SWEET ARROW {SHAWMILA}

By camilizers_kell

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"- É esquisito, não - disse ele. - O quê? - respondi com uma pergunta, a voz baixa demais. - Esses momentos e... More

Leiam
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capitulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capitulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
"BÔNUS"

Capítulo 43

55 11 11
By camilizers_kell

Oiee, voltei!!
Lembrando do nosso acordo.. quanto maior a quantidade de comentários, mas rápido eu libero o próximo capítulo!!

Esse capítulo está maravilhoso!!
BOA LEITURA!!
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⚔️⚔️⚔️
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CAMILA

MINHA RESPIRAÇÃO ESTAVA ENTRECORTADA. Justin fechou os braços ao meu redor.

— Respire, Camila. Devagar. — ele sussurrou ao meu ouvido.

A água fumegava em um bule. Havia pão quente em uma prateleira. Nabos parcialmente cortados foram abandonados na tábua de cortar. As vozes deles eram apenas detalhes, como o pão e o vapor e a dor na minha garganta, tudo se estilhaçando através de mim, como se eu tivesse colocado os pés em um mundo que agora explodia, ficando em pedaços.

Justin me viu passando tempestuosamente pelo corredor e me puxou para dentro da cozinha. Os olhos de Selena entravam e saíam do meu campo de visão. Hailey mordia a unha. Ariana puxava sua trança. Fechei os olhos.

Enquanto eu subia a montanha às pressas, tudo em que eu conseguia pensar era onze anos. Por onze anos, o condutor ia e vinha com a bênção dos Mendes. Ele estava aqui o tempo todo. Aqui era o lugar onde sua jornada havia começado, onde ele dormia, comia e tomava banho, onde sua vida seguia adiante, quando a minha tinha sido interrompida.

— Você está bem?

Bem? Eu fiz um juramento. Eu não tinha nenhuma opção além de ficar bem.

Mas minhas entranhas sangravam.

O sangue escorria pelos meus poros.

Todas as partes do meu ser estavam ocas novamente.

Eu me lembrei de como fiquei em pedaços.

A fome.

Os anos desapareceram, e eu me escondia debaixo de uma cama novamente.

Onde está a pirralha? Onde ela está?

No armazém, eu esticara a mão para pegar a minha faca. Estava preparada para matar eles todos, exatamente como eu estivera quando fui atrás do embaixador. Foi apenas o lampejo da prisão, para onde eu havia mandado todo o meu grupo, que me impediu.

O homem que levou a minha mãe estava aqui. Em algum lugar. E se ele não estivesse hoje, ele entraria com uma carroça aqui amanhã, ou no dia seguinte, e, quando isso acontecesse, eu faria algo que colocaria em perigo todo mundo que estava comigo aqui nesta cozinha, porque ele me importava mais do que mil vales repletos de mortos. Eu ansiava por justiça — uma justiça pessoal.

Eu preciso de você, Karla. Eu acredito em você.

Eu flutuava entre dois mundos, entre juramentos e medo, promessas e justiça — entre o amor e o ódio.

— Beba isso. — Selena me ordenou.

Justin, que ainda estava me segurando, relaxou a mão e eu peguei a água que Selena me ofereceu.

Tomei o copo inteiro e pedi mais, virando-me para me apoiar no balcão, moldando meu autocontrole da forma como eu fazia quando minha próxima refeição dependia disso. Uma centena de truques, um em cima do outro, enganando-me, dizendo a mim mesma que eu era capaz de fazer isso, enterrando as unhas nas palmas das minhas mãos até que essa dor mascarasse uma outra que eu não conseguia suportar.

Virei o segundo copo de água e finalmente os encarei. Contei-lhes sobre o armazém dos Previzi.

A raiva contorceu as feições de Hailey.

— Previzi? A base deles é aqui?

— E o tapete de boas-vindas está estendido para eles. — confirmei. — Aconteceu uma outra coisa também. Eu soquei a cara do Patrei.

Um silêncio profundo recaiu sobre o aposento.

— Você arrancou algum dente dele? — perguntou-me Ariana por fim, com um certo desespero em sua piscadela e em seu sorriso.

— Se fiz isso, não foi o bastante.

Selena soltou um suspiro.

— Você terá de amenizar as coisas com ele até irmos embora. Um pedido de desculpas... — Eu não pediria desculpas. Jamais.

— Nós vamos embora amanhã. — falei.

— Mas...

— Com a nossa presa. — eu disse ainda. — Eu sei onde o capitão está... Pelo menos, eu acho que sei.

Contei o meu palpite. Foi Shawn quem tinha me dado a resposta. E Aaliyah. E meus próprios desejos esquecidos de que minha mãe e eu tivéssemos tido uma segunda chance.

Enquanto eu escapava da arena, enquanto Mihe dava o seu máximo na cavalgada de volta à torre da Vigília de Tor, eu podia ouvir Aaliyah falando novamente. Elas escaparam por outro caminho. E, depois, Shawn. Toda boa fortaleza tem mais de uma saída. Caso contrário, poderíamos ficar presos dentro dela. Uma outra saída.

⚔️⚔️⚔️

Hailey e Ariana me acompanharam.

— Pode ser que você ouça vozes. — eu avisei a Ariana. — Elas são inofensivas. Vocês ficarão bem. Apenas fiquem próximas.

Caminhamos devagar e despreocupadamente pelos jardins, sorrindo para o caso de alguém estar olhando, apontando para borboletas que não existiam, e, quando cada uma de nós examinou os arredores e as janelas cujas vistas davam para nós, certificando-nos de que o caminho estava limpo, descemos pela trilha que levava até a entrada dos fundos da Darkcottage.

Entramos furtiva e silenciosamente, e eu abri uma persiana na cozinha, apenas uma fenda para nos prover alguma luz. Estávamos nos comunicando somente por sinais. Apontei para as escadas que davam para a adega. Fui primeiro, certificando-me de que o aposento estava vazio, e depois fiz um sinal para que elas me seguissem. Exceto por um fraco círculo de luz na base da escada, o cômodo estava completamente escuro.

Disse-lhes que tateassem as paredes em busca de dobradiças, apoios, pedras soltas, qualquer coisa que pudesse ser movida. Falei para procurarem por frestas de luz e correntes de ar. Nos movíamos em silêncio e devagar, tomando cuidado para não emitir nenhum som que pudesse nos revelar. A adega era grande, e caminhar no escuro era uma tarefa lenta. Cheguei ao fim de uma sólida parede e me deparei com outra, encontrando Ariana no meio do caminho. Nada. Eu ainda estava certa de que...

E então Hailey fez um barulho fraco, um ruído que poderia ser confundido com um ranger em uma casa velha. Ela encontrou, na parede em que se apoiavam as escadas, uma corrente de ar entre os painéis. Nós ficamos ouvindo e, quando estávamos certas de que não havia nada imediatamente atrás do painel, fiz pressão contra ele. Uma fenda se abriu e adentramos o fim de um túnel muito longo. Na outra ponta havia uma porta com uma fina linha de luz embaixo. Uma vez que começássemos a caminhada por ali, não teríamos cobertura. Seríamos alvos fáceis se alguém entrasse pela outra ponta. As únicas armas que tínhamos eram as adagas na lateral do corpo. Carregar um arco e uma aljava com flechas pelos jardins teria sido muito chamativo.

— Preparadas? — sussurrei.

Elas assentiram.

Descemos pelo túnel, e o único som era o da minha pulsação tamborilando em meus ouvidos conforme nos aproximávamos da porta. Estiquei a mão para detê-las enquanto eu seguia em frente com cuidado para me certificar de que ali não havia qualquer alcova que pudesse esconder um cachorro. O caminho estava limpo. Eu coloquei o ouvido junto à porta e apertei a tranca. A respiração nos escapou ao fraco som de clique. Eu a abri, minimamente e aos poucos, e o ar fresco entrou com tudo, um cheiro verde de terra e grama. O outro lado da porta era de pedra, como as paredes que nos cercavam, totalmente invisível, a menos que a pessoa soubesse que estava ali.

Dei uma espiada e me deparei com um grande terraço vazio, quase como um vestíbulo, com vários passadiços arqueados que o cruzavam. O passadiço logo em frente terminava em uma área vazia e coberta de grama, ainda iluminada pela luz evanescente do crepúsculo.

Porém, algo ao longe, na extremidade mais afastada da propriedade, chamou a minha atenção. Uma porta dupla, ampla e curva, em meio a uma parede de pedra. Uma porta que me era estranhamente familiar.

Fiquem de guarda, eu sinalizei para Hailey e Ariana ao sair para o terraço, agarrando-me com cuidado às paredes e às sombras. Ao alcançar o fim do terraço, olhei para os arredores cobertos de grama e para a porta ao longe, e me dei conta de que estava olhando para uma porta que eu já tinha visto antes. Mas eu a vira pelo outro lado. Shawn dissera que era apenas uma outra saída. Não há nada do outro lado.

Exceto tudo isso.

Um punho frio agarrou minha coluna.

Tudo isso.

Ergui o olhar para o telhado de uma caverna que parecia tão alta quanto o céu. Ocupava mais da metade do lugar, como se fosse uma onda prestes a cair. Gavinhas de videiras pendiam do teto.

Abaixo, junto à parede, havia uma longa casa, não muito profunda, mas com múltiplos terraços escalonados. A poucos passos dali havia um outro anexo. Onde a parede da caverna terminava, começava uma outra parte da parede da fortaleza, obstruindo a visão de tudo aquilo. Era um enclave escondido bem no interior da torre da Vigília de Tor.

Passei furtivamente ao longo da parede externa da casa, apenas mais uma sombra insinuando- se por entre seus pórticos, escondendo-se atrás de pilares, espiando para dentro das janelas. Passei de um aposento ao outro, por dormitórios e salas de estar.

E então eu ouvi um fraco barulho de vozes. Parei e o suor brotou na minha pele. Eu estava ao mesmo tempo ansiosa e com medo do que iria encontrar. Tentei escutar o que diziam, mas as palavras eram incompreensíveis. Fui me aproximando do som e mergulhei atrás de um pilar ao ver alguém cruzar uma sala cujas portas davam para o amplo terraço.

— Guarde um pouco para mim. Estamos quase sem. — Mais uma voz.

— Virá mais amanhã cedo.

— Amanhã cedo não é agora.

E ainda outra voz.

— Será uma pena quando essas festas todas acabarem.

— Essas festas não vão acabar. Graças aos Mendes, nossas riquezas só aumentarão.

Uma explosão de gargalhadas.

— A Grande Batalha parecerá um piquenique de primavera.

— Logo todos os reinos estarão em nossas mãos. Nós lhes diremos que pulem e eles perguntarão quão alto devem pular.

— Especialmente aquela cadela de Venda.

— Ela terá uma surpresa e tanto quando chegar, e não será uma recepção majestosa.

— Ela finalmente terá o que merece.

— Uma corda no pescoço.

Seguiram-se murmúrios de aprovação.

— Ainda não me agrada que ele tenha levado a nossa única arma que funciona.

— Dentro de uma semana, teremos um arsenal. Uma arminha não vai fazer diferença. Provavelmente ele já usou todas as cargas praticando nas árvores.

Seguiu-se uma animada onda de gargalhadas.

Uma corda? Um arsenal de armas?

— Vou precisar de mais suprimentos.

— Não se preocupe. Os Mendes são generosos. Eles vão nos dar mais. Estão tão ansiosos por isso quanto nós.

Mais risadas.

Ansiosos pelo quê? O que Shawn e sua família estão planejando? Todos os reinos nas palmas de suas mãos? Convidar a rainha para vir até aqui era apenas uma armadilha?

— Aos Mendes, nossos generosos patronos.

Ouvi o retinir de copos erguidos em um brinde, uma risada e então um longo arroto sem pedido de desculpas, seguido pelo som de alguém tropeçando, um xingamento e um choramingo quando uma canela ou um joelho bateu em um objeto imóvel. Aproveitei esse momento para espiar em volta do pilar.

Foi a primeira coisa que eu vi — a clara visão de uma cicatriz em formato de lua em uma testa larga. Minha atenção saltou para uma covinha profunda em um queixo com barba por fazer, e o homem que carregava essas duas marcas de maneira tão detestável tinha cabelos brancos. Não era nenhum Erdsaff, mas o capitão Illarion.

As manipulações de Shawn se acumulavam. Ele havia me contado uma mentira atrás da outra.

Então o capitão e os dois outros homens que eu não reconheci se afastaram e a minha garganta ficou seca.

Sentado em um divã atrás deles estava o governador Sarva de Balwood. Ele havia liderado o ataque contra os clãs na Praça Blackstone. Depois da Grande Batalha, tudo o que havia sido encontrado dele fora o peitoral chamuscado de sua armadura com a insígnia dos Balwood. Acreditava-se que ele estivesse morto. Sentado ao lado dele estava chievdar Kardos, que virava uma caneca de cerveja ale, um outro membro do Conselho do Komizar que ninguém sabia onde estava, mas que também fora tido como morto. E, sentado à mesa perto deles, beliscando carne de um trincho e lambendo os dedos, estava Bahr, um dos guardas do Sanctum no ataque ao clã...

Recuei para trás do pilar, pressionando-me junto à estrutura.

Como eu contaria a Ariana?

Tudo acabava de ficar mais complicado. Esses homens eram tão vis quanto o capitão, talvez piores, criminosos odiados de Venda.

Minha mente rodopiava. Shawn estava acolhendo todos eles. Um gosto amargo tomava conta da minha boca. Essa fera voltará e a matará. Agora nós tínhamos muitas feras.

Levar todos eles conosco para Venda? Tínhamos de fazer isso. Mas seria possível? Talvez, pensei. Talvez houvesse uma saída.

Eu iria precisar de uma carroça de feno.

⚔️⚔️⚔️

Quando já estávamos de volta e em segurança na cozinha da Darkcottage, eu lhes contei.

— Sim, o capitão está lá. Era ele o homem dos cabelos brancos, exatamente como eu pensava. — Hailey expirou longa e lentamente.

Tínhamos conseguido. Finalmente o encontramos.

— Mas isso não é tudo. — acrescentei com cautela. — Há outros cinco.

Olhei para Ariana e pressionei os ombros dela junto à parede, tentando conter sua possível reação.

— Um deles é Bahr.

Ariana balançou a cabeça em negativa.

— Mas ele está morto. Na batalha. Ele...

— Não. — eu falei.

Ela abriu a boca, e eu a tampei com a mão antes que ela pudesse gritar.

Ruídos abafados escapavam por entre os meus dedos. Hailey me ajudou a contê-la, nós duas usando todo o nosso peso para segurá-la onde estava. Lágrimas escorriam por suas bochechas.

— Vamos levá-lo conosco. — sussurrei, — assim como faremos com os outros.

Ela soltou uma objeção abafada e violenta.

— Ele vai pagar. — prometeu Hailey. — Mas ele virá conosco para encarar a justiça, como a rainha queria. A longa cavalgada será a melhor tortura que poderemos lhe infligir.

O chievdar que matara os pais de Hailey havia morrido em batalha, mas seu lábio tremeu e seus olhos também se encheram de lágrimas, reconhecendo a dor de Ariana como a própria.

Permanecemos reunidas ali, em nosso tenso grupo, contendo-nos e nos mantendo firmes. A respiração pesada de Ariana era o único som na sala. Seus ombros finalmente se afrouxaram sob nossas mãos. Sua respiração se acalmou e ela assentiu, resignada às suas promessas e ao seu dever.

A noite caía rapidamente, e voltamos para a casa principal com nosso plano ainda em formação e minhas mãos ainda salgadas pelas lágrimas de Ariana. Havíamos acabado de passar pela porta quando ouvi os cachorros sendo soltos.

Minhas pernas doíam conforme eu dava os últimos passos até o meu quarto, como se toda a força tivesse sido arrancada delas. Eu já estava em carne viva diante da minha própria dor, e a agonia de Ariana só havia aprofundado essa sensação.

Eu temia o jantar desta noite. Temia ver Shawn. Como eu poderia fingir que não sabia de nada?

Como ele pôde ter escondido isso tudo de mim? Portas que ele dissera que não davam a lugar nenhum, guardadas por cachorros venenosos? Um convite para a rainha que, na verdade, era uma armadilha? Um cuidador que, na realidade, era um assassino fugitivo? Armas para dominar todos os reinos?

Aquele seu pequeno enclave era o covil escuro de um dragão.

Faça-me de boba uma vez, Shawn.

Meus pensamentos davam saltos, e minhas próprias palavras me provocavam. A questão em torno dos nomes, de uma marca, é que eles criam mentiras na cabeça das pessoas, uma história inventada e na qual elas desesperadamente desejam acreditar, uma fantasia que só precisa ser alimentada com paciência.

Mas dessa vez tinha sido eu quem fora pega pela boca como um peixe sendo trazido à superfície, seguindo migalha atrás de migalha, engolindo cada uma delas.

Eu era a marca, o alvo, a tola do meu próprio jogo. E Shawn brincara comigo com maestria.
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E então oq acharão?
Parece que os segredos finalmente serão revelados!!

Comentem e VOTEM!!

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