Meu chefe dominador (Degustaç...

By ClarisseAlbuquerque

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História erótica. Não recomendada para menores de 18 anos. More

Meu chefe dominador
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Comunicado
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Recado da Mari e do Alê - Feliz Dia da Mulher
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Capítulo 9

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By ClarisseAlbuquerque

  — E então? — pergunta.

  E então que adorei o que acabamos de fazer, mas não posso fazer isso para — quase — sempre.

  — Hã... — levanto o olhar, olhando para seu rosto. — Será que a gente pode se vestir primeiro? — pergunto. Vê-lo praticamente nu e saber que também estou nua, está me desconcentrando. Pelo menos se estivermos vestidos, consigo — tentar — colocar a razão em primeiro plano.

  Ele ri e coloca a cueca e calça, enquanto coloco a minha roupa.

  Engulo em seco. — Olha, eu não posso ser sua submissa. — digo, o que faz com que todo o resquício de bom humor suma de seu rosto.

  — Por que não? — indaga.

  — Eu não sei... ser submissa. — digo.

  — Eu faço com que você seja. — diz em um tom sexy olhando nos meus olhos e causando um arrepio pelo meu corpo.

  Senhor, por que ele tem que ser tão sexy?

  Balanço a cabeça. — Eu acho que não consigo.

  — Você só vai saber se tentar. — diz.

  Por que ele não pode simplesmente me foder normalmente, que nem as pessoas normais fazem? Mas não. Ele tem que ser extremamente sexy e dominador.

  — Duas semanas. — fala.

  — Oi? — pergunto, sentindo que perdi o fio da meada.

  Ele se aproxima. — Tente por duas semanas. Se eu não conseguir fazer com que você seja uma submissa, esqueceremos este assunto. —fala, um pouco perto demais.

  Duas semanas não é muito tempo, mas é tempo suficiente para que eu sinta saudade de ficar com quem eu quiser. Mas pensando bem, posso continuar ficando com quem eu quiser. Ele não precisa saber.

  Respiro fundo. Não credito que vou falar isso. — Tudo bem. — concordo.

  Ele sorri seu sorriso de canto sexy e desce as mãos pelo meu corpo. — Fico excitado só de pensar foder você toda amarrada. — diz.

  Ai, meu Pai, ele é louco. Por que fui aceitar essa proposta? Não consigo evitar um olhar assustado para ele.

  Ele passa a mão pela minha bunda. — Não se assuste. Você vai gostar. — diz.

  — Vamos ver. — digo.

  — Tenho certeza que vai. — fala. — E vai gozar bastante para mim. — completa.

  Cacete. Fico molhada novamente ao ouvi-lo. Como ele sabe falar as coisas certas para me deixar assim?

  — Você vai gozar para mim, Mariana? — pergunta, apertado a minha bunda.

  Vou gozar agora mesmo se ele continuar falando essas coisas e passando a mão em mim. Mas como posso responder se vou gozar para ele em outra oportunidade? Ok, é bem óbvio que vou, mas não podemos prever essas coisas. Tipo “Claro. Vou gozar amanhã de tarde.” Ou “A próxima vez que transarmos vou gozar mais.” É uma coisa... espontânea e imprevisível. Será que alguém pode dizer isso a ele?

  Ele sobe uma das mãos até o meu cabelo e o agarra. — Primeira lição para ser submissa: Quando faço uma pergunta, você tem que responder. — fala, puxando meu cabelo com um pouco de força.

  Ai! Tenho vontade de puxar o cabelo dele, fio por fio, para ele ver como dói.

  — Você vai gozar para mim? — repete.

  — Sim. — respondo, o que não é uma mentira, pois se ele fizer como fez hoje eu vou gozar com toda certeza.

  — Para completar a frase, quero que você use o que fala comigo na loja. Do jeito obediente e respeitoso que você fala.

  O que eu uso para falar com ele na loja?

  — Senhor? — pergunto confusa.

  Ele concorda com a cabeça. — Fale a frase completa.

  Então agora ele é meu professor de português? Porque está parecendo bastante.

  — Sim, senhor. — digo.

  Nossa! Parece que estou falando com o meu avô.

  Ele sorri. — Quero te mostrar um pouco mais do mundo BDSM amanhã. Você vai jantar na minha casa. — diz.

  — É um convite? — pergunto.

  — Seria um convite se você tivesse a opção de aceitar ou recusar. Mas você não tem a segunda opção.

                                                   ____    ____    ____   

  

  Não sei onde estava com a cabeça quando aceitei a proposta de ser  — ou tentar ser — submissa por duas semanas. Eu deveria ter dito não, que adorei o jeito que ele me fodeu, tirando a parte que mal podia me mexer, que ele é gostoso e tudo, mas que não poderia aceitar, porque... Por vários motivos. Mas não, deixei o tesão e a vontade de tê-lo me fodendo durante duas semanas tomarem conta e deixei a razão de lado. Deixei o lado mandão e totalmente sexy dele me persuadir.

  Como vou conseguir não ficar com alguém durante duas semanas? Como vou ficar sem uma transa normal, onde posso me mexer, tocar, dominar...? E pra piorar, como vou agir normalmente no trabalho, sabendo que o cara que me manda na loja é o mesmo que manda em mim enquanto me fode?

  Ainda bem que a Nat foi pra casa da mãe dela, o que acredito que Deus fez atendendo a meus pedidos sem mesmo que eu pedisse de fato. Se ela estivesse aqui, iria perceber o jeito que estou e iria querer saber o que está acontecendo, o que seria bem pior. É melhor pirar sozinha.

  Apesar de tudo o que essa proposta maluca que aceitei tem de ruim — acabar com as transas normais, (tentar) me impedir de ficar com outras pessoas, não pode me mexer —, me sinto muito excitada ao pensar que ele vai me foder novamente. Ele pode ser meio louco e mandão, mas sabe muito bem como levar uma mulher ao orgasmo.

  Gostaria que ele estivesse aqui. Quero dizer, a Nat não está em casa, eu estou excitada, a casa é toda minha, posso fazer o barulho que quiser que ninguém vai ouvir no quarto do lado... Mas estou sozinha. E excitada.

  Entro no banho, sem me preocupar em colocar a touca para não molhar meu cabelo e deixando-o apenas preso com uma pregadeira. A água está deliciosamente morna e perfeita para uma foda no banho.

  Por que estou pensando essas coisas? Isso só está fazendo com que eu fique ainda mais excitada. Acho que tenho uma tara por sexo. Devo ser um tipo de ninfomaníaca, porque, se pudesse, não me importaria nem um pouco em ficar transando o dia inteiro.

  Tento parar um pouco de pensar em sexo e deito para dormir. E dessa vez nem precisei contar homens pelados. Foi só relembrar o que aconteceu hoje no escritório e pensar que vou sonhar com Alexandre que o sono veio imediatamente.

  Tive um dos meus sonhos eróticos com ele e... foi muito bom. Não se compara a realidade, mas mesmo assim foi bom. E acordei molhada.

  Passei o domingo limpando o apartamento, dando uma geral em algumas coisas e lavando as roupas que sujei durante a semana. Não ter dinheiro para ter uma empregada é uma merda. A gente tem que trabalhar a semana inteira e no domingo — único dia que temos para descansar — ficar limpando tudo que nem escravos.

  Quase no final da tarde meu celular começou a tocar, mas estava com a mão cheia de espuma e quando fui atender, ele parou de tocar. Olhei o número que ligou — e que não conhecia — e retornei a ligação.

  — Por que não atendeu? — uma voz sexy e séria perguntou do outro lado.

  Alguém pode, por favor, falar com ele que não sou uma pessoa a toa para ficar ao lado do celular esperando que ele toque para atender assim que chama? Estou começando a me arrepender de ter dado meu número a ele. Se for para querer me mandar por telefone, a coisa não vai dar certo.

  — Porque estava ocupada. — respondo.

  — Fazendo o que?

  — Você me ligou para saber das minhas ocupações? — pergunto meio mal humorada. Que cara mais controlador!

  — Não gostei do seu tom. — diz.

  E não gosto de ficar dando satisfação para alguém que não é nada meu!

  Respiro fundo e conto até dez mentalmente. — Desculpe, senhor. — falo, tentando disfarçar a ironia em meu tom de voz.

  Ele fica em silêncio por alguns segundos. — Vou buscar você as oito. — informa.

  — Você sabe onde eu moro? — pergunto surpresa.

  — Sei mais coisas do que você imagina. — diz.

  Nossa, que sinistro esse tom de assassino psicopata! Como assim ele sabe mais coisas do que imagino? Será que ele é um tipo de... Não, ele não é um personagem de livro. Tenho que parar com essas comparações.

  — Até a noite! — diz. — Não se masturbe sem que eu esteja presente. — fala, fazendo com que meu olhar desça imediatamente para o meu short, e desliga o telefone.

  Como ele sabe que... Aff, que idiota. Todo mundo se masturba. Não é uma coisa exclusivamente minha.

  Termino meus serviços domésticos e vou tomar banho e começar a me arrumar para encontrá-lo. Seco os cabelos primeiro para depois pintar as unhas, para que não corra o risco de estragar.

  Passo um esmalte vermelho, o que não é novidade já que sempre pinto as unhas de vermelho. Um tom diferente a cada semana, venho frisar. Acho que vermelho, ainda mais nas unhas, dá um ar de poder, de sensualidade. E gosto de me sentir sexy e poderosa. Quem não gosta?

  Com as unhas já secas, coloco uma saia preta colada de cintura alta que comprei na loja e uma blusa de alça vermelha, combinando com o esmalte. Faço uma maquiagem não muito pesada, afinal vamos jantar na casa dele e espero que ele tire toda a minha maquiagem depois, e passo um batom vermelho. Ok. Talvez tenha exagerado um pouco no vermelho, mas o resultado ficou bem sexy. E para completar, coloco um scarpin preto de salto e uma bolsa de mão pequena.

  Alguns minutos depois que acabo de me arrumar, exatamente as oito horas, meu celular toca. É ele.

  — Alô?

  — Estou esperando você aqui embaixo. — informa.

  — Vou descer. — falo, desligando e colocando o celular na bolsa.

  Tranco a porta e desço, cumprimentando o porteiro quando passo e parando na calçada quando o vejo do outro lado da rua. Ele está com o cabelo meio bagunçado, em um carro preto lindo, com a janela aberta e com seu perfil totalmente admirável a mostra para quem quiser ver ao passar pela rua.

  Ele desce do carro ao me ver, encostando-se nele e me observando enquanto atravesso a rua.

  — Você está muito gostosa, Mariana. — diz assim que chego perto dele. — Foderia você aqui mesmo se pudesse. — acrescenta. Uau! Ele sabe como ir diretamente ao ponto. Alguns homens deveriam aprender com ele.

  Dou um sorriso de satisfação por ter escolhido a roupa certa e por ouvir um elogio assim dele. — Gostaria que você pudesse me foder aqui. — falo. Se ele pode ir direto ao ponto, eu também posso.

  Ele morde o lábio. — Isso não seria problema, mas não hoje. — fala, estragando minhas fantasias recém-criadas. — Tenho outros planos para hoje a noite. — diz, indo até a porta do carona e abrindo-a para mim.

  Isso sim foi uma novidade. Então ele é cavalheiro? Quantas qualidades e defeitos distintos.

  Observo-o sentada no banco do carona enquanto ele dá a volta até a porta do motorista. Ele está muito bonito com uma calça jeans escura e uma camisa verde que combina com seus olhos.

  Seguimos a viagem até a sua casa em silêncio. Ele parece não querer dizer nada e resolvo manter a boca fechada, pelo menos por enquanto.

  Olho-o de esguelha enquanto ele dirige e não consigo parar de pensar o quanto ele é bonito. Pode parecer exagero, mas não é. E ele, ainda por cima, está sério e concentrado na estrada, o que lhe dá um ar ainda mais... Ok, vou parar com isso. Acho que essa coisa de achá-lo sexy e bonito é efeito do meu cérebro e que está tentando distrair meu pensamento para outras coisas além do sexo.

  — Chegamos. — informa.

  Olho pela janela e — Ai. Meu. Deus. — não acredito no que vejo. Como assim ele mora aqui?

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