Capítulo 33 - Miguel Henrique(Penúltimo)

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- Não! - Eu segurava ela em meus braços - Olíviah,Meu amor! Volta por favor.

Em questão de segundos tudo aconteceu Olíviah correndo,O carro acelerando e depois ela em meus braços desacordada.
Eu estava desesperado e sem saber o que fazer ali no meio da rua com o amor da minha vida desacordada em meus braços. O que seria de mim sem a minha melhor parte? Eu não podia perder lá. Se algo de ruim acontecesse,eu iria me culpar pelo resto da minha vida.

- Filho,pelo amor de Deus fica calmo - Minha mãe disse - Eu jâ chamei a ambulância. Vai dar tudo certo.

- Fica comigo Olíviah,amor? - Eu tentava acordar ela - Meu amor eu não posso te perder.....o que vai ser de mim sem você?

Os minutos passavam e meu coração se apertava ainda mais. Parecia uma eternidade a tal ambulância,eu queria salvar ela e dali em diante passar a fazer Olíviah feliz ao meu ladp,sem mais tristezas.

Eu alisava o rosto dela ali no meu colo. Tão linda. Tão perfeita. Como um anjo,meu anjo. Eu não podia perder aquele sorriso que iluminava a minha vida,era como se ao ela sorrir meu mundo ficava melhor. A minha vida ficava perfeita.

Relaxei só um pouco quando ouvi a sirene da ambulância. Eu não queria mas precisei me afastar para que ela fosse colocada na maca. Eu queria segurar as mãos dela,para que ela pudessd sentir que eu estava ali.

No hospital eu fui impedido de acompanhar os cuidados a Olíviah,o que me deixou furioso porque eu tinha que estar com ela.
Esperar por uma notícia foi uma eternidade,toda vez que alguma enfermeira surgia eu esperava que fosse para falar sobre Olíviah mas não era sempre para falar com outras pessoas que assim como eu estavam em horas de anguistia. Eu já não aguentava mais andar de um lado para o outro.

- Alô? - Atendi meu celular após ler o nome da minha mãe - Eu ainda não tenho notícias mãe,eu já não aguento mais esperar.

- Filho? - Minha mãe respirou fundo - Olha,eu não tenho boas notícias....quem estava dirigindo o carro....era a Olga. Seu pai teve a ideia de olhar nas cameras de segurança da casa e viu tudo.

- Deus! - Na mesma hora me lembrei das palavras dela - Essa mulher é maluca mãe,pelo amor de Deus cerca a casa de seguranças e....liga para o Afonso e pede ele para não deixar essa história vazar na mídia.

- Sim,seu pai vai levar a gravação até a polícia e já falamos com seu advogado. Meu filho? Vai ficar tudo bem!

- Obrigado mãe - coçei meus cabelos nervoso - E por favor,não deixa as crianças saírem de casa. Eu vou tentar colocar seguranças no quarto de Oly.

Olga, eu sabia! Ela tinha dito que ia aprontar porém eu não acreditei. Ela atropelou Olíviah com a intenção de matar,eu fui burro ao pensar que ela não ia fazer nada. Mas tinha sido a ultima vez que ela tentou algo a minha família eu ia fazer de tudo para que ela pasasse o resto da vida na cadeia.

- Seu desgraçado! - Senti um soco acertar a minha cara - Eu te falei que era para você não fazer mal a minha filha,você tinha que cuidar dela infeliz.

- Papai calma! - O irmão de Olíviah segurava ele - Você vai matar ele.

- Calma nada,mi ha filha só sofre do lado dele - Ela acertou outro golpe e eu caí para trás - Some da vida dela.

- Diego,segura seu pai - A confusão estava formada - Samuel,por favor fica calmo. Nodsa filha está mal e..por Deus não é hora de brigas.

O pai de Olíviah estava me culpando pelo o que tinha acontecido com ela. Nada mais justo até porque ele nunca quis e não aceitava nosso casamento e não escondia que era contra. Ele me via como um mau carater.

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