Na Trave

By IsamaraDias

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Miguel Henrique,Um famoso goleiro do Flamengo que vê sua vida de cabeça para baixo após a morte de sua esposa... More

mudança no Titulo do livro.
10 Anos Antes
Miguel Henrique
Capítulo 01 - Olíviah
Capítulo 02 - Olíviah
Capítulo 03 - Miguel Henrique
Capítulo 04 - Olíviah (Primeira Parte)
Capítulo 04 - Olíviah (Segunda Parte)
Comunicado básico
Capítulo 05 - Olíviah
Capítulo 06 - Miguel Henrique
Capítulo - 07 Olíviah
Não é capitulo ainda..
Capítulo 08 - Olíviah
Capítulo 09 - Olíviah
Capítulo 09 - Olíviah (Parte 2)
Capítulo 10 - Miguel Henrique
Amanhã *-*
Capítulo 11 - Olíviah
Capítulo 12 - Olíviah
Capítulo 12 - Olíviah (Parte 2)
Capítulo 12 - Olíviah (Parte 3)
retorno
Capítulo 13 - Olíviah
Maratona de capítulos
Capítulo 14 -Miguel Henrique
Capítulo 15 - Olíviah
Capítulo 16 - Olga
Capítulo 17 - Miguel H.
Capítulo 17 - Olíviah
Capítulo 18 - Olíviah
Capítulo 19 - Miguel H.
Capítulo 20 - Olíviah
Capítulo 21 - Miguel H.
Capítulo 22 - Olíviah
Capítulo 23 - Miguel Henrique
Capítulo 24 - Olíviah
Capítulo 25 - Miguel Henrique
Capítulo 26 - Olíviah
Capítulo 27 - Olga
Capítulo 28 - Olíviah
Capítulo 29 - Miguel Henrique
Capítulo 30 - Olíviah
Capítulo 31 - Miguel
Capítulo 32 - Olíviah
Capítulo 34 - Olíviah (Ùltimo)
Olíviah
Para Sempre Meu Príncipe

Capítulo 33 - Miguel Henrique(Penúltimo)

366 33 13
By IsamaraDias

- Não! - Eu segurava ela em meus braços - Olíviah,Meu amor! Volta por favor.

Em questão de segundos tudo aconteceu Olíviah correndo,O carro acelerando e depois ela em meus braços desacordada.
Eu estava desesperado e sem saber o que fazer ali no meio da rua com o amor da minha vida desacordada em meus braços. O que seria de mim sem a minha melhor parte? Eu não podia perder lá. Se algo de ruim acontecesse,eu iria me culpar pelo resto da minha vida.

- Filho,pelo amor de Deus fica calmo - Minha mãe disse - Eu jâ chamei a ambulância. Vai dar tudo certo.

- Fica comigo Olíviah,amor? - Eu tentava acordar ela - Meu amor eu não posso te perder.....o que vai ser de mim sem você?

Os minutos passavam e meu coração se apertava ainda mais. Parecia uma eternidade a tal ambulância,eu queria salvar ela e dali em diante passar a fazer Olíviah feliz ao meu ladp,sem mais tristezas.

Eu alisava o rosto dela ali no meu colo. Tão linda. Tão perfeita. Como um anjo,meu anjo. Eu não podia perder aquele sorriso que iluminava a minha vida,era como se ao ela sorrir meu mundo ficava melhor. A minha vida ficava perfeita.

Relaxei só um pouco quando ouvi a sirene da ambulância. Eu não queria mas precisei me afastar para que ela fosse colocada na maca. Eu queria segurar as mãos dela,para que ela pudessd sentir que eu estava ali.

No hospital eu fui impedido de acompanhar os cuidados a Olíviah,o que me deixou furioso porque eu tinha que estar com ela.
Esperar por uma notícia foi uma eternidade,toda vez que alguma enfermeira surgia eu esperava que fosse para falar sobre Olíviah mas não era sempre para falar com outras pessoas que assim como eu estavam em horas de anguistia. Eu já não aguentava mais andar de um lado para o outro.

- Alô? - Atendi meu celular após ler o nome da minha mãe - Eu ainda não tenho notícias mãe,eu já não aguento mais esperar.

- Filho? - Minha mãe respirou fundo - Olha,eu não tenho boas notícias....quem estava dirigindo o carro....era a Olga. Seu pai teve a ideia de olhar nas cameras de segurança da casa e viu tudo.

- Deus! - Na mesma hora me lembrei das palavras dela - Essa mulher é maluca mãe,pelo amor de Deus cerca a casa de seguranças e....liga para o Afonso e pede ele para não deixar essa história vazar na mídia.

- Sim,seu pai vai levar a gravação até a polícia e já falamos com seu advogado. Meu filho? Vai ficar tudo bem!

- Obrigado mãe - coçei meus cabelos nervoso - E por favor,não deixa as crianças saírem de casa. Eu vou tentar colocar seguranças no quarto de Oly.

Olga, eu sabia! Ela tinha dito que ia aprontar porém eu não acreditei. Ela atropelou Olíviah com a intenção de matar,eu fui burro ao pensar que ela não ia fazer nada. Mas tinha sido a ultima vez que ela tentou algo a minha família eu ia fazer de tudo para que ela pasasse o resto da vida na cadeia.

- Seu desgraçado! - Senti um soco acertar a minha cara - Eu te falei que era para você não fazer mal a minha filha,você tinha que cuidar dela infeliz.

- Papai calma! - O irmão de Olíviah segurava ele - Você vai matar ele.

- Calma nada,mi ha filha só sofre do lado dele - Ela acertou outro golpe e eu caí para trás - Some da vida dela.

- Diego,segura seu pai - A confusão estava formada - Samuel,por favor fica calmo. Nodsa filha está mal e..por Deus não é hora de brigas.

O pai de Olíviah estava me culpando pelo o que tinha acontecido com ela. Nada mais justo até porque ele nunca quis e não aceitava nosso casamento e não escondia que era contra. Ele me via como um mau carater.

- Olha...senhor - Eu segurei meu queixo dolorido - Eu não tive culpa,foi um acidente e eu...

- Você teve....- Os seguranças tentavam apaziguar - Foi só você aparecer para a minha filha viver triste...você destruiu a vida dela,da minha Oly..

- Pai! Chega tá? - Rebeca disse com raiva - Pensa! O Miguel ama a oly ta? Ele não teve culpa. Caramba,ele está abalado e estamos aqui sem notícias. Ele fez questão de trazer ela para o melhor hospital e agora só temos que rezar para tudo dar certo e a Olíviah sair dessa.

O olhar de Samuel para mim era com raiva e ao mesmo tempo triste. Eu entendi todo o nervoso dele,estávamos ali aflitos e sem nenhuma notícia.
Eu começei a me sentir culpado,se eu não tivesse obrigado ela a se casar comigo naquele momento a família não iria precisar estar em um hospital. Talvez fosse eu o mal para a vida dela.

- Miguel? - Rebeca veio até mim - Vai para casa,relaxa. Eu estou aqui e...

- Não! Eu preciso estar aqui quando ela acordar.

- Você...olha,eu sei que você ama a minha irmã - Ela chorava - Mas...você tem as crianças e - Ela apontou para a minha camisa - Eu sei que você fez o que podia,tá aí todo sujo de sangue. Toma um banho e eu te mando as notícias.

Foi de tanto Rebeca insistir que eu decidi ir para casa,eu realmente precisava de um banho e não estava dando muito certo ficar no mesmo ambiente que o pai de Olíviah.
Eu tinha que relaxar,a tensão dos dias ruins pesava em minhas costas e eu me perguntava quando aquilo tudo ia passar,não era possível. Eu só queria minha paz.

Depois de um banho frio acabei pegando no sono e só acordei no sustono dia seguinte. Eu realmente estava exausto.
A primeira coisa que eu fiz foi pegar o celular e discar para a irmã de Olíviah,eu mais do que necessitava de notícias dela.

- Rebeca,como ela está? - Perguntei direto - Tiveram notícias? Se eles não falarem sobre o caso dela eu vou trans...

- Miguel calma! - Ela disse - É....que..bom, a Oly precisou passar por um procedimento complicado mas ela já acordou.

- Que bom! - Sorri aliviado - E como ela está? Eu vou tomar café e ...eu preciso ver ela,ela já acordou? Será que...

- Miguel? - Ela me cortou - Bom ela acordou mas disse que não quer ver você.

Eu engoli em seco e desliguei a chamada. No fundo,talvez Olíviah estivesse certa em não querer me ver. Ela era a melhor parte de mim porém eu não fazia bem a ela. Então de certa forma seria bem melhor para ela começar a ficar longe de mim.

[···]

Meu jeito para não sofrer sem notícias e aceitar a rejeição de Olíviah foi ocupando a mente tentando fazer Olga ser presa.
E eu consegui. Através das imagens do circuito de TV provamos que ela tentou matar Olíviah. E já na cadeia ela também confessou que tinha matado Giselle.
Eu imaginava o quanto ela era ruim e o quanto eu me arrisquei deixando meus filhos sozinhos com ela,se ela tinha matado a própria filha com certeza iria tentar fazer algo contra eles. Tudo de ruim que ela havia feito não ia ser esquecido. Olga ficaria na cadeia bastante tempo.

- Papai? - Heitor me abraçou - Me desculpa por tudo de ruim que eu disse...eu descobri que a vovó Olga era ruim e e...

- Ei! - Sequei as lágrimas dele - Filho calma! Como você sabe disso?

- No dia que ela atropelhou Olíviah,ela me ligou e disse que ia matar igual fez com a mamãe - Ele me olhava assustado - E ela disse que me odiava..

- Já passou filho! - Eu queria esquecer Olga para sempre - De agora em diante vamos esquecer ela tá? Eu te amo meu filho.

- Eu também te amo papai - Ele sorriu - E a Oly? Ela vai voltar?

- Não!  Sorri sem vontade - Mas quando ela melhorar você e sua irmã podem ir visitar ela,que tal?

Pela primeira vez em meio aquela tempestade eu sorri,sorri porque eu joguei uma pedra no assunto Olga. E porque meu filho tinha me perdoado.
Tudo parecia está voltando ao normal e eu agradeci por finalmente estar tudo bem.

Eu tinha notícias de Olíviah por alto. Eu também não queria ficar me martirizando,eu tinha que respeitar a vontade dela. Eu continuei bancando as despezas dela no hospital,era o mínimo que eu podia fazer para amenizar a culpa.

Meu erro foi ter escondido que eu sabia do nosso filho que ela tinha perdido porém eu só escondi dela que sabia pelo os mesmos motivos de sempre,por não querer perder ela para sempre. O que não adiantou muito.

Pegar pesado nos treinos me fez voltar a boa forma rápido e eu consegui voltar aos gramados. Voltei para o meu lugar que era no gol e impedindo que a bola do adversário entrasse. Eu estava com todo gás que no jogo da minha volta eu agarrei todas as bolas perigosas possíveis.
É realmente tudo estava voltando ao normal. O estádio lotado e os torcedores ali gritando meu nome e me dando forças me deixavam feliz.

Eu estava bem. Mesmo que ela não estivesse comigo,eu estava porque de tudo que eu fiz e passei na volta de Olíviah acabei aprendendo que amar é querer ver o outro feliz mesmo que não seja ao seu lado. E se ela estava bem sem mim nada mais importava porque o que eu sentia por ela nunca seria esquecido,apagado ou mudado do meu coração.

- Papai! - Meus filhos me abraçaram assim que eu cheguei na sala - Saudades,nós vimos o jogo e você foi 10!

- Você é o melhor goleiro do mundo! - Lavínia disse.

- Eu amo vocês! - Sorri - Que tal a gente comer uma pizza para comemorar?

- Ah! - Heitor coçou a cabeça - Só depois da surpresa,pode ser? - Franzi a testa e assenti - Está lá no seu quarto.

- Você vai  demorar com a surpresa então...- Lavínia deu de ombros - Nós vamos até a vovó Helena. A tia camila,Daniel e o vovô vão comer com a gente.

- Tá bom - Sorri tentando entender o que eles aprontaram - Vou tomar um banho e encontro vocês lá ok?

Na mesma hora senti uma saudade de Olíviah e a vontade que ela estivesse ali me invadiu. Ela iria adorar saber que finalmente eu e as crianças estávamos bem.
Enquanto subia as escadas eu parecia sentir o perfume dela,imaginei que a falta que ela fazia estava me deixando maluco.

Porém foi só eu abrir a porta do quarto e toda minha imaginação e sonho se tornar realidade. 20 dias de anguistia finalmente tinha chegado ao fim.

- Oi! - Ela disse.

Estava mais linda e perfeita. Meu anjo,minha Olíviah.

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