Queria Muito Te Odiar - Livro...

By Souto_Fanfics

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Ela é filha única, uma adolescente de classe média, adora as baladas e enfrenta sem medo as brigas que sempre... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Penúltimo Capítulo
Final
Agradecimentos
Comunicado Importante

Capítulo 81

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By Souto_Fanfics

Felipe: Pelo que pude entender Ucker tem pago o aluguel de Belinda, mas Dulce acabou de cortar o beneficio - explicou divertido e Belinda se envergonhou mais uma vez.

Claudia: Oh! O gênio conseguiu concluir um raciocínio sozinho sem ajuda de Vanessa - retrucou alfinetando.

Felipe: Pois é Claudia, ao menos as pessoas querem fazer isso por mim - devolveu e Claudia fechou a cara - Não me olha assim, quem fala o que quer escuta o que não quer.

Belinda: Felipe cala a boca, você não está em situação tão diferente, Luma não te quer - defendeu querendo ofender.

Felipe: Ao menos um dia quis, cheguei a fazer um filho nela, não podemos dizer o mesmo de você né Claudia? Alfonso nunca a enxergou. - respondeu deixando a sala sem chance de resposta. Cláudia bufou irritada.

*****

Anahí: Você pode me dizer o que foi aquilo? - Perguntou curiosa assim que entraram no elevador.

Dulce: Descobri que Ucker tem arcado com o aluguel da vadia. - disse irritada e Anahí arregalou os olhos - Mas acabou, ele vai parar, já conversamos e está decidido.

Anahí: Nunca imaginei, se Alfonso me faz uma dessas acho que mato ele – disse sincera e todos sabiam que seria bem isso mesmo.

Cristian: Alfonso jamais faria isso, mas Ucker namorou anos com Belinda, ele sempre ajudou. - justificou o amigo.

Maitê: Ele deve fazer por caridade - Tentou ajudar.

Dulce: Sendo Madre Tereza ou não, isso acabou. Ela teve um bom ajuste salarial já consegue arcar com as contas dela, se ele quiser fazer caridade eu mesma acharei um orfanato - disse por fim encerrando o assunto.

Já passava das quatro quando Alfonso e Ucker voltaram, estava uma correria e um péssimo clima, Belinda aguardava ansiosa a oportunidade para falar com Ucker, Alfonso passou pela sala das baías trocando apenas um olhar com Anahí que estava ao telefone, seguiu direto, mas um pouco preocupado, ela parecia aflita. Enfim o término do expediente.

Ucker: Dul, eu vou chamar Belinda para aquela conversa - sussurrou ao pé do ouvido da namorada, ela assentiu. - Vai me esperar? - Ela novamente assentiu e lhe deu um selinho o que fez Claudia revirar os olhos.

Foi nesse instante que Alfonso também surgiu na sala pronto para ir embora. Anahí terminava uma ligação, ele esperava ao lado.

Claudia: Já vai Alfonso? - Perguntou sorridente, ele assentiu e viu os olhos de Anahí o procurar. Aproximou-se brincando com os cabelos dela. A outra fechou a cara e ele nem notou. Assim que Anahí colocou o telefone no gancho Alfonso se abaixou mordendo a orelha dela.

Alfonso: Vamos? - continuou com os carinhos, ela fechou os olhos sorrindo.

Anahí: Alfonso, preciso fazer uma pergunta - levantou indo até ele que a puxou pela cintura procurava alcançar a boca, depois de alguns beijos a deixou que continuasse - Você ainda vai gostar de mim se eu ficar gorda depois da gravidez? - Ela realmente estava preocupada, passou a tarde pensando nas palavras de Claudia.

Alfonso: Mas que pergunta é essa? - ela baixou os olhos tristes - Any é claro que eu acho você linda, mas não estou com você só por isso - ela voltou a olha-lo, Claudia ficou apreensiva com a resposta - Eu amo tudo em você e seja lá qual for seu peso isso não vai mudar - Anahí o abraçou satisfeita. - Quem andou enfiando essas coisas na sua cabeça? – perguntou autoritário e Anahí olhou para Claudia involuntariamente, Alfonso seguiu os olhos dela.

Anahí: Eu acredito em você - disse tentando chamar a atenção dele que agora estava em cima da outra.

Alfonso: Esquece essas besteiras, não quero que se preocupe com isso - ainda encarando Claudia que disfarçava. - Você vai ser a grávida mais linda do mundo e vai continuar sendo minha gostosa mesmo com alguns quilos a mais. - O tom malicioso fez Claudia sair do eixo, escutar palavras de intimidade já era demais, saiu de perto do casal.

Belinda: Ucker ...será que eu poderia falar com você? – disse baixinho na copa enquanto o outro bebia agua.

Ucker: Eu também quero falar com você, será que poderia ser agora? – ela assentiu e os dois seguiram para a sala dele. Belinda entrou com os braços cruzados, pronta para explodir, passou a tarde louca para gritar com ele, Ucker não poderia ter dito nada a Dulce. – Belinda não posso mais continuar pagando seu aluguel – disse sentido e ela arregalou os olhos, por mais que Dulce havia avisado ela não acreditava que ele faria.

Belinda: Ucker? – Não que ela não conseguisse arcar com esse gasto, na época que pediu ajuda de fato não conseguia, mas depois que Henrico ajustou o salário de todos tinha condições mais que suficientes para isso, porém Ucker pagar seu aluguel era como o ter de alguma forma, além de ter algo contra Dulce – Eu não tenho como me manter, terei que escolher entre ter onde morar ou estudar – tentou fugir para o lado apelativo, o convenceria apenas para jogar a cara de Dulce.

Ucker: Desculpe ... não tenho o que fazer – disse simplesmente.

Belinda: É a Dulce não é? Ela ... – se forçou a chorar.

Ucker: Belinda, veja bem. Eu disse que arcaria por um tempo, você e Vanessa precisam tomar uma atitude, decidir se vão ou não morar juntas, se não, eu recomendo que procure um apartamento menor em um bairro mais barato – disse serio vendo a outra dissimular e isso estava o deixando irritado, conhecia bem, sabia se estava de fato chorando ou fingindo e naquele momento ela fingia.

Belinda: Por favor, ao menos três meses então... – implorou e ele negou com a cabeça.

Ucker: Eu estou na mesma situação que você, se você não sabe Anahí esta gravida, muito provavelmente Alfonso irá morar com ela e eu já não terei ajuda para pagar o aluguel, condomínio e outros gastos, estou namorando, meus gastos aumentaram não posso ter outros gastos. – mentiu se justificando. Belinda ficou pensativa, ele estava queimando dinheiro com Dulce, o fato dos gastos dele estarem dobrando era porque Ucker nunca dividia se quer uma conta de bar ou restaurante, com ela também era assim ele sempre fez questão de pagar tudo sozinho, adorava dar presentes e já havia percebido que Dulce estava andando mais arrumada, roupas e sapatos de marca que com certeza era ele quem pagava.

Belinda: Ela vai levar você a ruina – disse enfezada e ele riu.

Ucker: Isso é problema meu – respondeu ainda sorrindo – Eu adoro vesti-la, fazer as vontades dela, desculpe Belinda, mas a situação é essa. – disse por fim pegando o paletó da cadeira, deixando claro que estava de saída e a conversa havia acabado.

Belinda: Ucker pagará ao menos esse mês? – perguntou por fim cheia de ressentimento.

Ucker: Não – Respondeu sem nem ao menos se virar para ela deixando a sala.

Enquanto isso na outra sala Alfonso sentou-se no lugar de Anahí, a esperava, a loura havia ido ao banheiro e na volta iram para casa.

Cláudia: Alfonso você caiu no golpe da barriga? – perguntou encostando-se à mesa da loura com os braços cruzados, Alfonso franziu a testa.

Alfonso: Como é? – perguntou sorrindo

Cláudia: Como você foi ingênuo a esse ponto? Como isso aconteceu? – perguntou inconformada. Alfonso gargalhou.

Alfonso: Olha Cláudia eu não vou contar como foi que fiz essa criança, só vou dizer uma coisa, foi muito bom – gargalhou ao ver a cara de ultrajada da outra – Agora vou dizer outra coisa – jogou o tronco para frente fechando a cara – Deixa a Any em paz, para de colocar besteiras na cabeça dela, aquela mulher... – apontou em direção ao banheiro – É a minha mulher, será a mãe do meu filho e eu não vou admitir que você nem ninguém fique a perturbando, principalmente agora que está grávida – Cláudia se assustou com o tom, com as palavras e principalmente com a proteção – Espero que eu não tenha que repetir, ela está grávida e sensível se você magoa-la de alguma forma eu nem sei do que sou capaz – Se levantou indo atrás de Anahí, deixando a outra sem reação.

Anahí e Alfonso deixaram a revista em um misto de romance e tesão, ela ultimamente estava sentindo muita vontade, sentia-se muito atraída, mas tinha alguns receios, um deles era medo de Alfonso a achar safada então se controlava, ela nunca havia tomado totalmente a iniciativa mas o tesão já estava a enlouquecendo, chegava a imaginar Alfonso nú. Quando chegaram no estacionamento eles conversavam sobre a demora de Anahí em se maquiar para voltar para casa, Alfonso achava graça, ele se aproximou a beijando, Anahí o recebeu e os beijos se tornaram amassos, tudo que ela queria.

Anahí: Vamos logo para casa? – disse arfando recebendo os beijos dele no pescoço, as mãos de Alfonso já havia andado por todos os lugares do corpo dela e agora estava apertando a intimidade dela sobre a calça jeans. – Aqui ...não – sussurrou quase sem forças. Alfonso se afastou com muita dificuldade.

Alfonso: Você que me matar é isso? – disse acariciando o rosto dela. Anahí sorriu ao notar o volume na calça dele, se deu conta que não era a única cheia de tesão. – Você ainda vai querer passar na sua casa? – perguntou fazendo careta, louco para ir direto para casa matar aquela vontade de tê-la, ela assentiu sorrindo.

Anahí: Estou sem roupa limpa, preciso pegar algumas – respondeu passando a mão na ereção dele, Alfonso respirou fundo a fim de se controlar.

Alfonso: Não brinca com fogo - avisou enquanto colocava o cinto de segurança. Ela riu.

Alfonso levou Anahí mais uma vez em casa para pegar roupas a loura já estava a quinze dias no apartamento de Alfonso, fuga já não era mais a palavra usada, estava mais para mudança. Henrico estava na sala vendo televisão enquanto Thissi terminava o jantar quando Anahí chegou.

Henrico: Deixa-me adivinhar, mais roupa - disse encarando a filha que a essa altura já sabia que o pai estava zangado, não houve tempo para responder - Os dois sentados - disse firme apontando o sofá para Anahí e Alfonso, os dois se olharam apreensivos. Thissi escutou, abandonou as panelas com Maria e correu para sala, aquela conversa seria no mínimo interessante.

Anahí: Pai... - Henrico levantou a mão a impedindo de continuar.

Henrico: Anahí você teve quinze dias, eu esperei por quinze dias, agora você não vai falar, vocês dois estão aqui para escutar, não estou aqui para negociar nada, estou aqui para mostrar como as coisas vão ser. - Alfonso ficou tenso, Thissi sentou-se a frente de Anahí com um olhar repreendedor, então ela soube que não a teria em sua defesa. - Anahí se você subir essas escadas para pegar roupas e voltar para o apartamento de Alfonso, você vai levar a mala inteira - a olhou nos olhos, ela tremeu buscando a mão de Alfonso - Isso não é a casa da mãe Joana. Alfonso você vai sair daqui hoje com lição de casa, vai casar? Onde vai morar? E quando? Essa criança não vai esperar o tempo de vocês, enquanto essas perguntas não são respondidas você fica em casa - apontou para filha.

Anahí: Mas pai...

Henrico: Anahí isso não é um pedido - disse firme mais uma vez.

Alfonso: Henrico, eu acho que Anahí só está um pouco assustada - tentou ajudar e justificar o fato da namorada ter praticamente se mudado.

Henrico: Alfonso, assustada ou não é isso. Fui paciente até agora, Anahí vem pega roupa limpa, deixa a roupa suja e está tudo bem? - disse irônico - Fácil assim? Está na hora, passou da hora de lavar a própria roupa e saber das obrigações e responsabilidade de uma casa. Anahí sua mãe não é sua empregada. Eu estive esperando se acalmar, se acostumar com as novidades para ter uma conversa que seria bem mais leve que essa, não houve consideração da parte de vocês, portanto não me cobrem isso agora - Ela já tinha os olhos cheios de lagrimas - Você - apontou para a filha - Vai subir, tomar um banho e descer para jantar, vai dormir em casa hoje e nos próximos dias, no dia que for para casa de Alfonso será com a minha autorização, coisa que eu deveria ter feito a tempos, acho até que teria evitado essa gravidez. Você - apontou para Alfonso vai para sua casa, só quero vê-lo outra vez no final de semana com as minhas respostas, pode chegar aqui logo depois do almoço e seu limite será até meia noite. - Dito isso ele deixou a sala em direção a cozinha. Anahí e Alfonso se olharam, ele conseguia ver o pavor nos olhos dela.

Anahí: Mãe... - Thissi levantou as mãos balançando a cabeça e Anahí soube que ela não faria nada para ajudar.

Alfonso: Amor... - Anahí o abraçou - Eu tenho que ir, passo amanhã cedo para te pegar com o seu carro e a noite eu volto com Ucker. - Ela assentiu com cara de choro - Não fica assim - a puxou para seus braços a beijando no ombro. - Eu amo você e vamos resolver nossa vida está bem? - Ela assentiu secando a lágrima que escorreu pelo rosto.

Anahí: Eu te amo - respondeu com dificuldade pela vontade de chorar.

Alfonso: Fica bem – disse andando de costas até a porta.

O jantar foi silencioso e assim que Anahí terminou era como se não estivesse em casa, trancou-se no quarto.

Thissi: Pegou pesado – falou ainda olhando para a televisão.

Henrico: Não estou com disposição Thissi, então se vai defender já me avisa, assim já pego meu pijama e durmo no quarto de hospedes. – disse duro ainda nervoso.

Thissi: Ei, o que é isso? Eu disse que iria defender? – o olhou repreendendo – Não desconta em mim não – disse ultrajada.

Henrico: Desculpa. – respirou fundo – Eles estão muito sossegados, não sei o que passa na cabeça desses dois.

Thissi: Eu sei que você esta com a razão, mas ... – ele a olhou já esperando a defesa – Ela está grávida Henrico, sensível e você viu o que deu da ultima vez, eu tenho medo dela estar se acabando de chorar agora – ele negou com a cabeça.

Henrico: Deixe, está na hora dela aprender a controlar essas emoções também, são nove meses que podemos a fazer crescer ou mima-la e continuar estragando tudo. Já reparou que desde que Anahí nasceu ela sempre fez o que quis ou por que enfrentava nos dois ou por que se fazia de vitima. – Thissi riu, era bem isso mesmo.

Thissi: São sete meses agora, ela esta prestes a completar dois meses, se as contas dela estiverem certas... Marquei uma consulta, será na sexta feira, Alfonso vai querer ir junto e não poderemos fazer nada contra isso – avisou antes que ele proibisse também – Também não podemos proibir que ele venha vê-la Henrico.

Henrico: Não estou – sentou ao lado dela a puxando, os dois deitando no sofá – Os dois trabalham juntos, passam o dia juntos, almoçam juntos não há necessidade dele se enfiar aqui a noite ou ela lá, se os dois não trabalhassem juntos eu não faria o que fiz. – Se justificou.

Anahí de fato havia chorado bastante como Thissi já previa, agora estava mais calma, falava com Dulce no telefone, contando o acontecido, estava prestes a pegar no sono quando Henrico bateu já entrando.

Henrico: O seu carro não está ai, vai querer carona para o trabalho amanhã? – perguntou sério.

Anahí: Alfonso vem me pegar, ele está com meu carro, a noite eu venho com meu carro e ele vai com Ucker – respondeu sem olhar para o pai. Ele pode ver o rosto vermelho.

Henrico: Any você até pode ficar com raiva, mas tudo que eu faço é para seu bem, quando estiver com essa criança nos braços vai me entender – Ela olhou ainda de cara feia – Estava com saudades de você em casa – disse agora derretido.

Anahí: Mas você só briga comigo – resmungou fazendo manha. – Ele fechou a porta atrás de si, sentou-se no pé da cama dela, bem próximo a filha.

Henrico: Filha eu amo você, mas está na hora de crescer por você e por essa criança – ela secou uma lágrima que escapou, ele a puxou para um abraço, Anahí resistiu no inicio depois se deixou cair por cima do pai, ela também tinha saudades, mas também tinha medo da bronca. – Menina teimosa – disse a enchendo de beijos.

Anahí: Pai eu sinto muito – disse por fim ainda no colo dele – Eu não queria te decepcionar e novamente eu fiz – ela estava sendo sincera.

Henrico: Por que está dizendo isso? Por causa da gravidez? – Ela assentiu – Meu amor você não me decepcionou, essas coisas acontecem você é linda eu me sentiria ofendido se ele não a quisesse – Anahí riu e Henrico a seguiu – Eu só não quero que saia de casa sem casar, eu só tenho você, será minha única festa de casamento - ela gargalhou.

Anahí: Fez tudo isso por causa de uma festa de casamento? – perguntou ainda rindo.

Henrico: Não exatamente – continuava rindo com ela em seu colo – Na verdade eu quero que ele dê o valor que você merece – agora falava sério – Sair de casa casada vai mostrar a ele que você é importante para seus pais, não é qualquer moça. Filha isso vai dar estabilidade a vocês, eu sei que ele ama você então fara a coisa certa. – a beijou na testa – Se eu não cobrar o seu valor quem fará isso? - ela o entendia, por mais que gostava de Alfonso e sabia que ele a amava Henrico queria que ele mostrasse que ela era importante, a forma seria casando como manda o figurino e nesse momento ela sentiu-se agradecida.

Anahí: Obrigada Pai por você se preocupar comigo assim – disse mais calma abraçada a ele.

Henrico: Por nada meu anjo – a beijou na testa – Agora dorme.

As coisas correram normalmente até que chegou sexta feira, dois grandes eventos, Luma estava de alta, finalmente sairia daquele hospital, Rosa tentava agradar a filha de todas as formas, mas Luma resistia, era difícil deixar o passado. Rosa representava a morte de Gabriel, seu bebê, foi por ela que Luma gritou por minutos em total desespero, foi seu rosto que Luma via pela fresta da janela da cozinha e que não se moveu durante longos e difíceis minutos. Era difícil, era praticamente impossível. O segundo evento era a primeira consulta de Anahí.

Alfonso: Amor, está na hora – disse Alfonso ao entrar na sala das baias distraído. Cláudia o encarrou por um minuto o repreendendo. – O que? – Perguntou ao ver a cara que ela fazia.

Cláudia: Não seria Anahí? – perguntou e Anahí riu discretamente.

Alfonso: Ah!!! É isso – riu – Mas é a mesma coisa, Anahí é meu amor – falou debochado e Felipe e Cristian não aguentaram riram descarados. Nos últimos dias Alfonso estava de muito bom humor e fazia questão de alfinetar Cláudia em todas as oportunidades.



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