Diego no País das Maravilhas!

Por DinhoCDC

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Testando... Testando. Boa tarde meus povo, bem vindo ao Diego Show. Aqui eu contar para vocês toda a minha tr... Más

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48

Capítulo 7

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Por DinhoCDC

— O quê... O que aconteceu aqui na minha casa?

Rafael entrou em casa e ficou olhando para todos os lados e vendo que tinha ocorrido alguns problemas, como umas cadeiras tombadas, uma mesa quase destruída... Esse tipo de coisa.

Não dei muita atenção por que estava assistindo Maria Mercedes.

— Diego, eu estou falando com você!

Eu revirei meus olhos e desliguei a TV.

— Kendra teve um pequeno derrame...

— O quê? — ele perguntou sem entender.

— Isso mesmo... Eu estava sentado na mesa enquanto a observava comer e do nada ela começou a ser possuída por uma entidade maligna ou algo do tipo e começou a quebrar tudo... Eu sempre soube que ela não era normal.  

Rafael ficou me olhando como se eu fosse louco.

— Bom... Eu acho que vou dar uma volta!

— Não! — ele praticamente gritou.

— Tudo bom contigo?

Ele ficou me olhando.

— Você não pode sair por quê... Não pode sair por quê... — ficou andando de um lado para o outro.  

Fiquei olhando para ele enquanto o mesmo andava de um lado para o outro me deixando um pouco tonto, talvez muito... Não sei bem.

— Enquanto você pensa, eu vou comprar um lanche.

— NÃO!

— Essa brincadeira está ficando repetitiva.

Eu disse me jogando no sofá e imaginando um X-Bacon... Coisa boa, muito boa. Rafael continuou andando de um lado para o outro que nem uma múmia desorientada e eu quase que cai no sono, até ele ter um pequeno derrame.

— É isso!

— Ai que susto — eu disse quase caindo do sofá.

— Desculpa...

— É isso o que animal de teta?

— Vamos entrar em uma academia...

Minha visão escureceu e só ficou o Rafael me olhando assustado. Eu me levantei do sofá lentamente. Ele se afasta até chegar na parede e eu o encurralei como um rato... Ratos... Eu realmente odeio ratos.

— Está me chamando de gordo?

— O quê?

— Por que se for, minha mãe eu aturo, mas você eu mato...

— Não... Por Deus, claro que não.

Ele disse correndo para o outro lado da sala e pegou um chinelo na mão e ficou apontando para mim.

— Você está confortável com o seu peso.

— É claro que não!

— Então, eu sou muito magro.  Quero ganhar massa muscular — ele disse levantando a sua camiseta e por incrível que pareça não tinha gominhos e tanquinhos, era uma taboa de carne. — E eu sei que você quer perder peso, então acho que isso pode te ajudar.

— Se o meu problema fosse só perder peso minha vida estava ganha.

— Sobre isso... Eu conversei com o médico naquele dia e ele disse que você precisa de ajuda profissional. Um psicologo — eu fiz careta. — Não faça essa cara, você sabe que precisa de ajuda e negar não vai te levar a lugar nenhum. O que acha?

Fiquei olhando para ele sem saber o que responder, mas por incrível que pareça ele estava certo — claro que ele nunca me ouvira falar isso em voz alta. Nunca!

— Tudo bem...

— Perfeito, Samuel e Kendra fazem academia no centro, amanhã mesmo eu já faço nossas inscrições.

— Tudo bem, mas temos um pequeno problema.

— E qual é? — ele perguntou impaciente.

— Eu não tenho documentos! Todos eles ficaram na casa dos meus pais e eu tenho que tirar minha carteira de habilitação. Então eu estava pensando, será que posso trabalhar na sua cozinha?

— Trabalhar na minha cozinha — ele perguntou com cara de retardado e eu revirei meus olhos.

— É ser humano limitado. Fazer bolos, tortas, salgados, docinhos, marmitas para vender.  Sei que com isso eu vou conseguir um bom dinheiro e vou poder mudar daqui o mais rápido possível.

— Mudar?

— Vou te falar uma coisa que eu acho que não comentei, tenho raiva de gente burra, tenho raiva de gente lenta, sou do tipo de pessoa que explica só uma vez. Entendeu?

Rafael concordou rapidamente e disse que eu podia pegar seu cartão e ir no mercado para comprar os ingredientes, desde que ele pudesse ir junto para me vigiar, ele estava com medo de eu fugir... Pobre criatura, como se eu fosse abandonar a TV de tela plana com minhas novelas mexicanas.

Depois de voltarmos do mercado eu me joguei na cama e acabei caindo no sono, acordei de madrugada com fome e comi o resto do Yaksoba que fiz de tarde e depois fui dormir de novo.

Comer... Não há nada melhor.

***

— Eu... Eu não aguento mais... Kendra eu não aguento mais.

— Deixa de palhaçada, corremos apenas 6 Km!

— Apenas? Apenas? Eu sinto como se eu estivesse parindo um filho pela boca.

— Já senti essa sensação, Samuel é bem dotado e adora fazer garganta profunda.

Eu fiquei olhando para ela.

— O que foi?

— Deus nunca me mandou um amigo, esperei anos para ter um, e quando eu tenho a chance ele me manda você? O que eu fiz para merecer isso?

Kendra me olhou e deu um pequeno sorriso colocando a mão em meu ombro.

— Não sou sua amiga docinho de leite, você m irrita só por respirar... Acha mesmo que um dia estarei com 40 anos e ainda te aturando? Não, só um louco para fazer isso.

Ela disse apontando o dedo para o táxi.

— Vem, vamos voltar para  academia.

— Nem vem, eu vou para a casa.

— Claro que vai, depois de terminar nosso treino.

Kendra me arremessou para dentro do carro e pediu para o homem tocar para a academia. Quando chegamos, ainda tivemos uma discussão com o motorista por que estávamos suados e molhamos todo o seu banco.

Olha para a minha cara de quem se importa.

Quando entramos na academia ai sim minha vida toda virou de cabeça para baixo...

— Quantos... Quantos homens bonitos.

— Eu sei... Se eu não tivesse o Samuel...

— Por falar nele.

Kendra olhou para o namorado e o viu falando com um carinha — que era bem gato por sinal. Ele estava flexionando seus músculos e passando a mão na cintura do homem, eu achei aquilo super estranho já que heterossexuais não gostam do mesmo sexo. O nome já diz tudo, heterossexuais.

— Ele... Não... Está... Fazendo... Isso...

— Sim ele está, o que é bem estranho.  

— Sim, estranho por que ele tem namorada.

— Não, estranho por que ele é um homem heterossexual.

— Ele é bi...

— Sério?

— Sim... Rafael também!

— SÉRIO?

Sem querer minha voz saiu um pouco mais alta que o normal.

— Não, eu gosto de sair por ai falando que os caras são bissexuais. Não se faça de sonso viado. Agora eu vou ter uma conversinha com aquele gigolô barato.  

Ela disse me arremessando a bolsa dela e indo em direção ao Samuel. Quando chegou ela disse alguma coisa para os dois, o cara arregalou os olhos e saiu correndo, Samuel revirou os olhos e levantou um tapa no rosto. 

Depois puxou a Kendra para um beijo nada pornográfico.

— Que cena grotesca!

— É por que não viu na semana passada... — eu olhei para o lado e dei de cara com o Deus do sexo. — Kendra e Samuel já são um casal bem conhecido aqui na academia, vai por mim, tem dias que eu tenho que colocar os dois para fora.

Ele me olhou com seus olhos verdes e abriu um sorriso branco perfeito.

— Sou Ryan — ele disse estendendo a mão.

— Diego me chamo nome — eu disse apertando a sua mão e sentindo minhas pernas fraquejarem.

Mais uma vez o sorriso.

Ryan era mais conhecido como o meu futuro marido e pai dos meus cinco filhos que eu mesmo posso parir se ele quiser. Tinha a pele parda, olhos tão verdes quantos... Quantos... Foda-se, eram bem verdes, chegava a penetrar minha alma — Espero que ele tenha coisas que me penetre também. Se ele era alto? Claro que era, alto, musculoso e o volume na sua bermuda... Bendita bermuda.

— Gostei da bermuda... — eu disse sem pensar.

— Obrigado Diego — ele disse meu nome. — É novo aqui certo?

— Sim...

— Quer que eu te mostre o lugar?

— Quero que me mostre varias coisas — e mais uma vez eu disse sem pensar.

E mais uma vez ele abriu aquele lindo sorriso.

Depois de me mostrar a academia toda, ele me levou ao vestiário e eu joguei  abolsa da Kendra dentro de qualquer armário sem me preocupar em trancar. Depois disse eu peguei a garrafa de água e uma toalha e fui junto com o Deus do Sexo para os aparelhos.

— Bom, eu vou te instruir hoje, mas temos muitos outros personais aqui. Tudo bem?

— Tudo ótimo... — o que foi que ele falou? Eu estava distraído olhando para o seu peitoral.

— O que você quer fazer?

— Muitas coisas...

Ele gargalhou chamando a atenção de algumas vadias, mas ele não deu a minima para elas. Bem na cara de vocês seus abutres.

— Aqui, qual o seu objetivo.

— Emagrecer.

— Sério? 

— Por quê?

— Não, sei lá. Só te achei lindo do jeitinho que você é!

— Achou? Para com isso — eu disse sorrindo e dando um tapa em seu ombro. — São seus olhos. 

Ele deu um pequeno sorriso e começamos a fazer o treino. 

Por dentro eu estava morrendo? Claro!

Estava dento uma arritmia cardíaca?

Um derrame?

Uma convulsão?

Sim, para todas as respostas, mas por fora. Eu estava sorrindo, brincando, sorrindo... Já disse sorrindo. Tinha que fazer bonito, não podia ter um vexame na frente dele antes do casamento.

— Diego? — Rafael chegou todo suado. — Está tudo bem?

— Por que não estaria?

— Você está sorrindo muito... Isso não é normal.

— Sai daqui — eu disse ainda sorrindo e olhando para o Ryan.

— O quê?

— Vai treinar também... Eu estou treinando muito. Espero levar muito ferro, quer dizer, levantar muito ferro — eu disse sorrindo e mais uma vez Ryan gargalhou.

Rafael ficou me olhando com um sobrancelha levantada, mas não saiu do lugar. Ele olhou para o Ryan e fez uma cara de criança birrenta, não ligaria muito se ele não estivesse estragando meu primeiro encontro.

— Mais alguma coisa Rafael?

— Não... Eu... Eu vou estar ali — ele disse apontando para onde estavam os alteres. — Fazendo biceps, estou pensando em levantar uns 40 kg. O que acha? — ele perguntou levantando seu braço esquerdo.

— Se seus bracinhos magros aguentarem...

Rafael arregalou os olhos e saiu que nem uma criança mimada até onde estava os halteres. Eu sai do meu aparelho e fiquei olhando o Ryan ir falar com ele e aconselhá-lo a não fazer. Ryan é um ser humano perfeito.

Rafael falou alguma coisa, fez cara feia e pegou o peso de uma vez. Não sei por que ele tentou levantar aquilo, só sei que caiu pra trás e seu braço... Bom, foi uma cena um tanto quanto horrível, mas vamos pular essa parte.

***

Eu estava sentando ao lado da Kendra e do Samuel na sala de espera enquanto Rafael colocava o gesso. Quando ele saiu do quarto, Samuel não se aguentou e começou a rir. Foi uma gargalhada bem alta.

Eu estava tentando me segurar, mas com ele rindo daquela maneira estava bem difícil.

Kendra também estava rindo.

— Pode rir Diego!

— Quem disse que eu quero rir?

— Sua cara está dizendo isso.

— Minha cara fala de mais. Agora vamos embora, não sou obrigado a ficar aqui no hospital enquanto esse animal ri dessa maneira.

Eu disse saindo na frente enquanto o casal 20 era convidado a se retirar do hospital.

XXX

E foram esses os capítulos de Diego cambada de gente feia. Mentira, vocês são lindos. Hoje eu vou indicar um livrinho para vocês que é do meu querido amiguinho Allan, o fofo e anjinho Allan... Gente, escrever Diego não está me fazendo bem.

Livro: Entre Olhares.

AutorAllansalvatore

Uma história cheia de segredos contada de um jeito diferente.  

Ele está começando agora, mas a historia dele é muito boa. Vale muito apena.

Beijinhos nos corações.

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