos, apenas de 2.

— Eu não estou gravido — ele disse chocado. — Quem está é a Amanda e eu vou comprar varias mesmo e se reclamar eu compro a shopping inteiro!

— Claro que sim, não duvido de nada.

— Não entendi o seu tom.

— Você deu o golpe da barriga no advogado rico. Sei que teria capacidade de comprar esse shopping.

— Já disse que não dei o golpe da barriga — ele disse bravo jogando vários protetores dentro do seu carrinho. — Sei que meus filhos vão ser espertos e com 3 meses já vão estar andando.

— Com esse livro eu não duvido nada. Já que você se casou uma semana depois que conheceu o Marcelo.

— Isso não é verdade! — ele se descontrolou  e eu deixei ele falando sozinho.  

Fui até os protetores de quina de moveis e comprei uns 100. Como eu disse minha casa tem muitos moveis, na verdade não são muitos, mas um dia eu me mudarei para uma mansão e como eu percebi que Noah é uma criança especial, vai precisar disso quando for adolescente.

— Eu acho que você está se preocupando de mais com a mãe do Rafael.

— Como assim? Aquela mulher é o Demônio.  

— Diego, eu não sei por que tudo isso se no final você vai acabar explodindo com ela da mesma maneira.

— Tenho auto controle.

— Isso é o tipo de coisa que você não tem. Ela vai pisar no seu calo, vai falar um monte de coisas que vai te deixar revoltado com a vida, você vai se queixar com o Rafael, o mesmo vai dizer que a mãe dele é assim mesmo. Você vai discutir com ele, vai parar de falar com ele e a velha vai soltar a cartada final. Ai você gritar com todo mundo, vai fazer suas malas, um drama gostoso e quando eu ver vai estar na porta da minha casa pedindo abrigo.

— Na verdade eu iria para a casa da Kendra!  

Maurício ficou me olhando mais uma vez chocado o que particularmente eu acho um exagero.

— Me poupe, pior que aguentar a Kendra sofrendo por causa de macho é aguentar a Amanda gravida e o Patrick sendo o Patrick, ele consegue ser pior que todos juntos no livro. Tenho paciência não.

Eu peguei mais alguns ursinhos para o Noah e uns bonecos de ação que ele adorava. Hétero... 

Depois disso eu paguei a conta e sai de lá com metade do meu dinheiro. Não sabia que criança podia dar tanto trabalho, na verdade eu já sabia sim. Lizette de a Usurpadora era mercenária e adorava ganhar bonecas, a menina não tinha nenhuma reação na novela, apenas vivia com aqueles olhos vidrados não sei para onde perguntando da boneca ou da fantasia da mulher maravilha.

Maurício que disse que não ia comprar mais nada saiu de lá com uma sacola maior que a minha. Ele estava com um pouco de dificuldade para carregar, mas eu não me importei muito com isso.

— Bom, obrigado por ter vindo comigo...

— Eu que agradeço, essas coisas são difíceis de achar.

— Você sabe que não é verdade, isso você encontra em qualquer lugar.

— Um beijo nas crianças — ele disse entrando no carro dele. — E me avisa quando explodir por que eu vou arrumar o quarto de hospedes.

— Claro... — eu disse sorrindo e acenando para ele. — Que não.

Entrei no carro e fui direto para a casa. Quando eu cheguei lá Rafael estava com os pés em cima da mesinha de centro e tomando cerveja. Enquanto ele estava ai de boas, eu que tinha que sofrer na mão da mãe dele.

— Chegou amor... Onde estava?

Ele nem se deu ao trabalho de se levantar.

Relacionamento caindo na rotina. Vi uma reportagem sobre isso no programa da Oprah.  

— Como se você se importasse.

Eu vi também na reportagem que eles não se importam.

— Já vi que está de mal humor...

Eu coloquei as compras em cima da mesa e voltei para a sala lentamente, peguei o controle da mão dele e desliguei a TV. Rafael disse que estava vendo o jogo, mas eu arremessei o controle nele e o mesmo calou a boca.

— Eu vou te falar isso só mais uma vez Rafael. Seu filho, sua responsabilidade. Eu estou te ajudando, mas você está pagando demência pra cima de mim e isso está me irritando. Faz duas semanas que sua mãe entrou nessa casa e está infernizando minha vida e você está deixando. A minha paciência está se esgotando e quando eu matar a sua mãe de um ataque cardíaco não venha reclamar no meu ouvido. Eu cheguei no meu limite e cansei de você também, então caso você acorde e não me veja mais aqui é que eu fui embora. Você sabe que eu vou, já fiz isso antes e não me arrependo.

Eu peguei uma almofada e joguei na cara dele que estava me olhando com os olhos arregalados. Eu me tranquei no banheiro e passei o resto da tarde la dentro, pena que tínhamos mais dois no apartamento.

XXX

Diego não está muito bem. 

Eu também não, minha gripe pegou do nada e está me matando. 

To podendo falar muito hoje não por que estou sem paciência.

Espero que tenham gostado...

Se não gostou... Tudo bem, ninguém é obrigado a nada mesmo nesse mundo.

Um beijo no coração.

♥♥♥

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