Controles da Mente - Original

By FilosofiadoSocrates

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Uma explosão desconhecida ocorre em Minnesota, Estados Unidos. Primeiro o gás que pode te sufocar ao respirar... More

Capítulo 1 - O que aconteceu?
Apresentação
Capítulo 3 Leio Mentes
Capítulo 4 Se controle!
Capítulo 5 Isadora Baker
Capítulo 7 Poderes, que mal podem fazer?
Capítulo 8 Descobrindo Habilidades
Capítulo 9 Victor Newton
Capítulo 10 O Manipulador
Capítulo 11 O perigo ao nosso redor
Capítulo 12 Estamos em Kansas
Capítulo 13 Alex Rodriguez
Capítulo 14 Terror Noturno
Capítulo 15 Hotel Hooney
Capítulo 16 Amanhecendo
Capítulo 17 Aaron Peterson
Capítulo 18 Pyrokinesis
Capítulo 19 Eu sou o perigo - Parte 1
Capítulo 20 Eu sou o perigo - Parte 2
Capítulo 21 Clark Mendes
Capítulo 22 Se Escondendo

Capítulo 6 O Vírus

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By FilosofiadoSocrates

    Pov. Carter

     No dia anterior, Antoni e eu havíamos nos aproximado mais depois que contei de Minnesota e de minha família, ele também me contou sobre, tinha um irmão de 3 anos e que tinha se mudado recentemente com seu pai, com os pais deles se separando e revendo as guardas, o que é ruim porque se ele ficar com a mãe, terá que se mudar para Nova York.

    - Como será que as outras pessoas que sobreviveram estão? - Questionei a ele.

   - Todo experimento precisa de cobaias e na maioria, elas morrem até que chegue a você. - Ele volta a falar sobre este assunto de Xmen.

   - Antoni, não fizeram experimentos em mim, está bem? - Reclamei de novo.

    - Você chegou a ver os outros sobreviventes no laboratório, sem ser sua mãe? - Ele questionou.

    - Não, os feridos ficam em alas separadas. - Respondi.

     - Só estou tentando achar um porquê você faz isso. - O mesmo diz, pegando sua mochila e se levantando, provavelmente porque o sinal logo irá soar.

     - Talvez, não exista um porquê. - Falei, seguindo o mesmo para dentro da escola.

       O sinal acaba por tocar e nós nos separamos novamente, então me dirigi a minha aula de química, passei direto para alguma carteira isolada perto da parede por mais que geralmente, nestes tipos de aula tive dupla. Alguém se senta ao meu lado, não sabia quem era, apenas observei o que colocava em em cima de sua mesa.

     - Oi, Carter, correto? - Ela pergunta, quando finalmente a encarei de cima a baixo, os cabelos ruivos e ondulados, olhos azuis vibrantes, sua pele clara, um pouco rosada nas bochechas e seu moletom azul, percebi que era a mesma garota que estava me encarando ontem no refeitório.

    - Sim, oi. Vai ser minha dupla hoje? - Perguntei, abrindo um sorriso.

     - O seu parceiro ao seu lado será seu parceiro até o final do semestre. - Alertou o professor, assim que chegou a classe.

    - Bom, acho que sim. - Diz, sorrindo. - Aliás, meu nome é Isadora. - Completa.

   - Muito prazer, James. - Falo, estendendo a mão para que ela pegue mas, apenas sinto hesitação de sua parte até que a mesma faz um toca aqui rápido. Seguimos para o final das aulas, onde me despedi de Antoni rapidamente, hoje eu iria pedir para que minha mãe dissesse onde enterraram o papai, para que eu pelo menos pudesse falar com ele e me despedir.

   - Carter! - Ouvi alguém me gritar, eu já estava na calçada quando vi, Isadora correndo em minha direção depois de sair da escola.

   - Oi, precisa de algo? - Perguntei, assim que ela se aproximou o bastante de mim. Parecia não ter o que dizer, como se precisasse ficar perto de mim de alguma forma.

  - Posso te acompanhar? Minha casa fica na mesma direção. - Disse, com um sorriso no rosto.

  - Claro, podemos conversar, se quiser. - Sugeri e então, começamos a andar lado a lado.

  - Você é veterano na escola? - Ela perguntou, puxando assunto enquanto encarava o céu de fim de tarde.

  - Sim, eu nasci aqui, nesta cidade e estou nesta escola desde o sétimo ano. - Respondi. - E você? Nunca tinha te visto. - Falei, olhando pra ela que ainda mantinha seus olhos longe dos meus.

  - É, eu sou nova. Olha, Carte... - Antes que ela pudesse completar, sua fala é cortada por um homem alto, tinha barba ruiva como os próprios cabelos de Isadora, tinham até certas semelhanças.

  - Isadora? - O homem diz, parecendo a reconhecer.

   - Desculpe, senhor. - Falei, logo sendo jogado de lado. Demorei um pouco até perceber que se tratava de um assunto de família, já que tinham várias semelhanças evidentes.

    - Por que ainda fica com esses garotos por ai? Escondida, sabe o que eu penso sobre este tipo de comportamento. - O mesmo agarra seu pulso, fazendo a estremecer um pouco pelo contato repentino.

   - É melhor me soltar, estávamos conversando. - Diz, tentando manter sua voz firme, pensei em tentar ajudar mas, nessa situação, achei melhor eu ficar na minha.

   - Vamos para casa. - Ele diz, sem nem ouvir uma confirmação da mesma que foi puxada da calçada para o meio da rua.

    - Eu não vou com você para nenhum lugar! Me solta! - Ela puxa seu pulso de volta para si e consegue se soltar dele e de repente, vi linhas escuras se formarem na sua pele do braço e em outras áreas como nuca, rosto e provavelmente tronco mas como esta de moletom, é difícil ver. O homem continuou em pé, paralisado até que seu rosto ficou vermelho e as veias de sua cabeça saltaram na testa, em uns 10 segundos, ele caíra no chão, morto, após inalar uma fumaça preta no ar. Eu apenas continuei ali, agora sentado na calçada, imóvel... Ela só colocou as mãos nos joelhos, se curvando, respirou fundo depois do que acabou de fazer.

   - Carter. - Ela se vira para mim, e logo me levanto do chão, indo para longe da mesma. Assim, corri muito mais do que normalmente corro no dia. Cheguei em casa quase sem pulmão de tanto que forcei a respiração, tanto que minha mãe chegou a ficar preocupada.

   - James, você não pode decidir fazer uma corrida sem alongamento, faz mal. - Ela diz, quando seu sermão acabou, recuperei o fôlego e subi para meu quarto, precisava prestar mais atenção nas pessoas que rodam a minha volta...

    Tomei um banho e troquei de roupa, estava prestes a ir dormir quando vi uma silhueta na janela, quando virei por reflexo, lá estava ela, sentada na janela apenas me esperando, e lá estava minha alma quando saiu do meu corpo por alguns segundos depois do susto.

    - Meu nome é Isadora Baker. Eu estava em Minnesota de férias, como você. - Ela diz, eu por minha vez apenas me levantei do chão e a encarei por alguns segundos.

   - Não se invade a casa das pessoas, sabia? - Reclamei, massageando meu peito esquerdo com os dedos.

    - Não se deixa as pessoas no meio da rua falando sozinha. - Replicou, foi a gota d'água pra mim.

   - Você, você matou aquele homem! - Acusei, ainda assustado mas agora, com raiva.

   - Meu padrasto. - Completou.

    - É pior ainda, como fica sua mãe se descobrir? Nem me conte, não quero ser seu cúmplice. - Falei, agora já estava andando de um lado para o outro enquanto falo.

    - Minha mãe morreu e meu pai nem sabe que é meu pai. O Ângelo não vai fazer falta. - Explicou, na maior calma do mundo.

    - Não diz o nome pra mim. O que você quer? Por quê está me contando algo que não se conta a alguém? - Questiono.

    - Você é como eu. Passou pelas mesmas coisas, perdeu seu pai na explosão. Eu perdi minha família. - Explicou, o que me fez parar para pensar um pouco.

   - Não sou nada como você! Eu não tenho isso dentro de mim, você parece mais uma bomba prestes a explodir, não sei como eu ainda estou vivo.

     - É a radiação. Explodiu e espalhou de forma gasosa mas, em mim está líquida, fundida com meu sistema nervoso. Não existe perigo, venha, vou te mostrar. - Ela diz, aproximou de mim quase dando me outro infarto.

     - Se afasta! É como um vírus, apenas você pode sobreviver porque você é o vírus! - Falei, sendo acuado na parede, ela por sua vez segurou meu pescoço com uma mão e me puxou para um beijo.

     Após isso, consegui visualizar em seu olho, na esclera, as veias escuras formadas como as na sua mão agora e rosto. Quando ela pegou minha mão, levantou no ar e apertou um pouco, as veias também apareceram no meu e se encontravam com os dela, como um encaixe.

    - Nós somos o vírus. - Ela informa, sorrindo enquanto observa minha expressão que agora deve ser de tacho completo por conta do beijo repentino. - O quê? Esperando que consiga ouvir algo a mais do que te conto? - Supõe, afastou se de mim mas, sem tirar sua mão da minha.

     - Como sabe que também tenho habilidades? - Questionei, agora confuso.

    - Eu conheci Clark e ele me fez recuperar a memória de antes do acidente e depois também. Mas, não sem antes me contar que haviam outros adolescentes com 'efeitos colaterais''. - Ela explicou, usando aspas com os dedos.

    - É assim que ele chama? Apenas um efeito colateral? - Pergunto retoricamente, levantei minha mão junto a dela novamente e observei a forma como as linhas apareciam e desapareciam conforme eu movimentava os dedos. - É tão bonito, já fez isso antes? - Questiono a ela.

   - Sim, mas quando me aproximei de você, apenas esperei que não morresse como os outros, foi um chute de sorte. - Ela confessa, sorrindo para mim.

   - Que bom que não morri, então. Quer jantar comigo e minha mãe?

   - O quê? Acha que não tenho para onde ir? - Ela diz, brincando, soltando minha mão. - Te vejo lá em baixo. - A mesma foi em direção a janela e saiu.

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