Queria Muito Te Odiar - Livro...

Από Souto_Fanfics

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Ela é filha única, uma adolescente de classe média, adora as baladas e enfrenta sem medo as brigas que sempre... Περισσότερα

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Penúltimo Capítulo
Final
Agradecimentos
Comunicado Importante

Capítulo 39

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Από Souto_Fanfics

Thissi: Hoje você irá comigo – pegou a carteira, tirou uma quantia e deu a filha – Você volta de taxi. – Anahí pegou o dinheiro e guardou. As duas estacionaram a frente de uma farmácia, Anahí não entendia ao certo o que estava fazendo ali, mas acompanhou a mãe.

Anahí: O que vamos fazer aqui? Você não disse que eu iria ao ginecologista? – perguntou confusa.

Thissi: E você irá, mas precisamos fazer uma coisinha antes, amanhã isso pode ser tarde demais e eu estou muito jovem para ser avó. – Anahí estava tensa e mais tensa ficou ao ver a mãe entrar na farmácia indo direto ao corredor de camisinhas, encheu a mão como muitos pacotinhos de todos os tipos e sabores. Se dirigiu ate o balcão – Bom dia eu gostaria de uma caixinha do comprimido do dia seguinte. – o farmacêutico assentiu e voltou com a caixinha.

Farmacêutico: Deve-se tomar um no dia seguinte a relação sexual e o outro, doze horas depois.

Thissi: Ok – olhou para Anahí que envergonhada desviou o olhar. – Poderia pegar uma garrafinha de agua também? – O senhor separou e ela pagou por tudo voltando ao carro. Quando as duas estavam acomodadas Thissi olhou a filha e sorriu, Anahí estava muito envergonhada – Vamos toma essa pílula agora e não esquece de tomar a outra. – Anahí assentiu colocando o comprimido na boca seguida pela agua. – Coloque isso na bolsa – deu algumas camisinhas a ela que pegou corando mais uma vez – As demais vou colocar no criado mudo no seu quarto.

Anahí: Mãe – murmurou – Obrigada! – Thissi sorriu.

Thissi: Está tudo bem filha – passou a mão no rosto da filha – Minha bebê se tornou mulher, meu Deus, estou ficando velha – Anahí sorriu da cara que a mãe fez. – Você acha engraçado, pois se prepare para hoje a noite.

Anahí: Hoje a noite? – estava confusa.

Thissi: É meu amor, quando seu pai se der conta que ele esta ficando velho – Anahí apertou os olhos e gemeu, Thissi riu.

*****

Todos já saiam para almoçar quando Cláudia procurou Alfonso como sempre queria conversar, meses se passaram e ela não desistia.

Cláudia: Vamos almoçar?- sorria feliz ao olha-lo radiante como estava – Belinda vai resolver um problema particular, Ucker vai ao banco primeiro, podemos ir apenas nós. – disse satisfeita.

Alfonso: Ah! Desculpe, mas eu vou esperar a Any, ela deve vir com fome – sorriu debochado e foi em direção a saída – Cláudia fechou os olhos e respirou fundo tentando se controlar.

Cristian: Desisti a loura já se apossou, alí naquela cabeça não tem mais espaço, ela já ocupa todo o espaço.

Cláudia: Cala boca Cristian – saiu batendo o pé e Cristian sorria divertido.

Belinda saiu primeiro, apenas olhou para Ucker e ele assentiu, ela seguiu até o final da rua onde esperou por ele que foi logo atrás, não queria chamar atenção tampouco criar expectativas nos amigos e na própria Belinda. Aproximou-se e a encarrou por um tempo em silêncio, os dois caminharam até um restaurante sem dizer uma palavra, quando acomodados, pedidos feitos e Ucker a olhou, Belinda continuava tensa, olhos perdidos, desespero.

Ucker: Pode dizer agora, o que está acontecendo? Nunca a vi assim nem quando terminamos. – disse sério, preocupado. Ela podia ser chata, mas nesse momento ela era apenas uma garota que ele tinha carinho e respeito, afinal viveu anos com ela e aprendeu a distinguir quando ela estava armando ou quando realmente estava em apuros e agora ela estava em apuros.

Belinda: Ucker, você sabe que você seria a ultima pessoa que eu procuraria – ele assentiu – Mas...estou com problemas – as lagrimas começaram a escorrer – Estou sendo despejada e não pago a faculdade a dois meses. – o choro se intensificou. Ucker sabia que o sonho dela era se formar e via a dor com que pronunciou aquelas palavras. Ele havia ajudado por anos e agora ela estava por conta. – Não estou pedindo para me ajudar, terminamos apenas me empresta um dinheiro, eu podia pedir para Cláudia, mas... – fungou – Ela ainda é a filha do chefe e você conhece o Gaspar, adora uma oportunidade para se aproveitar e humilhar. – Ucker a olhou, estava triste por ela, o sonho dela estava em jogo e ela sempre foi sozinha, ele a admirou por anos pela coragem e dedicação.

Ucker: Quanto? – ele viu um brilho acender nos olhos claros dela, um sorriso de canto, estava prestes a responder quando ele a cortou – Vamos fazer melhor. Vou conversar com o proprietário do apartamento e me acerto com ele, isso ajuda? – Belinda abriu um largo sorriso, era como se a vida voltasse ao corpo dela que já estava morto.

Belinda: Ajuda? Ajuda muito, mas não quero causar problemas – disse sincera.

Ucker: Não – sorriu – Está tudo bem. Mas diga dessa forma vai conseguir pagar a faculdade? – ela assentiu contente – Então está feito. Me passe o numero de telefone do proprietário e eu me acerto com ele. – Ela rapidamente anotou o numero em um guardanapo.

Belinda: Será por pouco tempo, Vanessa vai entregar o apartamento dela daqui a quarto meses, quando vence o contrato e vamos rachar o meu, então vai ficar mais fácil e ai eu pago você – Ucker assentiu, ela até lembrava a garota pela qual ele se apaixonou a anos atrás, calma, serena, mas logo veio Dulce em sua cabeça e ele pode comparar e viu a diferença, Dulce era a alegria, a animação e descontração de sua vida naquele momento, apenas de pensar nela o coração já disparava mostrando a grande diferença, nunca aconteceu com Belinda.

Embora Alfonso dispensasse Cláudia ele acabou por acompanhar a turma até o restaurante depois de receber uma mensagem de Anahí dizendo que já tinha almoçado e que ele deveria comer com os meninos. O almoço seguiu tranquilo, Cláudia estava radiante por ter Alfonso ali e Anahí não estar, ele estava radiante e isso a deixava feliz, não conhecia o motivo, mas estava feliz por ele estar feliz. Felipe e Vanessa estavam em um clima nada agradável, haviam discutido na noite anterior, embora brigados não se desgrudavam.

O almoço acabou, todos de volta a revista, Alfonso olhou para o fim da rua e viu sua loura vindo, ainda longe, mas ele a reconheceria a quilômetros de distancia. Mesmo com a distância ele abriu um largo sorriso e ela assim que o percebeu retribuiu. Cláudia viu a cena com nojo, Belinda e Ucker que chegavam apenas sorriram da cara de bobo de Alfonso.

Cristian: Sabia que essa alegria tinha a ver com ela, olha a cara de tonta apaixonada que ela esta também – todos riram e Anahí que se aproximava escutou, deu um tapinha nele, mas logo se jogou nos braços de Alfonso lhe arrancando um beijo.

Anahí: Estava com saudades – falou entre os beijos.

Cristian: Estava com saudades – imitou tentando reproduzir a voz dela – Ah! Eu também – tentou imitar Alfonso e os dois caíram na gargalhada, ainda abraçados.

Alfonso: Chato – bateu na cabeça de Cristian, mas não largou Anahí – Deixa eu ser feliz – a beijou novamente.

Cristian: Ai Deus me ajude com a taxa de glicose desses dois, é muito doce – Alfonso e Anahí não aguentaram pararam o beijo para rir. Ele entrou balançando a cabeça e deixando o casal sozinho.

Anahí: Amor – olhou para ele e o rosto corou, ele riu, já sabia do que ela iria falar – Não ri não que o negocio é serio, meu pai matar você – mordeu o lábio e ele parou de rir.

Alfonso: Porque? – perguntou preocupado segurando apenas a mão dela.

Anahí: Minha mãe já sabe – falou apertando os olhos.

Alfonso: Por que você falou amor – murmurou – Poderíamos esperar para contar, não precisava ser agora.

Anahí: Eu sei amor – se aproximou mexendo no colarinho da camisa dele se aconchegando em seu peito – Ela descobriu sozinha...graças a uma mancha no lençol – Ele corou junto com ela.

Alfonso: Ai meu Deus, esqueci disso – passou a mão sofre a cabeça, sem tirar a outra mão da cintura dela a mantendo encostada nele. – Olhou para ela, fazendo uma careta e ela riu do desespero dele – Ela ficou muito brava.

Anahí: Ate que não, mas eu queria um buraco para me enfiar e nunca mais sair de lá – o tom da pele já era quase roxa, ele a olhava encantado, ficava ainda mais linda envergonhada – Ela me comprou camisinhas – fez um biquinho.

Alfonso: Puts, esquecemos – bateu com a mão na testa.

Anahí: Eu não tinha, você tinha? – perguntou desconfiada, como ele poderia ter se os dois nunca fizeram antes, se ele tinha é porque poderia sair com outras, a cabeça dela já tinha mil suposições.

Alfonso: Não, não tinha, a gente nunca...- gesticulou – Nunca pensei que iria acontecer agora, então não comprei – fez uma caretinha de culpa e ela se sentiu aliviada – Esta chateada por eu não ter? – perguntou receoso.

Anahí: Não – abriu um largo sorriso e lhe deu um selinho – Mas agora nos temos bastante – sussurrou envergonhada, olhando para os lados e ele gargalhou do jeito dela.

Alfonso: Ai! Anahí – sorria – Eu amo você sabia? – pegou o rosto dela entre as mãos e lhe deu um beijo. – A noite vou para sua casa, fazer o que? Vou ter que ouvir o sogro – ela sorriu.

A tarde foi tranquila embora as palhaçadas de Cristian e o mau humor de Cláudia e Gaspar, ele estava impossível, gritava horrores com Vanessa que já quase chorava de tanta raiva. Belinda estava serena, após a conversa com Ucker sentia-se muito mais calma e tentava acalmar a amiga.

Nubia: Deus do céu esse homem deve estar com o diabo no corpo hoje, cruzes – Alfonso sorriu.

Cláudia: Pois é o diabo pode despedir você por ficar batendo papo e não trabalhar. – disse áspera ao passar por Nubia.

Nubia: Oche!! Trabalho com os braços, mãos e pernas, mas a boca esta livre – Cláudia a olhou fuzilando e Nubia nem ai, Anahí tentava segurar o riso, Alfonso gesticulava para ela não rir, iria sobrar se Cláudia escutasse a risada dela. Quando já não aguentava mais fingiu se engasgar e foi para a copa beber agua se controlando.

*****

Thissi estava na sala, adormeceu após ler os contratos para o evento que seria um pouco maior que os que ela estava acostumada, mas valeria a pena, era para um casal muito influente, isso abriria portas. Henrico chegou e ela nem notou, ele aproximou-se após se livrar da pasta e do paletó, sentou-se ao lado dela sorrindo ao ver a mulher naquele estado, lembrou-se da época em que Anahí dava show a noite e dormia de dia quando bebê, ele e Thissi acabavam assim, dormindo no sofá, no chão da sala, onde o sono vencesse. Ele abaixou-se e selou os lábios e a viu sorrir após abrir os olhos lentamente.

Thissi: Que horas são? O jantar esta atrasado – sobressaltou. Embora tivesse Maria, Thissi gostava de fazer a comida, só deixava Maria cozinhar quando estava ocupada.

Henrico: Não, ainda é cedo, Gaspar me ligou o dia todo querendo uma reunião, resolvi agendar um jantar com ele, vim tomar um banho, trocar de roupas antes de ir ver esse velho me pedir mais dinheiro. – Thissi sentou-se sorrindo.

Thissi: Você ainda vai pagar a conta do restaurante – debochou.

Henrico: Não duvido – sorriu gostosamente.

Thissi: Vai demorar? – perguntou agora séria.

Henrico: Não pretendo, por que? – franziu a testa ao perceber que havia algo naquela cabeça – O que houve? – perguntou inquieto.

Thissi: Quando voltar – levantou-se, mas as mãos de Henrico a trouce de volta a fazendo sentar-se em seu colo.

Henrico: Não senhora, à conheço bem para saber que é algo importante – disse sério e ela olhou pensativa, estava em duvida se falava ou não. – Você esta me preocupando.

Thissi: Ok, - disse se levantando e passando uma das mãos na testa, a outra pousou na cintura, ela olhou para a sala por inteiro, tentando encontrar as palavras, virou-se para ele que esperava ansioso. – Você precisa me prometer que vai manter a calma, que vai ser razoável.

Henrico: Ai meu Deus, agora você esta me preocupando de verdade, eu não vou prometer nada, toda vez que você me faz prometer alguma coisa eu sempre me arrependo de ter prometido, vamos fale – cruzou os braços esperando algo grave.

Thissi: Se não prometer eu não vou falar – incisiva. Cruzou os braços e esperou ele suspirou. Conhecia o bastante para saber que se não prometesse nada sairia daquela boca.

Henrico: Ok, eu prometo – disse cansado. – Agora me diz logo, isso esta me agoniando.

Thissi: Henrico... como eu vou dizer... – ele a olhava desconfiado – Anahí...

Henrico: Só podia – sorriu – Anahí? – ela sorriu.

Thissi: Lembra que conversamos outro dia, sobre conversar com ela sobre sexo? – ele assentiu fazendo uma careta – Então...

Henrico: Para de dar voltas, ela quer transar? É isso? – perguntou já fazendo cara de bravo, Thissi riu.

Thissi: Não – debochou – Ela já transou – disparou e se encolheu, os gritos não vieram e ela estranhou, olhou para ele, Henrico estava parado, petrificado, parecia tentar entender. – Henrico? – franziu a testa.

Henrico: Como é?– gritou se levantando. Ela respirou fundo, agora era ele, era seu marido, pai de sua filha, é ele estava bem, sorriu. Não seria ele se a reação fosse outra.

Thissi: Henrico antes que você faça um escândalo escute, primeiro você prometeu – ele a olhou querendo se matar por ter prometido – Depois amor um dia isso iria acontecer, já havia dito isso e você não quis me escutar.

Henrico: Como você deseja que eu mantenha a calma e seja razoável, eu coloquei aquele... – respirou fundo ao ver os olhos repreendedores dela – eu o coloquei dentro da minha casa e ele me faz isso? Ela contou quando foi? – perguntou curioso, andava pela sala como uma onça. – Thissi sorriu mordendo o lábio.

Thissi: Ela não contou ...eu descobri – ele a olhou tentando entender – Foi ontem a noite – falou e fechou os olhos esperando os gritos que vieram é claro.

Henrico: Eu vou matar aquele infeliz, eu deixo ele dormir na minha casa e ele invadi o quarto da minha filha? – gritou ele, vermelho feito uma pimenta.

Thissi: Meu amor, se acalma por que você não vai matar ninguém por dois belos motivos, primeiro ele não invadiu o quarto da sua filha, ela invadiu o quarto de hospedes – Henrico se deixou cair no sofá como se tivesse levado um soco – depois por que eu acho melhor que aconteça aqui debaixo do nosso teto do que nas vielas, carros e motéis da vida.

Henrico: Espera, eu acho que não entendi... você disse que Anahí teve a coragem de sair do quarto dela no meio da noite e ir para o quarto de hospedes? – Thissi assentiu fazendo uma careta e Henrico colocou as mãos no rosto – Onde essa menina estava com a cabeça? – gritou mais uma vez.

Thissi: Meu bem, onde a cabeça dela estava eu não sei, fiz a mesma pergunta a ela, mas os hormônios nós sabemos – sorriu e Henrico a olhou irritado por ela estar achando graça.

Henrico: Você ainda acha graça? – perguntou tentando se controlar. Thissi gargalhou.

Thissi: Henrico, Anahí é uma moça linda, se ele a rejeitasse seria burro ou gay – sorriu e ele riu também – Eles se gostam, não vejo problemas em terem relações, só acho que temos que ficar no pé dela, eles transaram sem camisinha – ele abriu a boca para esbravejar, mas ela colocou os dedos na boca dele que parou – Já orientei, comprei camisinhas de todos os sabores e tipos e marquei ginecologista.

Henrico: Sabores? – perguntou como se ela tivesse feito algum pecado mortal – Thissi gargalhou novamente.

Thissi: Henrico por Deus, uma hora ela vai fazer isso também, deixa a menina ser feliz – ele arregalou os olhos – Não me olha assim, você esta sendo egoísta, ela tem o direito, Henrico Anahí não é mais um bebê e se eu não apresentasse as camisinhas e a pílula do dia seguinte, ela teria um bebê – ele gemeu e ela voltou a rir.

Henrico: Não consigo imaginar minha princesinha... muito menos com camisinhas de sabor – ergueu as sobrancelhas, ela mordeu os lábios tentando consola-lo – Você poderia ter comprado só as normais né? Agora você vai incentiva-la a fazer outras coisas. – Thissi disparou a rir e ele não aguentou e riu também.

Thissi: Henrico você quer me matar de rir é isso? – balançou a cabeça.

*****

Anahí estava morrendo de medo de voltar para casa e enfrentar Henrico, convenceu Alfonso a dormir mais uma noite em sua casa para ajuda-la a enfrentar os gritos do pai, Alfonso tremeu só de imaginar, tinha absoluta certeza que nunca mais Henrico permitiria que ele dormisse lá, mas Anahí estava tremula de medo então resolveu que iria ver o que daria essa bronca. Os dois iriam passar na casa de Alfonso, ele tomaria banho, trocaria de roupa e pegaria uma muda de roupas para o dia seguinte.

Ruth chegou em casa cansada de mais um dia estressante de trabalho, Maitê terminava o jantar e já estava pronta para dormir, teve um dia cheio, andou o dia atrás de emprego, mas nada como sempre, nenhuma novidade, os pés latejavam quando finalmente se livrou dos sapatos então ela não perdeu tempo, se livrou da roupa agora soada e foi para baixo do chuveiro, se demorou ali por alguns minutos e agora estava terminando o jantar para a mãe, mas já estava de pijamas.

Ruth: Já vai dormir? – perguntou estranhando a filha já de pijamas.

Maitê: Estou morta, andei o dia inteiro, só quero minha cama – Os olhos já pesavam.

Ruth: Então janta e vai descansar filha, eu também estou morta. – assumiu as panelas e Maitê se jogou na cadeira, esperaria o arroz ficar pronto – Raquel e Joice onde estão?

Maitê: Joice esta na vizinha, pediu para brincar com Amanda, eu deixei, ela passa o dia trancada e agora de férias tadinha, agora Raquel eu não sei, quando cheguei ela já não estava, por falar nisso ela não estava de castigo? – Ruth estava de costas e assim ficou.

Ruth: À liberei do castigo depois de escutar aqueles absurdos da namorada do seu irmão, eu estava punindo minha filha por aquela garota – Maitê arregalou os olhos. O tom de Ruth foi áspero e isso incomodou.

Maitê: Mãe, independente de quem a Raquel feriu, ela agiu mal e isso não pode ficar assim – o tom era exaltado e Ruth a olhou feio, Maitê deixou a cozinha balançando a cabeça em negativo.

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