Meu Imortal - A Maldição De V...

Av LarissaWalters

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HISTÓRIA CONCLUÍDA ✔ 2° lugar em Fantasia no Concurso Atlantis 1° Edição 3° Lugar em Fantasia no Concurso A.E... Mer

Prólogo
Capítulo I - Rosa Negra
Capítulo II - Pequena confusão
Capítulo III- Misterioso Herói
Capítulo IV- Homem de capuz
Capítulo V- Misterioso V.G
Capítulo VI- Outra vez não!
Capítulo VII - Em apuros
Capítulo IX- A Aberração
Capítulo X- Não é ela, Viktor!
Capítulo XI - Fuga
Capítulo XII - Alcateia
BOOK TRAILER OFICIAL (TEMPORÁRIO OU NÃO)
Capítulo XIII - Não há esperanças
Capítulo XIV - Quem sabe um começo.
Papo sério...
Capítulo XV - Lembranças
BOAS NOTÍCIAS!!!
Capítulo XVI - Fio de cabelo
Capítulo XVII - Tentando um recomeço
Capítulo XVIII - Pedido de partida
Capítulo XIX - Lar doce lar
Capítulo XX - A adaga
Capítulo XXI - Misterioso V.G. desvendado
Capítulo XXII - Pedido inesperado
Capítulo XXIII - O salão de dança
Capítulo XXIV - A Magia de uma valsa
Capítulo XXV - Visita de uma velha inimiga
Capítulo XXVI - Sonhos disformes
SOCORRO!!
Capítulo XVII - Um pouco sobre a maldição
Capítulo XXVIII - Grande confusão
Capítulo XXIX - A voz em sua cabeça
Capítulo XXX - O livro
Capítulo XXXI - As letras se revelam
Capítulo XXXII - A Maldição de Viktor
Capítulo XXXIII - Fuja!
Capítulo XXXIV ­­­- O início da tempestade
Vocês decidem!
Capítulo XXXV - O retorno de Elizabeth (parte I)
Betas
Capítulo XXXV - O retorno de Elizabeth (parte II)
Alguns pontos..
Capítulo XXXVI - A voz no corredor
Capítulo XXXVII - Uma vida por uma vida (Parte I)
Capítulo XXXVII - Uma Vida por uma Vida (Parte II)
Capítulo XXXVII - Uma Vida por uma Vida (PARTE III)
Epílogo - Somente aquela que o amaldiçoou, o libertará (Parte Inicial)
Epílogo - Somente aquela que o amaldiçoou, o libertará (Parte final)
COMUNICADO IMPORTANTE

Capítulo VIII- Socorro

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Av LarissaWalters

Boa leitura :D

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           Ele andava calmamente entre as árvores sentindo o vento frio daquela noite de lua cheia tocar sua pele pálida. O som dos seus passos a quebrarem os gravetos secos no chão eram o único som na floresta. Seus pensamentos vagavam pelo passado longínquo e um presente confuso.

Como ela não o reconhecera? Como não o identificou somente pelo seu tom de voz?
Ela estava exatamente igual, mas também estava extremamente diferente. Tudo estava confuso para si, embaralhado e sem respostas. Como ela estava viva?
Como era possível?

Ele viu-a morrer em seus braços, viu sua pele perder a cor e sua respiração cessar, como ela podia parecer tão bem e viva como se nada houvesse acontecido?
Será que ele estava errado? Seria mesmo ela? Mesmo tendo-a visto de tão perto a dúvida o corroía. Será que a confundiu?

Ele recordava-se bem do quanto seu coração já morto partiu-se em mil estilhaços ao vê-la deixa-lo, ao vê-la partir e não levá-lo consigo. A dor dilacerante, a sensação de seu coração sendo esmagado por mãos monstruosas ainda estavam consigo, a cada dia, a cada século seguindo-o como uma sombra fiel.

As pessoas costumam fugir da morte, correr o quanto puder dela, mas ele não. A morte é o que ele mais anseia, no entanto parece não querer leva-lo de uma vez; parece querer fazê-lo morrer aos poucos durante longos séculos infinitos; parece querer fazê-lo sofrer eternamente.

Tudo parecia indicar que ele viveria eternamente atormentado pela sua maldição, viver isolado do mundo para evitar ver em cada pessoa o repúdio de tê-lo por perto. E por mais inativo que seu coração estivesse ele ainda podia sentir a dor que um coração pulsante sente, podia sentir o aperto angustiante tirar-lhe a paz já a muito perdida.

A cada dia que se passava ele pergunta-se se aquilo seria mesmo por toda uma infinita eternidade; se tudo que a muito tivera jamais voltaria a ter novamente; se sua alma não se libertaria jamais. Estaria ele fadado a conviver com sua maldição eternamente sem direito a socorro ou salvação? Teria de viver estando tão morto? Isso não era vida.

Sufocando pelos seus pensamentos, ele finalmente deu-se conta que estava de punhos cerrados e mandíbula travada. Era sempre assim. Todas as vezes em que se recordava de tudo que perdeu e o que não pôde viver por causa daquela maldita ele cerrava os punhos e travava a mandíbula com uma força não recomendada para qualquer um.

E depois daquele fatídico dia isso acontecia com frequência.

Nem mesmo os conselhos de sua mãe de consideração para esquecer o tal ocorrido serviam para amenizar a raiva e a mágoa dentro de si. Como ele poderia esquecer de algo que lhe transformou numa aberração por toda a eternidade? Como poderia esquecer de algo que o atormenta dia e noite sem falta?

Era simplesmente impossível esquecer sua maldição e o fardo pesado que carrega dia após dia.
Esquecer daquele dia seria como esquecer-se do que se transformou e isso era simplesmente impossível.

O costumeiro som das aves noturnas se fazia presente naquela floresta. Ele olhou para o céu tentando ver a lua por entre os galhos das altas árvores para tentar acalmar-se. A lua com sua divina luz prateada emanando mistério e paz, lhe davam um mínimo da sensação de sossego. Embora paz fosse algo que ele não tinha qualquer esperança de desfrutar novamente um dia, a lua lhe dava o mínimo de ternura que precisava para não deixar seu coração ser consumido das trevas que o cercavam.

Ele fechara os olhos, relaxou seus ombros e deixou-se levar pelo silêncio daquele lugar. O vento frio soprava divinamente batendo contra sua pele acariciando-o delicadamente. A forte luz prata da lua parecia atravessar suas pálpebras, pois mesmo com os olhos fechados ele sentia sua luz a tocar-lhe a pele.

O tempo passava lento e calmo e tudo que ele queria era que ficasse assim por mais tempo para que pudesse apreciar aquela rara sensação de ternura. Mas ele sabia que estava na hora de voltar. Margareth deveria está a sua espera para jantar.

Ele então abriu seus olhos, fitando a grande bola de prata no manto negro com suas íris amarelas e uma despedida silenciosa, um até logo, talvez. Quando seus pés deram seus primeiros passos, um som longínquo, mas ainda assim presente lhe fizera parar abruptamente, franzindo seu cenho buscando apurar sua audição. O que haveria de ser aquele eco que passara pelas árvores e alcançara seus ouvidos? Mas então tudo se tornou silêncio, apenas o canto das aves noturnas emitiam seu canto sombrio naquela noite solitária. Haveria de estar louco ou aquela voz distante haveria de serem apenas os fantasmas de seu passado a assombrá-lo novamente?

o silêncio ainda estava ali, ao seu redor a cerca-lo e a convencê-lo de que ele de fato havia precipitando-se ao cogitar ouvir alguma voz que não a de seus próprios demônios. Estava na hora do jantar, não poderia deixar que sua querida Margareth jantasse sozinha naquela mansão vazia. Estava na hora de ir. Porém, quando novamente permitira que seus pés projetassem os primeiros passos ao chão, novamente som, desta vez ainda mais alto que o anterior. Não, ele não poderia estar louco, de fato algo deveria estar a acontecer.

Quando deixara seus ouvidos abertos para qualquer som que pudesse lhe guiar a resposta das interrogações que lhe cercavam, finalmente pudera discernir algo. Era uma voz, o grito desesperado de uma mulher.

— SOCORRO! POR FAVOR, ALGUÉM ME AJUDA! SOCORRO!! — um grito longínquo, porém audível e extremamente desesperado. O mesmo pedido de socorro fora ouvido mais uma vez até que uma voz de homem gritou enfurecido.

Eu mandei calar a boca, vadia! — Depois disso a voz que antes clamava desesperada por ajuda calou-se. Ele olhou para todos os lados tentando prestar atenção em mais algum som ou voz, mas tudo voltou como antes: cantos de aves noturnas e o vento uivando. Sem pensar duas vezes ele correu em meio as árvores na direção em que viera os gritos do homem e da mulher. Ele corria o mais rápido que podia.

Seja o que fosse que estava acontecendo, ele ajudaria a mulher que gritava tão desesperada.

Seus pés desesperados quebravam os galhos no som criando uma sinfonia contínua. Deuses, o que haveria de estar acontecendo? Ele só esperava que não chegasse tarde demais. Ele então correra mais alguns metros, os galhos baixos das árvores batiam em seu corpo e rasgavam algumas partes de suéter negro, mas ele não se importava, apenas queria ajudar aquela voz que por algum motivo calou-se. Depois de algum tempo ele parou sua corrida e olhou para os lados tentando achar uma direção que o levasse até aquela moça.

— Maldições! — resmungou para si colocando uma mão no cabelo cor areia tentando tomar a decisão de qual direção tomar.

Seus ouvidos apurados ouviram o ruído de folhas secas sendo amassadas no chão e uma voz a alguns metros a falar.

Anda logo com isso Manfred, também quero brincar.

Era uma voz masculina.

Tenham calma, a gracinha não vai fugir — depois dessa frase uma risada masculina acompanhada de mais duas fora ouvida.

As vozes vinham da direita e ele não pensou duas vezes em ir por aquela direção. Ele aproximou-se devagar, tomando cuidado para que pudesse aproximar-se e ver o que de fato estava a acontecer. Ele não queria se precipitar. Sorrateiro finalmente ele tivera o vislumbre de duas entre as árvores. Duas silhuetas estavam de pé enquanto duas estavam no chão.
Ele aproximou-se sorrateiro tomando cuidado para não pisar em nenhum galho que denunciasse sua presença ali. Ele escondeu-se atrás de uma caule grosso e espreitou cuidadoso para não ser visto e saber o que estava a acontecer.

Dois homens altos e robustos estavam olhando as duas pessoas ao chão com sorrisos maliciosos e olhares do mesmo tom. Ele que observava por entre as árvores, cerrou os olhos amarelados para enxergar o motivo daqueles sorrisos sujos. Ao focar o que os dois homens estavam olhando, ele sentiu seu punho cerrar de imediato.

No chão o corpo de uma jovem estava desacordado enquanto um homem de grande porte passava suas mãos pelo corpo dela. O homem beijava o pescoço e o colo enquanto suas mãos apertavam o seio dela. A raiva não demorara mais que um segundo para fazer morada em si, e ele não pudera conter seu impulso e revelar-se de uma vez.

— Contarei até três, e se nesse tempo não tiverem ido embora, irão arrepender-se — ele falara com tom autoritário enquanto seus punhos estavam cerrados com força e sua mandíbula travada. Ele estava furioso. Os homens, no entanto se entreolharam e logo soltaram uma risada de deboche em uníssono.

— Achas mesmo que temos medo de um franguinho como tu? — e riu novamente — Só deves estar delirando. Vamos, vá embora e evite ser morto moleque! — o homem falava as frases em meio de risos enquanto os outros riam da situação.

Por dentro ele sentiu a raiva se alastrar por todo seu corpo.

— Um... — ele começou a contar mantendo a mandíbula travada.

— É melhor partires logo, minha paciência está esgotando! — o homem que a pouco estava por cima do corpo da moça falou já em pé pegando um punhal que estava na cintura e deixando o mesmo a amostra.

— Dois... — ele continuou sua conta sem se atingir pelo fato que os outros dois homens que observavam retiraram facas de suas vestes — Eu não vos darei uma segunda chance.

— Digo o mesmo — O homem o ameaçara, mantendo seu olhar furioso sobre ele.

—Três — no momento seguinte ele avançara em direção aos homens, depositando um soco na face daquele que outrora estivera sobre a moça, logo sendo atacado pelos punhais em pode dos outros homens ao seu redor. Ele, por sua vez fizera o possível para desviar dos golpes daqueles homens, no entanto a lâmina de uma das armas alcançara o tecido que cobria a pele de seu ombro. Mas quando a lâmina alcançara sua pele abrindo ali um pequeno, porém profundo corte, os homens permitiram que seus olhos arregalassem ao se darem conta de que nenhum líquido, nem mesmo um filete de sangue saira dali

— Como... — o homem tentou falar sem entender o que havia acontecido.

— É um demônio! — um deles dissera olhando para si com semblante pálido.

— Darei mais uma chance como sinal de misericórdia. Vão e não voltem mais — ele os fitara ameaçador — Ou fiquem e provem do meu castigo — ele falou por fim. Seu tom era autoritário e firme enquanto seus olhos amarelados eram como dois globos desafiadores consumidos pela raiva.

O homem o qual havia ouvido ser chamado de Manfred momentos antes tomara a frente dos dois, ainda empunhando seu punhal olhando fundo em seus olhos na tentativa de lhe passar sua ameaça.

— Pode pegar seu sinal de misericórdia e engolir junto com o meu punhal, seu vermezinho insignificante. Eu vou destroçar seus delicados ossinhos enquanto vai me assistir terminar o que comecei com a ruivinha ali — ele dissera logo em seguida deixando um sorriso debochado pintar seus lábios secos.

Viktor entortara seus lábios fechando seus olhos por um pequeno instante, sentindo finalmente a paciência esgotar em si.

— Tu fizeste tua escolha. E agora sofrerá por ela — ele declarou por fim. Então deixara que seus punhos fechassem e a raiva tomasse a frente de seus atos.

No instante seguinte ele avançou na direção ao homem que a pouco lhe ameaçara e então cercara o pescoço dele com sua mão, apertando sua garganta enquanto o ódio estava injetado em seu olhar. O homem, por sua vez reagira levando a lâmina de seu punhal até a pele de Viktor, rasgando a pele pálida de sua costela. Novamente nenhum sinal de sangue. Viktor sorrira pelo canto de seus lábios enquanto o homem em seu poder sufocava.

Mas não demorara muito para que aquele homem começasse a perder a cor da pele ficando em um pálido assustador e suas veias do pescoço fossem tomadas de um tom negro que espalhava-se rapidamente pelo seu corpo. Na tentativa de escapar de seu toque, o homem tentara defender-se pondo suas mãos no pescoço de Viktor, mas logo as veias negras tomara suas mãos do mesmo modo, alastrando-se por sua pele cada vez mais pálida como um amargo veneno.

Os dois outros homens que até ali não haviam feito nada foram para cima dele. Um agarrou-lhe por trás puxando-o para longe daquele que a pouco enforcava, mas de nada adiantara já que o corpo do homem caira poucos segundos depois já sem vida. O cadáver do homem caiu ao chão e sua pele estava inteira riscada pelas veias negras. Um baque surdo anunciou a queda do corpo do homem.

— O que você fizera, demônio?! — um deles perguntara com os olhos tomados de terror ao ver seu companheiro morto ao chão.

Viktor era segurado por um dos homens enquanto o outro a sua frente deu-lhe um soco na boca do estômago. E mais outro. E mais outro. Em qualquer outra pessoa um soco no estômago lhes fariam perder o ar e sentir uma dor horrível, mas não para ele. Para ele isso não significava nada somente um impacto incômodo e insignificante. Ele então começou a rir em escárnio dos homens.

— O que achas que estás fazendo? — perguntou rindo — Queres me fazer cócegas?

— Maldito verme! — o homem a sua frente gritou aplicando-lhe muitos socos seguidos. Ele continuou rindo.

— Vão embora ou terão o mesmo fim que seu amigo — avisou desfazendo o sorriso e ficando sério ainda recebendo socos.

— Cale a boca, demônio! — o homem gritou enfurecido e aplicou-lhe um soco em sua face. Viktor então o fitou novamente, sendo inteiramente consumido pela sua raiva.

— Chega de brincar — ele então fizera uma manobra rápida livrando-se do aperto do homem que estava a segurar-lhe.

No momento seguinte, Viktor batera a cabeça dos dois homens uma contra a outra. Os homens ficaram desnorteados por alguns instantes e foi nesses instantes que Viktor tocara um deles, enlaçando seu pescoço como havia feito com o outro instantes antes. Não demorou muito para as veias negras tomassem a pele dele, e o tom pálido da morte pintasse suas peles. Ambos gritaram de dor, sentindo as veias a pintar suas peles como se os rasgassem por dentro, dilacerando sua vida como um monstro a parti-los ao meio.

Os homens tentaram se desvencilar do toque maldito de Viktor, mas ele não permitira, mantendo suas mãos sobre suas peles. gritando de dor ele sentiram suas pernas perderem suas forças, e mesmo lutando por suas vidas não conseguira deter que seus joelhos cedessem a dor, e ele caíssem sobre seus joelhos enquanto a morte o levava impiedosa.

O outro homem ao ver tal cena, apanhara a faca em sua cintura apunhalando-o pelas costas recuando logo em seguida. Viktor então soltara o pescoço do homem que logo caira sem vida também.

— Eu vos dei a chance de fugir. Mas fora tolo o suficiente para desafiar-me — Viktor disse ainda de costas para o homem então levando uma de suas mãos à suas costas, logo agarrando a faca, retirando-a lentamente de sua pele pálida e morta — Eu não queria levar a morte a nenhum de vocês esta noite. Mas não me perdoaria se os deixasse ir depois do mal que tentaram causar a uma moça indefesa — Lentamente Viktor virara-se para o outro homem trazendo em sua mão a faca que estava a pouco dentro de sua pele, passando os dedos de forma leve sobre a lâmina da mesma. O homem estava atônito, tremendo sobre suas pernas enquanto o próprio terror tomava seu semblante.

— Fora tudo ideia do Manfred — ele disse com o tom trêmulo, espalmando suas mãos a frente de seu corpo como se pedisse silenciosamente que Viktor não se aproximasse e o deixasse ir — Eu, eu nem queria ter ido atrás da moça, eu não queria o mal dela.

Viktor ouvira suas palavras que talvez de fato carregassem verdades. Mas ao se permitir olhar para o corpo desacordado da moça ao chão, ele simplesmente não poderia se dar ao luxo de deixar aquele homem partir.

— Podes até dizer a verdade — o homem deixara um pequeno fio de esperança brotar em si. Mas esse fio logo fora morto ao fim da frase de Viktor — mas eu não posso perdoa-lo — ao terminar tal frase, Viktor lançara a mesma faca que a pouco estivera cravada em si naquele a sua frente, acertando em cheio seu coração.

— Ah! — o homem gritara de dor ao fitar em seu peito a faca que rapidamente estava sendo molhada pelo vermelho de seu próprio sangue. Ele olhou para Viktor com seu semblante de terror, apoiando-se sobre o tronco de uma árvore próxima enquanto a outra mão ficava próxima da faca cravada em si. Seus olhos ficaram vermelhos enquanto o medo da morte tão próxima lhe consumia rapidamente, e não demorara muito para que ele viesse a sucumbir e cair ao chão.

— De-mônio... — O homem dissera a com a voz sufocada com o seu sangue a tomar sua boca. Ele caiu juntando-se ao outros dois corpos dos homens ao chão, olhando para Viktor enquanto a morte o abraçava com seu toque frio

Um sorriso triste moldou os lábios arroxeados de Viktor, enquanto a frase melancólica de uma possível afirmação saira de sua boca.

— Talvez eu seja mesmo um — disse melancólico.

Viktor olhara para os corpos ao chão, mas não se orgulhara do que vira. Ele nunca quis ter que matar ninguém, mas aquela situação o tirou do controle.

Ao notar que mais ninguém o atacaria ou estava por perto espreitando, ele foi em direção a jovem de cabelos ruivos a cobrirem seu rosto que ainda se encontrava desacordada. Ele aproximou-se do corpo estirado ao chão e agachou-se do lado do mesmo. Em seguida ele levara sua mão até o rosto dela afim de tirar as mechas de cabelos que cobriam seu rosto tomando cuidado para não tocar a sua pele. Mas ele não pudera conter que o espanto tomasse seu rosto ao reconhecer aquelas feições.

Ela.

Ele mal pôde acreditar no que seus olhos amarelados lhe mostravam. Era ela que estava a sua frente; que estava machucada diante de seus olhos. Ele sentira uma angustia terrível ao vê-la naquele estado. Um filete de seu sangue escorria do canto de seus lábios rosados e seus braços possuíam marcas roxas de dedos.

Ele sentira vontade de abraçá-la, tocá-la e beijar-lhe a face, mas novamente a aberração que era não lhe permitia. Sem pensar duas vezes ele tirara o suéter negro que trajava e então rasgou um pedaço da barra de sua calça negra e cobriu suas mãos como se fossem luvas para então vesti-la com o suéter para cobrir-lhe a pele exposta pelo vestido rasgado.

Então tomando o máximo de cuidado para não tocar a pele pérola dela ele levantou-se acolhendo o corpo frágil sob seus cuidados, indo com pressa para a mansão.

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3214 palavras

Olá, olá Jubinhas do meu ❤❤ Como estão? Aceitam um café? ☕

Eu realmente espero que ela tenham gostado. Quero pedir também que me digam o que acharam, o que pensaram. O que será que irá acontecer com Kristen agora? Será mesmo que ela está a salvo? Que tal me contar todas as teorias nos comentários, hã?

Que tal uma ⭐?

Aguardo manifestações 🎉🎉

Até logo ❤❤

Fortsett å les

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