Segredos

De Believe_M

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Nós não controlamos o destino. Absolutamente não. Existe uma linha tênue entre o seu destino e você. Estão li... Mais

1998
7 meses atrás
The Original Pantry Cafe
São Francisco
2015
A mentira
Road Trip
Adeus
Los Angeles
A Secretária.
Um Sonho
Starbucks
UCLA
Uma direção
Uma nova direção
Sem direção
Um ponto final.
Por um fio
Sem Saída
O abismo
Lembranças
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Reabilitação
Quando a Escuridão Dominar...
Lembre - Se
Deixo-Te me Atormentar
Renascimento
Surreal
Despedidas
Chamadas Perdidas
Estereótipo Perfeito
Prometa - me
Distância
Completa Estúpidez
Saudades
O €rro
Tudo vai ser diferente agora.
Eterna Lembrança
Amanhã é um novo dia.
O céu mais escuro
Almas Vazias
Quem é você ?
Primeira Vez.
Vai valer a pena.
O vazio é cheio por dentro.
Conselho de mãe.
Surpresa
Ville Lumière
Je t'aime jusqu'à ce que le soleil meurt.
Dis mon nom
Je voudrais que tu sois honnête avec moi
i loko o koʻu mau aa koko
Loaa ko oukou makau
hoomanao
Memórias
Segredos
Queda Infinita
Eu te amarei até o sol morrer.
Agradecimentos
Trailer

Sempre pode ficar pior

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De Believe_M

- Tudo bem aí Caroline ? - Andrew Perguntou da cozinha.

Eu o ignorei e continuei encarando a pessoa que estava na minha frente. Ela tinha um olhar confuso.

- Onde está o Andrew ? - Perguntou por fim.

- O que está fazendo aqui ? - Perguntei entre os dentes com uma lágrima já escorrendo pelo rosto.

- Quem é você ? - Perguntou.

- Caroline está... Tudo bem ? - Andrew perguntou e diminuiu a voz assim que viu quem estava na porta. - Sa- Samantha ?!! - Perguntou e a mesma o abraçou deixando a mostra um bebê em um carrinho que estava ao seu lado, estava com tanta raiva que não havia o visto antes.

- Amor, eu estava com tanta saudade. - Falou e o beijou.

- Samantha, o que está fazendo aqui ? - Falou e a afastou.

- Eu resolvi vir mais cedo, empregada nova ? - Perguntou me avaliando.

Eu ainda estava segurando a porta, pois estava paralisada ao ver a cena passada.

- Sim, empregada, claro que eu sou a empregada. Aliás meu turno já acabou. - Falei secado a lágrima que estava descendo pelo meu rosto e fui pro quarto.

Vi de relance a mulher ir pegar o bebê do lado de fora.

- Caroline ? Samantha não sai daí, ou melhor sai, não... Espera. - Falou e veio em minha direção.

Eu Fechei a porta do quarto antes que ele me alcançasse e escorreguei até o chão ainda encostada nela.

Coloquei meus braços envolta das minhas pernas e abaixei minha cabeça.

As lágrimas estavam caindo descontroladamente e Andrew não desistia de bater na porta.

- Caroline, não é isso que você tá pensando, vamos conversar. Caroline. - Andrew dizia batendo na porta.

Depois de uns vinte minutos eu me levantei e sequei as lágrimas, peguei minha mochila no closet e comecei a arrumar minhas roupas.

Andrew já havia desistido de repetir a mesma ladainha, mas assim que ouviu o barulho da porta do closet entrou no quarto.

- Caroline o que você tá fazendo ? - Perguntou fechando a porta.

O ignorei.

- A gente precisa conversar. - Falou e se sentou na beira da cama.

O ignorei novamente e continuei arrumando minhas roupas.

- Você não vai embora, para com isso. - Falou tirando algumas peças de dentro da mochila.

- Claro que eu não vou embora, a empregada vai adorar morar com você e sua família Sr. Nichols. - Falei.

- Caroline por favor me escute.

- Não Fale mais nada meu senhor, moraremos nós três, quatro e eu manterei a casa limpa. - Falei pegando as roupas de suas mãos.

- Caroline eu não quero que você vá embora assim.

- Você quer que eu fique com você e a Samantha, Andrew ?

- Eu agi sem pensar Caroline.

- Não importa mais Andrew. Eu já estou indo embora. Chega. A Samantha chegar aqui com um bebê, te beijar e te chamar de amor foi patético. Eu cheguei ao meu limite. - Falei e Fechei a mochila.

- Caroline, eu não quero que você vá, mas não há nada que eu possa fazer. Ela está aqui por um erro meu. Eu sinto muito. Eu não queria te magoar. Minha intenção nunca foi te magoar Caroline, eu ainda era apaixonado por ela, mas nunca agi com a intenção de machucar você. Me desculpa.

- Sai daqui Andrew. Por favor. - Falei deixando as lágrimas caírem.

- Eu sinto muito Caroline. - Falou com a cabeça baixa e saiu do quarto.

Esfreguei levemente meu rosto. Arrumei meu cabelo e vesti uma calça jeans com uma blusa qualquer.

Sai do quarto carregando somente a mochila.

Samantha estava com seu bebê no colo sentada no mesmo sofá em que eu estava a uma hora atrás sem imaginar o que estava por vir.

A encarei mas sei que ela não é a principal culpada. Andrew estava encostado no corredor que levava a porta principal com o olhar em algum ponto fixo.

Passei pela Samantha e peguei meu celular que estava perto dela.

Passei pelo Andrew que me analisou e segurou meu pulso.

- Pra onde você vai ? - Me Perguntou.

- Não te interessa. - Falei e puxei meu braço. Abri a porta e desci em direção a saída do prédio. Fui pela escada imaginei que assim eu não teria tempo para pensar no que eu estava fazendo.

Entrei no meu carro, liguei o rádio e encostei a cabeça no volante.

Sinceramente, a música que se iniciou não ajudou em nada, pelo contrário, piorou tudo.

É impressionante e assustador como as coisas mudam e em um instante.

Is it real or am I going out of my mind?

Ooh, and I bet she has it all
Bet she's beautiful like you, like you
And I bet she's got that touch
Makes you fall in love, like you, like you

Maybe I should be more like her
Maybe I should be more like her
I can taste her lipstick, it's like I'm kissing her, too
And she's perfect
And she's perfect

How does she touch you? Can I try it, too?
I know you're twisted, but baby, I'm twisted, too
I wanna know how she could make a man lose his mind

( Isso é real ou eu estou indo para fora da minha mente?

Ooh, e eu aposto que ela tem de tudo
Aposto que ela é bonita como você, como você
E eu aposto que ela tem aquele toque
Que faz você se apaixonar, como você, como você

Talvez eu devesse ser mais como ela
Talvez eu devesse ser mais como ela
Eu posso provar seu batom, é como se eu estivesse beijando ela, também
E ela é perfeita
E ela é perfeita

Como ela te toca? Posso tentar, também?
Eu sei que você está confuso, mas meu bem, eu estou confusa, também
Eu quero saber como ela pode fazer um homem perder a cabeça. )

Enxuguei as lágrimas e liguei o carro. Fui para o primeiro lugar que me veio a mente.

Depois de um um tempo estacionei o carro em frente a clínica.

Eu preciso conversar com a Alison.

Eu só não sei exatamente como que eu vou conseguir falar com ela, hoje não é dia de visita e mesmo que fosse, já são quase nove horas da noite.

Fui para a recepção e fui recebida por uma mulher muito mais velha que eu.

- Boa noite. - Ela Falou arrogantemente.

- Boa noite. - Respondi com um tom mais educado do que ela usará comigo. - Será que teria como eu fazer uma visitinha rápida para uma amiga minha ?

- A Senhorita não tem calendário em casa ? Querida, hoje não é dia de visita. E olhe, relógio também é muito útil, pois eu não sei que tipo de pessoa vem visitar a outra depois das nove. Use o cérebro. - Falou lendo alguns papéis. Nem sequer levantou o olhar para mim.

- Nem por cinquenta ? - Perguntei.

- Use esse dinheiro para comprar um calendário ou um relógio. - Riu.

- Oitenta.

- Subornando uma funcionária. Que bonito. - Falou e riu de novo. - Faça isso direito.

- Quanto você quer ?

- 120.

- Aponta uma arma pra mim, bem mais descente assaltar a mão armada.

- Então fique aí e espere até o próximo domingo de visitas.

- Não, não. Aqui o dinheiro.

- Vá e não deixe que te vejam.

- Espera, em que quarto a Senhorita Mitchell está ?

- 312.

Sai andando pelos corredores e peguei o elevador. Caminhei por mais corredores e bati na última porta. Uma voz desconhecida pediu para que eu entrasse e assim fiz.

- Olá ?

- Olá.

- Esse é o quarto 312, não é ?

- Sim, esse mesmo.

- Mas eu posso jurar que ela disse que esse era o quarto da Ally. - Falei um pouco baixo. - Desculpa, eu devo ter entrado no quarto errado.

- Não, se você está procurando a Alison Mitchell, aqui é o quarto dela sim, mas ela está no jardim.

- Ah, Obrigada.

Desci em direção ao jardim e encontrei Ally deitada na grama olhando as estrelas. A mesma se sentou e me olhou pasma assim que percebeu minha presença.

- Caroline ? - Perguntou - me de sombrancelhas erguidas.

- Oi. - Me sentei ao seu lado e me deitei na grama logo em seguida.

- O que você está fazendo aqui ? - Deitou - se ao meu lado.

- Eu queria te ver.

- Imaginei que a última coisa que queria fazer neste mundo, seria me ver. - Sorriu de lado ainda olhando o céu.

- Seria. Eu sei, nós estivemos brigadas, mas era puro ciúmes. Eu devia ter confiado mais em você.

- Concordo plenamente. Como fez pra conseguir entrar ?

- Subornei uma funcionária. - Ri baixo e ela me acompanhou.

- Por que está aqui, Carol ?

- Eu terminei com ele. - Falei em tom baixo e fechei os olhos com força, ao me lembrar das horas passadas.

- Mas... Por que, o que aconteceu ? - Sentou - se e sua expressão estava completamente assustada.

- A Samantha simplesmente se mudou pra minha casa, quer dizer, a casa do Andrew. - Sorri forçado e deixei escapar uma lágrima. Logo em seguida me sentei.

- Eu sinto muito. - Me abraçou forte. Retribui.

- Mas eu não estou aqui por isso. - Enchuguei as lágrimas. - Estou aqui para te pedir um favor.

- Qualquer um.

- Você poderia pegar as minhas coisas na casa do Andrew ? - Pedi.

- Eu não acho que seja uma boa ideia, Caroline.

- Eu não tenho ninguém, Ally. Eu não quis pedir para o Jason, ele jamais iria na casa do Andrew e nem a Natalie.

- Mas... - Olhou dentro dos meus olhos e sorriu de lado. - Ok, eu pego. - Disse e apertou a minha mão.

- Obrigada.

- De nada. Mas, você sabe, eu ainda tenho que ficar um mês internada.

- Sei, eu posso esperar.

- Ok.

- Como vai o tratamento ? - Perguntei reparando que ela já não estava tão magra.

- Vai indo.

- É tudo para o seu bem. - Levantei - me e esperei que fizesse o mesmo. - Muito Obrigada. Eu preciso ir agora. -A abracei forte. - Eu adoro você.

- Eu também. - Retribuiu o abraço.

Sai da clínica e fui em direção ao meu carro.

Andrew On.

- O que você tem na cabeça, Samantha ? - Perguntei alto me sentando na cama.

- Por que não me disse que estava namorando ? - Samantha se aproximou e se pôs sentada em meu colo.

- É complicado. -Mantive minhas mãos para baixo, longe de seu corpo. Eu tenho que dar um fim nisso. Nunca em todo o nosso tempo de namoro, vi Caroline sofrendo daquele jeito.

- Não precisa ser. Olha bem, ela já foi embora, eu já coloquei o bebê para dormir. Estamos só eu e você. Você não pode simplesmente deixar os problema pra lá ? - Perguntou - me e deslizou as mãos pelo meu pescoço, enquanto espalhava beijos pelo meu pescoço.

- Eu quero, mas eu não posso. Eu não sei nem pra onde a Caroline pode ter ido. - Continuei intacto, quieto.

- Quem se importa ? - Beijou meus lábios. Me deixei levar por Samantha.

A peguei pela cintura e a coloquei em uma posição, para que meu corpo ficasse por cima do dela. Me permiti esquecer todos os problemas no corpo de Samantha.

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