Segredos

By Believe_M

31K 1.8K 105

Nós não controlamos o destino. Absolutamente não. Existe uma linha tênue entre o seu destino e você. Estão li... More

1998
7 meses atrás
The Original Pantry Cafe
São Francisco
2015
A mentira
Road Trip
Adeus
Los Angeles
A Secretária.
Um Sonho
Starbucks
UCLA
Uma direção
Uma nova direção
Sem direção
Um ponto final.
Por um fio
Sem Saída
O abismo
Lembranças
Você ?
Talvez Seja O Fim.
Reabilitação
Quando a Escuridão Dominar...
Lembre - Se
Sempre pode ficar pior
Deixo-Te me Atormentar
Renascimento
Surreal
Despedidas
Chamadas Perdidas
Estereótipo Perfeito
Prometa - me
Distância
Completa Estúpidez
Saudades
O €rro
Tudo vai ser diferente agora.
Eterna Lembrança
Amanhã é um novo dia.
O céu mais escuro
Almas Vazias
Quem é você ?
Primeira Vez.
Vai valer a pena.
O vazio é cheio por dentro.
Conselho de mãe.
Surpresa
Ville Lumière
Je t'aime jusqu'à ce que le soleil meurt.
Dis mon nom
Je voudrais que tu sois honnête avec moi
i loko o koʻu mau aa koko
Loaa ko oukou makau
hoomanao
Memórias
Queda Infinita
Eu te amarei até o sol morrer.
Agradecimentos
Trailer

Segredos

294 16 2
By Believe_M

- Você não precisa ir se não quiser, Ally. Eu vou entender e meu pai também. -Andrew falou, sentado na minha frente. Kourt tomava seu café da manhã do outro lado da sala, sentada no sofá e vendo algum tipo de reality show.

- Não, eu vou. Eu estou precisando mesmo fazer as pazes com a sua mãe. - Eu falei e olhei profundamente em seus olhos. Eu sei que havíamos passado somente um dia sem ver um ao outro, mas eu sentia falta dele. O puxei para um abraço e ele me envolveu com força, depois me beijou levemente e se levantou.

- Te buscarei as sete e meia. Coisas do trabalho. Tudo bem? - Ele perguntou quando já estava perto da porta.

- Tudo bem.

- Tchau Kourtney. - Ele disse, acenando.

- Tchau. - Ela acenou e voltou a assistir.

Voltei para o meu quarto e adormeci de novo. Um pouco depois do almoço, decidir que iria ler as últimas páginas do meu livro antes de começar a me arrumar. O peguei e me sentei na cama com os joelhos na altura do seios e o abri.

"Segredos

Significa sigilo, algo escondido. Em minha mente, isso torna o ser humano cruel. Esconder verdades que precisamos saber às vezes é a pior coisa que se pode fazer com o ser humano. Segredos tem fundamentos e um peso, e um preço. Acontece que a cada mentira ao escondê-lo, nos torna fraco. A verdade é dura muitas das vezes, mas é a nossa fonte de força. Quando descobrimos um segredo, normalmente isso nos deixa vazio. Vazio por acreditar em mentiras, vazio por não saber se tudo o que viveu era real, vazio por não saber ao certo o que esteve fazendo e quem estava sendo. Por isso ao meu ver a morte é mais fácil que a vida, é mais fácil não sentir do que lidar com sentimentos. É mais fácil esconder do que descobrir. É mais fácil ceder do que lutar pelo que quer. É mais fácil ser fraco do que ser forte. É mais fácil acreditar do que indagar. É simples. Nós somos simples. E isso nos torna o que somos, a nossa espécie em geral, nós sempre queremos o fácil. Sendo assim, quando alguma coisa nos atinge na intensidade que um segredo pode atingir uma pessoa, nós nos revelamos fracos. Segredos. Não mantenha segredos. Não conte mentiras. Reze para não ser alvo de um segredo, mas jamais se esqueça que nós somos o medo de enfrentar e somos a coragem de dizer Adeus. Somos sonhos. Somos problemas.

Sendo assim, caro leitor, termino esse livro te desejando boa sorte com a vida. "

O fechei e suspirei. Sorri ao ver a capa novamente. O guardei embaixo do meu travesseiro e fui tomar um banho. Longos minutos depois eu já estava vestida em um vestido preto rodado, com os meus cabelos pretos totalmente lisos, já fazia um tempo que eu não o usava assim. Uma maquiagem esfumada de um tom amarronzado e um salto.

- Vem logo, Ally. Ele já chegou. - Kourtney gritou.

Sai do meu quarto e peguei meu celular.

- Vamos? - Perguntei.

-Você está incrível. - Ele disse e me deu um beijo na testa. - Vamos.

Vinte minutos dentro do carro e lá estávamos nós, tocando a campainha dos Nichols. Observei em volta do jardim, todo aquele verde e todas aquelas flores, lírios (os meus preferidos) estavam plantados do lado esquerdo.

- Olá. - Uma senhora grisalha, com um avental disse ao abrir a porta.

- Oi, Betty. - Andrew sorriu e a abraçou. - Essa é a Ally.

- Olá. - Falei e ela sorriu.

Andrew me guiou até a sala de jantar. A mesma que estive da última vez. A mesa estava cheia. No centro estava Dylan, ao seu lado estava Sara, a sua frente estava Samantha e pela semelhança uma mulher que eu posso jurar que são da mesma família, a pequena Ashley ao seu lado. No final da mesa estavam um homem de cabelo grisalho, mais velho que Dylan é um homem que parecia ser mais velho que Andrew. Assim que vi a Samantha dei um passo para trás, mas Andrew entrelaçou seus dedos nos meus e pude ver Samantha descer o olhar até as nossas mãos.

- Ignore-a. Vai ficar tudo bem. - Ele Sussurou em meu ouvido.

- Só faltavam vocês. Olhem, esse é meu antigo companheiro de trabalho Edgar McCartney e seu filho Charles, e essa pequena garotinha, sua neta Carey. - Ele apontou para os dois homens e depois para uma menininha ao lado de Ashley que eu não havia visto antes. Ela tinha o cabelo preto, totalmente liso e os olhos azuis iguais aos meus. Olhei para ela e para o pai dela, ele tinha os olhos claros e seus cabelos eram totalmente lisos. Ela era parecida com ele. Nos sentamos perto dele. Observei Sara do outro lado da mesa, seus olhos escuros rodando o nada e vez ou outra intercalando de Samantha para mim. Seus cabelos ondulados e loiros, quase branco. Conversamos sobre coisas diversas até Samantha se levar e pedir um brinde.

- Eu quero oferecer um brinde a Alison ...

- Não, Samantha. - Sara levantou bruscamente.

- Não, eu lamento, Sara. Eu te dei tempo o suficiente. - Samantha negou com a cabeça.

- Espera, você vai estragar tudo. - Sara pediu mais uma vez. Pense, não é isso que você quer.

Samantha On.

Pensar? Eu não quero pensar. Eu vou fazer isso. Fim.

Flashback

Bati na porta três vezes até ver a imagem da Senhora Platinada a minha frente, com um vestido cor pastel.

- Bom dia Senhora Nichols. - Sorri ao lhe cumprimentar, fez o mesmo.

- Então, a que devo a inusitada e preciosa presença ? - Sara, perguntou andando pelos cômodo oco cheio de espelhos até chegar na sala de estar. Sentou - se no sofá cor creme à direita e acenou que eu me sentasse a sua frente. Assim o fiz.

- Você deve imaginar a razão. - Eu lhe dei um sorriso cabisbaixo.

- Ambas sabemos o quanto meu filho pode ser irresponsável, perdoe - me por isso. - Ela disse descansando as mãos em seu próprio colo.

- Ele conversou com você ? - Perguntei desconfortável com a postura de Sara, sempre tão elegante.

- Sabe minha querida, conversamos sim. O me deixou surpresa foi o fato de ele estar convicto da sua decisão. Todos sabem o quanto Andrew é manipulável, mas dessa vez, por essa garota, ele parece não desistir. - Imediatamente meu coração se apertou " Por essa garota. " não, ele nem a conhece.

- Ele não podia fazer isso, não pode fazer escolhas e voltar atrás. - Eu falei, colocando minha cabeça entre as mãos. - Ele me escolheu uma vez, por que quer mudar isso agora ?

- Samantha, você não é santa. E Andrew também não. Todos sabem o quanto a relação de vocês é complicada. - Ela disse com a expressão neutra.

- Eu sei. Sei dos meus erros, mas eu achei que agora, tudo estava bem. Ele não me deu um motivo concreto para toda essa situação. - Falei me endireitando no sofá.

- Talvez ele só esteja confuso. Confie em si mesma, Samantha. O que é nos pertence, sempre volta. - Ela se levantou, sentando - se novamente ao meu lado e acariciando meus cabelos. - Eu te vi crescer, me lembro da pequena garota loira correndo do Andrew, por que o jogo era pega - pega. Não desista agora, eu ainda acredito em vocês dois. - Ela disse e se levantou, indo em direção ao bar. - Gostaria de alguma coisa ? - Perguntou preparando um copo de vinho branco.

- Não, obrigada. - Sorri. - Vou ao toalete, tudo bem ?

- Você já sabe onde fica. - Falou depois de assentir.

Andei pelo corredor branco, parando para ver o mosaico de fotos antes da porta do banheiro. Havia uma em que Andrew aparecia brincando com a Ashley na areia. Outra em que a pequena loira encaracolada, sorria com suas covinhas, seus olhos azuis brilhavam, era literalmente uma menina linda. Outra em que eu aparecia, estava vestida com um jeans skinny branco, um salto alto e olhava para Arthur e Andrew ao meu lado, com sua mão repousada em minha cintura sorria. Eu era muito diferente da Alison. Recriando essa foto com ela em meu lugar seria uma garota com os olhos azuis se destacando ao contracenar com o cabelos negros e longos, com uma camiseta de alguma banda indie e jeans rasgados. Sem filho, lógico. Eu já não o conheço mais. Eu sempre achei que como ele foi criado em uma família totalmente requintada, que ele preferiria alguém da classe dele, igual a ele. Eu sou essa pessoa. Eu tenho a idade dele. Nunca achei que me trocaria por uma adolescente com os hormônios à flor da pele, ainda mais alguém como ela. Tão... Diferente. Por que eu sabia que ela era diferente das meninas de sua idade, dava para ver no brilho de seus olhos, que cativa qualquer um. Passei a mão pela fotografia e sorri ao ver sorriso de Arthur. Caminhei até as escadas no fim do corredor, já havia passado da porta do banheiro, olhei para os lados para ver se tinha alguém. Subi até o segundo andar e andei até o meio do segundo corredor branco cheio de quadros. Abri a porta que eu sabia, desde sempre, que era o escritório do Senhor Nichols. Fechei a porta com cuidado para não fazer barulho. A sala tinha uma decoração rústica, suas paredes eram de madeira amarronzadas, suas cadeiras de um carmim intenso á frente da mesa da mesma cor, cheia de pertences e um computador. Duas estantes preenchiam a sala de cada lado, com livros grossos e empoeirados entre suas divisórias.

Eu sabia o que eu precisava fazer. Passei a noite inteira planejando cada passo é relembrando a história que a minha mãe me contou quando eu tinha dezessete anos, quando eu estava cuidando dela na varanda de casa, após passar a noite bebendo ao descobrir que papai a havia traído, mesmo perdoando a traição na outra semana. Lembro dela me dizer sem anexo nenhum que nenhum ser humano presta, que todos mentem. Então ela me contou a história de Sara. Eu jamais me importei com aquela história até duas noites atrás, quando vi a foto dela no relatório de direção de algum projeto na pasta de Andrew em cima da estante. Li um pouco da introdução do projeto, e um pouco da apresentação da mesma. Por mais que eu ainda achasse aquela história quase impossível, eu precisava confirmar.

Sentei - me de frente para o computador, sentindo um frio na barriga ao apertar na pasta de registro/filiais. Haviam todos os registros de todos os funcionários de todas as filiais da L.A Editorial. Depois de pesquisar um pouco pela letra A, encontrei Alison Mitchell. Se eu conseguisse acessar seu documento de registro, conseguiria ver em qual hospital ela nasceu, e assim buscar os registros dela nesse hospital.

A tela se preencheu com a foto de Alison, na ponta superior direita. Algumas descrições e trechos que não me interessavam, somente na terceira página pude localizar a filiação, Cinthia Mitchell e Joe Mitchell, e a região em que nasceu, em uma pequena cidade em São Francisco. Abri outra aba, pesquisando rapidamente, o hospital mais próximo daquela área. Com um pequeno pen drive instalado, que paguei muito caro para conseguir, instalei um tipo de vírus que o dono da loja de informática disse que funcionaria. Rapidamente as pastas dos arquivos de todo o hospital apareceram na tela do computador, cliquei em várias em aleatoriedade até chegar na que encontrei o sobrenome Nichols. A peça que faltava. Sara havia estado lá, ela realmente havia tido um filho fora do casamento, havia traído Dylan e mentido esse tempo todo. Pesquisei pelos registros de Cinthia, por que mesmo Samantha tendo tido um filho lá, não haviam registros dessa criança. Nos registros da Senhora Mitchell, havia um laudo explicando o por que de ela não poder engravidar. Imprimi toda a pesquisa e rapidamente sai da sala, indo em direção ao quarto de Andrew, assim que me sentei na cama olhando alguns porta - retratos. Havia muita neve nesse, uma criança loira com tranças embutidas por todo o cabelo, ela atirava uma bola de neve no garotinho de olhos escuros, eramos nós quando crianças. Sara entrou e sorriu ao me ver.

- Sabia que estaria aqui. - Ela sorriu.

- Eu...eu não pude evitar. - Sorri forçadamente escondendo os papéis no meu bolso.

- Oh, neste dia vocês estavam tão felizes, brincaram tanto na neve. - Ela disse se aproximando e pegando a fotografia. - Ainda posso sentir o frio daquele dia.

- Crianças. - Eu ri. - Senhora Nichols, precisamos conversar. - Falei me levantando da cama e ficando em sua frente.

- Claro, vamos retomar de onde paramos. - Ela disse se sentando.

- Não, não quero mais falar sobre meu relacionamento. Isso é muito mais sério.

- Certo, vamos descer então. - Ela se pôs de pé. - É mais reservado, tirando o fato de que Andrew pode chegar à qualquer momento.

- Não, fique aqui. - Eu pedi andando até a porta e a trancando.

- Está tudo bem, Samantha ? - Perguntou se afastando.

- Se você chama isso de bem, estou ótima. - Eu falei, jogando - lhe os papéis. Assustada ela os pegou, intercalando seu olhar.

- Você está me acusando de que, exatamente ? - Ela perguntou, séria.

- Estou comprovando que você, Sara Nichols é a mãe da Alison Mitchell, a namorada do seu filho. - Cruzei os braços esperando por uma reação.

- Que tipo de medicamento você toma ? Isso com certeza, não está lhe fazendo bem. Vamos descer e esquecermos essa sua paranóia. - Ela tocou em mim, pude sentir suas frias e trêmulas mãos e a ameça em seu olhar, me afastei e encostei na porta.

- Não vamos a lugar nenhum, até me dizer porque deu o seu bebê para a sua prima distante.

- Isso não é de seu interesse. - Ela falou , apontando o dedo indicador para mim. - Não se intrometa nisso. Continue com a sua vidinha medíocre e solitária, mas me deixe em paz.

- Eu tenho provas, Sara. - Fingi não me importar com suas palavras, mas podia sentir meu corpo tremer.

- Quais ? - Ela perguntou rasgando as folhas em suas mãos. - Essas ?

- Eu não seria tão tola de deixar em tuas mãos minhas únicas cópias, Sara. Pense. Pense e pense. - Eu andei pelo cômodo batendo o dedo indicador na cabeça enquanto falava. - Pense. Pense e pense. O que deverá fazer para que isso não vaze ?

- Garota, olhe sua idade. Não pode me ameaçar. - Disse seriamente.

- Não estou. Isso é muito radical. Estamos só em um teste, chamaremos de... Deixe - me ver... Uma oportunidade.

- De acabar com o meu casamento ?

- Um casamento fajuto e sem respeito ? Estarei lhe fazendo um favor, querida.

- Cale a boca sua garota mimada. - Ela gritou apontando o dedo na minha cara.

- Shh! Mantenha a calma e me escute. Tudo o que terá que fazer é dar um jeito de Andrew terminar com a imunda. - Pedi sentando.

- Darei um jeito nisso, mas não por você. E sim porque eles realmente não podem ficar juntos, Samantha.

- Melhor assim, então.

Não, eu fiz muita coisa para desistir agora. Ela vai saber a verdade. Eu avisei a Sara, ela escolheu que fosse dessa maneira. Coragem, Sam isso é o certo.

Me virei para Sara e depois para Alison, encontrando seu olhar assustado. Peguei os papéis na minha bolsa, que estava ao meu lado.

- Se eu não vou ser feliz, ela não também não vai. - Gritei e joguei os papéis na direção de Alison.

Coloquei minha bolsa sobre meu ombro e fui para o estacionamento. Passei por todos eles, me olhando descaradamente assustados. Entrei no meu carro e respirei fundo, minha mãe entrou no carro e dei partida.

Alison On.

Peguei os papéis e observei Samantha e a mulher ruiva ir embora.

- Não leia, Alison. - Sara pediu. - Droga. - Ela sussurrou. - Você... Charles. Dylan. Você é minha filha, você é filha do Charles. - Sara falou e a sala ficou em silêncio por longos minutos, meu coração parou, minha respiração começou a falhar. Dylan gritava, Charles me observava e então discutia com Sara, Andrew se levantou e segurou a mãe pelos dois braços, apavorado. As crianças subiram as escadas. Eu não conseguia escutar nada, apenas as batidas do meu coração acelerando. Minha cabeça começou a doer. Folheei os papéis rapidamente e parei em uma certa. Levei minha mão a boca quando terminei de ler para conter o choro. Andrew me olhou por um segundo, nossos olhares se cruzaram como na primeira vez, o azul no preto e o preto no azul. Me levantei e corri para a porta de entrada. Eu corri pelo jardim, mas eu não estava pensando direito, virei pelo canteiro de lírios e sentei no meio da escada que levava para o estacionamento. Eu me inclinei e encostei a minha cabeça entre as mãos. Eu chorava alto e baixo ao mesmo tempo, eu não sabia o que fazer. Passei a mão pelo rosto e vi a maquiagem sair em minhas mãos. Li de novo os papéis e lá estava, provando que tudo era verdade.

- Alison. - Andrew correu até mim e se ajoelhou na minha frente. - Pare, não chore. - Ele limpou algumas lágrimas com as mãos trêmulas. - É tudo mentira, não acredite neles. Isso tudo é falso.

- Não, Andrew. Foi feito em um laboratório de verdade. - Eu solucei.

- Laboratório? Deixe-me ver isso. - Ele tremia, tentando não chorar.

- É um teste de DNA. Eu não sei como ela conseguiu um fio do meu cabelo, mas deu positivo. Você é meu irmão. - O encarei e o choro veio mais intenso.

- Não...não... Isso...- Ele sentou do meu lado e cobriu o rosto com as mãos. - Eu vou te levar pra casa. Isso...não pode estar acontecendo.

- Não. Eu vou pegar um ônibus. - Eu falei e me levantei.

- Ally, não. Isso não é verdade. - Ele segurou meu pulso.

- Eu vou pegar um ônibus. - Eu falei e andei em direção ao ponto, tentando limpar as lágrimas. Olhei mais uma vez para trás e vi Andrew cobrir o rosto com as mãos de novo.

E então eu solucei, com o coração apertado.

Continue Reading

You'll Also Like

306K 23.2K 45
"𝖠𝗆𝗈𝗋, 𝗏𝗈𝖼ê 𝗇ã𝗈 é 𝖻𝗈𝗆 𝗉𝗋𝖺 𝗆𝗂𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝖾𝗎 𝗊𝗎𝖾𝗋𝗈 𝗏𝗈𝖼ê." Stella Asthen sente uma raiva inexplicável por Heydan Williams, o m...
2.2M 181K 110
Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim qu...
16.3M 1.2M 97
(CONCLUÍDA) Livro Um "Não é que seja proibido... é porque é real" Até onde você iria pelas coisas que sente em seu coração? Teria coragem de arriscar...