Meu chefe dominador (Degustaç...

By ClarisseAlbuquerque

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História erótica. Não recomendada para menores de 18 anos. More

Meu chefe dominador
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Comunicado
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Recado da Mari e do Alê - Feliz Dia da Mulher
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Capítulo 8

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By ClarisseAlbuquerque

  Sei que deveria dizer que não, que ele é um louco e que nunca vai me amarrar e muito menos me bater, mas negar essa proposta é uma coisa praticamente impossível. A razão deve sempre permanecer, mas nesse caso, o tesão se sobrepõe a ela.

  Se eu aceitar a segunda proposta, não vou estar aceitando a primeira. Vai ser um tipo de “test drive”, só que no caso será um “test sex”. Posso muito bem aceitar e permitir que ele faça o que venho querendo e sonhando, e dizer não para a proposta maluca de ser sua submissa.

  — Quero. — sussurro meio que gemendo.

  Ele me olha e seus olhos estão escuros, um verde bem escuro. Ele para de esfregar os dedos em mim e olha dentro dos meus olhos.

  — Você vai fazer o que eu mandar. Tudo bem?

  Concordo com a cabeça. Sabendo que ele vai me foder, dou até um mortal caso ele peça.

  Ele se afasta um pouco e olha a minha blusa. — Tira o cinto. — fala, olhando para o cinto preto que coloquei para diferenciar um pouco o uniforme. Será que ele ficou bravo por eu ter colocado?

  Tiro o cinto da minha blusa e entrego a ele, que o segura de um modo que dá para perceber que está acostumado a segurar cintos... ou chicotes, vai saber.

  Ele percorre as mãos por cima da minha blusa, parando no primeiro botão e desabotoando-o.

  Não consigo me mover, tocá-lo ou falar alguma coisa. Estou excitada e saber que ele vai me despir só faz com que o tesão aumente.

  Após desabotoar o primeiro, ele desce as mãos até terminar de desabotoar todos. Em seguida, desliza as mãos pelos meus ombros, tirando a minha blusa e fazendo com que ela caia no chão.

  — Tira o sutiã. — manda.

  Por que eu tenho que tirar? Seria bem mais excitante se ele fizesse isso. Mas, não querendo contrariá-lo para ele usar isso como desculpa e não me foder, coloco as mãos para trás e desabotoo o sutiã, tirando-o em seguida.

  Não consigo não abaixar o olhar e olhar para a sua calça. O volume continua lá, marcando sobre o tecido do jeans. Mordo o lábio.

  Ele dá alguns passos, parando atrás de mim. — Agora, coloque as mãos para trás.

  Coloco as mãos para trás, pensando se consigo tocar a sua calça, mas antes que tente fazer isso, ele prende as minhas mãos com o cinto.

  — Ai. — digo, ao sentir apertar meus pulsos.

  Ele desce as mãos pelo meu corpo até chegar na minha saia e começa a tirá-la, juntamente com a minha calcinha. Puta merda.

  Olho para baixo e vejo a saia e a calcinha emboladas nos meus pés. Levanto um pé de cada vez, livrando-me delas.

  Ele continua atrás de mim, mas agora faz o caminho de volta com suas mãos, parando nos meus seios e apertando-os. Fico zonza com a sensação deliciosa do seu toque. Seu indicador e polegar da mão direita apertam meu mamilo, enquanto ele aperta meu outro seio com mais força. Gemo. Isso é muito bom. Ele puxa e gira meu mamilo, fazendo com que eu gema e me sinta ainda mais excitada.

  — Vou improvisar com o que tenho aqui. — fala e tira as mãos de mim. Droga!

  Fico parada pensando no que ele vai fazer e quando começo a virar para olhá-lo, ele me impede. — Parada. — diz.

  Fico imóvel na posição onde estava e alguns segundos depois ele está de volta, com sua mão apertando meu mamilo e a outra na minha boceta. Ele aperta o meu clitóris e... O que é isso? Gemo, sentindo algo vibrar bem em onde ele apertou. Abaixo a cabeça para olhar e me surpreendo ao ver que é um celular.

  A sensação é maravilhosa e fica ainda melhor com a pressão e os movimentos circulares com que ele está esfregando o aparelho em mim. Estou em um grau de excitação que não consigo descrever. Tudo isso por causa de um....

  — Ah... Por favor... — gemo um pouco mais alto.

  Ele continua pressionando o celular e fazendo os movimentos. — Gosta disso? — pergunta.

  Não consigo responder. Estou muito excitada e, por Deus, se ele não tirar esse celular, vou acabar tendo um orgasmo agora mesmo.

  — Perguntei se você gosta. — fala em um tom um pouco mais alto, afastando o celular e parando os movimentos com o aparelho.

  Ah, não. Não agora.

  Concordo lentamente com a cabeça. — Gosto. — respondo. — Por favor, continue. — peço, louca para sentir a vibração emitida pelo aparelho novamente. Como nunca pensei em me masturbar com o celular? É como um vibrador, mas que você carrega na bolsa, no bolso da calça, na mão ou em qualquer lugar e ninguém vai olhar assustado, porque não vão saber o que você faz com aquilo realmente.

  — Quer que eu continue? — pergunta.

  — Quero. — afirmo. Por favor, continua. Preciso que você continue.

  Ele reaproxima o aparelho e as vibrações recomeçam, espalhando excitação por todos os cantos do meu corpo. Jogo a cabeça e empino a parte de baixo do meu corpo um pouco para trás. Estou. Muito. Excitada. Acho que vou gozar. Encosto a minha bunda no corpo dele e sinto o tecido de sua calça e sua excitação.  Não consigo resistir. Gemo mais alto e começo a gozar.

  Minha respiração está acelerada e sinto uma pulsação na parte de baixo do meu corpo, onde ele estava esfregando o aparelho celular.

  Não acredito que gozei por causa de um celular. Ok. O fato dele estar segurando-o e esfregando-o em mim teve uma grande contribuição.

  — Ah. — exclama, passando os dedos pela minha boceta melada. — Agora, quero que você se vire e ajoelhe. — diz, afastando a mão.

  Me viro e após olhá-lo, ajoelho na sua frente, ficando com o rosto bem na direção de onde eu queria colocar as mãos. Puxo os braços, mas a única coisa que acontece é o cinto apertar meu pulso. Merda. Queria tocá-lo, mas esse cinto maldito está me impedindo.

  — Agora, você vai me chupar, bem gostoso como fez no Ano Novo. — fala.

  Eu vou chupá-lo? Mas... não posso nem tocar nele. Como vou abaixar a calça e segurá-lo... senti-lo de novo na minha mão? Estou odiando o fato de estar amarrada. Merda.

  Antes que eu possa perguntar como vou fazer isso com as mãos amarradas, ele desabotoa a calça e a abaixa. O volume que marcava a calça é ainda mais visível sobre a cueca, assim como no Ano Novo. Mordo o lábio. Preciso tê-lo em minha boca.

  Ele não o coloca pra fora. Fica passando a mão por cima da cueca, sem abaixá-la. Tá de brincadeira? Isso é jogo baixo. Queria muito estar passando a mão sobre a sua cueca, assim como ele está fazendo, mas não posso. E, por incrível que pareça, isso me deixa mais excitada do que se eu estivesse de fato passando a mão. O fato de querer passar a mão, vê-lo fazendo isso bem na minha frente e não poder, é ainda mais excitante.

  Ele segura pelo meu cabelo e puxa para trás, fazendo com que eu olhe para ele.

  — Você quer chupar, Mariana? — pergunta.

  Que raio de pergunta é essa? Está estampado na minha cara que eu quero. E quero muito. Não precisa nem perguntar. Só se for muito idiota para não saber que quero.

  — Estou perguntando se você quer chupar. — repete, puxando um pouco mais o meu cabelo.

  — Quero. — respondo.

  Ele continua segurando pelo meu cabelo. Isso dói, seu...

  Finalmente consigo ver o causador de tanto volume, tanto na cueca quanto na calça. Ele está deliciosamente duro. E parece ainda maior que da outra vez.

  Tento aproximar a minha boca, mas ele ainda está segurando o meu cabelo.

  — Antes de você chupar, quero que você lamba. — diz. — Bem gostoso. — completa, soltando meu cabelo.

  Ah, fala sério! Está querendo ensinar o padre a rezar missa?

  Aproximo meu rosto e passo a língua por ele, desde a ponta até embaixo, perto das bolas, por onde passo a ponta de língua bem devagar. Refaço o caminho que percorri com a língua, voltando para a ponta e chupando a cabeça. Consigo ouvir sua respiração acelerada. Chego a minha cabeça ainda mais perto, permitindo que um pedaço bem maior do que a cabeça entre na minha boca e passo a língua ao redor.

  Ele agarra uma das mãos no meu cabelo e começo a chupá-lo, enfiando um pouco mais na minha boca. Enquanto vou chupando, sinto-o empurrar a minha cabeça contra o seu pau, fazendo com que ele vá ainda mais fundo. Escuto-o gemer. Sinto seu pau na minha garganta e faço um esforço enorme para não engasgar. Será que ele tem noção que tem um pau enorme e que é meio complicado enfiá-lo todo na boca?

  Ele continua movendo a minha cabeça e chupo com um pouco mais de força, excitada por tê-lo na minha boca e por saber que estou excitando-o.

  — Ah! — exclama e começa a gozar, permitindo que eu sinta seu gosto novamente.

  Ele me puxa pelo cabelo novamente, afastando meu rosto. — Levanta. — diz, ainda segurando meu cabelo enquanto levanto.

  Minhas pernas estão meio doloridas. Acho que levantei de mal jeito.

  Enquanto jogo a cabeça pro lado, numa tentativa em vão de tentar arrumar meu cabelo, ele tira os papéis que estão em cima da mesa e coloca sobre a cadeira, deixando alguns caírem no chão.

  — Quero que você deite a parte de cima do seu corpo aqui, de costas para mim. — diz, apontando para pequeno lugar desocupado na mesa.

  E eu quero que você me desamarre.

  Me aproximo da mesa. — Vou ter que ficar amarrada? — pergunto olhando para ele.

  — Sim, mas isso não vai ser problema, querida. — fala, me posicionando onde ele quer.

  Estou com o peito e a barriga encostados na mesa, a bunda empinada e a cabeça apoiada no ar, pois não tem espaço para apoiá-la na mesa.

  Sinto as suas mãos pelas minhas coxas, subindo até a minha bunda. Ele acaricia, passando as mãos por ela como se estivesse fazendo um tipo de massagem. Isso é bom. Poderia ficar a noite inteira aqui com as suas mãos me massageando. E, de uma hora pra outra, em um ato de bipolaridade total, a massagem é substituída por um tapa.

  — Ai!  — grito. — Por que você está me batendo? — pergunto.

  — Faz parte da proposta. — responde, voltando a acariciar-me.

  Ele continua acariciando a minha bunda e dá mais um tapa, voltando a acariciá-la e descendo as mãos pelas minhas coxas. Passa a mão pela parte de dentro das minhas coxas, fazendo movimentos verticais e quando está quase chegando na parte de cima, desce as mãos novamente.

  Que sofrimento! Isso não é justo. Estou ficando excitada e quando penso que ele vai me tocar, desce as mãos novamente.

  Respiro fundo. Tenho que manter a paciência.

  Ele sobe as mãos, dessa vez não descendo-as novamente. Ele sobe uma pela minha bunda, apertando-a e desce a outra, passando os dedos pelos meus lábios vaginais, até chegar no meu clitóris, onde passa dois dedos. Gemo com a sensação e me movo. Por que ele não pode fazer isso comigo vendo? Ficar nessa posição é uma merda. Não consigo mexer as mãos e as minhas costas doem.

  — Não se mexa. — diz sério, apertando a minha bunda com mais força.

  — Tá. — concordo e reviro os olhos. Nem me mexer eu posso.

  Ele começa a esfregar os dedos no meu clitóris e esqueço tudo, não me importando se posso ou não me mover ou que ele seja um mandão na hora do sexo. Ele enfia um dedo em mim e continua esfregando meu clitóris, enfiando outro dedo em seguida e começando a movê-los dentro de mim. Abaixo a cabeça, agradecendo por não ter um pedaço da mesa sob ela, pois se tivesse teria dado uma cabeçada feia, e começo a gemer.

  Depois que tira os dedos de mim, ele os desliza até a minha bunda, abrindo-a com a outra mão e passando-os por ela, acho que lubrificando-a um pouco com os dedos molhados.

  — Eu vou foder você por trás. — fala, fazendo com que eu arregale os olhos.

  Ele vai me foder por trás? Uau. Já senti sua ereção quando ele encostou o corpo em mim, mas senti-lo dentro de mim, com toda certeza vai ser uma sensação bem melhor. A única coisa que estraga é essa posição de frango sem asa.

  Ouço o barulho de algo se rasgando, acho que o pacote de camisinha e alguns segundos depois, sinto-o passar o seu pau pela minha bunda e em seguida começar a enfiá-lo em mim. Gemo, aumentando o volume dos gemidos conforme ele começa a meter, segurando na minha cintura e esfregando a outra mão no meu clitóris. Meu. Deus. Como ele pode ser tão bom nisso? Se eu soubesse que seria bem melhor que nos sonhos...

  — Ah! — exclama com a respiração acelerada, aumentando um pouco o ritmo.

  Queria encostar o meu corpo no dele, apertar a minha mão por cima da sua, mas o fato de estar amarrada impede tudo. E excita ainda mais. Ele continua em um ritmo contínuo, ainda esfregando meu clitóris e sinto que vou gritar de tanta excitação se ele não parar com isso. Mas não quero que ele pare, porque a sensação é maravilhosa.

  Começo a sentir que vou atingir o clímax em alguns segundos, quando ele para de esfregar meu clitóris e o puxa, fazendo com que eu não precise esperar mais nenhum segundo.

  — Aaaaaaaah! — gemo alto, sentindo meu corpo se partir em vários pedaços e pequenos tremores se espalharem por ele quando atinjo um delicioso orgasmo.

  Ele geme, parando de meter e retirando as mãos de mim. Gostaria de protestar quanto a isso, mas pareço ter perdido a minha voz. A única coisa que consigo fazer é sentir meu corpo relaxar e as minhas mãos serem soltas.

  Continuo na mesma posição, só que com as mãos apoiadas na mesa.

  Como ele pode ser tão maluco com essas propostas, mandão e tão bom na hora do sexo? Acho que nunca tive um orgasmo tão bom como esse. E parece que a não confortável posição ajudou a torná-lo ainda mais intenso, do mesmo modo que o fato de estar amarrada intensificou tudo, me deixando mais excitada por não poder tocá-lo.

  Arrumo forças para me levantar, o que faço mais devagar do que deveria, e o vejo em pé, com a camisinha no chão e aquele líquido delicioso saindo de seu pau. A vontade que tenho é de abaixar e lambê-lo novamente, mas acho que não vou conseguir fazer isso, ainda mais depois de ficar esse tempo em uma posição desconfortável, que ao mesmo tempo me excitou e me deixou com dor nas costas.

  Me aproximo dele e passo o dedo pelo líquido saído de seu pau e levo-o até a boca, chupando-o enquanto olho para ele.

  Ele me olha enquanto chupo o dedo e morde o lábio, expirando devagar.

  — Você não faz ideia do que está fazendo. — fala balançando a cabeça.

  — Estou sentindo o seu gosto. — falo após tirar o dedo da minha boca.

  Sinto-o subir as mãos pelas minhas costas, segurando o meu cabelo e puxando-o, fazendo com que a minha cabeça chegue para trás e possa encará-lo melhor.

  Como ele é gostoso... Ficaria melhor se estivesse sem camisa e eu pudesse tocá-lo, o que pelo visto vai ser meio difícil. Estou com sérias desconfianças que ela seja meio Grey.

  —Você tem algum problema em tirar a camisa? — pergunto.

  Ele nega com a cabeça. — Nenhum. — responde. — Não sou um personagem de livro, Mariana. — fala, como se lesse meus pensamentos.

  É claro que ele não é um personagem de livro. Ele é ainda melhor, porque no papel é tudo mais... literal, aqui é tudo real, intenso... e muito mais excitante. Só que mesmo com essa transa maravilhosa, o orgasmo incrível e a vontade que sinto de agarrá-lo — por que tão gostoso, meu Deus? —, tenho que pensar em uma resposta. Afinal, esse foi o trato.

  Acho que nunca tive uma foda tão boa, a sensação de me sentir impotente foi excitante, não poder tocá-lo foi ruim — excitante também—, e acredito que sendo sua submissa poderia sentir muito prazer e ter muitos orgasmos. Mas fazer isso uma vez é uma coisa. Ficar fazendo isso sempre, não poder me mexer, não poder tocá-lo... não sei se conseguiria ficar fazendo isso durante muito tempo. Gosto de agir na hora do sexo, de tocar, excitar, e até mesmo dominar. Mas com ele não vou poder fazer nada disso. E não sei se vou conseguir ser praticamente uma boneca pra ele controlar.

  Mas olhando-o assim, praticamente nu, com esse olhos verdes me olhando tão fixamente, e sendo o personagem principal dos meus sonhos pervertidos, não sei como não dizer outra coisa a não ser sim.

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