Capítulo 22 Se Escondendo

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        Pov. Clark

         A primeira impressão?Estava consideravelmente escuro o ambiente, eu sentia um forte dor vindo do meu abdômen, mas quando encarei o mesmo tinha uma faixa branca ensanguentada envolta presa. Sorri ao ver que estou vivo, mas logo o desfiz quando percebi que não tinha ninguém na sala, estou deitado em uma cama com soro ao lado e um criado mudo com um desfibrilador pouco metros de mim. Meu coração chegou a parar?

Sendo isso ou não, ainda não sabia onde estava ou onde estariam os adolescentes, se estão vivos e bem.

- Ei? Estou acordado! E por algum motivo, bem. - Gritei, com dificuldade logo vi a porta de correr se abrir e uma Alex preocupada surgir.

- Você está vivo! - Ela confessou como se mal acreditasse nisso. Correu até mim e abraçou não tão forte devido aos ferimentos.

- Você está bem? Cadê os outros? - Questionei ainda confuso.

- Não encostaram em mim e nem em ninguém, você foi baleado, três tiros, depois nos sequestraram e nos colocaram neste prédio. Você passou por uma cirurgia faz quase dois dias, teve uma parada. - Explicou com calma.

- E por que só você veio? Aqui é a 'sede' deles? Sabem das certas habilidades? - Tentei me ajeitar na cama sentindo mais dor do que tinha antes.

- Não se mexa, droga! Eles não sabem daquilo, relaxa, acham que somos inofensivos. Os outros não acreditam que você iria se recuperar, estava em coma e aqui é como se fosse a ala dos doentes, nem sabemos quem é o chefe daqui. - Respondeu enquanto melhorava a posição do travesseiro nas minhas costas.

- Estamos aqui a dois dias? Era para ter irmos embora há muito tempo. - Reclamei, quando a porta é novamente aberta por outra pessoa, desta vez, eu não o conhecia.

- Está acordado? Ótimo, agora eu posso saber o que um adulto com 4 crianças fazem perto do meu galpão. - Diz o mesmo fechando a porta atrás de si.

- Sabe quem é? - Questiono recebendo um sinal negativo por parte de Alex.

- Deveria saber, Clark. Você seria meu médico se eu não tivesse forjado aquela alta, me chamo América, deve me conhecer por 'Braços de fogo'. - Diz aproximando seus passos.

- Sr. Peterson? - Tentei assustado, pensei que ele seria um prisioneiro, não chefe.

- O último a dizer esse nome está morto, um problema com os sprinklers defeituosos, mas eu não vou matar a menos que não me contem o que vieram fazer aqui. - O mesmo insinua me deixando mais confuso.

- Era pra ser um, resgate. Foi sequestrado ou simulado? - Supos Alex.

- Um pouco atrasados, viu e sequestrado. Agora que sei quem são e objetivos, posso matá-los sem peso de consciência, obrigado. - Ele sorri brevemente e aponta uma arma para mim disparando logo depois, em um movimento rápido, Alex levantou sua mão puxando a arma e a bala para sua direção, a bala atravessou a janela de vidro deixando nós vivos e ela armada já que agarrou bem.

- Não vai matar ninguém. - Falou e assim disparou contra Aaron duas vezes deixando o sem reação e sangrando. - Sabe quanto tempo eu fiquei nesse quarto esperando a melhora dele?

- Que isso? Como você... Eu estava com ela e ai... Tem psicocinese? - O garoto levanta a camisa vendo o sangue jorrar para que apenas a bala atravesse suas costas e o ferimento desapareça. - O que?

- Regeneração? Ele também tem poderes como vocês. - Comento.

- Sim, mas é uma ameaça para nós! Os outros precisam te ver, o único motivo para não termos ido embora é porque ficamos tristes e sem rumo. - Explica me entregando a arma. - Atire mesmo que se regenere, não é imortalidade. - Ela sai da sala me deixando com ele sozinho.

Controles da Mente - OriginalWhere stories live. Discover now