Controles da Mente - Original

Da FilosofiadoSocrates

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Uma explosão desconhecida ocorre em Minnesota, Estados Unidos. Primeiro o gás que pode te sufocar ao respirar... Altro

Capítulo 1 - O que aconteceu?
Apresentação
Capítulo 3 Leio Mentes
Capítulo 4 Se controle!
Capítulo 6 O Vírus
Capítulo 7 Poderes, que mal podem fazer?
Capítulo 8 Descobrindo Habilidades
Capítulo 9 Victor Newton
Capítulo 10 O Manipulador
Capítulo 11 O perigo ao nosso redor
Capítulo 12 Estamos em Kansas
Capítulo 13 Alex Rodriguez
Capítulo 14 Terror Noturno
Capítulo 15 Hotel Hooney
Capítulo 16 Amanhecendo
Capítulo 17 Aaron Peterson
Capítulo 18 Pyrokinesis
Capítulo 19 Eu sou o perigo - Parte 1
Capítulo 20 Eu sou o perigo - Parte 2
Capítulo 21 Clark Mendes
Capítulo 22 Se Escondendo

Capítulo 5 Isadora Baker

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Da FilosofiadoSocrates

Foto importante: as linhas são como o vírus se manifesta na personagem no ato de defesa.       

        Pov. Isadora

       Não consigo me mover, algo me imobiliza, não estou de barriga pra cima, estou de lado na cama macia e dura ao mesmo tempo, as luzes não estão no meu rosto por conta do meu cabelo que cobre minha visão completamente, está frio.

   A única visão que tenho seria duas silhuetas, um alto e outro médio, vejo que fazem barulho, não sei em que momento percebi que eram vozes porém, não consigo escutar com atenção. O alto vem mais próximo e chega até descobrir meus olhos, a primeira vista tenho olhos claros, óculos de proteção, são transparentes. Escuto o dizer:

   - Isadora. Isadora, consegue ver? - É como um sussurro até chegar em meus ouvidos. Apenas assenti devagar, olhei em volta, existiam mais deles, de jaleco e máscara de proteção, alguns com luvas e botas. Não entendia o que estava acontecendo ali.

    - Sou o Doutor Walter. Você sente alguma coisa? Dor? Incomodo? - Questionou, tirou a máscara por alguns segundos até parecer se lembrar de algo e então cobrir a boca e nariz rapidamente.

  - Formiga. - Balbuciei e o mesmo parecia não entender.

  - Ah, formigamento? Aumente a dosagem de anestesia, ela continua lúcida e com sentidos. - Ordenou a outra pessoa fora do meu campo de visão.

  - Mas, estamos chegando ao limite do protocolo, ela está lutando contra. - Justificou.

  - Apenas faça. Todos prontos? Precisando de toda atenção, um erro e já era. - Alertou o Doutor.

   Não senti mais nada até ai, estava um pouco ofegante por conta da pressão indireta que esta no ar, Walter estava em total silêncio até o formigamento virar uma sensação de estranha, não sabia se iria vomitar ou desmaiar naquele instante.

   - Eu não acho mais uma boa ideia, devemos parar. - Comentei, sendo ignorada pela equipe completamente o que me deixou em aflito. - Para! Estou desconfortável demais, para agora! - Gritei, ainda imóvel mas, com a respiração desregulada.

   - Acalme-se, já acabou apenas preciso que se mantenha imóvel para que eu retire tudo com cuidado... - Ele diz, ainda parecia uma sensação de calor, queimava, toda minha pele e ossos.

   - Eu quero parar. - O mesmo saiu da cadeira e apenas mostrou o que havia na agulha, algum líquido cor carvão.

   - Você não tem sangue e se tem, se tornou outra coisa, mais densa e escura. - Ouvi ele dizer, essa parte é apenas um borrão, não me lembro, como se tivessem me roubado esta informação que é importante de alguma forma. Desculpa, desculpe mesmo, eu não sei o que deu em mim, eu... Eu não queria... Apenas fechei meus olhos enquanto passava pela sala coberta de corpos, cheguei ao corredor, era imenso, então, apenas procurava por um elevador até que cheguei ao corredor 09 daquele prédio e avistei outro corpo, aproximei mais um pouco e observei o que fosse ser um menino estava suado e vermelho no rosto, inconsciente mas, respirava calmamente, tinha cabelos cacheados claros. Estava com a mesma roupa que eu então julguei ser um paciente aqui, uma pulseira no pulso, esta escrito 'Paciente 0038, Carter, James''.

    Não poderia deixá-lo ali no chão, mas também não poderia fugir com, assim desisti e fui em direção ao elevador procurar alguém. Subi apenas um andar até dar de cara com outro médico assim que as portas se abriram, ele pressionava com uma mão seu pulso e o chão continha poucas gotas de sangue.

   - Deveria estar neste andar, Isadora? - Ele falou, parecia me reconhecer mas, eu não sabia quem era exatamente.

   - Não me lembro de você, o menino, Carter, ele está inconsciente no corredor. - Informei e ele apenas sorriu, logo fez sinal para que eu o seguisse.

   - Eu sou um biólogo, Clark. Está no laboratório de Seattle. - Ele explica, ainda pressionava o pulso quando entramos em um quarto, tudo estava bagunçado, parecia que tinha acabado de lutar no local.

   - O Carter fez isso no seu pulso, Clark? - Perguntei, entregando um pano limpo para que ele o colocasse sobre o ferimento.

   - Até sem memória você continua habilidosa. - O mesmo aceita o pano e cobre seu pulso com rapidez.

   - O que aconteceu? Sabe o que aconteceu quando estavam a fazer aquilo comigo, estão mortos.

    - Houve uma explosão, em Minnesota, você e mais dois adolescentes, isso inclui o Carter, estão com o que eu chamo de 'efeito colateral'', não estou com medo porque sei que fez aquilo por medo e eu não estou te pressionando, de forma alguma. - Disse, enquanto me mostrava seu tablet com a matéria da tragédia no litoral.

   - Você disse dois, quem é o outro? - Perguntei.

   - Está longe daqui. Foi liberado. - Clark diz como se fosse nada de mais.

   - E se for algo mais? Ora, ele pode morrer, ou até matar pessoas, eu matei 5 homens agora a pouco! E você agindo como se fosse nada. - Reclamei.

   - Ora, Dora, isso não é nada. Eles não podem fazer o que você faz! Se sente dor, raiva ou estresse, seu corpo tem uma proteção biológica que te defende de qualquer ameaça. Carter, isso é loucura mas, acho que tem a habilidade de ler pensamentos de todos a sua volta e ele nem percebe isso. Como se fosse de sua natureza. - Fala como se fosse a coisa mais genial a ser contada. - Olhe seu prontuário.

   Nome; Isadora Ramona Baker

    Sexo; Feminino

    Idade; 16

     Sangue; O negativo

       Descrição; Ruiva, olhos verdes, altura mediana, encontrada perto de variados barris, [possível causa da explosão pois, era tóxicos e extremamente voláteis] Havia um isqueiro perto de alguns dos corpos encontrados pela maré.

    - Só queria que me contasse, por que estava perto dos barris que possivelmente foram a causa desta tragédia? - Questionou, assim que parei para analisá-lo ele parecia querer mesmo saber a respeito porém, eu não tinha sua resposta.

    - Eu só não, não lembro... - Falei, realmente fiz esforço para que me lembrasse até fechei os olhos com calma.

    Flash Back

      Estávamos na praia, brincando uns com os outros, rindo, dançando, divertindo nos quando Otto, o menor do grupo, viu os barris afastados, sem ninguém, sujos.

    - O que é isso aqui? - Disse, atraindo minha atenção e a do resto do grupo que parou de conversar por alguns instantes.

    - Er... Barris? - Abel apontou o óbvio, o que fez Otto revirar os olhos.

     - Estão sujos e gordurosos, acho melhor todo mundo tomar uma vacina antitetânica depois que sairmos daqui. - Alertou Teddy, o responsável, assim que tocou em cima das tampas.

    - Vamos curtir a praia! O sol está indo embora daqui a poucas horas. - Gritei, mas só Rafa parecia ter me escutado, provavelmente porque ela queria voltar para seu celular e suas selfies em grupo.

    - Não sejam frouxos como Teddy! - Comparou Otto, que fez Teddy dar-lhe um peteleco bem forte na orelha.

     - Eu não sou frouxa como o Teddy! - Falei entrando na provocação, e quase que recebendo um tapa na cara pelo mesmo.

    - Então, precisamos de provas, Isa. Abra a tampa e queime tudo... - Sugeriu Abel, eu sabia que ela não era totalmente lúcida das ideias mas, ainda assim, levei pela brincadeira e apenas peguei o isqueiro sorrindo para eles.

    - Isadora? Certeza? Pode ser perigoso. - Disse Teddy novamente.

    - Calem a boca, eu faço. - Ditei. Abri as tampas a tempo de todos verem o que tinha dentro, era preto carvão, quando Otto colocou seu dedo e levantou, disse:

    - Não sei o que seria isso mas, tem um cheiro horrível e é grudento demais. - Ele limpa seu dedo em meu abdômen sem aviso.

    - Ei! Otto! Que nojento, garoto. - Reclamei.

    - Só queima logo! - Falou Abel, impaciente. Eu acendo o fogo sem dizer nada, joguei lá dentro e apenas esperei que algo explodisse mas, nada. Quando me virei, em busca de algum suspiro entediado ou reclamações sobre, encontrei todos espumando pela boca e mortos, não demorou muito para que explodisse um por um, só lembrei de um clarão e depois gritos altos e demorados.

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